19
Abr 15

Novo Banco:Proposta do BPI excluída

"Por solicitação da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), informa-se que o Banco de Portugal notificou o banco BPI-1.66% de que a sua proposta não foi seleccionada para a terceira fase do procedimento de alienação do Novo Banco", refere a entidade liderada por Fernando Ulrich em nota enviada à CMVM.

A segunda fase do processo de venda do Novo Banco terminou na sexta-feira, tendo sido seleccionadas cinco das sete entidades que estavam na corrida para apresentarem propostas vinculativas até ao final de junho, anunciou o BdP.

"O Banco de Portugal convidará as entidades seleccionadas a apresentarem, até ao final de Junho de 2015, propostas vinculativas para aquisição do Novo Banco", lê-se em comunicado do supervisor, que não identifica as instituições em causa.

O convite será acompanhado do caderno de encargos específico que estabelece o procedimento a seguir nesta terceira fase, no decurso da qual "os candidatos terão acesso a informação mais detalhada sobre o Novo Banco e terão a oportunidade de realizar uma 'due diligence'", realçou a entidade liderada por Carlos Costa.

E acrescentou: "A decisão do Banco de Portugal foi antecedida de um procedimento de audiência prévia, ao abrigo do qual as entidades não seleccionadas nos termos de decisão preliminar dispuseram de um período de dez dias úteis para se pronunciarem sobre o sentido dessa decisão".

Das 17 instituições que participaram na primeira fase e das 15 que foram avalizadas pelo supervisor para passar à segunda fase, apenas sete formalizaram esse interesse, tendo agora o lote de potenciais compradores do Novo Banco baixado para cinco.

O BPI era uma das entidades que havia passado à segunda fase mas que foi agora afastado do leque de possíveis compradores do Novo Banco.

A 3 de Agosto, o Banco de Portugal tomou o controlo do BES, após a apresentação de prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição em duas entidades: o chamado banco mau (um veículo que mantém o nome BES e que concentra os ativos e passivos tóxicos do BES, assim como os acionistas) e o banco de transição que foi designado Novo Banco.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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27
Jan 15

Santander e Caixabank deverão ter papel principal na compra do Novo Banco

A casa de investimento Autonomous analisou os diferentes cenários para a venda do Novo Banco. Consideram que o BPI está numa situação mais fragilizada para ser bem-sucedido neste processo.

O BPI poderá ter ficado numa situação menos favorável para comprar o Novo Banco, segundo uma análise da casa de investimento Autonomous."A exclusão de Angola da lista dos países considerados equivalentes à União Europeia para questões regulatórias baixou a base de capital do BPI em 90 pontos base".

Além da descida da base de capital, a exposição a Angola começou a ser contabilizada com uma maior ponderação pelo risco o que fez com que fosse ultrapassado o limite às grandes exposições. Este factor pode, segundo o Autonomous, ser "um entrave à aquisição do Novo Banco, que é a melhor oportunidade para o BPIrestaurar a sua rentabilidade doméstica". Referem ainda que "o BCE pode não permitir este negócio já que o BPInão cumpre integralmente os requisitos regulatórios".

O cenário da compra do Novo Banco pelo BPI é assim, segundo o Autonomous, menos provável. E poderá levar a um maior destaque do Caixabank, accionista de referência do BPI, e do Santander no processo de venda do Novo Banco.

"Poderemos ver o CaixaBank e o Santander a desempenhar papéis principais" no processo de venda do Novo Banco. E adianta que a competição pela compra da entidade "poderá fazer aumentar o preço".

Segundo os analistas da entidade britânica, o Caixabank pode envolver-se de duas formas. Uma passaria por um aumento de capital do BPI totalmente subscrito pelo banco catalão para que a entidade liderada por Fernando Ulrich pudesse competir com o Santander na compra do Novo Banco.

O outro cenário a envolver o Caixabank seria de ser esta entidade a tentar comprar o Novo Banco para, após os problemas de capital do BPI serem resolvidos, promover uma fusão entre o banco liderado por Fernando Ulrich e o Novo Banco.

Um dos outros cenários considerados como mais plausíveis passa pelo Santander. "O Santander continua a ser um forte concorrente com uma grande capacidade para pagar e pode superar facilmente o BPI", defendem. Acrescentam que o banco espanhol seria capaz ade extrair algumas sinergias do negócio.

Já em relação a alguns dos outros concorrentes, a Autonomous refere que a compra do Novo Banco não faz grande sentido em termos estratégicos.

