30
Abr 12
30
Abr 12

Crédito Agrícola lança linha de 250 milhões

O Crédito Agrícola anunciou esta segunda-feira o lançamento de uma linha de crédito de 250 milhões de euros direccionada para empresas exportadoras, que estará disponível até 31 de dezembro deste ano.

O recurso a esta linha tem um limite mínimo de 10 mil euros por operação e um prazo máximo de 18 meses.

A taxa de juro é varável, sendo indexada à Euribor do período de referência de pagamento de juros, acrescida de um spread que varia entre 3,5 e 6 por cento.

A campanha, «CA Apoio à Exportação», inclui outras soluções de apoio ao comércio internacional, nomeadamente produtos de trade finance (remessas e créditos documentários, financiamentos de operações com o exterior, garantias e avales bancários) e serviços de Pagamentos e Recebimentos (transferências internacionais, débitos directos e cheques sobre o estrangeiro).

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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29
Abr 12

Santander Totta quer saber se continua a pagar subsídios de Natal e férias

Banco deu entrada com uma acção no Tribunal do Trabalho para saber se deve efectuar apenas o complemento habitual ou substituir-se integralmente à Segurança Social e pagar todo o subsídio.

 

O Santander Totta quer saber se continua a pagar os subsídios de férias e de Natal aos pensionistas abrangidos pelos cortes no Orçamento do Estado.

Para isso, o banco deu entrada com uma acção no Tribunal do Trabalho para saber se é obrigado a pagar ou não e, no caso de ser obrigado a pagar, se deve efectuar apenas o complemento habitual ou substituir-se integralmente à Segurança Social e pagar todo o subsídio.

O Santander Totta paga habitualmente uma compensação aos reformados do banco que têm uma reforma da Segurança Social inferior à reforma que receberiam pelo Acordo Colectivo do Trabalho do sector bancário.

Com os cortes nos subsídios de férias e de Natal acima dos 600 euros e a suspensão a partir dos 1.000 euros decididos pelo Governo, o Santander Totta diz agora ter dúvidas quanto ao que deve fazer.

fonte:http://rr.sapo.pt/i

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29
Abr 12

Número de contas bancárias online duplica em cinco anos

Há cada vez mais portugueses rendidos à banca online. Existem mais de seis milhões de contas bancárias desta natureza.

Não há muitos anos atrás, ir ao banco fazer um depósito, levantar dinheiro, pedir um livro de cheques ou fazer uma simples transferência bancária implicava longos minutos de espera, dado que as filas que se avolumavam à porta dos balcões dos bancos assim o exigiam. O tempo de espera era tanto maior à medida que se aproximava o fim do mês. Recorde-se na década de 80 ainda era comum fazer-se o pagamento dos salários em dinheiro, o que obrigava a que as pessoas fossem pelo menos uma vez por mês ao banco para depositarem o seu salário. Hoje, o panorama é bem diferente. A introdução de meios tecnológicos, como o aparecimento do multibanco e do serviço do ‘homebanking', mudou a forma como os portugueses lidam com os bancos. São cada vez mais as operações financeiras que são possíveis de executar à distância. Há clientes bancários que passam largos meses sem entrarem numa agência de um banco. Por isso não é de estranhar que sejam cada vez mais os portugueses que preferem executar operações financeiras através do site do seu banco. Os números do Banco de Portugal comprovam esta tendência. Em 2010- os últimos dados disponíveis- existiam mais de seis milhões de contas bancárias com acesso por internet. O número tem crescido de forma exponencial nos últimos anos. Basta referir que em 2005, o número de contas bancárias ‘online' situava-se nos 3,3 milhões. Ou seja, em cinco anos, o número clientes que acedem ao banco através da internet praticamente duplicou.

São várias as razões que explicam o sucesso crescente da banca online. Além da comodidade e rapidez em executar operações financeiras, a banca online permite ao cliente bancário beneficiar de comissões mais reduzidas.

