30
Jun 14
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Jun 14

Portugueses usam cada vez menos cheques

Relatório do Banco de Portugal regista crescente utilização de pagamentos electrónicos. As compras e os levantamentos no multibanco tiveram no ano passado um ligeiro aumento em valor.

 

Os portugueses utilizam cada vez menos cheques, sobretudo nas operações de menor valor, mostra o Relatório de Sistemas de Pagamento em 2013 do Banco de Portugal, divulgado esta segunda-feira. 

A diminuição aconteceu tanto na quantidade utilizada, como no montante global transaccionado, com descidas de 14,4% e 13%, respectivamente. O número de cheques liquidados caiu para 56.518 milhões, com o montante associado a ficar-se pelos 119.902 milhões de euros.

Já nas operações de valor mais elevado, o uso de cheques manteve-se estável. O valor médio dos pagamentos foi de 1318,3 euros. Não só aumentou 21,5 euros (1,7%) face ao ano anterior, como voltou a ficar acima (93,7 euros) do montante médio das transferências a crédito.

No ano passado, foram devolvidos 302.436 cheques, ou 0,54% dos cheques emitidos em 2013. Ainda assim, a percentagem de cheques sem provisão devolvidos pelos bancos em 2013 atingiu os 73,5%, menos do que no ano anterior.

Acompanhando a tendência de diminuição do número de cheques, baixou também o número de entidades que fazem parte da lista de utilizadores de “cheques que oferecem risco” (a diminuição foi de 23% em relação a 2012).

Em contrapartida, registou-se uma crescente utilização de pagamentos electrónicos, nomeadamente de cartões de débito (32,1%), incluindo os chamados cartões de débito diferido. Os cartões de débito passaram de 10,2 milhões para 13,5 milhões.

As compras e os levantamentos no multibanco (ATM) tiveram no ano passado um ligeiro aumento em valor.

 

fonte:http://rr.sapo.pt/i

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29
Jun 14
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Jun 14

BPI já não abre 28 agências esta segunda-feira

Quase 30 agências do BPI não vão abrir as portas esta segunda-feira, depois de terem encerrado definitivamente no final da semana passada, no âmbito da reestruturação que o banco está a fazer na sua rede.

Segundo uma nota informativa interna do BPI, a que a Lusa teve acesso, no fim do dia de sexta-feira encerraram "definitivamente", em concreto, 28 balcões do banco em Portugal continental.

O BPI tem vindo a reduzir balcões e trabalhadores com o objectivo de diminuir os custos operativos e de cumprir com as metas do plano de reestruturação acordado com a Comissão Europeia, obrigatório depois de ter recebido dinheiro público em 2012.

fonte:http://rr.sapo.pt/inf

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25
Jun 14
25
Jun 14

Banif vende carteira de crédito mal parado no valor de 485 milhões

O Banif anunciou hoje que vendeu uma carteira de crédito vencido, cujo valor global em dívida ascendia a cerca de 485 milhões de euros.

Em comunicado enviado ao mercado, o banco liderado por Jorge Tomé esclareceu que a "referida carteira foi integralmente colocada junto de um investidor institucional internacional" e que "o produto da venda permitiu ao Banif reforçar os seus capitais próprios em cerca de 40 milhões de euros".

E frisa que esta operação acompanha outras recentes, "realizadas com sucesso", nomeadamente a colocação das operações de titularização das carteiras de crédito ao consumo e automóvel (de 180 milhões de euros), em Dezembro do ano passado, e de carteiras de crédito a pequenas e médias empresas (438 milhões) em Janeiro deste ano.

As acções do Banif encerraram hoje a subir mais de 3%, em linha com os ganhos acentuados no sector financeiro português.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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05
Jun 14

Bancos começam a pagar para depositar dinheiro no BCE

Pela primeira vez desde a sua existência, o Banco Central Europeu (BCE) colocou a taxa de juro sobre depósitos em terreno negativo

A zona euro começa hoje uma nova euro com a taxa de juro de referência próxima de zero, depois do corte de 0,25% para 0,15% anunciado há instantes. O que significa que o BCE vai comprar um juro irrisório aos bancos para lhes emprestar dinheiro.

