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Dez 12
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Dez 12

BIC encerra 25 agências e despede 100 trabalhadores

O banco BIC encerrou esta sexta-feira 25 agências em todo o país, despedindo cerca de 100 trabalhadores. As agências pertenciam ao antigo BPN, que depois da nacionalização foi comprado pelo BIC. 

Esta manhã, os bancários foram surpreendidos pela carta de despedimento coletivo. Receberam em mãos a informação de despedimento com efeitos imediatos, apesar de ainda continuarem ligados aos bancos mais dois meses, como a lei determina, mas segunda-feira já não vão trabalhar.

Na delegação do Canidelo, em Vila Nova de Gaia, durante a tarde, os bancários despedidos fecharam as contas e o dinheiro foi levado da agência por uma empresa de segurança.

Este despedimento coletivo começou a ganhar a forma em meados de dezembro, depois do BIC ter anunciado que não ficaria com todos os trabalhadores do BPN, mas até hoje nenhum dos bancários despedidos tinha recebido qualquer informação oficial. 

As indemnizações vão ser pagas pelo Estado, como ficou definido no contrato de compra do BPN pelo BIC.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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Dez 12
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Dez 12

BCP confirma: saída de 600 funcionários foi conseguida

Dos 600 contactados 400 aceitaram sair. mas houve outros 180 que se auto propuseram para deixar o banco

A meta estabelecida pelo BCP no âmbito do processo de rescisões anunciado recentemente, foi cumprida, revelou o presidente Nuno Amado, que sublinhou que foram dadas «boas condições» aos trabalhadores que aceitaram sair da instituição.

O processo «correu bem» e o saldo das rescisões está «dentro de um número próximo do previsto», disse aos jornalistas o banqueiro, à margem da assinatura de um protocolo no Ministério da Agricultura, em Lisboa.

O BCP tinha anunciado na apresentação dos resultados dos primeiros nove meses do ano, em novembro, que pretendia alcançar a meta da redução de 600 funcionários o mais depressa possível, preferencialmente até ao final do ano.

«Os acordos que dissemos que íamos fazer, fizemos, a contento de toda a gente», acrescentou Nuno Amado, citado pela Lusa, sublinhando que as condições oferecidas aos trabalhadores «são suportáveis para o banco e bastante melhores» do que num processo de natureza distinta.

Refira-se que o BCP admitia avançar para um despedimento coletivo para atingir as metas a que se propunha, algo que não foi necessário.

Fonte da comissão de trabalhadores do BCP informou a agência Lusa que, dos 600 funcionários contactados para deixar o banco, 400 colaboradores aceitaram negociar a saída, havendo ainda alguns trabalhadores em processo de negociação.

«Cerca de 200 funcionários recusaram a proposta que o banco lhes apresentou. Desses, perto de cinquenta foram considerados casos socialmente abrangidos pelos critérios de exclusão, definidos pela comissão executiva», indicou a mesma fonte.

E houve 180 pessoas que se auto propuseram para sair do BCP, o que permitiu que o saldo atual deste processo se aproxime da meta das 600 saídas.

Questionado pelos jornalistas sobre se existe intenção por parte do banco de repetir para o ano um processo de rescisões, Nuno Amado disse esperar que não, mas acrescentou que «só o tempo o dirá».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

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Dez 12
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Dez 12

O que os bancos lhe oferecem este Natal

Os bancos não deixam passar a quadra natalícia sem apresentar ‘presentes’ para atrair novos clientes ou lançar produtos.

A correria da quadra e a falta de tempo para pensar e comprar presentes originais é um problema recorrente todos os anos. E por isso mesmo o Natal é uma das melhores épocas para se apresentar novos produtos ou para dar um ‘novo rosto' aos que já estão disponíveis no mercado. O sector financeiro não é indiferente a esta tendência e este ano os bancos voltam a dar destaque a diversas campanhas de Natal, que vão desde a oferta de presentes em troca de depósitos, passando pela possibilidade de oferecer um ‘cheque-poupança' a alguém, ou mesmo realizar uma ‘poupança familiar' através da junção de várias contas, em troca de taxas de juro mais atractivas.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) é uma das instituições mais empenhadas em fazer sobressair o espírito natalício. Uma das campanhas da CGD é direccionada sobretudo ao público mais novo e passa pelo sorteio de diversos prémios - tablets, smartphones e afins - através da sua página do Facebook. A cada milhar de fãs conseguidos para a página, a CGD sorteia um ‘gadget'. Dentro do mesmo espírito, o banco sugere ainda , aos clientes residentes no estrangeiro, que juntem todas as suas contas poupança numa só, com o serviço ‘Caixa família', "para que todos possam receber mais de juro e assim poupar mais", lê-se no site da instituição.

