05
Set 11

Banca volta a reduzir os empréstimos à economia

A banca emprestou um total de 4,87 mil milhões de euros à economia, com as empresas a absorverem a grande maioria dos financiamentos. Ainda assim, este montante representa uma quebra superior a 20%, quando comparado com igual período do ano passado.

 

Os bancos financiaram as empresas e as famílias em 4,87 mil milhões de euros, em Julho, menos 26% do que há um ano, mas mais 7,5% do que em Junho, de acordo com os dados provisórios divulgados hoje pelo Banco de Portugal.

O grande bolo foi destinado ao financiamento de empresas. Entre os financiamento até um milhão de euros e os superiores a esse montante, os bancos emprestaram 4 mil milhões de euros às empresas.

Já as famílias receberam financiamentos no valor de 864 milhões de euros. 

Os financiamentos à economia têm vindo a ser reduzidos, depois da crise financeira ter levado a uma recessão mundial e, posteriormente, a uma crise de dívida. Evoluções que têm levado a maiores dificuldades da banca em conseguir aceder ao mercado de crédito. O que acaba por levar a um corte nos financiamentos à economia.

Os bancos têm alertado para esta realidade e para a continuação deste cenário. Menos financiamentos e a preços mais elevados. Este é a actual conjuntura para quem está à procura de crédito.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

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07
Jun 11

Bancos sobem seguros e comissões porque...

Instituições aumentam comissões e seguros já que não podem mexer nos spreads dos contratos antigos

 

A taxa de juro que inclui todos os encargos com o crédito para a compra de casa (TAEG) subiu, em Abril, de 4,2% para 4,64%, em média. A subida, de 0,44 pontos percentuais, é a maior subida mensal de sempre. Mas apenas metade deste aumento se deve ao crescimento do spread e do indexante. A outra metade deve-se a aumentos de comissões e seguros por parte dos bancos.

As instituições financeiras estão a braços com um problema: não podem mexer nos spreads dos créditos antigos, que já não cobrem o aumento de custos actual. Por isso, tentam compensar essa «perda» aumentando as margens, explica o «Diário Económico».

O crédito à habitação foi o mais pressionado com a subida dos juros em Abril, apesar de o malparado neste segmento permanecer estável desde Julho de 2009, em torno dos 1,72%. O malparado no total do crédito concedido aos particulares atingiu os 3%, o segundo valor mais elevado de sempre, enquanto nas empresas segue nos 4,78%. O nível de incumprimento no segmento de particulares está a ser pressionado principalmente pelo crédito ao consumo, onde o malparado atingiu os 8,61%, em máximos históricos. 

Em contrapartida os bancos continuam a aumentar a remuneração dos depósitos a prazo, cuja taxa sobe há 12 meses consecutivos, e que atingiu em Abril os 3,33%, em média. A subida está a dar resultados: desde o início do ano, o montante de novos depósitos cresce consistentemente acima dos nove mil milhões de euros mensais, valores que não eram vistos desde Julho de 2009. No entanto o volume total da carteira de depósitos aumentou apenas 504 milhões de euros, o que indica uma elevada rotatividade.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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22
Abr 11

Banca nunca concedeu tão poucos empréstimos

O acesso a novos empréstimos por parte das famílias e empresas é cada vez mais difícil. As quebras na concessão de crédito por parte dos bancos atingem a maior expressão nos montantes destinados a financiar a compra de casa e as grandes empresas. No total, foram menos 740 milhões só num mês, aponta o Diário de Notícias. 

Nunca foi concedido tão pouco dinheiro para financiar particulares e empresas, de acordo com os valores registados, em Fevereiro deste ano, no boletim estatístico do Banco de Portugal. Pelo menos desde Janeiro de 2003, data em que esta autoridade regista estas estatísticas financeiras.
fonte:http://www.abola.pt/
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