Isto porque um dos meios que os bancos têm recorrido para cativar mais clientes aderirem ao serviço de ‘netbanking' passa pela cobrança de comissões inferiores às cobradas pelos mesmos serviços prestados ao balcão. Por exemplo, requisitar cheques, fazer transferências bancárias, ou executar ordens de bolsa fica consideravelmente mais barato caso o cliente opte por fazer estas operações pelo canal ‘online', em detrimento do balcão. Cálculos feitos pelo Diário Económico com base nos preçários dos cinco maiores bancos a operar no mercado português- CGD, BES, BCP, BPI e Santander Totta- atestam isso mesmo. Por exemplo, requisitar 20 cheques e fazer 15 transferências interbancárias no valor de 1.500 euros cada uma, custa em média mais 71 euros ao balcão do que se o consumidor optar por fazer estas operações pela internet. Em alguns bancos, a factura com comissões pode baixar até 81% se o cliente optar por fazer determinadas operações pela internet. E se em causa estiverem ordens de bolsa, as diferenças de custos são ainda mais significativas.

Não é difícil entender as razões que levam a banca a praticar comissões mais baixas nas operações feitas através da internet. Para o sector financeiro, o serviço de homebanking permite reduzir a factura de custos com balcões e funcionários.

Independentemente da instituição em causa, existe um padrão comum do cliente que privilegia a internet como o canal de eleição para realizar operações financeiras. Consultas de saldos e movimentos de conta, transferências, pagamentos de serviços, carregamentos de telemóveis, consulta de movimentos de cartões, operações de bolsa e pagamentos de impostos estão na lista de operações financeiras que os portugueses mais executam pela internet.

Apesar de ser muito cómodo ir ao banco sem ter de sair de casa, os clientes bancários que utilizam o serviço de ‘homebanking' não devem descurar alguns conselhos de segurança básicos para evitar que os seus dados pessoais sejam ‘roubados' por terceiros. Devem, por exemplo, tomar muito cuidado com os emails fraudulentos que possa receber a pedir que insira os seus dados pessoais. Os especialistas alertam que nenhum banco solicita a divulgação ou a alteração de dados pessoais e confidenciais através de mensagens de e-mail. Além disso, os especialistas aconselham os consumidores a nunca acederem ao seu serviço de ‘homebanking' a partir de computadores públicos, já que estes podem estar contaminados por vírus. Além disso, sempre que entrar no site do banco, verifique se no rodapé da página aparece o ícone de um cadeado ou de uma chave, que indica uma ligação segura.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/

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26
Abr 12

Estudo: Quatro em cada 10 pessoas estão indecisas sobre a permanência no seu banco

O World Retail Banking Report (WRBR 2012), estudo internacional publicado pela Capgemini e a EFMA, concluiu que 9% dos clientes bancários tem tendência para deixar os seus bancos nos próximos seis meses. Além disso, 40% (ou seja, quatro em cada dez pessoas) não tem a certeza se vai permanecer, a longo prazo, na mesma instituição bancária.

Entre os fatores mais críticos, na opinião dos clientes, estão: qualidade de serviço (53%), fees (50%), facilidade de utilização (49%) e taxas de juro (49%).

Estas são as principais conclusões do estudo Customers Experience Index (CEI), que inquiriu mais de 18 mil clientes de bancos em 35 países, entre os quais Portugal. A investigação indica que os bancos têm uma oportunidade significativa de melhorar a opinião do cliente, focando-se nos fatores referidos como mais importantes, de forma a aumentar a sua lealdade.

A investigação revela, ainda, que os serviços de mobile banking carecem de melhor aproveitamento, e que os clientes norte-americanos são os que estão mais satisfeitos com os seus bancos (80%), seguidos da Europa Central (71%), América Latina (69%), Europa Ocidental (66%) e Ásia do Pacífico (53%).

