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Ago 14

BES pode ser recapitalizado com ajuda do Estado

O Estado vai entrar na recapitalização do Banco Espírito Santo (BES) e a decisão vai ser anunciada até domingo à noite, avançam a SIC e a TVI

As negociações entre a nova administração do BES, liderada por Vítor Bento, e o Banco de Portugal, com o acompanhamento do Governo, estão a decorrer desde esta sexta-feira.

As autoridades adiantam que os depósitos estão completamente garantidos, sublinha a SIC.

A estação de Carnaxide e a TVI adantam que a entrada do Estado deve ser feita num modelo semelhante ao que foi usada no BANIF, por duas vias: uma entrada directa com a subscrição de acções e um empréstimo em regime de capital contingente, ou seja, se não forem pagas as obrigações no final do prazo previsto, são convertidas em acções.

Os pormenores da intervenção no BES devem ser conhecidos até ao final de domingo, antes da abertura dos mercados na segunda-feira de manhã.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou esta sexta-feira, no Algarve, que o Governo está “preparado” para actuar de forma a garantir a estabilidade financeira na sequência da crise no universo Espírito Santo.

O secretário-geral do PS rejeitou uma intervenção do Estado no BES, a exemplo do que sucedeu com o Banco Português de Negócios (BPN). António José Seguro considera que não devem ser os contribuintes a pagar pelos erros de privados.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) suspendeu esta sexta-feira a negociação das acções do BES, até "à divulgação de informação relevante". Antes desta decisão do regulador os títulos do banco atingiram um novo mínimo histórico, de cerca de 10 cêntimos.

Também a terminar a semana, a Espírito Santo Financial Portugal admitiu esta sexta-feira a sua incapacidade para honrar compromissos e avançou com um pedido de insolvência que visa lançar um processo especial de revitalização, ao abrigo do Código de Insolvência e Recuperação de Empresas (CIRE).

Os desenvolvimentos no BES foram precipitados depois do anúncio, na quarta-feira, de prejuízos de 3.577 milhões de euros no primeiro semestre do ano, o pior resultado alguma vez registado por um banco português. As perdas são superiores à almofada financeira que o banco possuiu, no valor de 2 mil milhões de euros.

 

fonte:http://rr.sapo.pt/in

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19
Jul 14

BES assegura reembolso de aplicações na ESI e Rio Forte

O Banco Espírito Santo (BES) garante que “tem assegurado o reembolso” das aplicações de clientes particulares em papel comercial da Rioforte e da Espirito Santo Internacional (ESI), que pediu esta sexta-feira protecção contra credores.

Numa nota enviada à agência Lusa, o BES acrescenta que irá contactar os clientes abrangidos por estas emissões.

O reembolso está garantido “dentro dos prazos” contratados, acrescenta o banco. De fora deste mecanismo de reembolso estão os “clientes institucionais”.

A posição do BES foi divulgada depois de a ESI, a empresa de topo da família Espírito Santo, ter pedido protecção contra credores.

A “holding” admite, em comunicado, que não está em condições de pagar as suas dívidas e ao accionar este mecanismo impede a execução judicial dos seus bens, desde que as autoridades do Luxemburgo, onde está sediada, aceitem o pedido.

A Espirito Santo Internacional é detentora da Rio Forte e entre os seus credores estarão empresas como a Portugal Telecom e empresários como Américo Amorim. No caso da PT, recorde-se, existe um reembolso de quase 900 milhões que está em dívida por parte da Rio Forte.

 

fonte:http://rr.sapo.pt/in

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15
Jul 14

38 cêntimos. O valor mais baixo de sempre das acções do BES

O PSI20 fechou esta terça-feira a cair 1,13% para 6.111,85, acompanhando a tendência negativa da Europa, com as acções do Banco Espírito Santo (BES) a voltarem a liderar as quedas, ao recuarem quase 15%.

Entre os 20 títulos que compõem o principal índice da bolsa portuguesa, 12 desvalorizaram, sete subiram e a Espírito Santo Financial Group (principal accionista do BES, com 20%) continuou com as suas ações suspensas de negociação.

