29
Jun 11
29
Jun 11

Banca está a cobrar às empresas juros que atingem 12 por cento

O alerta foi renovado esta manhã aos microfones da TSF pelo presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, António Saraiva: as empresas estão a ter muitas dificuldades em obter financiamentos, com muitas delas a enfrentarem cobranças de juro que atingem os 12 por cento.

 

Segundo o presidente da CIP, a taxa de juro que os bancos estão a cobrar às empresas ronda habitualmente os sete a dez por cento, mas às vezes atinge os 12 por cento. Por isso, sublinha, a decisão do governo de pedir uma reafectação dos fundos comunitários para a actividade empresarial, no valor de 21 mil milhões de euros que deveriam chegar até 2013, merece elogios.

“O maior problema com que as empresas portuguesas se debatem é de tesouraria. As empresas não têm a tesouraria saudável pelos atrasos de pagamento e pela ineficiência da Justiça”, uma situação que dificulta ainda mais o acesso ao crédito, que é “praticamente inexistente”, porque as empresas não conseguem “cobrar nos prazos contratualizados”, afirmou António Saraiva.

Com a decisão do governo reafectar os fundos comunitários, as empresas poderão vir a ter “capital disponível para os financiamentos que são necessários”, sublinhou.

fonte:http://economia.publico.pt

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27
Jun 11
27
Jun 11

Um quinto da banca pode ficar nas mãos do Estado até 2015

A Associação Espanhola de Bancos pediu um relatório a uma consultora que traça um cenário difícil para o sistema financeiro do país.

Extinção de entidades financeiras, redução no número de balcões e de funcionários e uma presença maior do Estado no sector bancário. São algumas das conclusões de um relatório da Boston Consulting realizado a pedido da Associação Espanhola de Bancos.

O estudo, citado pelo Cinco Dias, alerta que o governo espanhol poderá, através do fundo de reordenação do sector, deter 20% do sistema financeiro espanhol. Isto porque a Boston Consulting estima que para que o sector bancário em Espanha seja saudável, será necessário injectar entre 20 mil milhões e 25 mil milhões de euros nas ‘cajas de ahorro'.

A maior parte das necessidades de financiamento do sector está concentrada no Bankia, que pretende entrar em bolsa para obter capital. Assim, a consultora entende que se o banco tiver "êxito na captação de recursos no mercado, isso será um alívio importante da pressão sobre o sector".

Caso os bancos não consigam captar recursos no mercado e tenham de pedir mais apoios ao fundo estatal, o alargamento da presença de capital público no sector financeiro aumentará o risco e a desconfiança do mercado.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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22
Jun 11
22
Jun 11

Crédito estagnado mas depósitos e malparado disparam

Bancos emprestam praticamente o mesmo dinheiro mas os calotes crescem a olhos vistos. Depósitos são uma «garantia» para o futuro

 

São novas tendências, ditadas pela crise. O crédito concedido pela banca anda praticamente estagnado, mas o malparado está a disparar e os depósitos também. Em tempo de incerteza, os portugueses apostam no futuro.

De acordo com os dados do Banco de Portugal, o crédito concedido em Abril cresceu apenas 1%. Os empréstimos às empresas cresceram 1,3% e aos particulares só 0,8%, impulsionado apenas pela habitação, onde se registou um crescimento de 1,3%. O crédito ao consumo caiu 1,5% e o destinado a outros fins recuou 1,4%.

fonte:http://www.tvi24.iol.pt/

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21
Jun 11
21
Jun 11

Banco de Portugal quer travar guerra de depósitos na banca

Bancos terão de informar o supervisor, que procura sinais de alerta em depósitos com juro superior em três pontos à Euribor aplicável.

O Banco de Portugal (BdP) vai monitorizar os juros praticados nos depósitos, de forma a prevenir situações que ponham em causa a solidez dos bancos, apurou o Diário Económico. A entidade liderada por Carlos Costa enviou aos bancos nacionais uma circular em que estabelece a obrigatoriedade de comunicarem, já a partir deste mês, a existência de depósitos a prazo com juros superiores em três pontos percentuais à taxa Euribor aplicável ao período de cada aplicação.

