30
Mar 12

Marca BPN desaparece já

O Banco BIC assinou esta sexta-feira com o Governo ocontrato de compra e venda do BPN e recebeu já luz verde do Banco de Portugal para acabar com a marca BPN.

«Autorizados pelo BdP vamos já proceder à mudança da marca BPN das fachadas dos balcões», disse o presidente executivo do BIC Portugal, Mira Amaral. 

Apesar da compra hoje, o BPN ainda não é na totalidade do BIC, já que há uma tranche das ações nas mãos dos trabalhadores.

«Ainda não compramos o banco todo, só após a compra de ações dos trabalhadores ao BPN é que estamos prontos a fazer a integração do BPN no Banco BIC português».

De qualquer modo, Banco de Portugal já deu o aval para que o BIC acabe com a marca e mude já a decoração dos balcões e dos edifícios do banco.

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BIC mantém cerca de 1.000 trabalhadores do BPN

O BIC comprometeu-se a manter pelo menos metade dos trabalhadores do BPN quando acordou a compra do banco com o Governo. Mas está interessado em manter mais - cerca de 1000 postos de trabalho. 

«Ao longo destes meses, pensámos desistir deste negócio e pediram-nos para regressarmos à mesa das negociações, para virmos a Portugal e aceitámos negociar» e, negócio fechado, «vamos manter cerca de 1.000 postos», adiantou o presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva do BIC, Fernando Teles.

«O que vamos tentar é ver se não fechamos balcões, é tentar manter o banco em funcionamento com rentabilidade. Pode não ter nos primeiros seis meses ou primeiro ano», mas há-de l+a chegar, afirmou.

«Sabemos que a conjuntura portuguesa não é favorável a entrarmos no mercado», mas «o BIC Angola teve uma rentabilidade de 160 mil milhões de dólares líquidos e tem condições para meter cá».

Consciente de que «não vai ser pêra doce, não vai ser fácil», o responsável assegurou que quer «fazer do banco um banco rentável e que mantenha postos de trabalho. Manter 1.000 postos de trabalho para mim é regozijo».

«Tínhamos sete bancos. Vamos passar a ter 227. Na terça-feira teremos uma reunião de quadros. A mensagem a transmitir aos gerentes é que estamos disponíveis para manter os balcões se conseguirem ser rentáveis».

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30
Mar 12

BIC pensou desistir de comprar o BPN

O banco BIC chegou a desistir de comprar o BPN em novembro. Houve uma semana de «rutura», mas depois as negociações foram retomadas e o acordo foi alcançado a 9 de dezembro. A compra foi formalizada esta sexta-feira, depois do aval de Bruxelas.

«Há uns meses desistimos durante uma semana do negócio», disse o presidente do conselho de administração do BIC, Fernando Teles.

«Nós regressámos a Angola convencidos de que tínhamos desistido. A verdade é que nos pediram e voltamos» à mesa das negociações.

E «assinámos hoje porque era o último dia acordado com a troika para a compra acontecer».

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29
Mar 12
29
Mar 12

BRICS vão criar banco de investimentos

Os BRICS, (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) assinaram esta quinta-feira, em Nova Deli, acordos para estudar a criação de um banco de investimentos comum e também dois acordos para fomentar o comércio nos seus mercados. 

Os acordos assinados nesta quarta cimeira dos BRICS vão permitir alcançar transações económicas, utilizando moedas locais, ao mesmo tempo que vão facilitar o reconhecimento das letras de crédito, para reduzir o custo das operações.

«Somos grandes economias e temos que defender a complementaridade entre os nossos países e eliminar barreiras», afirmou o anfitrião da cimeira e primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, pouco antes da assinatura dos acordos.

Os cinco países que representam cerca de 40 por cento da população do planeta e 19,5% da produção económica global, concordaram estudar a criação de um banco de investimentos comum para custear recursos para infraestruturas e projetos de economia sustentável nos países emergentes, como cita a agência espanhola EFE.

«Ordenamos aos nossos ministros das Finanças que examinem a possibilidade e a viabilidade da iniciativa, que formem um grupo de trabalho para um estudo mais amplo e que nos informem na próxima cimeira», pode ler-se no documento final.

A cimeira BRICS ainda contou com a participação dos presidentes da China, Hu Jintao, Rússia, Dmitri Medvedev, África do Sul, Jacob Zuma, e Brasil, Dilma Rousseff. 

