31
Mai 12

BCP: Jardim Gonçalves vence e mantém pensão milionária

O Tribunal de Sintra julgou-se incompetente para julgar a pretensão do BCP quanto à redução da pensão de reforma de Jardim Gonçalves, absolvendo-o do pedido apresentado pelo banco, revelou hoje à Lusa uma fonte próxima do processo, avança a Lusa.

O BCP pretendia baixar a pensão mensal do fundador e antigo presidente do banco, que rondará os 175 mil euros, entre outras regalias que Jardim Gonçalves manteve intactas após a sua saída do banco no final de dezembro de 2007.

Depois de ter chegado a acordo com outros antigos administradores do banco, algo que não foi possível de alcançar com Jardim Gonçalves, o BCP avançou com uma ação judicial contra o gestor, cuja decisão foi agora conhecida, mas que ainda poderá ser passível de recurso.

Contactada pela Lusa, fonte oficial do BCP escusou-se a comentar esta decisão do tribunal, proferida a 28 de maio e que foi hoje dada a conhecer a ambas as partes, através de notificação eletrónica.

Na prática, isto significa que Jardim Gonçalves ganhou a primeira batalha neste processo que o opõe ao banco que fundou, pelo que continuará a receber a sua pensão de reforma e outras regalias tal como até aqui. Esta situação só poderá ser alterada com a abertura pelo BCP de um novo processo noutro tribunal ou recorrendo para uma instância superior que anule a decisão agora conhecida.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

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31
Mai 12

BCP não vai conseguir recuperar perdas no crédito

O presidente do BCP, Nuno Amado, admitiu esta quinta-feira que o banco não vai conseguir recuperar as imparidades já contabilizadas no crédito, explicando aos acionistas que a prioridade da gestão é evitar novas perdas.

De acordo com o antigo administrador financeiro do BCP, António Rodrigues, depois de questionado por um acionista no decorrer da assembleia-geral sobre uma eventual recuperação das imparidades reconhecidas pelo banco com créditos vencidos, Amado admitiu que «não vai haver recuperação» e que «a prioridade é evitar novas imparidades».

«Nuno Amado disse aos acionistas que há que proteger o navio das tempestades que ainda aí vêm. Esta é uma navegação à vista», disse aos jornalistas António Rodrigues, à saída da reunião magna do banco, segundo a Lusa.

Já sobre a previsível entrada do Estado na estrutura acionista do BCP, no âmbito do recurso do banco à linha de recapitalização da troika, o responsável sublinhou que «o importante é ter capital e cumprir os rácios. O incumprimento seria muito negativo».

De resto, António Rodrigues afirmou que partilha a visão do presidente do BCP, considerando que «o banco tem grandes desafios pela frente, ainda para mais por estar inserido num país que vai viver uma situação complicada durante vários anos».

António Rodrigues aproveitou a ocasião para elogiar os novos líderes do BCP: «É uma equipa de gestão notável. Nuno Amado é o melhor profissional deste país em banca e tem uma boa equipa. Dêem-lhes condições e o BCP vai voltar a ser um case study».

O responsável não deixou de lançar algumas farpas contra a atuação de Vítor Constâncio enquanto estava à frente do Banco de Portugal: «No passado todos cometemos muitos erros. Entrámos na zona euro, o capital era barato e foi concedido crédito a mais e todos somos culpados por isso. Mas o governador do Banco de Portugal deveria ter olhado para o setor como um todo e voltar a impor limites ao crédito concedido, como antes [da adesão à moeda única europeia] havia».

«Como é que não viu que estávamos tão endividados face ao exterior», questionou, acrescentando que «há responsabilidades do supervisor» nas imparidades com o crédito que têm vindo a ser assumidas pela banca portuguesa.

Na assembleia geral, Nuno Amado disse ainda que, face às decisões tomadas hoje e depois de o banco ser capitalizado com a ajuda do Estado, o BCP «vai ficar mais forte».

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29
Mai 12

Bancos cobram mais por comissões nos créditos à habitação e pessoal

Os bancos aumentaram as comissões no crédito  à habitação e no crédito pessoal em 2011, passando a cobrar mais nestes  produtos bancários, de acordo com informação hoje divulgada pelo regulador.

