08
Ago 15

Cinco maiores bancos lucram seis vezes mais até junho

Cinco dos maiores bancos que operam no mercado português apresentaram lucros globais de 483,6 milhões de euros na primeira metade de 2015, ficou a saber-se com a revelação dos números do Banif na sexta-feira. Trata-se de uma aumento notável dos lucros na ordem dos 534%, isto é, seis vezes mais do que no primeiro semestre de 2014.

Entre janeiro e junho deste ano, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Banco Comercial Português (BCP), o Banco BPI, o Santander Totta e o Banif registaram, em termos acumulados, resultados líquidos de 483,6 milhões de euros, um desempenho que contrasta com o verificado no mesmo período do ano passado em que estes bancos apresentaram prejuízos de 76,3 milhões de euros.

O Novo Banco ainda não apresentou os resultados relativos ao primeiro semestre deste ano.

No que refere aos trabalhadores, todas as cinco entidades reduziram o seu quadro de efetivos, com BCP e Banif a serem os mais ativos nesta matéria, com menos 752 e 713 funcionários, respetivamente.

No total, os cinco bancos em análise perderam 2.028 trabalhadores.

O Banif anunciou hoje que obteve um resultado líquido de 16,1 milhões de euros entre janeiro e junho, um valor que compara com o prejuízo de 97,97 milhões de euros no período homólogo de 2014.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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08
Ago 15

Banif obtém primeiro lucro semestral desde 2011

O banco liderado por Jorge Tomé registou lucros de 16,1 milhões, sustentados pela melhoria da margem financeira e das comissões líquidas, bem como pela redução de custos e das provisões e imparidades.

O Banco Internacional do Funchal sublinha, em comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que o resultado líquido consolidado nos primeiros seis meses de 2015 se situou em 16,1 milhões de euros, contra um prejuízo de 97,7 milhões de euros no período homólogo de 2014.

Desde 2011 que o Banif não reportava lucros no primeiro semestre. A 11 de Maio, quando apresentou as contas do primeiro trimestre, apontou um resultado líquido positivo de 6,5 milhões de euros, contra um prejuízo de 39,7 milhões de euros entre Janeiro e Março de 2014 - desde 2010 que não tinha números verdes neste período.

Os lucros deste primeiro semestre reflectem, segundo o banco, "a melhoria da margem financeira e das comissões líquidas, a redução significativa dos custos de estrutura e das provisões e imparidades e a evolução favorável das unidades operacionais descontinuadas (que incorpora a mais-valia relacionada com a venda da participação na Banif Mais SGPS, S.A. no montante de 49,1 milhões de euros)".

 

Relativamente à margem financeira, registou uma subida de 25,1% em termos homólogos, para 55,9 milhões de euros, beneficiando essencialmente do menor custo de "funding", sobretudo ao nível dos depósitos, refere o comunicado.

 

Já no que diz respeito ao nível de comissões líquidas, este registou uma subida de 22,0% em termos homólogos, para 34,9 milhões de euros. "Esta evolução reflecte o enfoque comercial nos segmentos ‘core’, a manutenção da prossecução de uma política de maior assertividade comercial e a amortização das obrigações garantidas pelo Estado", acrescenta o documento.

 

Por seu lado, os custos operacionais diminuíram 24,5% face ao primeiro semestre de 2014. "De salientar que esta poupança foi obtida de forma transversal ao nível dos custos de estrutura, tendo os custos com pessoal diminuído 22,3%, os gastos gerais e administrativos descido 27,3% e as amortizações do exercício diminuído 29,0%".

 

O banco liderado por Jorge Tomé salienta igualmente o facto de ter reduzido a imparidade em 62,6%, em termos homólogos, para 54 milhões de euros. "A imparidade foi, ainda assim, penalizada pelo reforço das dotações para activos imobiliários classificados como Activos não Correntes Detidos para Venda", ressalva.

O comunicado refere também que a 30 de Junho de 2015 o rácio de Common Equity Tier 1, calculado de acordo com as regras da CRD IV/CRR (regime transitório) situava-se em 8,4% e o rácio de solvabilidade total em 9,4%, acima dos limites regulamentares.

 

Ainda não há novidades sobre a venda da posição estatal no Banif, que tinha feito adiar a votação da nova equipa de administração do banco. Mesmo assim, já foi marcada a assembleia-geral que tem esse tema na agenda. Contudo, não há nomes propostos. A lei permite a divulgação de listas mais perto da reunião ou uma nova suspensão.