A chefe de Estado brasileira que vai continuar na capital indiana para uma visita oficial de dois dias, concordou com os restantes líderes, na necessidade dos países industrializados adotarem políticas financeiras e macroeconómicas responsáveis. Os BRICS pediram ainda uma reforma mais rápida dos organismos internacionais para os tornar representativos. 

«Uma Parceria para a Estabilidade global, Segurança e Prosperidade» foi o lema da cimeira de Nova Deli.

A expressão BRIC (ainda sem a África do Sul, que só em 2011 passou a integrar o grupo) foi lançada há cerca de uma década por um economista da Goldman Sachs, Jim O'Neill, da mesma sociedade financeira que agora assegura que o desempenho económico dos 5 países nos últimos três anos correspondeu a 45% do crescimento mundial.

Entretanto, a China tornou-se a segunda maior economia do mundo, a seguir aos Estados Unidos, e o Brasil subiu ao sexto lugar em 2012, ultrapassando o Reino Unido.

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28
Mar 12
28
Mar 12

BIC tem três meses para ser dono de todo o BPN

O BIC prevê atingir o ‘break-even’ e começar a ter lucros ao fim de quatro ou cinco anos.

A celebração do contrato de compra e venda do BPN ao BIC não significa que a integração total das duas instituições seja imediata. Isto porque o BIC pretende ainda comprar as acções dos trabalhadores (representativas de 5% do capital do banco), tendo três meses para realizar este negócio. Mas a marca BPN é para desaparecer.

O BIC Portugal prevê que ao fim de quatro a cinco anos, atinja o "‘break-even' e comece a ter lucros a ganhar dinheiro". No entanto, se nos próximos cinco anos os resultados líquidos acumulados pelo BPN forem superiores a 60 milhões de euros, o BIC terá de pagar 20% sobre o excedente desse montante, a título de acréscimo de preço do negócio que ficou acertado, por exigência do Estado.

Esta é uma das cláusulas que levou o Ministério das Finanças, ontem em comunicado a frisar que "a concretização da reprivatização do BPN contribui para a estabilidade do sistema financeiro português, salvaguarda os interesses dos depositantes do banco e preserva um número significativo de postos de trabalho". 

fonte:http://economico.sapo.pt/

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27
Mar 12
27
Mar 12

Banco da CGD e Sonangol «abre» a partir de Junho

O banco de investimento com capitais da Caixa Geral de Depósitos e da petrolífera angolana Sonangol começa a funcionar no segundo semestre deste ano, anunciou esta terça-feira em Luanda o ministro das Finanças português.

Vítor Gaspar, que falava na conferência de imprensa que encerrou a sua visita oficial de dois dias a Angola, adiantou que está em curso, com o Banco Nacional de Angola, um «plano para a concretização do começo em funcionamento» do banco.

«Está em curso com o banco central de Angola um plano para a concretização do começo em funcionamento dessa organização bancária e que a entrada em funcionamento do banco possa ocorrer ainda durante a segunda metade do ano em curso».

No passado dia 24 de fevereiro, Baptista Sumbe, administrador da Sonangol, disse em Luanda que o processo da criação do banco de investimento, participado em partes iguais pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) e pela Sonangol estava atrasado e que a sua abertura dependia da conjuntura económica internacional.

«O processo não avançou muito, principalmente pela conjuntura financeira vigente no mercado internacional, mas as intenções estão presentes», garantiu então Baptista Sumbe, reconhecendo que o processo estava a avançar de forma «lenta».

«É uma questão de o mercado melhorar financeiramente e vamos concluir um processo que já se iniciou há algum tempo».

O banco de investimento entre a CGD e a Sonangol foi constituído em março de 2009 e o objetivo desta parceria é o de apoiar e financiar projetos de maior dimensão na economia angolana, nomeadamente na área de grandes infraestruturas.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt

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26
Mar 12

Bancos com planos de capitalização em stand-by

Os planos foram entregues a 20 de Janeiro ao BdP.

Dos oito maiores bancos portugueses que estão abrangidos pelas exigências da troika, apenas três vão fazer uso da linha dos 12 mil milhões de euros disponíveis do dinheiro que a troika emprestou a Portugal para financiar a recapitalização da banca privada. São eles o BCP, o BPI e o Banif.