 

"Da análise efetuada, conclui-se que em 2011 se registou tendencialmente  um aumento das comissões praticadas pelas instituições de crédito face ao  ano anterior", lê-se no Relatório de Supervisão Comportamental, hoje disponibilizado  pelo Banco de Portugal (BdP).  Segundo a instituição liderada por Carlos Costa, o aumento foi "mais  significativo e generalizado" nas comissões iniciais cobradas nos contratos  de crédito à habitação e crédito pessoal.  

O crédito à habitação e crédito pessoal têm comissões em três momentos:  na realização do contrato (comissões iniciais), enquanto este dura e no  seu termo. Neste tipo de crédito, as comissões iniciais praticadas para um contrato  de 150.000 euros subiram 18 por cento, segundo contas do BdP, ao passarem  de uma média de 530,31 euros em janeiro de 2011 para 623,44 em janeiro deste  ano. 

No crédito pessoal, tendo em conta um empréstimo de 10.000 euros sem  finalidade específica e sem condições particulares, as comissões iniciais  médias passaram de 99,89 euros em janeiro de 2011 para 179,48 no primeiro  mês deste ano, ou seja, subiram cerca de 80 por cento. 

Já noutros produtos bancários, como os depósitos à ordem, o BdP afirma  que as comissões cobradas pelos bancos em 2011 revelaram "maior estabilidade"  face aos valores de 2010, havendo "subidas apenas pontualmente". 

fonte:http://sicnoticias.sapo.pt/e

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Banco de Portugal avisa: malparado vai subir ainda mais

O Banco de Portugal (BdP) acredita que o malparado, que está já em níveis historicamente elevados em Portugal, vai crescer ainda mais este ano, por causa da crise.

«O quadro recessivo que marcou o ano de 2011 e o início do ano corrente traduziu-se numa considerável deterioração da situação financeira do setor privado não financeiro e na consequente materialização do risco de crédito. A evolução da situação financeira dos particulares foi marcada pela redução do seu rendimento disponível, associada à quebra das remunerações e das prestações sociais e ao agravamento da carga fiscal, e pela redução ligeira da taxa de poupança», refere o banco central, no Relatório de Estabilidade Financeira (REF), divulgado esta terça-feira.

«No caso das sociedades não financeiras, destaca-se a redução da poupança e a queda das necessidades de financiamento para investimento num contexto de forte deterioração da atividade económica», escreve o supervisor. E explica que, «em resultado deste agravamento, o rácio de incumprimento e o fluxo anual de novos empréstimos em incumprimento atingiram o valor mais elevado desde o início da área do euro, sendo de esperar que esta situação se intensifique ao longo de 2012».

Bancos têm de aumentar dotação de imparidade

Enquanto o rácio de incumprimento nos empréstimos a particulares para aquisição de habitação tem vindo a crescer de forma relativamente gradual, o incumprimento nos empréstimos a particulares para consumo e outros fins e nos empréstimos a sociedades não financeiras tem registado fortes aumentos. 

Relativamente às sociedades não financeiras, a deterioração dos indicadores de qualidade de crédito foi transversal a todos os setores de atividade, sendo no entanto particularmente acentuada nos setores da construção, das atividades imobiliárias, no comércio por grosso e a retalho, e na reparação de veículos automóveis e motociclos.

Este aumento foi também generalizado por dimensão da empresa e da exposição, continuando o incumprimento a ser mais frequente e significativo nos empréstimos com montantes mais reduzidos e nas empresas de menor dimensão.

«O processo de ajustamento em curso na economia portuguesa deverá continuar a implicar um abrandamento da atividade económica ao longo de 2012 e o consequente aumento do desemprego e do número de empresas em processo de falência e insolvência. É assim de esperar que se continue a assistir a uma maior materialização do risco de crédito, o que sugere a necessidade de os bancos continuarem a aumentar a dotação de imparidade para perdas na carteira de crédito», salienta.

Mais depósitos

«O significativo aumento dos recursos de clientes sob a forma de depósitos tem permitido melhorar a posição estrutural de liquidez do sistema bancário português, em especial das instituições domésticas, num contexto de virtual ausência de acesso aos mercados internacionais de dívida por grosso».

Este crescimento dos depósitos demonstra a confiança dos depositantes no sistema bancário português, dando alguma folga aos bancos, que estão mais dependentes do que nunca do financiamento concedido a título excecional pelo Banco Central Europeu (BCE), já que o mercado interbancário está fechado há praticamente dois anos.