O BES voltou a liderar as quedas em Lisboa, numa sessão de volatilidade para as acções do banco agora presidido por Vítor Bento, que variaram entre o máximo de 0,47 euros e o mínimo de 0,35 euros, tendo fechado a cair 14,61% para 0,38 euros, o valor mais baixo de sempre. Esta foi a sétima sessão consecutiva em que o título do BES caiu.

Ainda entre as maiores quedas ficaram os títulos da Impresa (-3,33% para 1,45 euros), Sonae (-2,39% para 1,10 euros) e Portugal Telecom (-2,14% para 1,83 euros).

As acções da operadora oscilaram esta terça-feira de modo significativo, no dia em que termina o prazo para a Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo (GES), pagar 847 milhões de euros dos 900 milhões de euros de papel comercial subscrito pela operadora.

Os jornais económicos têm avançado a possibilidade de a empresa liderada por Henrique Granadeiro acordar com a Rioforte o adiamento do reembolso da dívida.

Vítor Bento disse, esta terça-feira, ter como missão "reconquistar a confiança dos mercados". O novo presidente executivo do BES quer um "novo capítulo" no banco, que garante ser uma instituição "capitalizada" e "assente na economia real".

 

fonte:http://rr.sapo.pt/in

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14
Mar 14

BES lidera na satisfação dos clientes

O Banco Espírito Santo passou a liderar a banca nacional na satisfação de clientes em 2013, de acordo com o Índice Nacional de Satisfação de Clientes - ECSI Portugal, anunciou a instituição em comunicado.

"A lista elaborada pela ECSI Portugal coloca o BES na liderança absoluta a nível nacional, o que reflecte a aposta do banco nas necessidades e bem-estar dos seus clientes, estratégia que lhe permitiu evoluir de forma consistente nos últimos anos e que lhe garantiu o primeiro lugar entre os cinco maiores bancos nacionais em 2012 e agora a liderança absoluta em 2013", frisou.

"De acordo com o estudo, o BES é reconhecido pelos seus clientes como líder na satisfação global bem como nas várias dimensões estudadas. Neste âmbito destacam-se a qualidade global dos produtos e serviços; o atendimento, preocupação e capacidade de aconselhamento; a iniciativa de contacto por parte do banco; a rapidez na resposta a pedidos; a qualidade das agências e dos canais não presenciais; a inovação; a comunicação; e a relação qualidade/preço", acrescentou.

O ECSI Portugal é membro do European Customer Satisfaction Index e reconhecida pela ACSI - American Customer Satisfaction Index. Em Portugal, o estudo é realizado pela Associação Portuguesa para a Qualidade, o Instituto Português da Qualidade e Instituto Superior de Estatística e Gestão da Informação da Universidade Nova de Lisboa.

 

 

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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15
Fev 14

Ricardo Salgado admite novo aumento de capital do BES este ano

O presidente do BES, Ricardo Salgado, admitiu hoje um novo aumento de capital no banco caso tal se revele necessário no âmbito dos testes de «stress» a que vai ser sujeito pelo Banco Central Europeu e pela Autoridade Bancária Europeia (EBA em inglês).

«Temos dois exercícios pela frente [dos reguladores europeus], só depois disso é que podemos garantir a resiliência dos rácios de capital. Não podemos dizer nesta altura que não vamos ter um aumento de capital», disse Ricardo Salgado, na apresentação dos resultados do BES de 2013, ano em que o banco registou prejuízos de 517,6 milhões de euros.

O presidente do BES considerou que a instituição que lidera tem «bons buffers» de capital, sobretudo com [as novas regras de] Basileia III, mas afirmou que não se pode «cantar glória antes dos exercícios» do BCE e da EBA a que vai ser submetido este ano e que aí será ponderado um aumento de capital.

fonte:Dinheiro Digital / Lusa

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13
Fev 14

BES deverá apresentar prejuízos superiores a 470 milhões

O BES fecha amanhã, após o final da negociação do mercado, a época de apresentação de resultados de 2013 da banca privada em Portugal. De acordo com as estimativas dos analistas, a instituição financeira liderada por Ricardo Salgado deverá ter passado de lucros a prejuízos superiores a 470 milhões de euros no espaço de um ano.