Mas isto não quer dizer que os outros não precisam de capital. A CGD tem elevadas exigências de capital que serão satisfeitas através do recurso ao Estado, ora via aumento de capital ora via emissão de capital contingente (CoCo´s), mas sem recorrer à linha dos 12 mil milhões que a troika destinou à recapitalização da banca portuguesa. O mesmo se passa com o Grupo BES (banco e holding) que terá de reforçar os seus capitais para cumprir as metas da troika e as metas da EBA - Autoridade Bancária Europeia.

Apenas três destes oito bancos cumprem já os rácios de capital que vão ser obrigatórios pelo Banco de Portugal em Dezembro: Totta, Crédito Agrícola e Montepio Geral. 

fonte:http://economico.sapo.pt/

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26
Mar 12

Bancos tiram mais de 7% do valor às casas

O valor das casas, segundo as avaliações feitas pelos bancos para efeitos de concessão de crédito à habitação, continua a cair. Em fevereiro, o valor médio de avaliação bancária do total do país caiu 0,8% face a Janeiro mas, face ao valor registado um ano antes, a queda já vai nos 7,4%.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor médio da avaliação bancária por metro quadrado (m2) situou-se nos 1.055 euros em fevereiro. 

A queda do valor das casas foi comum a todas as regiões, mas a descida mais expressiva em termos homólogos foi a da região de Lisboa, com uma redução de 134 euros (-9,6%). Já na comparação mensal, foram a Região Autónoma da Madeira e o Norte que se destacaram, com descidas de 1,4% e 1,7%, respetivamente.

Da análise interanula resulta que os bancos estão a cortar sobretudo no valor dos apartamentos, onde se deu uma descida de 9,3%, para 1.091 euros/m2, ao passo que nas moradias o valor caiu 3,7% para 996 euros/m2.

Nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, os valores baixaram 0,3 e 1,7%, respetivamente, face a janeiro. Já face a fevereiro do ano passado, as quedas foram de 9,6 e 7,6%.

A Área Metropolitana de Lisboa registou um valor médio de avaliação de 1.264 euros/m2, e a Área Metropolitana do Porto de 990 euros/m2.

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25
Mar 12
25
Mar 12

Banca volta a apoiar promotores com ‘spreads’ mais baixos

Os bancos Santander, BBVA, CGD, BCP e Montepio seleccionaram os melhores projectos e praticam ‘spreads’ a partir de 1%, para evitar mais falências de empresas.

Algumas instituições bancárias demonstraram nas últimas semanas uma maior abertura para apoiar promotores imobiliários na venda de habitação. A nova dinâmica da banca pretende travar a falência de mais empresas e evitar a entrega de empreendimentos novos à banca, por incumprimento dos promotores. Há mais de três meses, o Santander Totta deu o pontapé de saída, ao propor o financiamento até 100% e um ‘spread' de 1,75%, para quem comprasse nos imóveis apoiados na construção pelo banco.

Mais recentemente, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o BBVA lançaram campanhas de financiamento mais aguerridas, para a " aquisição de casa nova ou para obras", anuncia o banco público. Perspectiva-se também que o Millennium bcp avance com uma campanha semelhante, que poderá iniciar-se já em Abril, e que contempla, para já, um projecto de habitação residencial em Gaia (Cais do Cavaco), junto ao rio Douro. "Começa-se a notar uma maior abertura da banca na criação de condições de financiamento, ajudando os promotores a vender casas", salienta o administrador da Entreposto Gestão Imobiliária, Duarte Guerreiro. Na sua opinião, a nova estratégia "demonstra que os bancos estão a adaptar-se às condições do mercado" e que, de outra forma, se "não mudarem as regras do financiamento, será impossível os promotores venderem as casas".

O Entreposto tem actualmente cerca de 40 milhões de euros aplicados em empreendimentos residenciais, dos quais o mais emplemático é o Convento das Bernardas, em Tavira. A maioria dos projectos deste grupo teve financiamento à construção do Millennium bcp. "Não tenho dúvida que também o BCP vai ajudar os promotores, de forma a que os clientes possam aceder ao crédito", adianta Duarte Guerreiro.

No caso do condomínio Casas do Parque, no Porto, constituído por 16 moradias (V3+1) , a linha de financiamento especial do Banco Santander Totta tem motivado maior procura. "Houve vários pedidos de informação e temos três casos de clientes interessados que pediram simulação de financiamento". Contudo, adverte, "a resposta da banca continua lenta".