"Os bancos deviam ser reconhecidos por darem os passos iniciais e necessários para manter as relações com o cliente. No entanto, à medida que os concorrentes não pertencentes ao sector da banca vão entrando no mercado, os bancos têm de se diferenciar, criando produtos inovadores, melhorando o canal de serviços e de gestão, bem como os seus serviços mobile", afirmou Jean Lassignardie, Global Head of Sales and Marketing, Capgemini Financial Services, em comunicado.

Apesar de o mobile banking estar numa fase de maturidade inicial, continua a ser um canal tido como prioritário, na estratégia de investimento dos bancos, por forma a melhorar a experiência do cliente. Em 2015, mais de 60% dos clientes no mundo inteiro vão, provavelmente, utilizar o mobile banking, de acordo com o estudo.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/M

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26
Abr 12

Bancos atribuem cada vez menos valor às casa

Os bancos estão a atribuir cada vez menos valor às casas. O valor médio da avaliação bancária de habitação acentuou a queda em março para 1.052 euros o metro quadrado. Um recuo de 0,3% face a fevereiro e menos 8,6% do que no mesmo mês de 2011, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que divulgou também que as prestações da casa baixaram dois euros em março. E vão, de resto, continuar a cair. Em maio a descida será superior a 40 euros

É uma tendência que se vem registando nos últimos tempos. Já em fevereiro, o indicador tinha recuado 0,8% face a janeiro. 

Foi a área metropolitana de Lisboa a região que mais contribuiu para a variação do índice em março, apresentando uma queda de 1% em termos mensais e de 10,7% em termos homólogos. O valor médio do metro quadrado é 1.251 euros. 

No Porto, a descida foi de 0,3% face a fevereiro e de 8,1% em termos homólogos. O valor médio de avaliação é 992 euros por metro quadrado, segundo o INE. 

Apartamentos: que valores?

Se dividirmos a análise sobre o tipo de habitação, nos apartamentos o valor médio de avaliação recuou 0,5% em março quando comparado com fevereiro, para 1.086 euros/m2. 

Por regiões, e também em termos mensais, destacam-se as reduções registadas nas regiões do Alentejo e dos Açores, de 20 e de 102 euros, respetivamente, para 986 e 1.073 euros/m2.

A região do Algarve foi a única que acabou por apresentar um aumento do valor médio de avaliação, para os 1.301 euros/m2, contra 1.292 euros/m2 em fevereiro.

Na comparação anual, o valor médio de avaliação dos apartamentos diminuiu 10,2%. Todas as regiões, à exceção do Algarve, apresentaram um desempenho negativo. O INE destaca os Açores pela redução de 23,1%.

Para o total do país, as tipologias de apartamentos T2 e T3 registaram valores médios de avaliação de 1.081 e de 1.035 euros/m2. Os valores mais elevados dizem respeito aos T2 do Algarve (1.301 euros/m2) e aos T3 da Madeira (1.299 euros/m2).

Moradias 

Já nas moradias, o valor médio de avaliação bancária em Portugal situou-se em 992 euros/m2, menos 0,4% do que em fevereiro. Lisboa (1.339 euros/m2) e Alentejo (952 euros/m2) são as as únicas regiões com variações em cadeia positivas, de 0,9% e 0,2%, respetivamente.

Na comparação com março de 2011, o valor médio de avaliação das moradias caiu 5,7%. Todas as regiões registaram quebras e a região Centro é a que lidera os recuos: -6,7%.

As moradias de tipologia T3 e T4 registaram, no total do país, valores médios de avaliação de 991 e 997 euros/m2, respetivamente. Os valores mais elevados ocorreram no Algarve (1.435 euros/m2 para as T3 e 1.486 euros/m2 para as T4).

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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25
Abr 12
25
Abr 12

Bancos europeus continuam a restringir crédito

Os bancos da zona euro continuaram a impor condições mais restritivas para conceder crédito no primeiro trimestre deste ano, mas a um ritmo mais moderado que no final de 2011, segundo dados do Banco Central Europeu (BCE), divulgados esta quarta-feira.