Em relação ao Banco Popular, "é improvável que tenha músculo financeiro suficiente e dificilmente conseguirá ter sinergias". Já para o Sabadell, apesar de ter posição de capital para concorrer com o Novo Banco, a compra pode não fazer sentido estratégico devido à posição de 5% no BCP.

Também uma eventual compra por parte do BBVA aparenta ser improvável já que, segundo o Autonomous, "o interesse estratégico no mercado é relativamente baixo".

fonte:http://economico.sapo.pt/

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29
Dez 14

BPI em melhor posição para comprar o Novo Banco

O BPI é um dos candidatos favoritos à compra do Novo Banco. Depois de ter confirmado a sua intenção de interesse, na semana passada, a obrigatoriedade de redução da exposição a Angola está a ser vista como uma motivação adicional para a compra do Novo Banco.

Com as novas regras da Comissão Europeia, a partir de janeiro de 2015, os bancos com exposição a Angola terão uma redução dos seus rácios de capital. O BPI é um dos mais penalizados, sendo mesmo forçado a reajustar a sua exposição ao mercado através da sua subsidiária Banco de Fomento Angola.

Diminuir a participação no BFA dos atuais 50,1%, deixando de ter uma posição de controlo, vender a carteira de dívida pública angolana ou comprar o Novo Banco são as três principais opções que a instituição financeira liderada por Fernando Ulrich tem atualmente para responder às exigências do BCE. A redução da posição no BFA é a possibilidade que mais analistas acreditam poder verificar-se. Ainda assim, a compra do Novo Banco podia ajudar o BPI, já que permitia ganhar dimensão e aumentar os ativos em Portugal.

"Naturalmente a possibilidade de ter de reduzir a participação no BFA, coloca a uma motivação maior para o BPI comprar o Novo Banco", adiantou um analista, ao Dinheiro Vivo. Além disso, "as sinergias que um banco como o BPI possa conseguir são de tal forma que pode mesmo vir a compensar pagar um preço mais elevado do que o faria noutras circunstâncias", acrescentou outro analista que pediu anonimato.

Interesse até final do ano

O BPI não está sozinho na corrida ao Novo Banco. Esta semana também os chineses da Fosun (que compraram a Fidelidade) e o Santander (grupo espanhol que atua em Portugal através do Santander Totta) formalizaram o interesse na compra do banco que sobrou do colapso do BES.

A Fosun já era apontada como candidata à operação e chegou mesmo a avançar-se um valor para ao negócio. A TVI adiantou que a companhia chinesa estaria disponível para pagar até 3,5 mil milhões de euros. Um montante que o Dinheiro Vivo sabe que nunca foi apresentado. Ainda assim, no mercado, acredita-se que a revelação deste valor permitiu "balizar" a operação.

O Santander também formalizou esta semana o interesse na compra do Novo Banco e há dias o jornal espanhol Cinco Días colocou-o como um dos favoritos à operação. O jornal adianta ainda que também o La Caixa (que detém uma participação de 44% do BPI) e o Popular estarão interessados, ficando o Sabadell e o BBVA fora da corrida. Outro interessado é a Apollo Global Management, o fundo norte-americano que comprou a Tranquilidade. Há ainda a possibilidade de haver um fundo soberano do Médio Oriente e outro europeu, além do Cerberus Capital Management, Brookfield Asset Managemen, Apax, Bain, entre outros.

O Novo Banco está a ser vendido em bloco, excluindo o BESI. O banco de investimento liderado por José Maria Ricciardi ficou de fora depois de ter sido vendido à empresa chinesa de serviços financeiros Haitong por 379 milhões de euros.

Os interessados têm até às 17 horas de dia 31 de dezembro para indicarem o seu interesse e manterem-se na corrida. Em janeiro haverá troca de informação entre os interessados e o BNP Paribas, instituição que está a liderar o processo, e à qual se juntou a Perella Weinberg, boutique de investimento que apoia a operação também na alienação de ativos, nomeadamente a venda do BESI. As propostas não vinculativas serão apresentadas em fevereiro e a análise preliminar decorre de março a abril. As ofertas vinculativas serão apresentadas até junho e tudo aponta para que no mês de julho seja escolhido o vencedor.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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23
Dez 14

Novo Banco ganha folga de 550 milhões de euros

Banco de Portugal esclarece que responsabilidade contraída pelo BES junto da luxemburguesa Oak Finance não passou para o Novo Banco.