"As condições privilegiadas de financiamento do Santander permitiram que, no Parque do Rio (Parque das Nações), existam apenas 120 fracções para venda, de um total de 800 unidades", testemunha o administrador da Madrilisboa, Fernando Andrés, ao Diário Económico.

Esta análise é reforçada por João Nuno Magalhães, director do departamento residencial da CBRE. "Neste momento é visível que outros bancos, como a CGD e BCP, estão a procurar acompanhar, com campanhas inovadoras, numa perspectiva de apoiar os promotores na comercialização". O especialista destaca o caso do projecto Cais do Cavaco, do promotor Imosteel, um empreendimento residencial junto ao rio Douro que está a ser comercializado pela CBRE. "O promotor e o Millennium bcp vão assinar em breve um acordo com condições de financiamento muito vantajosas para os clientes". diz.

No entanto, fonte oficial do banco sublinha que, "há já vários anos, o Millennium dispõe de um programa, ‘Vantagem CPI', que estabelece condições específicas de financiamento em crédito à habitação a clientes de promotores". Inclui financiamento "que, no limite, poderá ser 100% do valor de avaliação e ‘spreads' diferenciados dos da tabela normal", nota a mesma fonte. O banco, liderado por Nuno Amado, assume que apoia "mais de 100 projectos de promotores imobiliários ao abrigo destas condições", mas recusa-se a avançar o número de projetos imobiliários a financiar em 2012.

Um promotor imobiliário, que preferiu o anonimato, testemunha uma "maior selectividade" da banca nos empréstimos a clientes. "Tenho conhecimento de que o BCP propõe um ‘spread' de 1% num empreendimento em Lisboa. Mas é desejável que não cite o projecto", alegou. Com empreendimentos à venda em Lisboa, Coimbra e Gaia, este promotor confirma uma maior abertura da banca, principalmente do Santander, mas também a CGD e o Montepio. "No primeiro trimestre, os bancos fizeram um acerto, para os nossos clientes, com ‘spread' especial de 1,75% (Santander), lançada em Fevereiro, 2 a 2,5% do Montepio e da CGD", conclui.

Para o presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, Luís Lima, as campanhas da banca ainda são pouco expressivas para as necessidades reais do mercado. Luís Lima adverte que "os bancos financiam a venda das suas próprias fracções, quando o que deviam fazer era colocá-las no mercado de arrendamento, permitindo que aumentasse a oferta e estimulando o mercado".


Propostas de três bancos

1 - Santander já financiou 5,5 milhões de euros 
Nos últimos três meses, o banco Santander Totta "financiou 5,5 milhões de euros em créditos à habitação", avança fonte da instituição de crédito ao Diário Económico. Estes são os números mais recentes do Santander Totta no apoio a promotores. "Esses empreendimentos apenas terão clientes se existirem condições de financiamento que sejam acessíveis aos compradores, de forma a que possam adquirir essas fracções", nota ainda o banco. O Santander propõe apoios até 100% do valor da aquisição do imóvel. Contudo, alerta: "A análise de risco dos clientes é exactamente a mesma" que no restante crédito à habitação. Esta solução permite aos clientes do Santander Totta "manter a sua actividade de comercialização para reduzir a exposição creditícia e cumprir com as suas obrigações contratuais", conclui a mesma fonte.

2 - CGD reforça benefícios em campanha até Maio 
A CGD reforçou a campanha para a compra de casas do banco e limitou os benefícios suplementares para quem concretize proposta até 31 de Maio deste ano. O empréstimo goza de uma taxa fixa de 2,75%, nos primeiros três anos da vigência do contrato, e inclui a bonificação do ‘spread' em 1% (para clientes com cartão de débito e crédito, Caixadirecta e domiciliação de rendimentos) no restante período do contrato, que poderá chegar a 45 anos. A proposta é feita através da Caixa Imobiliário e destina-se aos imóveis da sua carteira, mas também 
à compra de casa própria, permanente ou secundária, ou para obras a realizar, em simultâneo, na mesma habitação, segundo ‘newsletter' enviada a empresas a que o Diário Económico teve acesso.

