10
Dez 12

BIC e BPN já são um só banco

O BIC e o BPN já são um único banco, depois da concretização da fusão jurídica nesta sexta-feira, disse à Lusa o presidente do BIC, Mira Amaral, adiantando que perdeu clientes pela manutenção da marca BPN até agora.

«Até sexta-feira continuava a haver dois bancos juridicamente, o Banco BIC português e o BPN. Só a partir de sexta-feira é que podemos suprimir o estacionário [marca], os impressos, os livros de cheques e os cartões BPN», disse à Lusa o presidente do BIC Portugal, dando conta que a fusão jurídica entre o BPN e o BIC aconteceu no final da semana passada.

O BIC Portugal concretizou em março último a compra do Banco Português de Negócios (BPN) por 40 milhões de euros. Apesar de ter começado de imediato a alterar a imagem das agências e centros de empresa, do ponto de vista jurídico continuaram a existir dois bancos.

A fusão apenas aconteceu sexta-feira, mais de oito meses depois da aquisição.

Uma demora no processo que levou à perda de alguns clientes, considerou Mira Amaral: ¿Isto causava até dificuldades e constrangimentos na atividade comercial porque havia clientes que chegavam entusiasmados e depois se recusavam a abrir conta com impressos BPN¿.

Apesar da fusão jurídica, o antigo ministro de Cavaco Silva disse que ainda falta fazer a integração dos sistemas de informação dos dois bancos, para que todo o processo de fusão esteja concluído, o que espera que aconteça até março do próximo ano.

O BIC Portugal (que comprou o BPN) tem como principais acionistas o empresário português Américo Amorim e a empresária angolana Isabel dos Santos - filha do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos -, ambos com 25%. Fernando Teles (presidente não executivo do BIC Portugal e executivo do BIC Angola) tem uma participação de 20%. Esta é a mesma estrutura acionista do seu «irmão» BIC Angola.

fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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18
Jun 12

BIC já detém 100% do BPN

O BIC adquiriu a totalidade das ações que estavam nas mãos dos trabalhadores do BPN, pelo que já detém 100 por cento do capital do banco recentemente privatizado, revelou o presidente Mira Amaral.

«As ações que estavam na posse dos trabalhadores já foram todas adquiridas pelo Banco BIC», disse o banqueiro, que se referia à fatia inferior a 0,5% que foi comprada pelos colaboradores do Banco Português de Negócios (BPN) no âmbito do processo de privatização, cita a Lusa.

De acordo com a lei, os trabalhadores do BPN podiam adquirir até 5% do capital do banco, porém, os direitos exercidos ficaram muito aquém dessa percentagem.

Questionado sobre o número de funcionários e de balcões do ex-BPN que serão absorvidos pelo BIC, Mira Amaral sublinhou que essa decisão será tomada até dezembro.

«Como tenho dito e repetido, temos até ao fim do ano, na base do acordo feito com o Governo, a possibilidade de escolha dos balcões com que ficamos pelo que ainda não podemos, nem sabemos, responder a essa pergunta», adiantou o presidente do banco de capitais luso-angolanos.

O BIC, que comprou o BPN por 40 milhões de euros, tem o compromisso de manter um mínimo de 750 postos de trabalho, de um total de 1.580 colaboradores.

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11
Mai 12

BPN: Governo assume que proposta do BIC é baixa

A secretária de Estado do Tesouro reconheceu esta sexta-feira que a venda do BPN ao BIC por 40 milhões de euros foi «objetivamente baixa».

Maria Luís Albuquerque fez esta declaração em resposta a questões formuladas pelo deputado do PCP Honório Novo na comissão de inquérito parlamentar sobre a nacionalização e reprivatização do Banco Português de Negócios (BPN).

Honório Novo acusou o Governo de ter ignorado a proposta do Núcleo Estratégico de Investidores (NEI), que, a concretizar-se, teria poupado ao Estado mais de 700 milhões de euros - entre os quais 600 milhões de euros do processo de recapitalização.

