08
Abr 14

BCP lidera banca pelo telemóvel

Os portugueses estão cada vez mais a utilizar os telemóveis para aceder aos serviços bancários. Segundo os dados do estudo BASEF Internet Banking, 26% dos utilizadores que utilizam a banca online em Portugal, com mais de 15 anos, usam também o serviço de mobile banking. Isto significa que são já cerca de 641 mil portugueses que usam o telemóvel para aceder ao seu banco.

A percentagem de utilizadores deste serviço duplicou desde abril de 2013, até fevereiro deste ano. No último inquérito 13,9% dos utilizadores da banca através da internet utilizavam o mobile banking, número que passou para 26,3%.

Dos bancos em análise, o BCP é o que apresenta uma maior percentagem de utilizadores do ser-viço mobile banking do banco (22,3%), seguido do BES (21,6%), BPI (20,3%), CGD (19,9%) e Santander Totta (18,2%)

“Mais de 70% dos utilizadores deste serviço pela internet têm entre 25 e 44 anos, estando 42,6% no escalão etário dos 25 aos 34 anos”, acrescenta o estudo. Já nas faixas etárias seguintes a utilização é mais reduzida: de 45 a 54 anos (11,7%) e mais de 55 anos (6,8%). Os homens (57,6%) superam as mulheres (42,4%) na utilização deste meio.

Este serviço é também utilizado maioritariamente nas grandes cidades, com quase metade dos utilizadores a residirem nos grandes centros urbanos, e quase um terço a residir na Grande Lisboa (30,3%), seguido pelo Grande Porto (16,5%), Litoral Centro (16,9%), Litoral Norte (14,5%), Interior Norte (14,3%) e Sul (7,4%).

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/M

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30
Mar 14

BCP quer ajudar as famílias a poupar

Leiloar a taxa de juro de um depósito ou ter uma conta que tem apenas a duração do objetivo de poupança são apenas duas das novas opções que o BCP apresenta no “Centro de Poupanças”.

O BCP quer ajudar as famílias a poupar e desenvolveu um novo conceito, lançado esta semana, que agrega produtos, ferramentas e serviços num portal.

“A poupança tem um papel cada vez mais central na vida das famílias, e o BCP quer ser o parceiro, na lógica de poupança ajustada a cada tipologia de família”, explicou Ricardo Valadares, diretor de marketing do Millennium bcp, em declarações ao Dinheiro Vivo.

 

O banco agregou num único portal “um conjunto de produtos, área de multimédia e dicas da poupança porque as pessoas valorizam cada vez mais o que os outros dizem. Temos dicas bastantes simples como por exemplo como fazer uma lista de supermercado, a outras de gestão do orçamento das famílias”, adiantou o diretor de marketing da instituição financeira.

A estes juntam-se ainda ferramentas de apoio à gestão do orçamento familiar, informação de caráter fiscal e legal, de uma área de perguntas e respostas.

Uma das novas contas a prazo que o banco criou (e que não tem custos para o cliente) é a poupança objetivo. Trata-se de um depósito com possibilidade de associar uma imagem ligada ao objetivo que se pretende. Permite fixar um objetivo e receber informação segundo o grau de concretização desse objetivo. Ou seja, se o objetivo é poupar para os livros da escola, a conta a prazo tem apenas a duração necessária até atingir esse objetivo. Além disso, no site poderá ver quanto lhe falta para atingir o objetivo.

Já a poupança duodécimos,  aproveita o facto de o subsídio de férias ser pago em doze mensalidades e incentiva à poupança programada com entregas mensais. Para tal é aplicada uma grelha de taxas de juro progressivamente aplicada por parcelas de montante.

O depósito net leilão é outro dos novos produtos e que apenas pode ser subscrito online. Trata-se de um depósito que feito em sistema de leilão com prazo a definir previamente. Na licitação a apresentar a leilão, o cliente indicará a taxa de juro pretendida, que deverá situar-se dentro do intervalo mínimo e máximo definido pelo banco no leilão em questão. O banco efetuará o apuramento das licitações, as quais serão tratadas de acordo com critérios e ordem de prioridades até que o somatório dos montantes das mesmas atinja o “plafond” definido pelo banco para esse leilão.

