30
Set 12
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Set 12

Montepio rescinde com 71 trabalhadores do ex-Finibanco

As negociações entre o Montepio e os trabalhadores do ex-Finibanco já terminaram, tendo resultado na rescisão de 71 pessoas, disse à Lusa fonte oficial do banco.

O Montepio comprou o Finibanco no final de 2010. Na sequência desta operação, a administração liderada por Tomás Correia tomou a decisão de transferir os cerca de 200 trabalhadores daquele banco para os serviços centrais da instituição mutualista em Lisboa, o que o Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) considerou um "despedimento encapotado", avançando mesmo com uma providência cautelar.

Em Fevereiro deste ano, a acção judicial foi suspensa para se abrir uma nova fase nas negociações entre banco e representantes dos trabalhadores. Fonte oficial do Montepio disse à Lusa que o processo já terminou e que o banco rescindiu contrato com 71 trabalhadores do ex-Finibanco, tendo sido "transferidos para Lisboa 93 colaboradores". 

Já 98 trabalhadores mantiveram-se a trabalhar no Porto, acrescentou a mesma fonte do banco.

O Montepio disse ainda que as negociações iniciadas quando da suspensão da providência cautelar "resultaram na decisão de pôr fim à acção judicial".

O Sindicato dos Bancários do Norte confirmou à Lusa que as relações com o banco estão agora saneadas e que a instituição se comprometeu a que os trabalhadores fossem sendo transferidos de Lisboa para o Porto logo que houvesse vagas, o que já aconteceu.

No caso dos 16 associados no sindicato que foram do Porto para Lisboa, alguns já regressaram ao Porto e mais dois estarão de regresso por estes dias, adiantou.

"Tem sido cumprido o que acordamos", afirmou à Lusa o presidente do SBN, Mário Mourão.
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/
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27
Set 12

Privatização da CGD: os prós e os contras

O presidente do BES, Ricardo Salgado, admite uma privatização parcial da Caixa Geral de Depósitos (CGD), desde que o banco continue a ser controlado pelo Estado.

«Disse várias vezes que era contra a privatização da CGD. Atendendo à situação difícil do nosso país, parece que a privatização não seria um problema», afirmou Ricardo Salgado à margem de uma conferência realizada pela revista «Exame», num hotel de Lisboa, e citado pela Lusa.

Apesar de aceitar a privatização da CGD, o banqueiro afirmou que esta instituição deve «continuar a ser controlada pelo Estado atendendo à missão que tem para desempenhar na área bancária e financeira».

Questionado sobre se os próximos tempos seriam o melhor momento para uma privatização do banco público, Salgado reiterou que «o Estado tem de privatizar, não tenhamos dúvidas, vamos ver qual será melhor altura».

Já o presidente executivo do BPI, que «sempre disse que era a favor da privatização da CGD», quer mais. «Penso que, para começar, uma privatização parcial é o mais indicado».

«Desde agora até concretizar uma operação destas ainda hão de acontecer muitas coisas. Uma vez feita, é preciso dar tempo para ver como a CGD se desenvolveria nesse cenário e, porque não, um dia ser privatizada mais», acrescentou.

Para Fernando Ulrich, com o capital parcialmente privatizado, o banco público seria «um ator importante no processo de consolidação da banca que possa ser necessário ocorrer», ou seja, poderia participar em fusões e aquisições.

«Se estiver cotada em bolsa tem mais agilidade para participar em operações de consolidação do que agora, em que a única forma de obter capitais é através do acionista Estado, que durante anos vai estar limitado na possibilidade de fornecer capitais», detalhou.

Ulrich disse ainda que com acionistas privados a gestão da Caixa «teria mais escrutínio e controlo».

«Se fosse feita uma auditoria à gestão CGD no tempo dos governos socialistas, nenhum dirigente socialista teria coragem para fazer qualquer pronunciamento sobre a CGD», afirmou.

Ex-ministros divididos

Também Mira Amaral e Carlos Tavares se manifestaram hoje favoráveis à privatização total ou parcial da Caixa Geral de Depósitos (CGD),.

«Vamos ser realistas e pragmáticos, se é para privatizar privatize-se 100%», defendeu Mira Amaral. «Todos os contribuintes são acionistas da CGD e eu falo como acionista da CGD».

O ex-presidente da CGD e atual presidente do banco BIC sustentou que o banco público não é «grande instrumento de apoio às pequenas e médias empresas (PME)», pelo que, «se a CGD é só para financiar grandes operações e grande capital, não é preciso o banco ser público».