O aumento dos depósitos, a par da menor concessão de crédito, permite que a banca portuguesa se aproxime mais rapidamente das metas de desalavancagem impostas pela troika.

No mesmo documento, o Banco de Portugal revela temer afuga de capitais estrangeiros dos bancos portugueses.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

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29
Mai 12

Queixas contra bancos: 60% dos clientes têm razão

Há mais contraordenações do Banco de Portugal por irregularidades na banca e apesar de as reclamações terem caído, no ano passado, o número de queixas em que o cliente acaba por ter razão aumentou.

Segundo as conclusões do relatório de supervisão comportamental da instituição liderada por Carlos Costa, no caso das reclamações o cliente tem cada vez mais razão.

No ano passado, foram perto de 14.700 as reclamações, menos 3% do que em 2010; mas aumentou o número de queixas em que de facto havia prática de infrações; em cada 100 reclamações 60 clientes tinham razão.

No ranking, do total das reclamações, os bancos estrangeiros a operar em Portugal garantem os lugares cimeiros: BBVA, Caixa de Aforros da Galiza, Santander Totta, Deutsche Bank, Barclays e Banco Popular, seguidos por dois bancos portugueses BPN e Montepio Geral.

No crédito ao consumo, o número de queixas é maior: também no BBVA, no Crediagora, no FCE, no Deutsch Bank, no RCI e na Caixa Leasing e Factoring, do Grupo Caixa Geral de Depósitos.

Quando o assunto se relaciona com cheques, a lista é diferente: as queixas recaem em maior número na Caixa Geral de Depósitos no Barclays, Banif, Banco Popular e no Montepio.

O relatório de supervisão comportamental revela também que o maior número de irregularidades foi encontrado nos preçários nos serviços de pagamento, nomeadamente nas transferências bancárias, nos depósitos e na publicidade.

Onde o problema é mais frequente no caso dos depósitos tem a ver com a publicidade enganosa em que, por exemplo, se destaca uma taxa de juro que apenas corresponde à taxa no final de de depósitos a prazo.

Nas contraordenações, o Banco de Portugal instarou, em 2011, 38 processos, mais 10 do que no ano anterior.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

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25
Mai 12
25
Mai 12

Bancos acenam com iPads, viagens e bilhetes de festivais para atrair clientes

Bancos como Santander, CGD, Best, Big, BPI e BCP apostam em campanhas de marketing para conquistar novos clientes. Conheça as campanhas.

Quem não tem cão, caça com gato. E, nos últimos tempos, o sector financeiro português tem sido um fiel seguidor deste adágio popular. Num momento em que os bancos enfrentam duras metas impostas pela ‘troika', todos os esforços estão apontados para conseguir atrair novos clientes e captar ainda mais poupanças dos clientes habituais. Na impossibilidade de oferecem condições vantajosas na concessão de crédito, os bancos portugueses estão focados na atribuição de depósitos com taxas atractivas e, cada vez mais, na concessão de brindes, sorteios de viagens e de ‘gadgets'. Analisando os sites dos 10 maiores bancos a operar em Portugal e dos três grandes bancos online (BiG, Activo, Best) é possível verificar essa mesma tendência.

O sinal mais visível desta aposta foi dado esta semana, com o banco Best a arrancar com uma campanha promocional em que durante o mês de Junho vai sortear um iPad por dia entre os clientes que realizem transacções de investimento através do serviço Best Trading Pro. Mas esta não é a única campanha promocional que esta instituição tem no ar. Para assinalar a mudança de imagem corporativa, a instituição vai ainda sortear uma viagem de sete noites ao Dubai para os novos clientes que abram conta até 30 de Junho. Quem já faz parte da "mobília da casa" também poderá habilitar-se a esta viagem às "arábias", mas para tal terá de preencher um dos seguintes requisitos: ter o cartão de crédito do banco com uma utilização mínima de 500 euros (entre 1 de Abril a 30 de Junho), ou então ter um valor mínimo de 5.000 euros aplicados em produtos de poupança e investimento na instituição. À semelhança do Best, também o BiG aposta na oferta de propostas de lazer aos seus clientes. O banco tem actualmente uma campanha focada na captação de clientes utilizadores do cartão de crédito do banco. Assim, quem subscrever este cartão até 31 de Maio e realizar nos primeiros três meses compras no valor de 250 euros ganha uma oferta composta por um ‘pack' com 100 cartões de descontos em hotéis.