 

"Proceder à eleição dos membros do conselho de administração, incluindo a comissão de auditoria, para o triénio 2015-2017", é um dos pontos de votação para a assembleia-geral de accionistas do Banif marcada para 26 de Agosto, conforme indica um comunicado publicado através do site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. A votação de nomes para a mesa da assembleia-geral, a escolha o revisor oficial de contas e a constituição de um conselho estratégico são outros pontos na agenda.

 

Até esta sexta-feira, 7 de Agosto, ainda não há novidades sobre as negociações para a venda da posição do Estado. Em Maio, o banco admitiu ter recebido manifestações de interesse, sendo que o Negócios noticiou quehavia investidores chineses na corrida.fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

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01
Ago 15
01
Ago 15

Banco Postal poderá ser lançado em duas fases até ao início de 2016

Os CTT, que ontem divulgaram lucros de 39,2 milhões de euros, uma melhoria de 8,6% face ao primeiro semestre de 2014, admitem abrir o Banco Postal em duas fases, segundo a informação divulgada ao mercado. A abertura ao grande público acontecerá no início do próximo ano, embora se mantenha o calendário de lançar o banco no último trimestre deste ano.

Francisco Lacerda, presidente dos CTT, explica ao Diário Económico que "a preparação do Banco continua em bom ritmo, há uma motivação grande, temos atraído pessoas competentes para a equipa, a começar pela liderança". Em declarações por telefone, o gestor garante que "o projecto está a acontecer, em boa colaboração com o supervisor para vir a abrir até final do ano, podendo a expansão mais forte acontecer no início do próximo ano".

Os CTT têm revisto permanentemente o plano de negócios do Banco Postal, devido às evoluções do mercado, e deverão continuar a fazê-lo até à abertura da entidade. Por isso mesmo, no comunicado enviado ao regulador, é referido que pode ocorrer mais uma revisão tendo em conta o resultado de"um conjunto de diligências ainda em curso (designadamente quanto a sistemas, processos e estratégia de ‘roll out' e portefólio do Banco Postal)". Embora o ‘business plan' revisto preveja um ‘roll out' mais rápido os Correios admitem realizá-lo em duas fases: uma abertura faseada seguida de uma abertura ao grande público, para "assegurar o funcionamento eficaz de todos os processos e sistemas". 

OsCorreios já entregaram o pedido de registo especial junto do Banco de Portugal, no passado dia 6 de Julho, e toda a documentação requerida pelo regulador, estando dado mais um passo para a abertura da instituição, que será liderada por Luís Pereira Coutinho e reforçará a componente de serviços financeiros dos CTT.

Esta aérea voltou a impulsionar os resultados no semestre, com as receitas a alcançar os 367,1 milhões de euros, um crescimento de 3% - a contraciclo com o sector e tendo em conta que a actividade de correio tradicional caiu 2,4%. 

"É um trimestre de bons resultados", considerou Francisco Lacerda. "Os resultados do primeiro semestre crescem com significado e o EBITDA recorrente cresce 14% e continua a boa performance e temos conseguido ter nos CTT".

Os rendimentos na área de serviços financeiros atingiram os 41,9 milhões de euros, um crescimento de 18,2%, fruto da venda de Certificados de Aforro e Títulos do Tesouro, que disparou no primeiro trimestre e tem impacto nos valores do semestre. Os serviços financeiros representaram 11% do total dos rendimentos dos CTT - o correio ainda representa 72% das receitas e gerou rendimentos de 278,6 milhões de euros - e 32% do EBITDA (‘cash flow' operacional). OEBITDA dos CTT no semestre atingiu os 70,4 milhões de euros, uma melhoria de 2,4%. Já a área de Expresso e Encomendas registou rendimentos de 63,8 milhões de euros, uma subida de 1,8%, representando 17% das receitas totais dos Correios.

Os CTT também já encaixaram a primeira ‘tranche' de 15 milhões de euros da parceria assinada com a Altice, o novo dono da PTPortugal, para sinergias entre as duas empresas aproveitando a rede dos CTT. A segunda ‘tranche' de 15 milhões será paga na assinatura, estando previsto para o segundo semestre a definição das parcerias específicas.

Os Correios revelam ainda que distribuíram nove milhões de euros em dividendos aos trabalhadores e órgãos sociais com base no mérito. O pagamento foi feito em Maio e cumpre a intenção de Francisco Lacerda de reintroduzir nos Correios a remuneração variável, o que já não acontecia há seis anos.

fonte:http://economico.sapo.pt/

 

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