Segundo a média das previsões de quatro casas de investimento, compiladas pelo Dinheiro Vivo, o BES terá fechado o ano passado com prejuízos de 476 milhões de euros. O montante representa uma inversão face aos lucros de 96,1 milhões arrecadados em 2012.

A penalizar as contas do banco terá estado a queda da margem financeira, ou seja a diferença entre os juros cobrados no crédito e os juros pagos nos depósitos, que de acordo com média dos analistas terá recuado 11% para os 1,06 mil milhões de euros face aos homólogos 1,18 mil milhões.

"As comissões deverão apresentar uma descida de 6,7% em base trimestral para 169,4 milhões de euros (efeito de sazonalidade com menor volume de transações)", refere o Caixa BI.

A casa de investimento estima ainda que "as imparidades para crédito ascendam a 235,7 milhões de euros no quarto trimestre de 2013 (+4,1% que os 226 milhões de euros do terceiro trimestre de 2013". "Antecipamos ainda que o banco registe provisões para 'outros ativos' de 115,2 milhões de euros (95 milhões de euros no terceiro trimestre 2013), nomeadamente para reforço das taxas de cobertura dos imóveis recebidos como recuperação de crédito", salienta.

Já o BPI sublinha que "os resultados deverão continuar em terreno negativo, conduzidos pela deterioração da qualidade de ativos e pelos esforços em melhorar os níveis de desalavancagem".

Além de estimar um aumento trimestral de 8% das provisões, o banco de investimento espera ainda uma quebra da margem financeira de 4% no trimestre "devido à redução trimestral de 8% na operação internacional depois da excelente performance da unidade angolana no terceiro trimestre".

No caso do KBW, os analistas chamam a atenção para os ganhos de trading que "deverão beneficiar com um ganho de cerca de 35 milhões de euros com a venda da participação na EDP e com a evolução positiva das obrigações e das ações nacionais no quarto trimestre do ano passado".

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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08
Jan 14

BES e BCP entre os três bancos que mais sobem na Europa

A banca dos países periféricos está a registar fortes ganhos neste arranque do ano, com vários bancos a atingirem máximos. No “top” três constam duas instituições financeiras portuguesas.

O índice europeu que agrega os maiores bancos, o Stoxx Banks, sobe mais de 0,5% esta quarta-feira para 201,51 pontos, atingindo um novo máximo de 2011. São várias as instituições financeiras neste índice que estão a negociar em níveis recorde. O BES brilha. 

 

A contribuir para este comportamento está a queda generalizada das taxas de juro implícitas nas obrigações europeias. Estes juros têm vindo a descer, mas acentuaram esta tendência depois da Irlanda ter regressado ao mercado de dívida após ter terminado o programa de resgate, a 15 de Dezembro.

 

O país emitiu 3,75 mil milhões de euros a 10 anos, tendo pago um juro inferior a 3,6%, e tendo registado uma procura por 14 mil milhões de euros. A taxa a 10 anos da Irlanda está hoje nos 3,519%, a de Espanha recua para os seis pontos para 3,74% e a de Portugal cai 1,1 pontos para um novo mínimo de Maio, nos 5,367%.

 

A banca está assim em alta na Europa desde o início do ano, com as acções portuguesas em destaque. O título que mais aprecia entre os principais bancos europeus é o do BES que, em 2014, já sobe quase 18%.

 

As acções do banco liderado por Ricardo Salgado atingiram mesmo esta quarta-feira um máximo de Setembro de 2011, depois de ter tocado nos 1,26 euros.

 

O segundo banco que mais sobe na Europa desde o início do ano é o Banco Popular, com uma subida igualmente próxima dos 18%. E em terceiro surge o BCP, com um ganho superior a 13%. As acções do banco liderado por Nuno Amado também já tocaram esta quarta-feira num recorde de Agosto de 2011, ao superarem os 19 cêntimos por acção.

 

Ainda entre os maiores bancos portugueses, o BPI soma 16,12%, contudo, não pertence ao índice Stoxx Banks.