Ricardo Valadares dá o exemplo: “Imaginando que o BCP disponibiliza um milhão de euros para o leilão com um intervalo de taxas entre 1% e 3%. Um cliente que tenha 10 mil euros pode propor uma taxa, por exemplo, 1,5%. Quando o banco for apurar as taxas irá começar por satisfazer as mais baixas, até ter distribuído o plafond que definiu, neste caso um milhão”.

O depósito net flexível permite que um cliente contrate um depósito entre 15 e 360 dias, havendo uma grelha extensa que varia em função do montante e prazo.

Segundo responsável de marketing do BCP, mais do que “captar poupança e recursos”, o banco pretende, com o lançamento deste novo conceito “aproximar-se mais das famílias dando-lhes ferramentas que as possam ajudar a gerir o seu dinheiro”.

“Para criarmos esta solução fomos ouvir os clientes. Fizemos um focus group e as soluções apresentadas no ‘Centro de Poupança’ são o resultado do que os clientes nos disseram que querem”, concluiu Ricardo Valadares.

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/M

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03
Fev 14

BCP fecha 2013 com prejuízos de 740 milhões

O BCP registou em 2013 prejuízos de 740,5 milhões de euros, um resultado que saiu pior do que o esperado pelo mercado.

O BCP fechou o ano de 2013 com um resultado líquido negativo de 740,5 milhões de euros, um resultado que saiu pior do que os prejuízos de 730 milhões de euros estimados pelos analistas da poll da Reuters. Ainda assim, o resultado do ano passado representa uma melhoria face ao mais de 1,2 mil milhões de prejuízos registados em 2012.

A penalizar as contas do banco liderado por Nuno Amado estiveram os juros pagos com os CoCos (capital contingente), que representaram encargos em termos brutos de 269 milhões de euros, e os custos com a reestruturação da actividade em Portugal (relacionados com o programa de reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo), que ascenderam a mais de 120 milhões de euros. Neste ponto, o BCP diz que conseguiu reduzir em mais de 15% os custos operacionais em Portugal para os 733 milhões de euros - face à redução dos custos em quase 2% lá fora para os 442,4 milhões de euros.

Para o primeiro semestre deste ano, o banco acordou com os sindicatos no final de 2013 a implementação do plano de reestruturação para a redução temporária dos salários e redução da estrutura em território nacional para cumprir as exigências da DG Com.

Para o resultado líquido final, o BCP sublinha o contributo das operações internacionais (excluindo Grécia e Roménia) para o resultado líquido consolidado de 178 milhões de euros, uma subida de 6,5% face a 2012.

Em termos operacionais, a margem financeira registou uma quebra dos 998 milhões em 2012 para os 848,1 milhões no ano passado, devido ao aumento dos custos com a ajuda do Estado.

Do lado positivo, o banco destaca a desaceleração das imparidades do crédito para os 820,8 milhões de euros (contra os 969 milhões em 2012), reflectindo "efeito da prossecução do enfoque na monitorização dos mecanismos de controlo e gestão do risco", apesar da conjuntura económica continuar desfavorável.

Em 2013, o banco viu os depósitos dos clientes aumentarem 5,2% para os 48,59 mil milhões, num ano em que voltou a reduzir a concessão de crédito (caiu 4,7% em Portugal e 2,9% na actividade internacional).

Destacar ainda o rácio core tier I de 10,8% de acordo com critério EBA (12,8% ajustado do buffer para os valores de 31 Dezembro de 2013), o que deixa o BCP em boa posição para cumprir os testes de stress previstos para arrancarem em Maio.

As acções do BCP fecharam hoje a cair 2,59% para os 0,1617 euros, acumulando uma desvalorização de 2,8% desde o início do ano.