«Qual a razão que levou o Governo a aceitar passivamente a proposta de 40 milhões de euros do banco BIC, quase cinco vezes inferior ao valor da anterior avaliação do BPN?», questionou Honório Novo, que ainda disse que o Governo «gastou mais 200 milhões de euros do que era aceitável» no processo de recapitalização do BPN.

Na resposta, Maria Luís Albuquerque frisou que o Governo estava condicionado «por um tempo para decidir» a venda do BPN «extraordinariamente curto» e que a avaliação ao BPN mencionada por Honório Novo «tinha um problema, porque esse valor deixou o anterior concurso deserto».

A secretária de Estado justificou, então, que o motivo que levou o Governo a optar pelo BIC, reiterando que «foi a venda possível», mas acrescentando o seguinte: «O valor de 40 milhões de euros [oferecido pelo banco BIC], que parece muito baixo, objetivamente é baixo, mas nenhuma outra alternativa credível existia».

Segundo a secretária de Estado, a alternativa à não venda do BPN ao Banco BIC «seria a liquidação», alegando, ainda, que, na sequência dos contactos com a troika «nunca houve qualquer dúvida de que a alternativa [à reprivatização] era mesmo a liquidação».

Maria Luís Albuquerque justificou ainda porque não considerou credíveis as propostas apresentadas por outros alegados concorrentes: o NEI apresentou propostas «contraditórias e reservava para o Estado a generalidade das responsabilidades para o Estado», pretendendo ainda poder recorrer «mais tarde», após a compra do banco, a garantias do Estado.

Maria Luís Albuquerque disse que havia inclusivamente uma proposta (que não identificou) que oferecia 500 milhões pelo BPN e que dizia ficar com todos os trabalhadores, «mas que não oferecia quaisquer garantias».

«As propostas foram sempre avaliadas em função da sua credibilidade», reforçou, antes de dizer que o Montepio (apontado como o terceiro interessado) apenas apresentava uma proposta de compra de ativos num cenário de liquidação do BPN.

Em resposta, Basílio Horta aceitou com reservas as explicações da secretária de Estado. 

«A Comissão Europeia diz que a liquidação iria importar num valor superior em 120 milhões à venda (um estudo que não está fundamentado) e a secretária de Estado das Finanças e do Tesouro, também sobre esta mesma matéria, pode ter razão nas partes social e financeira, porque a liquidação de um banco é sempre alguma coisa negativa para a estabilidade financeira e é pior para os trabalhadores», disse o independente socialista, citado pela Lusa, no final da reunião.

No entanto, Basílio Horta também apontou as imensas contrapartidas exigidas ao Estado pelo banco BIC para comprar o BPN.

A governante disse ainda que vão haver rescições após a integração do BPN no BIC e que as sociedade veículo, criadas em 2010 para angariar os ativos tóxicos do BPN, deve quase 5 mil milhões à CGD

Quanto às perdas do Estado em contencioso deverão ficarabaixo dos 300 milhões.

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30
Mar 12

BIC mantém cerca de 1.000 trabalhadores do BPN

O BIC comprometeu-se a manter pelo menos metade dos trabalhadores do BPN quando acordou a compra do banco com o Governo. Mas está interessado em manter mais - cerca de 1000 postos de trabalho. 

«Ao longo destes meses, pensámos desistir deste negócio e pediram-nos para regressarmos à mesa das negociações, para virmos a Portugal e aceitámos negociar» e, negócio fechado, «vamos manter cerca de 1.000 postos», adiantou o presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva do BIC, Fernando Teles.

«O que vamos tentar é ver se não fechamos balcões, é tentar manter o banco em funcionamento com rentabilidade. Pode não ter nos primeiros seis meses ou primeiro ano», mas há-de l+a chegar, afirmou.

«Sabemos que a conjuntura portuguesa não é favorável a entrarmos no mercado», mas «o BIC Angola teve uma rentabilidade de 160 mil milhões de dólares líquidos e tem condições para meter cá».