Já o Santander levou o tema dos sorteios um pouco mais longe. O banco liderado por António Vieira Monteiro quer colocar os seus clientes a andar sobre rodas. Até ao final de Julho, o banco vai sortear todas as semanas um automóvel (Renault Twingo) entre os seus clientes. No total, serão oferecidos 10 automóveis. Estarão habilitados a ganhar um automóvel os clientes que apresentem uma variação de saldo de 1.000 euros nas soluções de poupança da instituição.

A CGD e o BPI preferem piscar o olho aos clientes mais jovens. O banco estatal está a oferecer neste momento 100 bilhetes para o festival Super Bock Super Rock e outros 100 bilhetes para o festival do Sudoeste para quem subscrever o depósito Caixa IU Festivais de Verão, com o montante mínimo de investimento de 250 euros. Serão premiados com bilhetes para os dois festivais os primeiros depósitos realizados e os depósitos de maiores montantes efectuados. O BPI prefere apostar nos clientes de ‘palmo e meio'. O banco liderado por Fernando Ulrich tem neste momento uma campanha válida até 31 de Maio, em que oferece ‘vouchers' (que incluem bilhetes de entrada para dois adultos e uma criança) no Badoca Park a quem subscreva ou reforce as aplicações realizadas nas soluções Poupança Junior BPI. Para terem acesso a esta oferta os clientes só precisam de aplicar ou reforçar as suas contas no valor mínimo de 50 euros.

A atribuição de ofertas aos clientes bancários não é, no entanto, uma prática nova. A forte concorrência no sistema financeiro tem obrigado nos últimos anos as instituições a apostarem em campanhas de ‘marketing' para cativarem os seus clientes. Em Espanha este fenómeno é ainda mais evidente, com as campanhas realizadas no país vizinho a serem um pouco mais agressivas, com os bancos a oferecerem de tudo: desde máquinas de café, passando por trens de cozinha ou consolas. Mas o empenho dos bancos em captar novos clientes e mais poupanças não se esgota nos brindes ou sorteios realizados. Sinal disso mesmo é a mais recente campanha do Millennium bcp. O banco agora liderado Nuno Amado tem neste momento uma campanha original, destinada aos jovens subscritores das soluções Millennium Go e quem trouxer um amigo para se tornar cliente do banco até 29 de Junho: os dois ficam isentos do pagamento da comissão mensal de gestão de conta até ao final deste ano. Além disso, o BCP aposta ainda no "Depósito já", no qual o banco paga antecipadamente os juros dos depósitos sem que os clientes tenham de esperar pela data de vencimento da aplicação para receberem os juros. Uma prática que se tornou comum e transversal a quase todas as instituições.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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24
Mai 12

Atrasos podem custar 450 euros só em comissões

Comissões dos bancos por atrasos de pagamento rondam em média 28 euros por mês.

Não ter dinheiro para pagar as prestações do crédito à habitação sai caro. Uma família em incumprimento há 12 meses, paga além dos juros de mora - que sendo capitalizados significam um custo acrescido de quase 824 euros - comissões por atraso de pagamento que podem chegar aos 450 euros em termos anuais.

Perante prestações em atraso, os bancos cobram uma comissão de gestão de incumprimento, que varia entre os 15 euros no BPI e os 37,50 euros no Santander e no Barclays. Em média, esta comissão ronda hoje os 28 euros, mais cinco euros do que a média registada há um ano. Entre os bancos que aumentaram esta comissão nos últimos 12 meses estão o BES, CGD, BPI, Montepio e Barclays, com o maior aumento a pertencer à CGD, com uma subida de 87,6%. Considerando a comissão máxima, este custo pode chegar aos 450 euros ao fim de 12 prestações em atraso.

Vinay Pranjivan, economista da Deco, considera que a cobrança de uma comissão por atrasos no pagamento pode ser considerada legítima. Mas frisa que a mesma devia ter em conta um princípio de proporcionalidade, ou seja, em vez de uma comissão fixa, o seu valor dependeria do montante em dívida. Vinay Pranjivan refere ainda a necessidade de fixar um tecto máximo. "É uma questão de bom senso", diz, "qual é a lógica de cobrar comissões elevadas, e sem qualquer relação com o capital em dívida, a uma família que já não consegue pagar as prestações do crédito?", questiona.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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24
Mai 12

Cobrança abusiva de juros pode levar bancos a tribunal

A SEFIN, associação de consumidores, acusa a banca de cobrança abusiva de juros de mora sobre juros e ameaça com acção colectiva.