Mas há outra mexida que merece maior destaque: pela primeira vez, a taxa sobre depósitos do BCE passa para terreno negativo, em 0,1%. Ou seja, a partir de hoje, se os bancos quiserem ter o dinheiro depositado em Frankfurt, passam a ter de pagar.

É uma forma de a instituição liderada por Mario Draghi obrigar o sistema bancário a abrir os cordões à bolsa e colocar o dinheiro na economia, ao invés de o manter depositado para melhorar balanços e reduzir o risco. Isto numa altura em que o crédito bancário às empresas continua em queda na zona euro, sobretudo em países com dificuldades, como Portugal, onde as PME não conseguem obter financiamento.

De acordo com os dados do BCE, os bancos europeus têm neste momento cerca de 32,7 mil milhões de euros depositados em Frankfurt. O que significa que, ao valor actual dos depósitos, se os bancos não retirarem parte dos mesmos, vão ter de pagar à autoridade monetária um juro 32,7 milhões de euros por ano, o que dá cerca de 2,7 milhões por mês.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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05
Jun 14

BCE anuncia ronda de crédito barato e exclui governos e casas

Ainda não é desta que o tão esperado alívio monetário -- compra de ativos aos bancos para fazer aumentar o volume de dinheiro a circular na economia ou quantitative easing -- vai para a frente.

Hoje, em Frankfurt, Mario Draghi, o presidente do BCE, anunciouantes uma nova ronda de empréstimos de longo prazo (dinheiro muito barato) direcionada aos bancos que pretendam ter fundos para vender em forma de crédito à economia real privada. Às empresas, basicamente. A dívida pública (Tesouros nacionais) e as hipotecas ficam fora do novo esquema.

E como? As verbas que os bancos emprestam aos Estados soberanos (governos) e aos sectores "bolha", como o mercado imobiliário, abatem aos critérios do novo financiamento do BCE, diminuem o dinheiro que pode vir a ser libertado através das novas operações de refinanciamento de longo prazo direcionadas (TLTRO, na sigla em inglês), explicou Draghi.

De acordo com o presidente do BCE, a instituição vai emprestar um "total combinado de 400 mil milhões de euros" que terão de ser devolvidos (atingem a maturidade) em setembro de 2018 (isto é, dentro de quatro anos).

Os bancos poderão pedir empréstimos já este ano: haverá dois leilões, um em setembro, outro em dezembro, e entre março de 2015 e junho de 2016 podem concorrer a empréstimos trimestrais no âmbito do mesmo programa.

Ao todo, o BCE tem para vender aos bancos a um custo irrisório o equivalente a 7% do total dos "seus empréstimos ao sector privado não financeiro da zona euro", "excluindo os empréstimos às famílias para compra de casa".

Desta forma, faz com que a dívida dos Estados aos bancos e as hipotecas não contem para o efeito. Os bancos que tiverem demasiado expostos a estes dois sectores são, portanto, fortemente afastados desta torneira, tendo assim incentivos a reestruturar a sua carteira de empréstimos, assim espera o BCE.

Em todo o caso, todo este dinheiro não ficará no sistema porque será esterilizado à medida que os bancos forem amortizando a dívida em causa. Se fosse uma operação de "quantitative easing", o dinheiro ficaria a circular.

O presidente do BCE prometeu hoje em Frankfurt que "não acabamos por aqui". Mas também acrescentou que "não vemos deflação" na zona euro.

"O custo dos TLTRO é muito baixo, a maturidade é de quatro anos e há a garantia de que o dinheiro não será gasto nos soberanos e em sectores que estão numa situação de bolha", referiu Draghi na conferência de imprensa.