Consciente de que «não vai ser pêra doce, não vai ser fácil», o responsável assegurou que quer «fazer do banco um banco rentável e que mantenha postos de trabalho. Manter 1.000 postos de trabalho para mim é regozijo».

«Tínhamos sete bancos. Vamos passar a ter 227. Na terça-feira teremos uma reunião de quadros. A mensagem a transmitir aos gerentes é que estamos disponíveis para manter os balcões se conseguirem ser rentáveis».

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BIC pensou desistir de comprar o BPN

O banco BIC chegou a desistir de comprar o BPN em novembro. Houve uma semana de «rutura», mas depois as negociações foram retomadas e o acordo foi alcançado a 9 de dezembro. A compra foi formalizada esta sexta-feira, depois do aval de Bruxelas.

«Há uns meses desistimos durante uma semana do negócio», disse o presidente do conselho de administração do BIC, Fernando Teles.

«Nós regressámos a Angola convencidos de que tínhamos desistido. A verdade é que nos pediram e voltamos» à mesa das negociações.

E «assinámos hoje porque era o último dia acordado com a troika para a compra acontecer».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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28
Mar 12

BIC tem três meses para ser dono de todo o BPN

O BIC prevê atingir o ‘break-even’ e começar a ter lucros ao fim de quatro ou cinco anos.

A celebração do contrato de compra e venda do BPN ao BIC não significa que a integração total das duas instituições seja imediata. Isto porque o BIC pretende ainda comprar as acções dos trabalhadores (representativas de 5% do capital do banco), tendo três meses para realizar este negócio. Mas a marca BPN é para desaparecer.

O BIC Portugal prevê que ao fim de quatro a cinco anos, atinja o "‘break-even' e comece a ter lucros a ganhar dinheiro". No entanto, se nos próximos cinco anos os resultados líquidos acumulados pelo BPN forem superiores a 60 milhões de euros, o BIC terá de pagar 20% sobre o excedente desse montante, a título de acréscimo de preço do negócio que ficou acertado, por exigência do Estado.

Esta é uma das cláusulas que levou o Ministério das Finanças, ontem em comunicado a frisar que "a concretização da reprivatização do BPN contribui para a estabilidade do sistema financeiro português, salvaguarda os interesses dos depositantes do banco e preserva um número significativo de postos de trabalho". 

fonte:http://economico.sapo.pt/

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28
Fev 12

Venda do BPN fechada até final de Março

A venda do BPN ao BIC será concluída até ao final do mês de Março, garantiu esta terça-feira o ministro das Finanças.

Vítor Gaspar, que falava na conferência de imprensa em que apresentou o resultado da terceira avaliação da troika ao programa de ajustamento português, afirmou que «está prevista a conclusão da venda do banco BPN até ao final de março».

Uma operação que «deverá minimizar os custos para os contribuintes e salvaguardar a estabilidade financeira».

CGD será reforçada sem recurso à linha de recapitalização

O Governo assegura que tomará todas as medidas necessárias para que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) cumpra as metas de rácios de capital core tier 1. O banco aumentará capital e sem recurso à linha de recapitalização.

«Tomaremos as medidas necessárias para que a CGD cumpra as metas exigidas», afirmou o ministro das Finanças.

«Para o aumento de capital, vamos disponibilizar recursos financeiros fora da linha de recapitalização», explicou.

No pacote de resgate a Portugal, no valor de 78 mil milhões de euros, acordado com a troika, existe um montante de 12 mil milhões de euros destinado a apoiar o reforço dos capitais da banca mas a CGD, enquanto banco público, não pode recorrer a este mecanismo.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt

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20
Fev 12

Venda do BPN ao BIC pode ser impugnada

O Governo vendeu o Banco Português de Negócios (BPN) ao luso-angolano BIC Portugal por 40 milhões de euros, sem ter na sua posse, como a lei exigia, o parecer da Comissão de Acompanhamento das Reprivatizações, que sobre esta operação nunca foi consultada, avança o «Público».