Às cotações de ontem, os limites serão de 4,5% nos depósitos com Euribor a três meses, 4,7% a seis meses e 5,1% a doze meses. O supervisor vai analisar se as rendibilidades oferecidas são adequadas à situação financeira de cada banco. Caso detecte sinais de alerta, o Banco de Portugal deverá actuar junto da instituição em questão.

Contactada, fonte oficial do Banco de Portugal não fez comentários até ao fecho da edição. Porém, várias fontes do sector bancário confirmaram ao Diário Económico a recepção da circular da entidade supervisora liderada por Carlos Costa. "O Banco de Portugal vai controlar instituição a instituição, depósito a depósito", explicou uma das fontes contactadas. 

fonte:http://economico.sapo.pt/

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19
Jun 11
19
Jun 11

O que os bancos mudaram?

Os bancos, as mediadoras imobiliárias e os consumidores, face ao cenário de crise, tiveram de encontrar outras formas de contornar as dificuldades com que se deparam, muito devido à estagnação do mercado imobiliário. 

As instituições financeiras, por exemplo, estão muito mais restritivas na concessão de empréstimos, oferecem "spreads" mais elevados do que no passado e o peso do financiamento na garantia é menor do que antes da crise estalar. Ou seja, é mais difícil os bancos emprestarem dinheiro, cobram mais por esse dinheiro e a percentagem do empréstimo face ao preço da casa é hoje mais baixa. Veja o que os bancos mudaram: 

Terminaram com as facilidades de financiamento de créditos a 100% (e em alguns casos até mais. Este foi aliás o problema que deu origem à crise de crédito imobiliário de alto risco - ‘subprime’- nos EUA) do imóvel. Esta prática passou um pouco à história.

Passaram para uma estratégia mais agressiva de captação de depósitos dos clientes, nomeadamente através dos depósitos a prazo, na tentativa de compensar e financiarem-se a um custo mais baixo do que nos mercados internacionais

Taxas e "spreads" 0% deixaram de se ouvir falar, nem mesmo por uns meses, como chegou a ser prática e a bandeira de muitas instituições bancárias.

As avaliações das casa passaram a ser mais rigorosas, de forma a que, em caso de penhora, o valor da casa seja mesmo suficiente para cobrir a dívida em falta.

Passaram a praticar-se "spreads" mais elevados, tornando as prestações dos novos empréstimos mais caras. Os próprios bancos reconheceram, num inquérito do Banco de Portugal (BdP), que passaram a praticar "spreads" mais elevados, sobretudo nos empréstimos de maior risco. Actualmente, há bancos a cobrarem "spreads" máximos acima dos 4%.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt

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18
Jun 11
18
Jun 11

Banca perde mais de 5 mil milhões em três anos

Os bancos potugueses têm visto a sua capitalização bolsista evaporar, aos poucos, desde 2008. Já perderam 5,1 mil milhões de euros desde a última sessão antes da falência do Lehman Brothers - que espoletou a crise financeira - até agora, segundo as contas do «Expresso». 

De lá para cá, a banca até foi recuperando, mas sofreu novo revés com o agravamento da crise da dívida soberana em Portugal. E a Grécia também não tem ajudado. Os receios quanto aos efeitos de contágio da «tragédia grega» não param de aumentar.

Esta semana, as acções do BCP chegaram ao mínimo histórico dos 39 cêntimos, o valor mais baixo desde 1995. 

O impasse em relação ao novo resgate grego fez disparar o nervosismo nos mercados, os juros renovaram máximos e os alertas para novos cortes de rating começam a emergir. Uma eventual descida da classificação de Portugal iria complicar ainda mais a vida dos bancos que têm rácios de liquidez para cumprir. A troika impõe os 8% no final deste ano e 10% no fim do próximo. 

E isto numa altura em que os bancos portugueses estão consideravelmente expostos à dívida da Grécia e à de Portugal. O BCP tem dívida helénica no valor de 718 milhões de euros, mas o presidente do banco, Carlos Santos Ferreira, diz que não está preocupado com isso. Certo é que o BCP tem mesmo presença no país, através do Millennium Bank. A exposição a Portugal é de 3 mil milhões.

Já o BES tinha 309 milhões expostos à Grécia no final do ano passado, mas agora não tem nada. E, a Portugal, pesam na carteira 1,6 mil milhões. O BPI tem os mesmos 3 mil milhões do BCP. O Banif tem uma exposição inexpressiva, de 1,8 milhões à dívida grega e 130 milhões a Portugal. 