 

No “top” 10 dos bancos europeus que mais sobem este ano não há nenhum que provenha de fora da periferia. As instituições financeiras continuam assim a recuperar parte das perdas provocadas, primeiro, pela crise financeira e, depois, pela crise de dívida que assolou a Europa.

 fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

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07
Jan 14

BES sobe mais de 8% para máximos de Setembro de 2011

O alívio nas taxas de juro associadas às dívidas europeias, sustentado pela possível ida da Irlanda ao mercado, está a conduzir a uma forte subida da banca nacional. BES em máximos de 2011 e BPI no valor mais alto desde 2010.

O BES está a ganhar mais de 8% e já tocou em valores que não eram alcançados desde Setembro de 2011 na sessão desta terça-feira, 7 de Janeiro. O banco liderado por Ricardo Salgado (na foto) lidera os ganhos no sector financeiro português.

 

O início de ano continua a ser positivo para a banca nacional, com as perspectivas de recuperação da economia portuguesa no ano em que se prevê chegar ao fim do programa de resgate, solicitado em Abril de 2011.

 

A Irlanda, que já terminou o seu resgate, prepara-se para ir ao mercado para se financiar autonomamente. Esse facto está a levar a uma descida das taxas de juro associadas à dívida dos países periféricos, o que reflecte uma maior confiança por parte dos investidores. E isso tem efeitos na banca.

 

O BES é o banco que mais está a subir. A cotada está a ganhar 7,77% para negociar nos 1,22 euros, tendo já subido cerca de 9% numa altura em que tocou nos 1,233 euros. É a cotação mais elevada desde Setembro de 2011. A “holding” que o controla, o Espírito Santo Financial Group, segue nos 5 euros com um avanço de 1,71%.

 

O BPI, que ontem já subiu mais de 5%, segue a somar 4,57% para os 1,395 euros. A instituição financeira está num máximo desde Novembro de 2010.


Em alta expressiva também negoceia o Banif. O banco, que ainda procura um investidor de referência internacional para concluir o processo de capitalização, marca um avanço de 4,59% para ser transaccionado nos 1,14 cêntimos.

 

Depois do seu melhor ano de sempre em 2013, o BCP também segue a tendência positiva. O banco está a subir 1,99% para os 17,93 cêntimos.

 

O sector financeiro está a impulsionar o PSI-20. O índice de referência nacional está na pontuação mais elevada desde Agosto de 2011, com um ganho de 1,86% que o coloca nos 6.917,25 pontos.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

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18
Nov 13

BES contrata bancos para emitir obrigações

A Bloomberg noticia que o Banco Espírito Santo (BES) contratou quatro instituições financeiras para realizar uma emissão de dívida.

Os bancos contratados são o Bank of America, Citigroup,  Espírito Santo Investment Bank e o MS, segundo a agência de informação americana.

 

A concretização da operação e a data da emissão deverá depender das condições do mercado, adianta a mesma fonte.

 

A Bloomberg cita pessoas próximas do processo, não identificadas por não estarem autorizadas a falar sobre este assunto.

 

Já na semana passada, a Galp Energai emitiu instrumentos de dívida num montante total de 500 milhões de euros, cuja maturidade é atingida em Janeiro de 2019. O cupão estabelecido foi de 4,125%. 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

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26
Out 13

BES com 381 milhões de prejuízos

O Banco Espírito Santo (BES) fecha o terceiro trimestre com prejuízos de 381 milhões de euros. Este balanço contrasta com os lucros de 90 milhões apresentados há um ano.

Aos que durante anos criticaram a banca por não pagar impostos suficientes, o presidente do BES lembra que agora pagam mais impostos, embora apresentem prejuízos enormes. Ricardo Salgado lamenta, por isso, o imposto extraordinário sobre o sector, que é renovado no Orçamento do Estado para 2014.

O presidente do BES diz ainda que podemos ser obrigados a um segundo resgate, se o Tribunal Constitucional chumbar medidas do Orçamento para o próximo ano, e isso seria o pior que nos podia acontecer.

Em plena crise diplomática com Angola, Salgado defende que é preciso fazer tudo para recuperar a relação de familiaridade com aquele país africano.

fonte:http://rr.sapo.pt/in

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