29
Nov 12

BES vai alargar horário de funcionamento dos balcões

O Banco Espírito Santo (BES) vai em breve alargar os horários de funcionamento de alguns balcões nos centros urbanos, para ir ao encontro das necessidades dos clientes, revelou o administrador Joaquim Goes, citado pela Lusa.

«A gestão integrada dos balcões nas zonas urbanas permite desfasamento de horários de abertura para assegurar maior conveniência no atendimento a cliente», disse o responsável num encontro com jornalistas portugueses, em Madrid.

Um dos horários em estudo é a abertura de alguns balcões entre as 15:00 e as 19:00, algo que pode acontecer «num futuro próximo», sublinhou.

Questionado sobre a possibilidade de abrir as agências durante o fim de semana, tal como já faz atualmente o rival BCP (aos sábados), Joaquim Goes avançou que, «neste momento, não se está a pensar nisso, mas não se exclui qualquer possibilidade».

Clientes vão usar mais Internet que balcões em 2015

Olhando para as tendências futuras da banca de retalho, o responsável antecipou que, «em 2015, o número de clientes que usarão regularmente a Internet já será superior ao dos que irão ao balcão».

O BES espera que, nessa data, 60% dos seus clientes usem o banco online. Hoje, são 41% (estando a média portuguesa fixada nos 30,7%).

Mas, conforme realçou Joaquim Goes, hoje, «95% das vendas ainda são feitas nos balcões».

Logo, apesar de existir uma redução do número de visitas ao balcão, as agências vão continuar a ser o centro do negócio bancário, devendo apostar na prestação de serviços de valor acrescentado, através do reforço da formação dos seus funcionários.

Menos balcões, menos funcionários

«Se os clientes vão menos vezes ao balcão, têm que ser cada vez melhor atendidos», frisou o administrador.

«Em termos globais, acho que pode haver necessidade menor número de balcões do que existe hoje no mercado português. Mas não uma grande redução», disse Joaquim Goes, ressalvando que «mais relevante que a quantidade de balcões, é o número de pessoas que lá trabalham».

Na sua opinião, o BES tem «uma dimensão relativamente adaptada», pelo que exclui um plano de corte significativo de agências.

Os números mostram que, desde 2009, o BES fechou 103 balcões, tendo aberto 26, isto é, tem atualmente menos 77 agências no mercado português.

Refira-se que, mesmo sem estar ainda fechado, 2012 foi o ano em que se fecharam mais balcões (31), seguido pelas 28 agências encerradas em 2011.

Neste momento, a rede doméstica do BES é composta por 670 balcões.

Afastando a necessidade de o BES lançar um programa de despedimentos para se ajustar ao difícil contexto económico em Portugal, o banqueiro disse que só na rede de retalho a instituição liderada por Ricardo Salgado emprega cerca de 3.300 pessoas.

Ainda assim, Joaquim Goes admitiu que, desde janeiro, «pode ter havido uma redução de 70 a 80 pessoas», principalmente, entre os colaboradores que foram para a reforma e os funcionários cujos contratos a prazo terminaram.

E concluiu: «Não estou a dizer que nos próximos anos não possam ser feitos alguns reajustamentos, mas não haverá um número significativo de saídas».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/fi

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28
Nov 12

BES emite 400 milhões em obrigações indexadas ao Bradesco

Emissão de obrigações permutáveis vence em 2015. Oferta particular dirigida a investidores qualificados

O Banco Espírito Santo (BES) anunciou esta quarta-feira o lançamento de uma emissão obrigacionista permutáveis em ações do banco brasileiro Bradesco de 400 milhões de dólares (308 milhões de euros) e que pode ser aumentada até 450 milhões de dólares.

Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco liderado por Ricardo Salgado refere que a emissão de obrigações permutáveis vence em 2015 e é uma oferta particular dirigida a investidores qualificados.

As obrigações permutáveis serão «emitidas pelo BES Finance Ltd e terão direitos de troca, indexados ao valor das ações ordinárias do Banco Bradesco, S.A.», diz o comunicado, adiantando que as mesmas obrigações «serão garantidas de forma incondicional e irrevogável pelo BES, agindo através da sua sucursal de Londres».

O BES indica também que é beneficiário económico «de cerca de 25 milhões de ações ordinárias do Banco Bradesco» e que o encaixe líquido da emissão «será utilizado para as necessidades gerais de financiamento do Grupo BES».

A Lusa acrescenta que esta operação tem também como objetivo alargar a maturidade de uma outra emissão obrigacionista permutável de ações do Bradesco que acaba a maturidade no próximo ano.

O comunicado indica que o montante atual da emissão de obrigações permutáveis são de 950 milhões de dólares, com taxa de juro de 1,625% e maturidade em 2013 e que o «BES continuará a fazer uma gestão ativa da sua dívida podendo, eventualmente, proceder à recompra adicional de Exchangeable Bonds 2013».

As obrigações permutáveis «deverão ser emitidas com um cupão semestral de entre 3,00% a 3,50% ao ano e com um prémio de conversão de 18% a 23% sobre um preço de referência», refere o comunicado, acrescentando que a liquidação deverá ocorrer em 6 de Dezembro de 2012 ou em data próxima.

O Citigroup, o Espírito Santo Investment Bank e a Morgan Stanley constituem o sindicato bancário da emissão.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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15
Jul 11

Banco Espírito Santo foi o melhor dos portugueses

A Autoridade Bancária Europeia (EBA) anunciou hoje os resultados dos testes de stress feitos a 90 instituições financeiras, responsáveis por cerca de 60% do mercado da União Europeia.
No caso do BES, o banco terminaria com um rácio core tier I de 6,2% em 2012, isto sem qualquer efeito de medidas adicionais. Este valor compara com o rácio de capitais de 7,4% alcançado no final de 2010 e acima dos 5% exigidos pela Autoridade para passar nas provas.

O core tier 1 é o indicador utilizado na análise da solvabilidade das empresas do sector bancário. Corresponde aos fundos próprios de base, isto é, ao capital social e às reservas acumuladas (soma dos lucros não distribuídos).

Incorporando o efeito das medidas anunciadas, comprometidas e executadas até 30 de Abril de 2011, o rácio core tier I estimado para o BES passaria para 7,0% no cenário adverso em 2012.

Já considerando as medidas adicionais executadas entre 30 de Abril até esta data, o rácio core tier I do BES seria 7,2% no cenário adverso em 2012, o que compara com um benchmark mais conservador de 6%.

Por último, incluindo todas as medidas previstas até ao final de 2011, o mesmo rácio seria 7,5% no cenário adverso em 2012.

Em Portugal foram examinados o BPI, o BCP, a Caixa Geral de Depósitos e o Espírito Santo Financial Group (ESFG).

Num cenário adverso, o Core Tier 1 dos restantes bancos em 2012 seria: BPI, 6,9%; CGD, 6,2% e BCP, 5,4%.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt

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