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

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17
Jun 11

Partidos devem oito milhões à banca

Quatro dos cinco partidos com assento na Assembleia da República encerraram o ano passado com uma dívida à Banca superior a oito milhões de euros, uma verba que corresponde a 43% do passivo total de 18,5 milhões de euros das cinco forças políticas. O PS é o mais endividado: 7,1 milhões de euros. 

 

Os dados sobre as contas partidárias de 2010, divulgados esta semana no site da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), deixam claro que o PS obteve o financiamento bancário mais alto: mais de 3,9 milhões de euros.

O restante crédito bancário foi obtido pelo PCP, no valor de três milhões de euros, pelo CDS-PP, de quase 821 mil euros, e pelo BE, de cerca de 279 mil euros. O PSD não recorreu ao crédito bancário.

Os cinco partidos apresentaram lucros, mas o PS reduziu-os em quase 2,1 milhões de euros em face a 2009. PSD e PCP tiveram também uma quebra no lucro em relação ao ano anterior. Já o CDS-PP e o BE aumentaram os lucros.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/

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17
Jun 11

Banca não pode cobrar dívida por casas entregues

Decisões de sete tribunais nacionais de primeira instância são claras: a entrega do imóvel ao banco liquida a dívida. Um primeiro passo num tema 'explosivo' para a banca.

Os bancos não podem manter uma dívida remanescente sobre um crédito à habitação que entre em incumprimento e cujos clientes entreguem a casa para liquidar o empréstimo. Ou seja, a entrega do bem liquida a dívida.

Este é o entendimento de sete decisões judiciais de primeira instância proferidas por tribunais portugueses - quatro na Madeira e três no continente -, que deram razão aos clientes contra a prática dos bancos, apurou o DN junto de fontes ligadas aos processos.

Apesar de estas decisões não constituírem jurisprudência e de os bancos em causa terem recorrido da sentença, são situações inéditas em Portugal, numa altura em que muitos portugueses em dificuldades estão a ser confrontados com a manutenção de uma dívida ao banco depois de entregarem a casa em dação, resultante da diferença entre o valor da casa à data da entrega e o crédito ainda em dívida.

Como confirmou a Deco - Associação de Defesa do Consumidor, a maioria dos casos de pedidos de auxílio de pessoas que entram em incumprimento e já entregaram a casa ao banco mantém essa dívida remanescente.

O procedimento é o seguinte. Uma família, perante a dificuldade em pagar o crédito à habitação, acorda a entrega da casa ao banco, com vista a liquidar o montante de crédito ainda em dívida. Ao receber o imóvel, o banco reavalia-o, atribuindo-lhe normalmente um valor inferior ao da primeira avaliação e obrigando o cliente a manter uma dívida correspondente à diferença em relação ao crédito ainda por pagar. Ou seja, se a casa foi inicialmente avaliada em 100 mil euros, tendo o cliente solicitado um empréstimo do mesmo valor, e se num segundo apuramento do seu valor o banco concluir que a mesma casa só vale 80 mil euros, o banco leva o cliente a manter o pagamento de um crédito no valor de 20 mil euros. Recentemente, o DN relatou o caso de uma família sobreendividada que mantinha uma dívida ao banco de 15 mil euros mesmo depois de entregar a casa.

Entre os bancos, todos eles seguem a mesma prática, ou seja, reavaliam o imóvel quando este lhes é entregue. E isto tanto pode acontecer num processo de dação, execução de hipoteca ou execução fiscal. "Só em função do valor determinado a instituição saberá se o bem pode ou não cobrir a dívida em causa", adianta fonte bancária ao DN. Quando existe uma diferença e perante situações de dação, "a lei portuguesa tem presente a responsabilidade do devedor para além da garantia dada", refere.

No entanto, um jurista contactado pelo DN tem uma interpretação diferente. "Julgo que o juiz ao decidir a favor do particular teve em conta o princípio da equidade", referiu. Isto porque, argumenta, um particular não pode ficar dependente da avaliação que é feita pelo banco, que é simultaneamente beneficiário da hipoteca e a entidade que concede o empréstimo.