Nos primeiros três meses do ano, os bancos da «eurolândia» registaram também uma quebra na procura de empréstimos da parte das empresas.

Estes dados constam do inquérito ao crédito na zona euro do BCE, que abrange 131 bancos da zona euro. Os resultados são divulgados em termos agregados, sem especificar números por país.

O inquérito revela que o saldo entre os bancos que apertaram as suas condições de concessão de crédito às empresas e os que facilitaram o acesso a empréstimos foi 9 por cento no primeiro trimestre do ano. No último trimestre de 2011, este saldo tinha atingido os 35 por cento. 

No crédito à habitação para particulares, o saldo entre os bancos que restringiram e os que alargaram o acesso aos empréstimos foi 17 por cento, menos que os 29 por cento do trimestre anterior. Ou seja, a banca europeia continua também a restringir a concessão de crédito à habitação, mas a um ritmo mais moderado que no final do ano passado.

«Pacto para o crescimento» 

Mario Draghi, admitiu que a União Europeia também precisa de um «pacto para o crescimento», além do «pacto orçamental» já acordado pelos líderes europeus.

Draghi rejeitou a ideia defendida por alguns eurodeputados no sentido de o BCE ter uma intervenção mais direta, defendendo que o crescimento passa por os Estados-membros prosseguirem os esforços no sentido de porem as suas finanças públicas em ordem e prosseguirem as reformas estruturais, designadamente no mercado de trabalho.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt

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23
Abr 12

Dicas para evitar as fraudes com cartões bancários

Conheça as “regras de ouro” para prevenir as fraudes com cartões bancários.

Os cerca de 20 milhões de cartões bancários que existem em Portugal são um universo muito apetecível para burlões. Mas, a comodidade desta forma de pagamento não necessita de estar em causa se forem tomadas algumas cautelas. Aqui ficam cinco dicas a ter em conta quando utilizar o seu cartão.

1 - Proteger códigos
Quando receber o cartão memorize o código. Se anotar o código pessoal evite fazê-lo no telemóvel ou guardá-lo no mesmo local em que mantém o cartão. Evite ainda escolhas óbvias para o PIN e não use o mesmo número para todos os cartões. Quando usar uma caixa automática ou terminal proteja a digitação do código, para prevenir que outras pessoas o possam ver.

2 - Cartão sempre à vista
Quando utilizar o cartão no pagamento de compras nunca se afaste e preste atenção à forma como está a ser manipulado e certifique-se de que este é passado num único equipamento para prevenir que seja clonado.

3 - Não revelar dados
Se lhe ligarem a pedir dados pessoais ou do cartão de crédito, mesmo que digam que é um pedido do banco, nunca os forneça. Os bancos não contactam os clientes a pedi-los. Proceda da mesma forma em relação a e-mails com pedidos similares. Também não aceda a ‘links', supostamente do emissor do cartão, já que podem conter conteúdos maliciosos.

4 - Alerta na internet
Antes de fazer uma compra certifique-se de que o site tem garantia de segurança. Estas páginas têm o símbolo de um cadeado e o URL tem a seguinte indicação https://. Para minimizar o risco de fraudes nas compras pela internet, recorra aos cartões temporários com limite de crédito, como é o caso do MBNet.

5 - Como agir em caso de perda, extravio ou roubo
Caso o seu cartão desapareça ou seja roubado, reporte-o imediatamente ao banco. Assim, menor será o risco deste ser utilizado de forma fraudulenta, bem como menores serão as suas responsabilidades por utilização indevida. É que, após a notificação, o cliente deixa de ter responsabilidade sobre movimentos efectuados com o cartão. Deve também avisar as autoridades, já que alguns emissores exigem a participação para accionar o seguro do cartão.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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23
Abr 12

Conheça os bancos que mais sobem as comissões

Desde o pedido de ajuda financeira de Portugal, em Abril de 2011, as comissões bancárias das contas à ordem subiram, em média, 10%.