A Associação Portuguesa de Consumidores e Utilizadores de Produtos e Serviços Financeiros (SEFIN) equaciona avançar com uma acção colectiva para exigir aos bancos que devolvam os juros que cobraram "ilegalmente" sobre os juros de mora de prestações de crédito em incumprimento. Uma prática instalada no sector, segundo a associação, que afecta milhares de consumidores com empréstimos em incumprimento a quem os bancos cobram novos juros sobre o capital em dívida e juros de mora em atraso.

"É chamada a capitalização de juros e que anualmente rendem às instituições financeiras centenas de milhões de euros", revelou ao Diário Económico, Filipe Marques, presidente da SEFIN.

O caso promete ser ainda mais polémico que a devolução dos arredondamentos cobrados em excesso nos créditos à habitação - alvo de uma acção colectiva da SEFIN -, dado que os valores em causa "prefiguram uma dimensão muito maior". A estimativa é da SEFIN que denuncia esta prática que, diz, estar "instalada na banca". Filipe Marques vai mais longe ao afirmar que este assunto tem sido alvo de correspondência e reuniões entre a associação e o Banco de Portugal, mas "o regulador não tem dado atenção". Contactado o Banco de Portugal não reagiu até à hora de fecho desta edição.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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21
Mai 12
21
Mai 12

BCP poupa 19 milhões em reformas com ex-administradores

Acordo feito com antigos responsáveis permitiu reduzir responsabilidades futuras com pensões.

O Banco Comercial Português (BCP) recuperou, no ano passado, 18,9 milhões de euros relativos às pensões a pagar aos antigos administradores do banco. A devolução resulta do acordo feito em 2010 com os ex-gestores da instituição que compunham a equipa de Jorge Jardim Gonçalves. Apenas com o fundador do banco não foi possível estabelecer acordo, tendo o processo seguido então para tribunal.

De acordo com o relatório e contas do banco de 2011, a instituição recebeu 18,9 milhões de euros de proveitos extraordinários relativos "à devolução (...) dos valores pagos à Ocidental Vida para contratação de apólices de renda vitalícia para cobrir responsabilidades com pensões de ex-administradores e que foram devolvidas no âmbito dos acordos estabelecidos entre o banco e os ex-administradores".

Em causa estarão as reformas de antigos responsáveis do banco como Filipe Pinhal, Christopher de Beck ou Paulo Teixeira Pinto. Esta mudança fez reduzir consideravelmente os custos do banco por conta do pagamento futuro de pensões - no caso complementos de reforma - aos ex-administradores através de apólices contratadas no passado junto da seguradora Ocidental Vida.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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19
Mai 12
19
Mai 12

Corte salarial atinge os 50%

O presidente da comissão executiva do BPI, Fernando Ulrich, recebeu mais de 600 mil euros de ordenado em 2011. Mas poderá ver o seu salário ser reduzido para metade se o banco vier a recorrer ao fundo de recapitalização de 12 mil milhões de euros, previsto no acordo com a troika. 

Fernando Ulrich recebeu pelas suas funções executivas no BPI 468 mil euros de ordenado base, mais 133 mil euros a título de remuneração variável. O detalhe salarial disponibilizado à CMVM, o último dos quatro maiores bancos nacionais a fazê-lo, refere ainda que foi diferido um pagamento adicional de 133 mil euros ainda referente ao exercício de 2011.

Também Ricardo Salgado, presidente do BES, tal como os restantes membros do conselho de administração, viu o pagamento das suas remunerações variáveis referentes a 2011 adiadas para os três anos seguintes. Aliás, este ano nem sequer terá direito à remuneração variável, recebendo 546 mil euros de salário fixo.

Carlos Santos Ferreira, que entretanto foi substituído por Nuno Amado na gestão do BCP, recebeu pela presidência da comissão executiva do banco um pouco mais de 473 mil euros, a que se juntaram mais de 176 mil euros por funções no grupo.

Fernando Faria de Oliveira, que agora ocupa o cargo de presidente do conselho de administração da CGD e que foi substituído na gestão do banco público por José de Matos, foi o mais mal pago.

Todos os administradores poderão, com excepção do da CGD, ver o seu ordenado passar a metade se recorrerem à linha especial de financiamento que o Estado tem disponível.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/n


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