"O abrandamento do do crédito malparado, que caiu 53% em termos anuais, é uma excelente notícia para o BCP. No lado do crédito, a redução do peso do imobiliário e da construção, que ascende agora a 12%, é outra notícia positiva", referiu Steven Santos, da XTB Portugal. "A interpretação pelos investidores dos resultados do BCP e do Banif, a ser publicados hoje, vão ser fundamentais para a direcção do PSI-20 nas próximas sessões, uma vez que a banca tem um peso superior a 15% no índice", acrescentou.

 fonte:http://economico.sapo.pt/

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BCP afasta despedimentos se mil trabalhadores saírem por rescisões e reformas

O presidente do BCP disse esta segunda-feira que o banco quer evitar um despedimento colectivo e que só o fará se os processos de rescisões amigáveis e reformas antecipadas não atingirem o objectivo, que passa pela saída de cerca de mil trabalhadores. 

"O que acordámos com os sindicatos é que tudo faremos para não haver despedimentos, mas sabendo que temos de cumprir o acordo [que fizemos com a Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia]. O que vamos tentar fazer é um conjunto relevante de rescisões e reformas antecipadas para não entrarmos noutros mecanismos. Mas, repito, a nossa obrigação é cumprir o acordo", afirmou Nuno Amado, na conferência de imprensa de resultados de 2013, em que o BCP apresentou prejuízos de 740 milhões de euros. 

O plano de reestruturação que o BCP acordou com Bruxelas, depois do Estado ter injectado 3.000 milhões de euros para o recapitalizar, prevê o corte de cerca de 135 milhões de euros nos custos com pessoal e a redução do número de trabalhadores em Portugal para 7.500 até final de 2017. 

Isto significa menos 1.084 colaboradores do que os 8.584 que o banco tinha em Dezembro de 2013. 

Com vista a evitar despedimentos, o banco propôs aos sindicatos reduções salariais e, no final de 2013, foi possível as partes chegarem a um pré-acordo para um corte temporário dos salários a rendimentos mensais ilíquidos superiores a mil euros. 

O ajustamento salarial temporário, que será progressivo consoante o salário dos trabalhadores (a média do corte situa-se nos 6%), irá manter-se em vigor até à saída do investimento público e o regresso do banco aos lucros. 

A implementação dos cortes salariais deverá ocorrer durante o primeiro semestre, uma vez que ainda depende da alteração das convenções colectivas e da aprovação de uma portaria de extensão, e os cortes serão feitos nos suplementos e não nos salários base. 

O ano passado, o BCP já contabilizou 126 milhões de euros em custos com saídas. 

Desses, disse Nuno Amado aos jornalistas, 26 milhões de euros já foram utilizados em saídas naturais em 2013 e os restantes 100 milhões de euros estão destinados ao programa de rescisões e reformas antecipadas deste ano. 

O BCP tem vindo a "emagrecer" os seus recursos humanos, acompanhando as exigências dos reguladores, mas também a queda do negócio bancário. 

Em 2012, o banco já tinha levado a cabo um amplo programa de corte de postos de trabalho, com mais de 1.000 trabalhadores a saírem da instituição, a maior parte através de rescisões amigáveis. 

Já em 2013, saíram 398 trabalhadores do BCP, fechando o banco esse ano com 8.584 colaboradores. 

Quanto a agências, no fim de Dezembro, o banco tinha 774 agências, menos 65 do que há um ano, tendo como objectivo reduzir esse número para 698 até 2015.

fonte:http://rr.sapo.pt/i

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08
Jan 14

BES e BCP entre os três bancos que mais sobem na Europa

A banca dos países periféricos está a registar fortes ganhos neste arranque do ano, com vários bancos a atingirem máximos. No “top” três constam duas instituições financeiras portuguesas.

O índice europeu que agrega os maiores bancos, o Stoxx Banks, sobe mais de 0,5% esta quarta-feira para 201,51 pontos, atingindo um novo máximo de 2011. São várias as instituições financeiras neste índice que estão a negociar em níveis recorde. O BES brilha. 