Os portugueses já se habituaram a receber notícias que, inevitavelmente, lhes vão pesar no "bolso". Passaram a ter de lidar com mais impostos, combustíveis mais caros, tarifas de energia mais elevadas ou menos benefícios fiscais. Os encargos com os bancos também têm sido agravados. Foi o que se passou com a subida de ‘spreads' que tornou praticamente proibitivo o recurso ao crédito à habitação. Outra área que tem vindo a encarecer são as comissões bancárias. Há algumas semanas, o Bloco de Esquerda pediu esclarecimentos ao Ministro das Finanças a propósito da subida deste tipo de encargos na CGD. Contudo, o banco estatal não é a única instituição que tem vindo a inflacionar as comissões bancárias. Trata-se de uma tendência transversal à generalidade das instituições.

O Diário Económico analisou quanto estão a cobrar os dez maiores bancos e, segundo as nossas contas, os encargos com as comissões habitualmente associadas às contas à ordem subiram 10% desde que Portugal avançou com o pedido de ajuda financeira em Abril de 2011. Nessa altura, ter uma conta à ordem, fazer uma requisição de 20 cheques ao balcão, e 15 transferências interbancárias, também ao balcão, custava em média 127,9 euros, por ano. Hoje, o mesmo cabaz de operações custa 140,1 euros.

Este agravamento de custos é fácil de explicar. Perante o agudizar da crise, os bancos foram obrigados a encontrar fontes alternativas para captar receitas e contrariar os resultados menos positivos de outras áreas de actividade. Recorde-se que em 2011, os principais bancos a operar em Portugal registaram prejuízos históricos. Foi o que se passou com CGD, BCP, BES, BPI ou o Banif. Numa altura em que o preço cobrado para emprestar dinheiro- os ‘spreads'- começa a dar sinais de estagnação, uma das vias disponíveis para os bancos aumentarem as suas receitas é através da subida das comissões. Basta ter em conta que em Portugal existem cerca de 25 milhões de contas à ordem.

Para a nossa análise foram comparados os preçários actuais com os que vigoravam em Abril do ano passado nos dez maiores bancos nacionais. Designadamente: CGD, BCP, BES, Santander, BPI, Barclays, Montepio, Banif, Crédito Agrícola e Popular. Deste leque, o BES foi a instituição financeira que mais subiu as comissões consideradas. No último ano, a instituição liderada por Ricardo Salgado aumentou em cerca de 20%, o valor das três comissões. Esta subida faz com que o BES seja também um dos que mais cobra por estes serviços. Essas comissões passaram de 128,5 euros, em Abril de 2011, para os actuais 154,1 euros. O Crédito Agrícola e o Montepio são, respectivamente, o segundo e o terceiro banco que mais agravaram as comissões. Estas subiram 18% e 17%, respectivamente, nas duas instituições. Do lado oposto, o Banco Popular, o BCP e o BPI são os que menos incrementos realizaram. O BPI e o Popular destacam-se, ainda como os bancos que menos cobram pela prestação dos três serviços considerados. No nosso cenário, a manutenção de conta, a requisição de cheques e a realização de transferências interbancárias tem um custo anual de 98,6 euros e de 127 euros, respectivamente, no BPI e no Popular.

Por tipos de comissões, verifica-se que a requisição de cheques ao balcão foi a que mais subiu. Em Abril do ano passado, este serviço custava, em média, 14,3 euros. Agora, o valor médio subiu para 17,1 euros. Contudo, foi nos custos de manutenção de conta que, em termos de montantes, ocorreram os maiores agravamentos. Estas subiram, em média, 5,8 euros (11%). Já o pacote de transferências interbancárias encareceu cerca de 6% e passaram a custar, em média, 62,5 euros.

