31
Jul 11
31
Jul 11

BIC é o comprador do BPN

O BPN custou 2,4 mil milhões de euros ao Estado. BIC pagará 40 milhões de euros pelo banco.

O Governo seleccionou a proposta do BIC no processo para a compra do BPN. O banco angolano deverá pagar 40 milhões de euros pelo BPN. "A proposta de aquisição de 100% das acções do BPN pelo Banco BIC é de 40 milhões de euros", referem as Finanças em comunicado. No entanto, caso o banco apresente resultados positivos superiores a 60 milhões de euros ao final de cinco anos, será pago ao Estado "uma percentagem de 20% sobre o respectivo excedente, a título de acréscimo de preço".

O ministério refere que o "custo do Estado com o BPN, descontando do preço de venda, ascende nesta data a cerca de 2,4 mil milhões de euros". A celebração do contrato formalizando a transacção deverá ocorrer num prazo de 180 dias.

A proposta apresentada pelo BIC apenas assegura a integração de metade dos actuais colaboradores do BPN. Dos actuais 1.580, o banco angolano compromete-se a integrar 750. O Estado assume os "custos com a eventual cessação dos vínculos laborais dos trabalhadores das agências e/ou centros de empresa que venham a ser encerrados ou reestruturados num prazo máximo de 120 dias após as transmissões das acções".

Além do BIC, o Governo recebeu propostas de compra por parte do Núcleo Estratégico de Investidores (NEI) e do Montepio. O porta-voz do NEI garantiu recentemente que a proposta deste grupo pelo BPN superava os 100 milhões de euros.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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25
Jul 11

Guerra pelos depósitos custa mais 1,5 mil milhões à banca

As elevadas taxas de juro oferecidas pelos bancos pesam mais 1,5 mil milhões face ao custo suportado há um ano.

A guerra pelos depósitos de clientes, particulares e empresas, está a custar à banca mais 1,5 mil milhões de euros por ano. As dificuldades de financiamento dos bancos tem conduzido à aposta na captação de recursos de clientes, onde o principal argumento utilizado é a taxa de juro oferecida, que mais do que duplicou no último ano. A taxa média nos novos depósitos de particulares subiu de 1,13% para 3,4% no espaço de 12 meses,enquanto os juros oferecidos nos depósitos de empresas passou de 0,76% para 3,75%, os juros mais altos da área do euro para depósitos de empresas.

Em Maio de 2010, os bancos portugueses pagavam 1,47 mil milhões de euros em juros por depósitos a prazo no valor de 103,2 mil milhões de euros. Um ano depois, o custo dos juros dos depósitos subiu para três mil milhões de euros, sobre uma carteira de 110,7 mil milhões de euros. Ou seja, o custo de captação de 7,5 mil milhões de euros em novos depósitos é de 1,5 mil milhões, ou 20% do total captado no último ano.

A expressão "guerra dos depósitos" tornou-se popular em Espanha, onde o Governo decidiu intervir impondo tectos máximos aos juros praticados, por considerar que os elevados juros podem afectar os balanços dos bancos, além de obrigarem a taxas mais altas na concessão de crédito. No entanto a taxa de juro média praticada em Espanha é 0,78 pontos percentuais inferior às taxas praticadas em Portugal. Aliás, na zona euro só o Chipre e a Grécia pagam juros superiores aos oferecidos pelos bancos nacionais. Em Junho, o Banco de Portugal decidiu intervir, passando a monitorizar os juros praticados nos depósitos, de forma a prevenir situações que ponham em causa a solidez dos bancos. Há dois meses que os bancos têm de comunicar ao regulador a existência de depósitos a prazo com juros superiores em três pontos percentuais à taxa Euribor aplicável ao período de cada aplicação, sem que tenha sido tomada qualquer medida mais restritiva até à data. 

fonte:http://economico.sapo.pt

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25
Jul 11

BdP: bancos devem vender activos e reforçar depósitos

Governador do Banco de Portugal diz que banca deve garantir um financiamento «regular e adequado» para reduzir dependência do Banco Central Europeu

 

O governador do Banco de Portugal (BdP) pressionou esta segunda-feira os bancos portugueses a venderem activos não-estratégicos e carteiras de crédito para se desalavancarem sem prejudicar demasiado a economia. E quer também que os bancos captem mais depósitos, mas sem pagar juros muito altos aos depositantes.