O lapso pode abrir a porta a uma guerra jurídica pela impugnação do negócio, sobre o qual está a ser discutida a abertura de uma comissão de inquérito parlamentar.

Segundo o jornal, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, não seguiu os procedimentos legais na entrega do BPN ao BIC, liderado por Mira Amaral, negócio que foi anunciado a 30 de Julho de 2011.

Em causa está o facto de a operação não ter passado no crivo da Comissão de Acompanhamento das Reprivatizações (CAR). A entidade foi entretanto extinta, mas só a 13 de Setembro, ou seja, depois de a decisão ter sido tomada.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

 

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01
Fev 12

BIC deve ficar com mais de 750 trabalhadores do BPN

Mira Amaral disse hoje que o banco deverá ficar com mais do que 750 trabalhadores do BPN, mas a decisão só será tomada no final do ano.

"O compromisso com o Governo é de ficarmos no mínimo com 750 trabalhadores. Estou convencido que ficaremos com mais, mas ainda não sei quantos", disse hoje o presidente do BIC à agência Lusa, à margem da conferência Energia para Portugal, em Lisboa.

O ex-ministro de Cavaco Silva afirmou que o banco tem uma estimativa dos trabalhadores de que precisará, mas que números definitivos não serão divulgados antes de final do ano.

"Já fizemos uma análise dos serviços centrais. Quando tomarmos conta do banco havemos de fazer uma análise das agências e centros de empresa e só depois disso, no fim do ano, podemos dizer com quantos trabalhadores iremos ficar", acrescentou Mira Amaral, garantindo que não seria "arrancado" qualquer número.

A Autoridade de Concorrência aprovou em Janeiro a aquisição pelo BIC da totalidade das acções do BPN por considerar que esta concentração não cria ou reforça uma posição dominante que provoque entraves de concorrência nos sectores da banca e seguros.

O acordo para a compra do BPN pelo Banco BIC foi assinado a 9 de Dezembro pelo Ministério das Finanças, tendo o banco de capitais luso-angolanos pagado 10 milhões de euros pela operação, o equivalente a 25% do valor total do negócio.

O Banco BIC pagará mais do que o preço acordado pelo BPN (40 milhões de euros) se ao fim de cinco anos os lucros acumulados excederem 60 milhões de euros.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

 

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25
Jan 12

Concorrência aprova compra do BPN pelo BIC

A Autoridade de Concorrência aprovou ainda na terça-feira a aquisição pelo BIC da totalidade das acções do BPN, concluindo que esta concentração não cria ou reforça uma posição dominante que provoque entraves de concorrência nos sectores da banca e seguros.

A operação de concentração foi notificada a 20 de Dezembro do ano passado ao regulador, em resultado da intenção do Banco BIC Português de adquirir a totalidade das acções representativas do capital social do Banco Português de Negócios (BPN) e concentrar as suas actividades em duas grandes linhas de negócios: a banca de empresas e, como banco correspondente de bancos angolanos, o negócio de particulares, pequenos negócios e Private Banking.

O Conselho da Autoridade da Concorrência não se opôs à operação de concentração, «uma vez que a mesma não é susceptível de criar ou reforçar uma posição dominante da qual possam resultar entraves significativos à concorrência efetiva nos mercados relevantes identificados no setor da banca e no setor dos seguros», segundo a decisão a que a Lusa teve acesso.

O acordo para a compra do BPN pelo Banco BIC foi assinado a 9 de Dezembro pelo Ministério das Finanças. O banco de capitais luso-angolanos pagou 10 milhões de euros pela operação, o equivalente a 25% do valor total do negócio, que ascende a 40 milhões de euros.

O Banco BIC pagará mais do que o preço acordado pelo BPN (40 milhões de euros) se ao fim de cinco anos os lucros acumulados excederem 60 milhões de euros, segundo uma nota do Ministério das Finanças sobre o negócio.

O presidente do BIC, Mira Amaral, já anunciou que depois do negócio estar concluído, «a marca BPN vai desaparecer».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

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