 

A contribuir para este comportamento está a queda generalizada das taxas de juro implícitas nas obrigações europeias. Estes juros têm vindo a descer, mas acentuaram esta tendência depois da Irlanda ter regressado ao mercado de dívida após ter terminado o programa de resgate, a 15 de Dezembro.

 

O país emitiu 3,75 mil milhões de euros a 10 anos, tendo pago um juro inferior a 3,6%, e tendo registado uma procura por 14 mil milhões de euros. A taxa a 10 anos da Irlanda está hoje nos 3,519%, a de Espanha recua para os seis pontos para 3,74% e a de Portugal cai 1,1 pontos para um novo mínimo de Maio, nos 5,367%.

 

A banca está assim em alta na Europa desde o início do ano, com as acções portuguesas em destaque. O título que mais aprecia entre os principais bancos europeus é o do BES que, em 2014, já sobe quase 18%.

 

As acções do banco liderado por Ricardo Salgado atingiram mesmo esta quarta-feira um máximo de Setembro de 2011, depois de ter tocado nos 1,26 euros.

 

O segundo banco que mais sobe na Europa desde o início do ano é o Banco Popular, com uma subida igualmente próxima dos 18%. E em terceiro surge o BCP, com um ganho superior a 13%. As acções do banco liderado por Nuno Amado também já tocaram esta quarta-feira num recorde de Agosto de 2011, ao superarem os 19 cêntimos por acção.

 

Ainda entre os maiores bancos portugueses, o BPI soma 16,12%, contudo, não pertence ao índice Stoxx Banks.

 

No “top” 10 dos bancos europeus que mais sobem este ano não há nenhum que provenha de fora da periferia. As instituições financeiras continuam assim a recuperar parte das perdas provocadas, primeiro, pela crise financeira e, depois, pela crise de dívida que assolou a Europa.

 fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

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04
Jan 14

BCP aguarda portaria para avançar com cortes nos salários

O Millennium BCP está a aguardar a publicação da portaria que autorize a realização dos cortes salariais temporários acordados com os sindicatos. O banco sublinha que “o ajuste salarial será temporário e cessa no ano imediatamente a seguir ao pagamento do investimento público. É progressivo, por escalões remuneratórios, e não se aplica aos rendimentos mensais ilíquidos inferiores a mil euros”.

 

A instituição financeira presidida por Nuno Amado fica assim mais próxima de atingir as metas acordadas com a Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia (DGCom) pela ajuda estatal, de redução de custos com o pessoal entre 120 e 135 milhões de euros em 2017.

“A implementação do ajustamento salarial deverá ocorrer no decurso do primeiro semestre de 2014 por estar dependente da alteração das convenções coletivas e da aprovação de uma portaria de extensão, que permita a aplicação universal deste acordo dentro dum prazo adequado ao cumprimento dos compromissos assumidos com a DGCom e o Estado Português”, adiantava o comunicado emitido pelo BCP

Segundo o mesmo documento do Millennium, o ajustamento salarial temporário será feito nos salários acima de mil euros, e evita assim um despedimento de 400 funcionários.

Além dos cortes salariais negociados, fazem também parte dos planos de redução de custos com o pessoal “reformas antecipadas, rescisões por mútuo acordo e um programa de saídas por adesão voluntária”, adiantou o banco em comunicado.

Apesar de resultar em poupanças significativas com estas medidas de redução de custos com o pessoal e a reestruturação da rede de balcões, o banco liderado por Nuno Amado comprometeu-se ainda a vender as operações na Roménia e na Grécia (esta já concretizada). 

A manutenção da operação na Polónia está ainda dependente do reembolso de 2,3 mil milhões de euros dos CoCo’s (contingent capital) até 2016.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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07
Nov 13

BCP pretende cortar até 10% nos salários para "evitar despedimentos"

O presidente do BCP disse esta segunda-feira que o banco está a negociar com os sindicatos reduções salariais entre 5% a 10%. O objectivo, segundo Nuno Amado, é evitar uma maior saída de trabalhadores e o recurso ao despedimento colectivo.