Caso estes processos decididos em primeira instância venham a ser confirmados pelos tribunais de recurso, o que já aconteceu em Espanha (ver texto em baixo), o problema agrava-se para a banca, que terá de suportar nos seus balanços milhões e milhões de euros resultantes da diferença entre o valor das casas e o crédito concedido e que não vai ser recuperado.

Este é um problema actual, que continuará a agravar-se no futuro, face ao aumento das situações de incumprimento entre as famílias e promotores imobiliários, que está a fazer que a banca fique com milhares de imóveis em seu poder por escoar.

Os bancos não podem manter uma dívida remanescente sobre os clientes de um crédito à habitação que entrem em incumprimento e entreguem a casa ao banco para liquidar o seu empréstimo. Ou seja, a entrega do bem liquida a dívida.

Este é o entendimento de sete decisões judiciais, de primeira instância, proferidas por tribunais portugueses - quatro na Madeira e três no Continente -, que deram razão aos clientes bancários, contra a prática dos bancos, apurou o DN junto de fontes ligadas aos processos.

Apesar destas decisões não constituirem jurisprudência e de os bancos em causa terem recorrido da sentença, tratam-se de situações inéditas em Portugal, numa altura em que muitos portugueses em dificuldades estão a ser confrontados com a manutenção de uma dívida ao banco, mesmo depois de entregarem a sua casa em dação, resultante da diferença entre o valor da casa à data da entrega e o crédito ainda em dívida.

Como confirmou a Deco - Associação de Defesa do Consumidor, a maioria do casos de pedidos de auxílio de pessoas que entram em incumprimento e já entregaram a casa ao banco, fica refém de uma dívida remanescente.

O procedimento é o seguinte. Em dificuldades, uma família acorda entregar ao banco a sua casa, para liquidar o crédito à habitação que já não consegue pagar. Nesta altura, a instituição volta a avaliar o imóvel, reduzindo o seu valor face à primeira avaliação. Ou seja, se a casa valia 100 mil euros e o empréstimo foi do mesmo valor, perante uma segunda avaliação de 80 mil euros, o banco leva o cliente a continuar a pagar os restantes 20 mil euros.

fonte:http://www.dn.pt/b

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16
Jun 11

Banca aumenta comissões e preço dos serviços

A banca não vai diminuir o número de colaboradores.

Numa altura em que o desafio mais premente do sistema financeiro português é a focagem na rota do ganho de rentabilidade - em paralelo com as obrigações sobre capitais próprios decorrentes do acordo de resgate assinado com o FMI - o presidente da Associação Portuguesa de Bancos prevê o aumento das comissões e do preço dos serviços prestados pelos bancos. "A banca portuguesa é uma das mais baratas", recordou, para de seguida explicar porquê: "as taxas de juros praticadas até ao momento em que se tornou óbvio que Portugal ia entrar no Euro" chegavam para todas operações de financiamento dos bancos.

Já só fazem parte da (pouco grata) memória as operações de ‘floating' - que permitiam ‘fazer desaparecer' por alguns dias o dinheiro a circular no sistema inter-bancário, o que (numa altura em que as taxas eram de dois dígitos) permitia assinaláveis ganhos aos bancos. Nesse quadro, o sistema nunca se preocupou em fazer-se pagar pelos serviços prestados aos clientes, nem em assumir uma política de comissionamento eficaz para os seus cofres. 

fonte:http://economico.sapo.pt/

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16
Jun 11

Regras de capital mais apertadas para a banca

O Comité de Basileia está a estudar um aumento dos requisitos de capital caso os bancos cresçam mais do que o esperado

O Comité de Basileia está a considerar propor um aumento de até 3,5 pontos percentuais às exigências de capital que os maiores bancos poderão enfrentar se registarem um forte crescimento, revelaram duas fontes citadas pela Bloomberg.Apesar da reunião do Comité estar marcada para a próxima semana, as mesmas fontes revelam que haverá uma escala do aumento das exigências que terá em conta o tamanho dos bancos e as suas ligações a outras instituições. A fonte adianta ainda que, inicialmente, os bancos não serão sujeitos ao patamar mais alto do aumento, que tem como objectivo impedir a expansão de uma instituição, mas aos maiores bancos poderá ser-lhes exigido mais 3 pontos percentuais.

fonte:http://www.tsf.pt/

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