Já o BCP lançou há pouco dias o ‘voucher presente' . Segundo o banco, a ideia é substituir o tradicional envelope com dinheiro por um "presente no valor de 25 euros ou de múltiplos de 25 euros", que pode ser oferecido por clientes ou não clientes, "permitindo aos seus destinatários constituírem uma poupança de entre várias disponíveis no Millennium BCP". No entanto, a utilização deste ‘voucher' obriga à abertura de uma conta depósito na instituição, com depósito mínimo inicial de 100 euros, segundo informações do banco no seu ‘site'.

Também o Banif tem uma campanha de Natal, no caso centrada na captação de depósitos. "Até ao final do ano, ao constituir o Depósito Especial de Natal e ao domiciliar ou manter dois pagamentos de serviços, para além de beneficiar de uma taxa de juro anual de 3,00% (TANB)", recebe também um cartão FNAC com um montante que pode chegar aos 250 euros. A informação, no ‘site' do banco, refere ainda que esta última oferta é válida para depósitos a partir de 10.000 euros. O BPI, por outro lado, retoma a habitual campanha com alguns artigos em destaque que podem ser adquiridos através de cartões de crédito da instituição, mas sem nenhuma nuance exclusiva para a época de Natal.

fonte:http://economico.sapo.pt/no

 

 

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Dez 12
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Dez 12

BIC e BPN já são um só banco

O BIC e o BPN já são um único banco, depois da concretização da fusão jurídica nesta sexta-feira, disse à Lusa o presidente do BIC, Mira Amaral, adiantando que perdeu clientes pela manutenção da marca BPN até agora.

«Até sexta-feira continuava a haver dois bancos juridicamente, o Banco BIC português e o BPN. Só a partir de sexta-feira é que podemos suprimir o estacionário [marca], os impressos, os livros de cheques e os cartões BPN», disse à Lusa o presidente do BIC Portugal, dando conta que a fusão jurídica entre o BPN e o BIC aconteceu no final da semana passada.

O BIC Portugal concretizou em março último a compra do Banco Português de Negócios (BPN) por 40 milhões de euros. Apesar de ter começado de imediato a alterar a imagem das agências e centros de empresa, do ponto de vista jurídico continuaram a existir dois bancos.

A fusão apenas aconteceu sexta-feira, mais de oito meses depois da aquisição.

Uma demora no processo que levou à perda de alguns clientes, considerou Mira Amaral: ¿Isto causava até dificuldades e constrangimentos na atividade comercial porque havia clientes que chegavam entusiasmados e depois se recusavam a abrir conta com impressos BPN¿.

Apesar da fusão jurídica, o antigo ministro de Cavaco Silva disse que ainda falta fazer a integração dos sistemas de informação dos dois bancos, para que todo o processo de fusão esteja concluído, o que espera que aconteça até março do próximo ano.

O BIC Portugal (que comprou o BPN) tem como principais acionistas o empresário português Américo Amorim e a empresária angolana Isabel dos Santos - filha do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos -, ambos com 25%. Fernando Teles (presidente não executivo do BIC Portugal e executivo do BIC Angola) tem uma participação de 20%. Esta é a mesma estrutura acionista do seu «irmão» BIC Angola.

fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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Dez 12
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Dez 12

BEI empresta 300 milhões ao BPI

O Banco Europeu de Investimento (BEI) concedeu um empréstimo de 300 milhões de euros ao Banco BPI destinado ao financiamento de projetos de pequena e média dimensão em Portugal, que sejam desenvolvidos por pequenas e médias empresas (PME).

O acordo de crédito foi assinado esta sexta-feira, em Lisboa, pela vice presidente do BEI, Magdalena Álvarez, e pelo presidente do Banco BPI, Fernando Ulrich.

«A nova linha de crédito, ancorada na relação de longa data entre o BEI e o BPI, não teria sido possível sem o apoio que o Governo português decidiu prestar a fim de assegurar uma contribuição contínua do BEI para o financiamento de projetos prioritários em Portugal, nomeadamente, os realizados por PME», realçou Fernando Ulrich, num comunicado enviado às redações.

O banqueiro sublinhou que «o BPI tem estado na primeira linha desses esforços e este novo, e bem oportuno, empréstimo do BEI permitirá ao banco incrementar a sua contribuição para o financiamento das PME em condições atrativas».

Já Magdalena Álvarez referiu que «o BEI tem o prazer de assinar este empréstimo, que é uma demonstração imediata do valor da 'garantia de carteira' assinada esta manhã com a República Portuguesa e que irá dar às pequenas empresas acesso ao crédito em condições favoráveis, fomentando, assim, o crescimento e o emprego, tão necessários na actual conjuntura económica».