Mas, se é para apoiar PME e empresas de risco privado, projetos de internacionalização interessantes para a economia portuguesa, «faz sentido» manter o banco público.

Mais moderadamente, Carlos Tavares defendeu uma eventual privatização parcial, na ordem de 40%, da CGD. «Contribuiria para eficiência da gestão da CGD ter acionistas privados», afirmou, lembrando «exemplos de negócios feitos pela CGD que ficaram caros ao país». 

Pelo contrário, Pina Moura e José Vieira da Silva são contra. «Não, de todo não!», afirmou o ex-ministro da Economia e Finanças de António Guterres, defendendo a manutenção de um perímetro financeiro e económico no setor publico, no qual «a CGD é um instrumento muito importante».

Já Vieira da Silva defendeu que uma CGD totalmente pública «é útil para a economia de um país como Portugal», ainda que tenha admitido terem «existido maus negócios». 

Augusto Mateus, também ele ministro da Economia no primeiro governo socialista liderado por António Guterres, afirmou que fazia uma distinção entre «empresas estatais e empresas públicas», para defender que «o modelo de transformar a CGD deve passar pela abertura do capital, mas não pela privatização».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

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27
Set 12

BES e BPI: ajustamento vai continuar pela receita

Os presidentes do BES e do BPI disseram esta quinta-feira que o Governo deve continuar a cortar na despesa, mas que será difícil conseguir um ajustamento apenas desse lado, afirmando que também do lado da receita o Executivo deverá tomar medidas.

«Não tenho dúvidas nenhumas de que o ajustamento que já foi feito ainda não é suficiente, vamos ter de continuar a ajustar as finanças públicas», disse o presidente do BPI, Fernando Ulrich, à margem de uma conferência organizada pela revista Exame, num hotel, em Lisboa.

Questionado sobre onde deve o Governo atuar, se do lado da despesa do Estado ou da receita que os cofres públicos arrecadam, Ulrich disse que os «desequilíbrios são tão grandes que não se consegue resolver só atuando de um lado».

Também Ricardo Salgado, responsável pelo BES, foi questionado sobre as medidas do próximo Orçamento do Estado e considerou que os cortes do lado da despesa «demoram mais tempo e temos objetivos a atingir».

Sobre o recuo do Governo no aumento da contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social e o corte da Taxa Social Única (TSU) para as empresas, Ulrich considerou que revelou «bom senso» do Executivo, apesar dos eventuais «méritos técnicos» da medida. Também Ricardo Salgado considerou «salutar» o recuo e recusou que a vantagem que o BES teria se pudesse «repercutir na economia de forma sensível».

Ainda em resposta aos jornalistas, os dois responsáveis mostraram-se favoráveis à privatização da Caixa Geral de Depósitos (CGD). No entanto, enquanto Ricardo Salgado defendeu que esta deve ser parcial, mantendo o Estado o controlo do banco, já Fernando Ulrich considerou que a longo prazo esta deve ser alienada na totalidade a privados.

Salgado e Ulrich participaram em seguida num debate, que também contou com a presença do presidente do Banco Popular Portugal. Rui Semedo considerou que a economia portuguesa necessita de um banco público e defendeu a divisão da CGD em dois bancos: um que concorreria com bancos privados e seria alienado a investidores e outro ¿ uma «espécie de banco de fomento» - que ficaria na posse Estado para «intervir no processo de alteração estrutural da economia».

Além da CGD, no debate os banqueiros também discutiram os rácios de capital (medidas para avaliar a solvabilidade de um banco) exigidos às instituições de crédito.

Salgado mostrou-se desagradado com as diferentes exigências entre países: «Estamos a concorrer com bancos de Espanha e estamos submetidos a rácios de capital diferentes, isso desvirtua a concorrência», afirmou o banqueiro.

Sobre a eventual consolidação do sistema bancário português (depois de Fernando Ulrich ter dito que a CGD privatizada teria um importante papel nesse processo), o presidente do BES considerou que «já temos um mercado muito consolidado» e que os bancos portugueses têm de «dar o salto» e pensar, por exemplo, «numa associação com um banco espanhol».

Já Ulrich mostrou-se insatisfeito com o facto de o banco ter de manter capital para fazer face a dívida pública a preços de mercado de setembro de 2011, defendendo que a EBA deveria permitir que o seu valor fosse atualizado já que, no caso do BPI, algumas dívidas já foram amortizadas e a que continua a deter foi valorizada. Segundo afirmou, essa alteração de critérios permitiria ao banco amortizar mais cedo parte do empréstimo obrigacionista que pediu ao Estado para se recapitalizar.