Esta solução não agrada aos bancos, para quem a melhor solução é mesmo que o Estado pague o que deve ao sector.

O responsável pelo BdP, citado pela Reuters, falava durante o IX Fórum Banca & Mercado de Capitais, organizado pelo «Diário Económico» em Lisboa, e defendeu que os bancos «mostraram resiliência face a choques adversos», mas têm de garantir um financiamento «regular e adequado».

Para o banqueiro, a cedência de liquidez, garantida pelo Banco Central Europeu, é apenas «uma resposta de emergência», não sendo «sustentável a médio prazo».

Para Carlos Costa é essencial diversificar fontes de financiamento através da venda de activos, carteiras de créditos e captação de mais depósitos. 

Carlos Costa sublinhou que «a captação dos depósitos deve acontecer num contexto de sustentabilidade de remunerações», ou seja, os juros oferecidos aos depositantes não podem ser demasiado elevados. 

Recorde-se que, em Junho, o BdP passou a exigir aos bancos que comunicassem os depósitos a prazo cuja remuneração excedesse em três pontos percentuais a taxa Euribor aplicável na operação.

Sublinhando agora que, devido ao seu «modelo tradicional de negócio, o sistema financeiro português tem níveis adequados de capital», o governador do BdP considera que os bancos precisam de reduzir o seu rácio de alavancagem para garantir a sua estabilidade, o que classifica de «imperativo inadiável».

Para o responsável pelo BdP o facto dos bancos terem passado os testes de stress europeus «reforçaram a confiança dos investidores internacionais», sendo agora necessário reforçar os capitais-base, para «fazer face aos riscos e acomodar eventuais perdas decorrentes da degradação da conjuntura económica».

Por isso, Carlos Costa classificou de ignorância a desconfiança dos mercados em relação à banca portuguesa, «decorrente de preocupações que nada têm a ver com os bancos. Resultam, por exemplo, de preonceitos face ao fenómeno do imobiliário português» que não enfrenta os problemas dos outros países.

Os banqueiros, por seu lado, consideram que as exigências da troika em termos de rácios de capital para a banca portuguesanão fazem sentido.

Governo tem de cumprir objectivos orçamentais

Já sobre a cimeira extraordinária do euro, que se realizou em Bruxelas na passada quinta-feira, Carlos Costa criticou a dificuldade dos países em encontrarem uma «resposta robusta» para a crise da dívida soberana, o que contribuiu para a instabilidade da região. 

Uma indecisão que teve efeitos no sistema bancário: «A deteriorização do risco soberano induziu deteriorização do risco do sistema financeiro».

Por isso, Carlos Costa defendeu a necessidade de criar um «governo económico» na área do euro e combater as «fragilidades intrísecas» da região.

Fragilidades essas que também precisam da contribuição dos governos de cada país. Neste sentido, o responsável chamou a atenção para a importância do Governo cumprir com os seus compromissos orçamentais.

«O braço económico da União Europeia, sendo indispensável, não dispensa o trabalho no plano interno para garantir o euro», concluiu.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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21
Jul 11
21
Jul 11

Taxa de 0,025% sobre a banca é uma das soluções para salvar o euro

Líderes condenados a tomar uma decisão abrangente para travar contágio. Privados vão ter de pagar parte da factura.

Os líderes europeus vão hoje ser chamados a honrar a promessa de tudo fazer para salvar a zona euro. França e Alemanha ultimavam ontem à noite um plano de resgate à Grécia, que incluía uma taxa 0,025% sobre activos bancários, capaz de facturar 30 mil milhões a três anos.

Mas há mais duas opções de participação dos credores - recompra de dívida no mercado secundário e ‘swap' de obrigações - que poderão provocar o incumprimento temporário da dívida helénica. Isto empurraria o Banco Central Europeu (BCE) a permitir uma assistência financeira de emergência para manter a torneira aberta à banca grega mesmo em caso de ‘default', até que as agências de ‘rating' revejam a sua posição. O derrame da crise grega à Itália e Espanha colocam mais de um terço do euro em cheque e exige cedências de todas as partes.