No documento lê-se ainda que «sendo um objectivo da UE [União Europeia] apoiar as PME, [esta] constitui também uma das prioridades de investimento do BEI. Este empréstimo surge no âmbito da política do BEI e do Banco BPI de apoiar pequenas empresas no actual contexto de crise económica, facilitando o seu acesso ao crédito com prazos de reembolso alargados, planos flexíveis de desembolso e taxas de juros baixas, de forma a assegurar a sua sustentabilidade e promover a criação de emprego».

O Governo português e o BEI assinaram em Lisboa contratos de crédito incluindo a extensão de uma «garantia de carteira»de 2.800 milhões de euros a Portugal.

BPI pede autorização para abrir filial bancária em Newark

Ao mesmo tempo, o jornal norte-americano «American Banker», que cita documentos oficiais, noticiou que o BPI está à espera de receber «luz verde» das autoridades reguladoras norte-americanas para abrir uma filial bancária na cidade de Newark, no Estado de Nova Jersey, nos Estados Unidos da América (EUA).

De acordo com a publicação, citada pela Lusa, o BPI escolheu a cidade de Newark devido à grande comunidade de portugueses que lá residem. O «American Banker» frisou que o BPI já tem um escritório de remessas nessa mesma cidade.

No pedido de autorização, oficializado a 16 de novembro, o BPI explicou que o Governo português quer impulsionar as exportações de tecnologia, serviços e vestuário para os EUA.

A Divisão Bancária de New Jersey está neste momento a analisar a solicitação, disse um porta-voz da agência ao American Banker.

Nesta candidatura à abertura de uma filial bancária em Newark, o BPI realçou às autoridades dos EUA que Portugal recebeu fundos de apoio financeiro do Banco Central Europeu (BCE) e que as reformas exigidas por altura do resgate internacional estão a ser cumpridas.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt

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06
Dez 12
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Dez 12

Bancos obrigados a informar clientes sobre risco de incumprimento

Banco de Portugal quer que banca crie sistema que identifique «degradação financeira» dos clientes. Caso exista, têm 10 dias para passar informação


O Banco de Portugal pediu aos bancos para criarem mecanismos que permitam assegurar se os clientes estão ou não em risco de incumprimento. A ideia é acompanhar a partir do início de 2013 o cliente de forma mais próxima, com o intuito de reduzir o crédito malparado, que tem vindo a registar recordes atrás de recordes. Ainda assim, a Deco duvida que a aplicação seja feita já em janeiro.

As entidades financeiras serão obrigadas agora a criar estruturas próprias, bem como a formar os seus trabalhadores para o efeito, de acordo com as novas regras de regulamentação da aplicação do regime do incumprimento de contratos de crédito. Estas normas entram em vigor já em janeiro de 2013.

Os bancos terão, assim, 10 dias para entrar em contacto com os clientes caso percebam que há «indícios de degradação da capacidade financeira». Ou seja, ficam obrigados a fornecer aos clientes informação sobre o incumprimento de contratos de crédito e a rede extrajudicial de apoio.

A Lusa acrescenta que este enquadramento regulamentar, disponível no sítio do banco central na internet, vai permitir a aplicação do Decreto-Lei n.º 227/2012, de 25 de outubro, que estabelece os princípios e as regras a observar pelas instituições de crédito na prevenção e regularização daquelas situações.

Mais: a informação deve ser fornecida sempre que o cliente a solicite ou quando alertar a instituição para o risco de incumprimento ou lhe transmitir factos que indiciem a degradação da sua capacidade financeira.

Na informação a transmitir ao cliente especificam-se os riscos do endividamento excessivo e o de incumprimento, bem como as práticas aconselhadas.

Aí se informa também sobre o Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento, que visa promover a regularização de situações através de soluções negociadas entre o cliente bancário e a instituição de crédito.

Um quarto ponto respeita ao regime extraordinário de proteção de clientes com contratos de crédito à habitação em incumprimento.

É ainda divulgada a existência de uma rede de apoio ao cliente bancário, a título gratuito, constituída por entidades habilitadas e reconhecidas pela Direção-Geral do Consumidor.

Sobre os contactos com os clientes em risco de incumprimento ou em mora no cumprimento de obrigações decorrentes de contratos de crédito, determina-se que as instituições de crédito devem abster-se de efetuar «contactos desleais, excessivos ou desproporcionados».

Como exemplos destes contactos são mencionadas designadamente a transmissão de «informação errada, pouco rigorosa ou enganosa» ou a existência de «teor agressivo ou intimidatório».

Ao mesmo tempo, o Banco de Portugal entendeu rever a regulamentação relativa à prestação de informação no âmbito da negociação, celebração e vigência de contratos sujeitos ao regime do crédito à habitação.

Esta revisão traduziu-se na extensão das regras relativas ao crédito à habitação a todos os contratos de crédito celebrados com clientes bancários particulares que sejam garantidos por hipoteca ou por outro direito sobre imóvel.

No entanto, a DECO duvida que as novas regras possam de facto entrar em vigor em janeiro.

fonte::http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

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