«Isso permitiria que pelo menos três bancos (BPI, BCP e CGD) estivessem a reembolsar o Estado ainda antes de completar um ano em que fizeram a recapitalização», afirmou Ulrich.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/fi

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26
Set 12

BPI emite 950.000 euros em obrigações

O BPI emitiu na terça-feira obrigações com reembolso indexado a ações, no valor de 950.000 euros, no âmbito de um programa de emissão de obrigações de médio prazo, com juros condicionados, que totaliza os 10 milhões de euros.

Em comunicado enviado durante a noite à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e citado pela Lusa, o BPI refere que a emissão destas obrigações tem «um juro fixo na data de reembolso», a 25 de janeiro de 2013, «não tendo capital garantido».

«O montante de reembolso dependerá da evolução da cotação do subjacente, podendo, em determinadas circunstâncias, o reembolso ser efetuado por entrega física do ativo subjacente», esclarece o comunicado do banco.

Esta emissão faz parte do Programa de Emissão de Obrigações de médio prazo, de 10 milhões de euros, para a emissão de obrigações sénior, subordinadas, perpétuas subordinadas e valores mobiliários com juros condicionados.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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26
Set 12

Santander prevê fechar 10 a 15 mil agências em Espanha

O banco espanhol Santander prevê que a reestruturação do sistema financeiro possa encerrar entre 10 mil a 15 mil agências bancárias nos próximos anos no país vizinho, anunciou fonte da instituição, escreve a Lusa.

Numa conferência de imprensa em Londres na terça-feira, o conselheiro delegado do grupo espanhol, Alfredo Sáenz, citado pela agência de notícia EFE, mostrou-se ainda convencido que o Santander e o BBVA venham a controlar cerca de 30 por cento do mercado espanhol em 2016.

O espanhol Santander calcula que a reestruturação do sector financeiro em Espanha vai implicar o encerramento de dez mil a 15 mil agências bancárias em Espanha nos próximos anos.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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17
Set 12
17
Set 12

Bancários podem ser exceção ao aumento da TSU

O bancários podem vir a beneficiar de uma exceção no aumento de sete pontos percentuais na contribuição para a Segurança Social. Pelo menos, é nisso que acreditam os sindicatos do setor. E explicam porquê: os bancários apenas descontam 3%, e não 11%, como os restantes trabalhadores.

A diferença é fácil de explicar: até há pouco tempo, os bancários não descontavam para a Segurança Social, e sim para um sistema próprio. Com o acordo alcançado em 2010, ficou estabelecido que os bancários admitidos antes de 3 de Março de 2009 seriam integrados no regime geral da Segurança Social, passando a descontar 3% para os cofres públicos, em vez de contribuírem para a Caixa de Abono de Família dos Empregados Bancários (CAFEB). Para os bancos, os descontos passaram de 11% para 23,6%.

No conjunto, patrão e empregado descontam 26,6%, menos que a soma noutros setores, em que trabalhador desconta 11% e a empresa 23,75%, o que dá um total de 24,75%.

Esta diferença explica-se pelo facto de os bancos continuarem a assegurar algumas das despesas que, noutros casos, estão a cargo da Segurança Social, como os subsídios de doença, invalidez e morte. Na verdade, e na sequência do acordo, a Segurança Social apenas assegurara o pagamento dos subsídios de parentalidade e de velhice (pensões de reforma).

Confrontados logo na semana passada com pedidos de esclarecimento de muitos bancários, o Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos da Banca (SNQTB) e o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI) responderam (separadamente) mas dizendo o mesmo: que, apesar de ainda não existir qualquer informação do Governo nem dos bancos relativamente a esta matéria, as duas estruturas sindicais esperam que as alterações não sejam aplicadas à banca.

«Esperamos que para a banca se mantenha tudo como está», disse à Agência Financeira fonte oficial do Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos da Banca (SNQTB). Para já, o sindicato não foi contactado nem recebeu qualquer esclarecimento sobre a forma como as alterações serão aplicadas na banca, mas uma coisa é certa: não podem ser aplicadas da mesma maneira que noutros setores. 

Se aos atuais 3% de contribuição forem somados os mesmos 7 pontos percentuais que aos restantes trabalhadores, a taxa de descontos dos bancários mais que triplica: é um aumento de 230%. Para os restantes trabalhadores, o aumento dos encargos é de 64%.