Apesar da subida que se tem vindo a verificar nas comissões bancárias, é importante ressalvar um outro aspecto que pode fazer baixar consideravelmente esse tipo de custos. Contas ordenado, para jovens ou para montantes mais elevados, normalmente são isentas de comissões de manutenção. Para além disso, se o canal escolhido para realizar requisições de cheques ou transferências interbancárias for a ‘internet' também mais reduzidos são esses encargos.

Cenário base
Foram analisadas três comissões associadas a serviços de contas à ordem. Foi tido em conta o caso de um cliente que tem uma conta à ordem com um saldo médio de 1.000 euros, que faz 15 transferências interbancárias pontuais por ano e requisita um livro de 20 cheques. Foram analisadas as comissões cobradas ao balcão. No caso dos cheques, na impossibilidade de ter o número exacto de cheques (20), optou-se pela solução mais próxima (exemplo: livro de 22 ou 25 cheques). Foram comparados os valores dos preçários actuais e os que vigoravam em Abril de 2011.


Quanto cobram os bancos

CGD
Desde Abril do ano passado, a CGD agravou em cerca de 7% as comissões analisadas. A manutenção de conta, a requisição de 22 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias custa 144 euros, o que compara com os 135,17 euros de há um ano. A requisição de cheques foi a que sofreu o maior agravamento de custos. Subiu 26 % para os actuais 33 euros. O banco estatal é, aliás, o que mais cobra por este serviço.

BCP
O BCP é uma das instituições que, no último ano, menos agravou as comissões analisadas. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias tem um custo de 145,3 euros. Este valor representa um acréscimo de cerca de 3% face aos 141,29 euros que eram cobrados em Abril de 2011. A requisição de cheques foi a única comissão que ficou mais cara: subiu 35%.

BES
O BES é o banco que no último ano mais subiu as suas comissões e, simultaneamente é uma das instituições que mais cobra por este tipo de serviços. Os encargos com a manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias subiram 20% nos últimos 12 meses, dos 128,5 euros para os actuais 154,10 euros. Neste banco, a maior subida de custos ocorreu na comissão de requisição de cheques (33%).

Santander
Trata-se da instituição bancária que mais cobra pelos serviços analisados. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias custa agora 167,4 euros. No último ano, estes encargos encareceram perto de 10%, sendo que os custos de requisição de cheques foram os que mais subiram nos últimos 12 meses: 60%. O Santander é ainda a instituição que mais cobra pelas transferências interbancárias: 81,6 euros.

BPI
O BPI é, simultaneamente, o banco que menos cobra pelos serviços considerados na análise e também um dos que menos agravou esses encargos no último ano. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias custa 98,6 euros. Mais cerca de 5% do que acontecia há 12 meses. Apenas o custo das transferências interbancárias sofreu um agravamento: de 10%.

Barclays
O Barclays é uma das instituições que mais cobra pelo conjunto de comissões consideradas. Neste banco, a manutenção de conta, a requisição de 25 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias tem um custo anual de 147,8 euros. Cerca de 8% a mais do que há um ano. Desde essa altura, o maior incremento de custos aconteceu na requisição de cheques que ficou 25% mais cara.

Montepio
Este banco foi um dos que mais subiu as comissões no último ano. Estas ficaram 17% mais caras. Por ano, a manutenção de conta, a requisição de 20 cheques e a realização de 15 transferências bancárias têm um custo de 136,6 euros, o que compara com os 116,58 euros que eram cobrados há um ano. Apesar disso, o Montepio continua a ser uma das instituições que menos cobra por este tipo de encargos.

Banif
O Banif cobra, por ano, 139 euros pela manutenção de conta, requisição de 20 cheques ao balcão e pela realização de 15 transferências interbancárias. Ou seja, mais 9% face a Abril de 2011. Nessa altura, o banco cobrava 127 euros na prestação dos mesmos serviços. Esta subida de custos deve-se exclusivamente à alteração na comissão de manutenção de conta. Este serviço encareceu 12 euros para os actuais 50 euros.

