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Dez 14

Santander também quer comprar Novo Banco

O banco espanhol Santander formalizou esta terça-feira a manifestação do seu interesse na aquisição do Novo Banco, revelou em comunicado o Banco Santander Totta, entidade liderada por António Vieira Monteiro.

"Tendo em conta os termos de referência relativos à alienação do Novo Banco, SA, o Santander deliberou apresentar-se à primeira fase do respectivo procedimento, o que corresponde à entrega da manifestação de interesse", anunciou Vieira Monteiro.

O Santander é a segunda entidade a dar este primeiro passo na corrida pela compra do Novo Banco, depois de o Banco BPI ter igualmente formalizado a sua manifestação de interesse no banco de transição que resultou da intervenção do Banco de Portugal no Banco Espírito Santo (BES) há uma semana.

O Fundo de Resolução, que detém 100% do Novo Banco, deu no dia 4 de Dezembro o tiro de partida para a venda do Novo Banco, a entidade de transição que resultou da intervenção pública no BES, mas o negócio vai decorrer ao longo de quatro fases: manifestações de interesse, propostas não-vinculativas, propostas vinculativas e decisão final, estando a primeira já calendarizada para ser fechada até às 17h00 do último dia deste ano.

A "atractividade da oferta financeira", leia-se, o melhor preço, é o principal critério de escolha entre as propostas que forem apresentadas para a compra da instituição agora liderada por Eduardo Stock da Cunha.

O segundo critério mais valorizado para a escolha do comprador será a sua disponibilidade para comprar a totalidade dos activos colocados à venda, seguindo-se-lhe os planos estratégicos e de desenvolvimento apresentados para o Novo Banco, e o impacto geral da operação na concorrência e estabilidade do sector em Portugal.

Numa nota de análise divulgada recentemente, o banco alemão Deutsche Bank, salientou que o Novo Banco é um activo apetecível, tanto para bancos portugueses, como estrangeiros, pelo que espera "um grande interesse inicial" na instituição.

E apontou mesmo para a vizinha Espanha, admitindo eventuais propostas por parte do Banco Popular, BBVA e Sabadell.

Os chineses da Fosun (que compraram a seguradora Fidelidade à Caixa Geral de Depósitos no início do ano) também já entraram na corrida.

O activo consolidado do Grupo Novo Banco é de 72.465 milhões de euros, os capitais próprios de 5,6 mil milhões de euros e o rácio de solvabilidade de 9,2%, de acordo com o balanço de abertura divulgado no dia 3 de Dezembro.

Os depósitos de clientes totalizam 25,1 mil milhões de euros e a carteira total de crédito bruto a clientes 43,8 mil milhões de euros, dos quais 31,5 mil milhões de euros de crédito a empresas (72%) e 12,4 mil milhões de euros de crédito a particulares (28%).

A 3 de Agosto, o Banco de Portugal tomou o controlo do BES, após a apresentação de prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição em duas entidades: o chamado banco mau (um veículo que mantém o nome BES e que concentra os activos e passivos tóxicos do BES, assim como os accionistas) e o banco de transição que foi designado Novo Banco.

fonte:http://rr.sapo.pt/

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31
Jul 13

Lucro do Santander cai para metade em relação ao primeiro semestre de 2012

O Santander Totta teve um lucro de 31 milhões de euros no primeiro semestre deste ano. Ainda assim, um valor que representa uma queda de 50% face aos primeiros seis meses de 2012. 

Durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados, o presidente do banco, Vieira Monteiro, garantiu que os custos estão controlados, confirmando que no primeiro semestre do ano o Santander encerrou 17 balcões e reduziu em 83 pessoas o número de funcionários. 

“Fechámos 17 balcões e saíram 83 colaboradores”, revelou o presidente do banco.  “A nossa política relativamente ao fecho de balcões tem sido muito clara. Queremos ter uma rede de agências cada vez mais competitiva”, sublinhou. 

Vieira Monteiro realça que o actual Totta resulta da fusão de três bancos: o Totta, o Santander Portugal e o Crédito Predial Português, pelo que há ainda alguma sobreposição de balcões nalgumas localidades portuguesas. 

“Vamos continuar a optimizar a nossa rede de agências”, frisou. 

Quanto às saídas de pessoal durante o primeiro semestre, o gestor disse que a maioria decorreu de “rescisões que resultam, em muitos casos, de pedidos feitos por pessoas que querem sair”, a que se somaram as saídas para a reforma. 

António Vieira Monteiro antecipou que os resultados vão continuar positivos até ao final do ano, salientando que a economia está a dar sinais de algum crescimento.

fonte:http://rr.sapo.pt/in

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