Um aumento de 64% na contribuição dos bancários traduzir-se-ia numa subida dos atuais 3 para 4,92%.

Por isso mesmo, o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), o mais representativo do setor, que também ainda não manteve quaisquer contactos sobre como será feita a atualização da contribuição destes trabalhadores, concorda que um aumento de sete pontos percentuais não será aceite. 

«Ao reclamarmos uma aplicação equitativa estamos implicitamente a aceitar que haja um aumento. Para nós, neste momento, é inadmissível esta medida e iremos combatê-la, quer seja um aumento de 3 para 4,92%, quer seja para 10%», disse à Agência Lusa Paulo Alexandre, dirigente do SBSI.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/fi

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13
Set 12
13
Set 12

Banca: aprovadas medidas para prevenir incumprimento

Medidas destinam-se a famílias incapazes de respeitar os compromissos financeiros com as instituições de crédito

O Executivo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, um conjunto de medidas que promovem a prevenção do incumprimento e a recuperação de créditos das famílias que não conseguem respeitar os compromissos financeiros assumidos junto das instituições de crédito.

Este pacote legislativo «promove a prevenção do incumprimento e a recuperação de créditos resultantes de contratos celebrados com consumidores que se revelem incapazes de respeitar os compromissos financeiros assumidos perante instituições de crédito, por factos de natureza diversa, em especial o desemprego e a quebra anómala dos rendimentos», lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.

O diploma prevê que cada instituição de crédito crie um plano de ação para o risco de incumprimento (PARI), fixando os procedimentos e medidas de acompanhamento da execução dos contratos de crédito, escreve a Lusa.

É também estabelecido um procedimento uniformizado para a regularização de situações de incumprimento - o procedimento especial, extrajudicial, de regularização de situações de incumprimento (PERSI).

Finalmente, é criada a rede extrajudicial de apoio aos clientes bancários (consumidores) no âmbito da prevenção do incumprimento e da regularização das situações de incumprimento de contratos de crédito, constituída pelas entidades reconhecidas pela Direção-Geral do Consumidor.

Paralelamente, o Conselho de Ministros aprovou a extensão do diploma que regula as práticas comerciais das instituições de crédito aos contratos de crédito celebrados com clientes bancários particulares que, independentemente da sua finalidade, sejam garantidos por hipoteca ou por outro direito sobre coisa imóvel (por exemplo, os direitos de usufruto, uso e habitação).

«Trata-se do alargamento do regime de transparência já aplicável aos contratos de crédito celebrados com clientes bancários particulares que, independentemente da sua finalidade, tivessem garantia hipotecária, tendo como objetivo regular as práticas comerciais das instituições de crédito, assegurando a transparência da informação por elas prestada no âmbito da celebração, da renegociação e da transferência dos contratos de crédito para aquisição, construção e realização de obras em habitação própria permanente, secundária ou para arrendamento, bem como para aquisição de terrenos para construção de habitação própria», explicou o Executivo liderado por Passos Coelho.

A implementação destas medidas tinha sido anunciada em meados de março, no Dia do Consumidor, pelo secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Almeida Henriques, visando apoiar o consumidor e reduzir os atuais níveis de endividamento das famílias.

Na altura, em declarações à agência Lusa, Almeida Henriques disse que estas medidas «levam a uma maior responsabilização dos bancos, mas também os protegem».

«Os bancos passarão a estar obrigados a avisar o consumidor sempre que este entre numa situação de sobreendividamento e, ao mesmo tempo, a apresentarem um plano de recuperação em consonância com esse mesmo consumidor», sustentou.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/fi

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05
Set 12
05
Set 12

BCP avança com aumento de capital de 500 milhões

O BCP anunciou nesta quarta-feira ao mercado as condições do aumento de capital de 500 milhões de euros, previsto no plano de capitalização aprovado pelas autoridades, com o preço das novas acções fixado nos 0,04 euros.


Após ter recebido a necessária 'luz verde' da assembleia-geral, a administração do banco deliberou aumentar o capital social de 3.000 milhões de euros para 3.500 milhões de euros, ou seja, um reforço de 500 milhões de euros, segundo um comunicado enviado pelo BCP à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Serão emitidas 12.500 milhões de novas acções, cujo preço foi determinado nos 0,04 euros por título. Inicialmente o banco tinha revelado que a emissão seria de 12.500.000 acções, corrigindo posteriormente a informação.