Crédito Agrícola
O Crédito Agrícola foi um dos bancos que mais subiu os custos anuais com as três comissões analisadas. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e 15 transferências interbancárias custam 141 euros, o que representa um acréscimo de 18,5% face aos valores praticados em Abril do ano passado. A maior subida aconteceu na comissão de manutenção, que subiu 66% para 50 euros.

Popular
No último ano, o banco espanhol não alterou no seu preçário o valor das comissões analisadas. O Popular é também uma das instituições que menos cobra pela prestação destes serviços. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias custa neste banco 127 euros. Mais em conta, estão apenas as comissões em vigor no BPI.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/conheca-os-bancos-que-mais-sobem-as-comissoes_142930.html

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22
Abr 12
22
Abr 12

BCE tranquilo com bancos portugueses

Vítor Constâncio está tranquilo com a situação dos bancos portugueses. O vice-presidente do Banco Central Europeu considera que eles «resistiram bem» aos abalos recentes e não são motivo de preocupação para o regulador bancário europeu. E Portugal melhorará o acesso aos mercados se cumprir o programa de ajuda externa. 

«Os bancos portugueses resistiram bem à situação de crise, que também resultou da pressão sobre o soberano e a dívida soberana», disse à Lusa, em Washington, à margem das reuniões de primavera do FMI.

A recente auditoria internacional às carteiras dos bancos portugueses e respetivas valorizações «não deu resultados negativos visíveis». Veio, aliás, mostrar que «tiveram a gestão adequada do risco de crédito neste período», que foi de turbulência nos mercados financeiros.

«Isto foi muito importante porque revelou o cumprimento das regras em vigor e que a supervisão que foi feita nos últimos anos garantiu que as valorizações dos créditos estavam corretamente feitas nos balanços dos bancos».

O ex-governador do Banco de Portugal entende que, apesar dos «desafios que resultam da situação geral da economia do país», que está em recessão profunda, «não existem neste momento preocupações com bancos portugueses como existem com outros países».

Para Constâncio, as instituições bancárias portuguesas estão também bem preparadas para o chamado «exercício de recapitalização» europeu, a que estão obrigados até junho deste ano.

«Penso que está tudo previsto para que os bancos verdadeiramente cumpram esse objetivo, que é exigente, mas que coloca os bancos numa posição de melhor capitalização e portanto mais seguros para o futuro».

 

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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20
Abr 12
20
Abr 12

BPI: lucro cai 13% para 39,3 milhões

O BPI fechou o primeiro trimestre do ano com um resultado líquido de 39,3 milhões de euros, menos 13,2 por cento face ao mesmo período de 2011, revela o banco em comunicado enviado à CMVM. 

Um valor bem abaixo dos 51 milhões de euros, a média esperada pelos analistas contactados pela Reuters.

Já o resultado antes de impostos subiu 1,3%, para os 75,9 milhões de euros.

A margem financeira caiu 22% face ao período homólogo, para os 124,6 milhões de euros «pressionada pelo custo dos depósitos a prazo e pelo baixo nível das taxas de curto prazo», como se lê no relatório do BPI.

Mesmo assim, o produto bancário aumentou 4,1%, os custos caíram 3,2% e os depósitos aumentaram 6,6%.

Os lucros em operações financeiras atingiram os 89 milhões de euros que «incluem ganhos com operações de recompra de
passivos e cobertura de risco de taxa de juro», explica a instituição liderada por Fernando Ulrich.

O BPI termina, assim, o mês de março com um rácio de capitalCore Tier 1 de 9,4%, acima do exigido pela Autoridade Europeia Bancária (EBA, sigla inglês) e do Banco de Portugal - de 9%. 

Até ao fim de março, o banco liderado por Fernando Ulrich pediu 4 mil milhões de euros ao Banco Central Europeu.

O BPI apresentou os seus resultados após o fecho da sessão da bolsa. As acções encerraram a valorizar uns ligeiros 0,25%, para os 0,408 euros.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

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