O Novo Banco não é responsável pela dívida contraída pelo Banco Espírito Santo perante a Oak Finance Luxembourg. A decisão foi tomada pelo conselho de administração do Banco de Portugal e terá um impacto positivo nas contas do banco de 548,3 milhões de euros, comunicou hoje à CMVM a instituição liderada por Stock da Cunha.

"O Novo Banco informa que foi notificado da deliberação do Conselho de Administração do Banco de Portugal, de 22 de Dezembro de 2014, que determina que, com efeitos a 3 de agosto de 2014, a responsabilidade contraída pelo Banco Espírito Santo perante a Oak Finance Luxembourg S.A., não foi transferida para o Novo Banco", lê-se no comunicado, que acrescenta que esta decisão tem "um impacto positivo em reservas no Novo Banco de 548,3 milhões de euros".

O Oak Finance Luxembourg foi um veículo financeiro montado pela Goldman Sachs, a pedido do Banco Espírito Santo, depois de ter sido afastado dos mercados devido ao agravamento da situação do Grupo Espírito Santo. 

Esta responsabilidade, ao não ficar no universo Novo Banco - liderado por Eduardo Stock da Cunha - significa que é menos um compromisso a ter de pagar, gerando essa folga em reservas.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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Santander também quer comprar Novo Banco

O banco espanhol Santander formalizou esta terça-feira a manifestação do seu interesse na aquisição do Novo Banco, revelou em comunicado o Banco Santander Totta, entidade liderada por António Vieira Monteiro.

"Tendo em conta os termos de referência relativos à alienação do Novo Banco, SA, o Santander deliberou apresentar-se à primeira fase do respectivo procedimento, o que corresponde à entrega da manifestação de interesse", anunciou Vieira Monteiro.

O Santander é a segunda entidade a dar este primeiro passo na corrida pela compra do Novo Banco, depois de o Banco BPI ter igualmente formalizado a sua manifestação de interesse no banco de transição que resultou da intervenção do Banco de Portugal no Banco Espírito Santo (BES) há uma semana.

O Fundo de Resolução, que detém 100% do Novo Banco, deu no dia 4 de Dezembro o tiro de partida para a venda do Novo Banco, a entidade de transição que resultou da intervenção pública no BES, mas o negócio vai decorrer ao longo de quatro fases: manifestações de interesse, propostas não-vinculativas, propostas vinculativas e decisão final, estando a primeira já calendarizada para ser fechada até às 17h00 do último dia deste ano.

A "atractividade da oferta financeira", leia-se, o melhor preço, é o principal critério de escolha entre as propostas que forem apresentadas para a compra da instituição agora liderada por Eduardo Stock da Cunha.

O segundo critério mais valorizado para a escolha do comprador será a sua disponibilidade para comprar a totalidade dos activos colocados à venda, seguindo-se-lhe os planos estratégicos e de desenvolvimento apresentados para o Novo Banco, e o impacto geral da operação na concorrência e estabilidade do sector em Portugal.

Numa nota de análise divulgada recentemente, o banco alemão Deutsche Bank, salientou que o Novo Banco é um activo apetecível, tanto para bancos portugueses, como estrangeiros, pelo que espera "um grande interesse inicial" na instituição.

E apontou mesmo para a vizinha Espanha, admitindo eventuais propostas por parte do Banco Popular, BBVA e Sabadell.

Os chineses da Fosun (que compraram a seguradora Fidelidade à Caixa Geral de Depósitos no início do ano) também já entraram na corrida.

O activo consolidado do Grupo Novo Banco é de 72.465 milhões de euros, os capitais próprios de 5,6 mil milhões de euros e o rácio de solvabilidade de 9,2%, de acordo com o balanço de abertura divulgado no dia 3 de Dezembro.

Os depósitos de clientes totalizam 25,1 mil milhões de euros e a carteira total de crédito bruto a clientes 43,8 mil milhões de euros, dos quais 31,5 mil milhões de euros de crédito a empresas (72%) e 12,4 mil milhões de euros de crédito a particulares (28%).

A 3 de Agosto, o Banco de Portugal tomou o controlo do BES, após a apresentação de prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição em duas entidades: o chamado banco mau (um veículo que mantém o nome BES e que concentra os activos e passivos tóxicos do BES, assim como os accionistas) e o banco de transição que foi designado Novo Banco.

fonte:http://rr.sapo.pt/

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05
Out 14

Banco Popular e BIC querem comprar Novo Banco?

A aquisição do Novo Banco tem vários interessados. Mira Amaral, líder do Banco BIC em Portugal, e Rui Semedo, presidente do Banco Popular, falaram das intenções das suas instituições quanto a uma corrida ao banco, no Fórum Empresarial do Algarve.