3 - Casa BBVA pratica ‘spread' de 1% 
A ‘Casa BBVA' é um produto do banco espanhol que "proporciona aos seus clientes uma vasta oferta de imóveis, novos e usados e de diversas tipologias (habitação, comércio, etc.), com preços bastante atractivos", lê-se no prospecto do banco. A proposta financeira do BBVA "prevê financiamento até 100% do valor de aquisição, ‘spread' a partir de 1% para LTV até 50%, prazo até 40 anos e quota final até 30%", avança. Qualquer cliente do BBVA pode igualmente colocar o seu imóvel, para venda, no ‘site' do banco. Através do endereço www.casa.bbva.pt, o BBVA disponibiliza ofertas em três áreas geográficas (Norte, Centro e Sul), permitindo uma busca mais fácil. Cada imóvel tem o descritivo das suas características e dessa forma o utilizador fica com maior opção de escolha, em função do seu perfil.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/

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24
Mar 12
24
Mar 12

Crise gera nova tendência: casas dos bancos alvo de cobiça

Estão a ser alvo de cobiça, em tempos de crise. Portugueses e imobiliárias estão de olho nas casas devolvidas à banca por quem não consegue pagar os empréstimos.

Pelas contas da associação do setor (a APEMIP), só no ano passado, 6.900 imóveis foram entregues aos bancos, tanto por particulares como por promotores imobiliários. As zonas mais críticas foram as da grande Lisboa e Porto (45,2% do total), sendo que dos 10 municípios mais penalizados em termos nacionais, apenas três - Loulé, Ponta Delgada e Braga - não pertencem a estas duas regiões.

Mas este é também um problema dos bancos, que ficam com as casas em mãos. Por isso, apostam agora em campanhas agressivas para venderem os imóveis que têm em carteira, oferecendo condições únicas no financiamento e descontos no preço até aos 30%

Compraram T3, num condomínio fechado, por 59 mil

«Facilidades» que acabam por atrair jovens e imobiliárias. É o caso de Ana Espírito Santo e Claúdio que desde o ano passado procuravam cumprir o sonho de ter casa própria.

A necessidade de uma prestação mensal baixa levou-os a comprar, em outubro, um apartamento do Millennium BCP, em Santa Maria da Feira, que constava da carteira de uma imobiliária especializada na venda de retomas de bancos.

«É um T3, com 14 anos, num condomínio fechado com campo de ténis e piscina», disse à Lusa Ana Espírito Santo.

O banco financiou-lhes a «totalidade do valor do apartamento» de 59 mil euros e ofereceu um spread (lucro do banco) de cerca de 1,5 por cento. 

«Aproveitámos o financiamento a 100 por cento para usar o dinheiro que tínhamos para fazer obras pequenas no apartamento», contou Ana, destacando as boas áreas da casa, com espaço suficiente para a Matilde, de 16 meses, e o Duarte que vai nascer no verão.

Situação idêntica vive Tiago Antão, 26 anos, que saiu da casa dos pais em fevereiro para se mudar com a namorada para um apartamento na Amadora: «Andei no mercado e foi o único método que encontrei para ter boas condições a nível de financiamento e conseguir 100 por cento do valor do imóvel».

Com estas condicionantes, Tiago Antão e a namorada optaram por pagar 105 mil euros por um apartamento T2 na Amadora, com 100 m2, construído em 2006.

Imobiliárias aproveitam a onda

Vantagens que também conquistaram as imobiliárias, apostam cada vez mais neste nicho de mercado. «Não lhe diria que são mais baratos, são boas oportunidades em termos de mercado, associadas às condições que a banca oferece», disse à Lusa, João Martins, diretor-geral da Maxfinance, rede de agências de consultoria financeira do grupo Remax.

A Remax, uma das principais imobiliárias a operar no mercado português, apenas começou a trabalhar com a banca no ano passado. Atualmente, 10 por cento dos imóveis da Remax para venda são oriundos da banca, tendo a imobiliária vendido já 139 destes imóveis num volume de negócios de 10 milhões de euros.

Já a imobiliária Fracção Exacta trabalha há alguns anos quase exclusivamente com retomas de bancos - mais de 90 por cento das vendas são destes imóveis -, contando com 27 agências em todo o país. 

Os cinco maiores bancos a atuar em Portugal (CGD, BCP, BPI, BES e Santander Totta) são os principais fornecedores da agência, que tem atualmente para venda 4.700 imóveis de bancos.

E segundo a responsável pela gestão de rede desta imobiliária, Sónia Santos, em 2010, era a CGD o banco com pacotes mais atrativos, o que levou a que tivesse «limpado o stock existente». Já atualmente é o «BCP que está no auge», com a oferta de melhores condições.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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