"É intenção do Millennium bcp dar início a esta oferta no mais breve prazo, mediante publicação, nos termos legais e após aprovação da CMVM, do respectivo prospecto e do aviso para o exercício de direitos de subscrição", lê-se no documento.

Este aumento de capital fazia já parte do plano de capitalização de 3.500 milhões de euros do BCP, anunciado no início de Junho.

Então, o banco liderado por Nuno Amado revelou que, para atingir um rácio de solvabilidade de 'core tier 1' de nove por cento até 30 de Junho - conforme exigência da supervisão aos principais bancos portugueses -, iria realizar um aumento de capital "destinado à subscrição pelos seus accionistas", com direito de preferência, no total de 500 milhões de euros.

A esta operação, detalhada, juntam-se mais 3.000 milhões de euros subscritos pelo Estado em obrigações de conversão contingente (chamadas "coco bonds"), a pagar pelo banco a cinco anos.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/


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04
Set 12

Banif avança com reestruturação do grupo

Tal como o Diário Económico tinha avançado no início do mês passado, o grupo Banif vai mesmo avançar com uma reestruturação interna.

Em comunicado enviado à CMVM ontem à noite, o grupo financeiro anunciou que vai submeter à aprovação dos accionistas na próxima assembleia geral,a fusão por incorporação da Banif SGPS no Banif S.A.

"Esta operação de fusão consubstancia a integração da ‘holding' de topo do Grupo Banif na sua principal instituição bancária e representa uma operação de reorganização interna que se enquadra no conjunto de iniciativas de restruturação societária que o Banif- Grupo Financeiro tem vindo a implementar, de acordo com o calendário previsto no plano de recapitalização submetido às autoridades nacionais", referia a instituição em comunicado.

Na verdade, a reorganização interna do grupo está directamente ligada com a necessidade do banco em recorrer à ajuda estatal para cumprir com os requisitos em termos de metas de capital impostas pela "troika". "De acordo com as regras e os procedimentos definidos pela lei (...), os fundos para a recapitalização apenas poderão ser aplicados a instituições de crédito, não sendo possível, por exemplo, às SGPS, ainda que consideradas SGPS financeiras nos termos do RGICSF, aceder a esses fundos, para assegurar o cumprimento em base consolidada dos rácios exigidos", adianta ainda o grupo à CMVM.

O banco refere ainda que com estas alterações, pretende-se também "redimensionar, simplificar, eliminar custos e, assim, contribuir positivamente para criar condições de sustentabilidade e desenvolvimento para o Banif-Grupo Financeiro". O projecto de fusão já obteve luz verde do Banco de Portugal. Os accionistas serão chamados a pronunciar-se sobre este projecto no dia 8 de Outubro- data da próxima assembleia geral.

 fonte:http://economico.sapo.pt/n

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04
Set 12

Bancos despediram mais de 1200 pessoas

Os bancos portugueses reagiram à conjuntura económica adversa com a racionalização das suas redes de retalho, tendo sido encerrados 152 balcões e extintos 1.282 postos de trabalho em 2011, revelou esta terça-feira a Associação Portuguesa de Bancos (APB).


Após vários anos de expansão, a rede de agências bancárias no país registou um decréscimo de 152 balcões, fechando o ano passado com um total de 6.080 agências, de acordo com o Boletim Informativo da APB relativo a 2011.

Já o número de colaboradores desceu 2,2 por cento no mesmo período para um total de 57.130 funcionários, o que representa uma perda de 1.282 postos de trabalho face a 2010.

"Esta evolução deveu-se essencialmente à aplicação de políticas de redução de custos", explicou a APB.

Dada a contracção da actividade bancária, apenas houve a substituição de menos de 50 por cento dos 2.742 colaboradores que saíram em 2011. Isto significa que, por cada dois empregados que deixaram as instituições, apenas foi contratado um.

"A entrada em reforma foi a principal forma de saída destes empregados, representando 39,1 por cento dos casos, mas quase 85 por cento foram reformas antecipadas", revelou a entidade liderada por Faria de Oliveira.

"Também o término de contratos a prazo pesou no total das saídas de colabores, atingindo os 28,6 por cento, enquanto as saídas por iniciativa voluntária do trabalhador e por mútuo acordo foram responsáveis por 21,2 por cento. As saídas por despedimento representaram apenas 3,2 por cento do total", acrescentou a APB.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/n


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