"Posso dizer que pode ser uma oportunidade interessante para o comprador. Nenhum operador desdenharia ou iria desprezar a presença do Novo Banco em alguns segmentos de mercados." O presidente do Banco Popular disse, contudo, que esta é a sua apreciação pessoal. Quanto ao eventual interesse na compra do Novo Banco afirmou que "cabe ao acionista decidir".

 

Já Mira Amaral afirmou que o BIC não está na corrida e fez referência o jornal Expresso que na edição deste sábado publicou essa mesma notícia, citando as declarações do presidente do BIC e acionista, Fernando Teles.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/banco-popular-e-bic-querem-comprar-novo-banco=f892324#ixzz3FI0weotC

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19
Ago 14

Novo Banco já está a preparar mudança da marca

O Novo Banco vai mudar de nome. Segundo o Dinheiro Vivo apurou o plano de reestruturação que a instituição financeira está a preparar prevê um rebranding que passa pela alteração do nome do banco. Assim, todas as agências, produtos e comunicação serão alterados de acordo com o que for escolhido.

O Dinheiro Vivo sabe que já há equipas a trabalhar na alteração da marca e está previsto que esta operação esteja concluída dentro de dois meses. Ou seja, até ao final de outubro, início de novembro deverá estar desenhado o rebranding do Novo Banco. Assim, já será possível desenvolver uma oferta de produtos debaixo da nova marca.

Uma das preocupações da atual administração passa, entre outros fatores, por um maior enfoque no retalho. A equipa liderada por Vítor Bento quer recuperar os clientes que perdeu, na sequência da crise que envolveu o Grupo Espírito Santo (GES) e o BES.

O Novo Banco foi criado a 4 de agosto como o "banco bom" que veio substituir o centenário BES, com a assinatura "mais forte e mais seguro". Chegou a pensar-se que o Novo Banco iria manter-se com esta designação até à concretização da sua venda, que deverá ocorrer em 2015, tal como o Dinheiro Vivo noticiou. "O novo acionista poderá querer manter a sua própria marca, caso seja um banco, ou alterá-la. Talvez por isso fizesse mais sentido esperar pela concretização da venda", afirmou uma fonte do sector que pediu para não ser identificada.

No entanto, a administração liderada por Vítor Bento quer criar uma nova marca que não tenha qualquer referência ao antigo BES e optou por não esperar pela venda para o fazer.

Atualmente, ao aceder ao site do BES os clientes são reencaminhados para o endereço do Novo Banco (www.novobanco.pt). Nesse site é notório que alguns produtos já deixaram cair a marca BES, como é o caso do crédito à habitação ou do crédito individual.

No entanto, ainda existem ofertas que têm a marca do BES associada, o que pode gerar alguma confusão. Isto porque o nome BES ficou definido como o "banco-mau", ou seja, a instituição que agregada todos os ativos tóxicos que pertenciam ao antigo Banco Espírito Santo.

O Novo Banco foi capitalizado em 4,9 mil milhões de euros através do Fundo de Resolução. A instituição financeira tem dois anos para pagar o empréstimo, cuja taxa de juro é de 2,95%. Vítor Bento já deixou claro que pretende cumprir esse prazo.

fon te:http://www.dinheirovivo.pt/

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15
Ago 14

Novo Banco vai fazer propostas aos clientes de compra de papel comercial

O Novo Banco está determinado em comprar aos clientes o papel comercial da Espírito Santo International (ESI) e da Rioforte, subscrito aos balcões do Banco Espírito Santo (BES) até 14 de Fevereiro deste ano, tal como já fora anteriormente afirmado pelo BES.

Em comunicado, o Novo Banco admite que o processo sofreu algum atraso face ao desejado porque foi necessário acertar algumas questões técnicas com o Banco de Portugal, nomeadamente a salvaguarda de obrigações prudenciais e outras obrigações que resultaram do processo de resolução.

O comunicado refere ainda que o Novo Banco conta ter tudo resolvido com o Banco de Portugal nos primeiros dias da próxima semana e nessa altura apresentar aos clientes propostas comerciais de comprar desse papel comercial.

O BES, tal como era conhecido, acabou depois de o Banco de Portugal ter anunciado a sua separação num "banco bom" e num "banco mau". O Novo Banco ficou com os activos bons que pertenciam ao BES, como depósitos e créditos bons, e recebe uma capitalização de 4.900 milhões de euros, enquanto o mau ficou com os activos tóxicos.

fonte:http://rr.sapo.pt/in

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