A instituição de Frankfurt diz que a dívida será comprada à taxa de juro de referência em vigor (emprestará a 0,15%, se a taxa se mantiver no nível hoje anunciado) à qual acrescerá um spread de 0,1%. Cada TLTRO terá dois anos de maturidade.

A partir dessa altura, os bancos têm de amortizar o empréstimo contraído junto do BCE. "As contrapartes [bancos] que não cumprirem certas condições relativas ao volume dos empréstimos líquidos à economia real terão de pagar de volta os empréstimos [contraídos junto do BCE] em Setembro de 2016."

Os empréstimos líquidos dos bancos são os novos empréstimos que concederem subtraídos das amortizações entretanto realizadas pelos seus clientes.

Quanto aos instrumentos convencionais de política monetária, o italiano prometeu que "as taxas de juro vão subir quando a retoma regressar". Hoje, o BCE baixou a taxa de referência de 0,25% para 0,15%, novo mínimo de sempre. Será este o custo semanal sempre que os bancos se dirigirem ao BCE para pedir dinheiro emprestado nas maturidades de curto prazo.

E mais duas fontes de euros baratos: SMP e ABS

Além dos novos TLRO, o BCE avançou hoje com duas medidas especiais importantes: Draghi disse que estão "intensificar os trabalhos preparatórios" para lançar um programa de compra de dívida titularizada (empréstimos a empresas e a famílias), os chamados ABS ou Asset Backed Securities.

Além disso, a autoridade monetária anunciou que vai terminar a esterilização semanal (absorção de dinheiro emprestado) ao abrigo do Securities Markets Programme ou SMP.

Este foi o programa lançado em outubro de 2010, usado até fevereiro de 2012 e descontinuado em setembro desse ano que serviu para ajudar os governos a venderem dívida pública aos bancos.

BCE reduz crescimento da zona euro para 1% este ano

A economia da zona euro deverá crescer este ano menos do que o previsto em março: em vez de 1,2% a expansão chegará só a 1%, indicou também Mario Draghi.

Já em relação ao próximo ano, o cenário está um pouco melhor: em vez de 1,5%, os economistas do BCE esperam 1,7% de expansão em 2015.

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/e

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03
Jun 14
03
Jun 14

Santander Totta emite 750 milhões de euros em obrigações hipotecárias

O Santander Totta colocou hoje no mercado 750 milhões de obrigações hipotecárias tendo pago uma taxa de juro de 1,625% (mid-swap +93pb).

Segundo o banco, o valor pago "representa um custo de emissão inferior ao da República Portuguesa em 89pb", adiantou em comunicado o Santander Totta.

No entanto, há que salientar que as emissões são diferentes. Embora a última emissão da República tenha tido o mesmo montante e prazo (e a "yield" - taxa de rentabilidade da obrigação- ficou nos 3,575%), no caso do Santander Totta a emissão tem como colateral hipotecas residenciais.

?"O sucesso desta emissão, que é já a segunda do Santander Totta desde o inicio do ano, vem sublinhar a acrescida confiança que os investidores estão a demonstrar na nossa instituição e no nosso país. Ambas as emissões foram colocadas com custos de emissão que são os melhores para os respectivos prazos e, significativamente inferiores à referência equivalente soberana", afirmou António Vieira Monteiro, presidente do Santander Totta.

"A redução do custo de funding reflecte também o maior interesse dos investidores internacionais por activos financeiros portugueses", adiantou, em comunicado, o Santander Totta.

Os bancos portugueses já emititam mais de quatro mil milhões de euros desde o início do ano, em obrigações hipotecárias e dívida sénior, a que acrescem mais de seis mil milhões de euros em títulos de dívida pública de médio e longo prazos.

"A descida dos custos de financiamento permite também ao sector financeiro melhorar as condições de financiamento do sector privado, o que se tem reflectido numa descida gradual, mas sustentada dos spreads praticados no crédito a empresas: no último ano, o spread médio no novo crédito concedido a sociedades não financeiras, com montante inferior a 1 milhão de euros, já se reduziu em cerca de 60pb", conclui o banco.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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