Os sindicatos da banca e o BCP estão há algumas semanas a negociar uma redução dos salários até 2017. Nessa altura, o banco banco deverá ter recomprado todo o capital que o Estado injectou, para que se evite a redução de mais de 1.200 trabalhadores - esta medida foi acordada com a Comissão Europeia, devido ao facto de o Estado português ter injectado no BCP, em 2012, três mil milhões de euros para recapitalização.

Nuno Amado não quis adiantar pormenores sobre a redução salarial proposta, mas avançou que "o número andará entre 5% e 10%", sublinhando que este corte será "temporário", ou seja, durará "enquanto o banco tiver o apoio público". 

Já sobre quantos postos de trabalho serão mantidos caso a redução salarial avance, o presidente do BCP voltou a refugiar-se no facto de as negociações ainda decorrerem, mas disse que "a diferença entre um cenário e outro são 400 a 500 postos de trabalho". 

O presidente do BCP disse ainda que espera que, até final deste mês, haja pelo menos "um princípio de acordo". "Não havendo acordo, há o acordo que temos com a Direcção-Geral da Concorrência, que implica um conjunto de rescisões unilaterais, já que o banco tem de cumprir com os compromissos subjacentes", afirmou Nuno Amado. 

O BCP tinha 8.703 trabalhadores em Portugal no final de Setembro, cerca de menos 150 do que no fim do ano passado. Em 2012, o banco já tinha levado a cabo um amplo programa de corte de postos de trabalho, com mais de 900 trabalhadores a saírem, a maior parte através de rescisões amigáveis. 

Em Setembro, depois de acordar o plano de reestruturação com a Comissão Europeia, o BCP apresentou aos sindicatos as linhas-mestras desse plano. Na altura, o secretário-geral da Federação do Sector Financeiro explicou à Lusa que uma das exigências era a dispensa de pessoal. "Fala-se em mais de 1.200 trabalhadores. Com o ajustamento salarial temporário, o número de dispensados seria consideravelmente reduzido para 400", afirmou então o dirigente sindical. 

Prejuízos de 600 milhões
O Banco Comercial Português registou um resultado líquido negativo de 597 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2013, valor que compara com o prejuízo de 796 milhões de euros em igual período de 2012. 

"É um resultado claramente negativo, mas melhor do que no ano anterior, já que houve uma redução próxima de 200 milhões de euros no prejuízo", salientou o presidente do BCP, Nuno Amado, durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados, em Lisboa. 

Segundo o banco, este prejuízo está em linha com o plano estratégico definido e com a evolução macroeconómica.

fonte:http://rr.sapo.pt/i

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29
Jul 13

BCP despediu 230 até Junho e vai continuar a cortar

O Millennium BCP reduziu o seu quadro de pessoal em 230 trabalhadores entre Janeiro e Junho, mas os cortes vão prosseguir, até por causa das exigências feitas por Bruxelas, revelou esta segunda-feira o presidente Nuno Amado. 

“Metade das saídas está relacionada com o 'outsourcing' [externalização de serviços], onde passam a ser feitas algumas tarefas que antes eram feitas pelos funcionários do banco. Há também uma componente forte de reformas antecipadas e, depois, alguns acordos de rescisão”, especificou o banqueiro na conferência de imprensa destinada à divulgação das contas do semestre. 

Nuno Amado admitiu que a saída de funcionários não ficará por aqui, mas escusou-se, para já, a dar mais detalhes sobre a matéria, já que ainda está por fechar o acordo entre o Ministério das Finanças e a Direcção da Concorrência da Comissão Europeia, devido à ajuda estatal que o BCP recebeu no âmbito do seu processo de capitalização. 

“Temos um acordo para reduzir sucursais e não só. Não vou entrar em detalhes porque o acordo ainda não está fechado", sublinhou Nuno Amado. 

Quanto ao compromisso estabelecido com Bruxelas sobre o plano de reestruturação do BCP, o banqueiro apelidou-o de “muito razoável”, considerando que o mesmo “vai ao encontro dos interesses do banco”. 

Só no ano passado, o BCP levou a cabo um programa de rescisões amigáveis que levou à saída de 600 colaboradores do banco. 

O Banco Comercial Português encerrou o primeiro semestre do ano com um resultado líquido negativo de 488 milhões de euros, uma melhoria face ao prejuízo de 544 milhões registado no semestre homólogo de 2012. Um resultado, segundo Nuno Amado, “em linha com o plano e com o ciclo económico”. 

O presidente do banco anunciou ainda que o BCP pagou, no primeiro semestre, 169,4 milhões de euros ao Estado. “Nós demos o nosso contributo para o défice”, realçou Nuno Amado.
fonte:http://rr.sapo.pt/
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20
Jul 13

BCP já tem 700 mil clientes com soluções integradas

Juntar uma panóplia de produtos e serviços associados às respetivas contas no banco permite ao cliente do Millennium BCP pagar um preço fixo mensal inferior ao que seria cobrado pela subscrição isolada de cada produto. Este modalidade comercial permitiu já à instituição liderada por Nuno Amado cativar 700 mil clientes. O banco aumenta o grau de fidelização e captação e o cliente poupa nas despesas associadas.

Num mercado relativamente estagnado devido à quebra de rendimento dos portugueses e à dificuldade sentida pela banca, empresas e famílias na obtenção de financiamento barato, o BCP parece ter vindo a aprofundar uma estratégia de ganho de quota do cliente. Ou seja, mais do que ganhar novos clientes, o banco não descura a apresentação de uma gama que pretende vender mais serviços e produtos a cada aderente.

A estratégia das soluções integradas começou em maio de 2004 com a campanha Cliente Frequente. Este produto conta com meio milhão de clientes. O programa Prestige, orientado para prestar mais serviço, conta atualmente com quase 180 mil aderentes. A solução Mais Portugal é a mais recente oferta integrada do BCP e é destinada aos residentes no exterior. “Esta solução está a revelar-se um sucesso, uma vez que, em pouco mais de um ano, registou um importante crescimento, ultrapassando recentemente a marca dos 10 mil clientes aderentes”, refere fonte oficial da instituição.

O Millennium BCP deverá fechar o primeiro semestre com prejuízos de 430 milhões de euros, segundo nota de research do BESI. Apesar de os números no primeiro semestre se manterem no negativo, a confirmarem-se as previsões, estes resultados representarão uma melhoria de 21% em relação a igual período 2012. No entanto, as contas do segundo trimestre deverão registar um prejuízo de 278 milhões de euros, valor acima dos 152 milhões de euros que o banco apresentou nos primeiros três meses do ano passado. As contas semestrais só serão conhecidas na próxima sexta-feira.  

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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01
Fev 13

Quase mil trabalhadores saíram do BCP em 2012

No último ano o Millennium BCP reduziu em 970 o número de funcionários. Os dados foram avançados esta sexta-feira, no Parlamento, pelo presidente do banco.

Nuno Amado explicou aos deputados que, só com rescisões amigáveis, saíram 620 trabalhadores.

O presidente do BCP, um dos bancos que recorreu ao empréstimo internacional da “troika”, admite que, com as exigências que estão a ser impostas neste momento à banca, a recuperação do BCP será mais lenta, mas não vai entrar em incumprimento.

O banco pagou, em 2012, 128 milhões de euros pelo empréstimo obrigacionista que o Estado concedeu ao banco com vista à sua recapitalização, valor que ascenderá a 250 milhões este ano, referiu o banqueiro. 

Segundo Nuno Amado, a banca nacional não vai utilizar a totalidade dos 12 mil milhões disponibilizados pelos credores internacionais.
 
“Espero estar certo. Era bom para todos que isso acontecesse”, salientou o presidente do Millennium BCP, na comissão parlamentar do Orçamento.

Nuno Amado disse ainda que o BCP não tem intenção de vender os bancos que tem na Polónia, nem em Moçambique ou Angola.

fonte:http://rr.sapo.pt/i

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