E a pressão vai aumentando. Depois do alarme do FMI e do telefonema do líder do Estados Unidos, Barack Obama, a Merkel, ontem foi a vez do presidente da Comissão, Durão Barroso, reclamar "uma resposta, ou as consequências negativas serão sentidas em todos os cantos da Europa e mais além". Barroso pediu ainda aos líderes soberanos a dizer "o que podem fazer, o que querem fazer e o que vão fazer, e não o que não podem fazer ou não vão fazer". 

fonte:http://economico.sapo.pt/

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19
Jul 11

Troca de informações com banca europeia rende 6 milhões

O sistema que detecta fraude fiscal nas poupanças à escala europeia é um fracasso. A culpa é de todos, escreve o Jornal de Negócios: da lei, do sistema europeu e da Administração Fiscal, segundo a Inspecção Geral de Finanças.

A troca de informações entre Portugal e os parceiros europeus, para saber quais os cidadãos portugueses que têm dinheiro escondido lá fora, a salvo do Fisco, rendeu seis milhões de euros aos cofres públicos em 2010.

Conta o Jornal de Negócios que a módica quantia arrecadada consta do relatório da Conta Geral do Estado do ano passado, recentemente divulgado, e, conjugada com um outro relatório da Inspecção Geral de Finanças (IGF), deixa bem claro que a chamada Directiva da Poupança está a revelar-se um fracasso.

A IGF diz que continua a haver muitos portugueses com poupanças clandestinas lá fora que não são detectados. Troca de dados com países europeus tem resultados incipientes.

fonte:http://www.dn.pt/

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Casas entregues à banca disparam a partir de Abril

Desde início deste ano, as famílias portuguesas já entregaram 3060 imóveis por incumprimento às instituições bancárias.

As casas entregues pelas famílias à banca aumentaram bastante a partir de Abril e Maio últimos. Contudo, de acordo com as estimativas da Associação Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária - APEMIP, ao longo dos primeiros seis meses de 2011, já foram contabilizados 3060 imóveis entregues em dação de pagamento. Refira-se que no último mês de Junho os imóveis entregues à banca foram de 600, um dos resultados mais penalizadores desde início do ano.

Segundo os dados da APEMIP os concelhos das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto são os mais afectados concentrando cerca de 50% das ocorrências relativas a imóveis entregues à banca. Assim, dos 10 municípios mais relevantes em termos nacionais - que representam no seu conjunto 38,9%, apenas quatro (Ponta Delgada, Portimão, Loulé e Braga) não pertencem a estas duas unidades territoriais.

Ainda de acordo com as estimativas da APEMIP, ao longo dos primeiros seis meses de 2011 foram transaccionados entre 98 mil a 101.700 imóveis - tanto urbanos, como rústicos e mistos.

No entanto, no último mês, verificou-se uma quebra de vendas para valores entre os 15.200 e os 15.800 negócios, o que se substancia numa contracção mensal de 11% face a Maio. De acordo com estes dados as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto representam 21% das transacções imobiliárias registadas em termos nacionais.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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19
Jul 11

Banca teria perdido 25% do capital sem financiamento do BCE

Estudo do FMI mostra que a injeção de liquidez pelo Banco Central reduziu em 400 pontos-base os custos de financiamento dos bancos portugueses e 'poupou' perdas no valor de um quinto do capital desde 2008.

Há mais de um ano que os bancos portugueses vivem suportados pelo Banco Central Europeu (BCE). Com o agravar da crise na Grécia no início de 2010 e o contágio a Portugal, a banca nacional ficou praticamente fora do mercado interbancário onde, em condições normais, deveria fazer o seu financiamento.

Já se sabia da dimensão do problema, mas não estava quantificado o seu impacto. O Fundo Monetário Internacional (FMI), num estudo publicado hoje juntamente com o relatório anual sobre a zona euro, concluiu que a política de injeção de liquidez do BCE permitiu poupar aos bancos da zona euro 500 pontos-base (cinco pontos percentuais) nos custos de financiamento desde o eclodir da crise financeira em setembro de 2008. No caso português, a poupança foi de 400 pontos-base, enquanto na Grécia e Irlanda atingiu 700 pontos.

De acordo com o estudo, sem esta ajuda a banca portuguesa no seu conjunto teria tido uma perda equivalente a 25% do seu capital, ou seja, um prejuízo superior a €4000 milhões ao longo destes anos. Os bancos irlandeses são, de longe, os que mais razões têm para agradecer a Frankfurt já que teriam perdido metade do capital. Na Grécia, as perdas teriam sido ligeiramente inferiores às portuguesas e teriam rondado 24%. Em Espanha, o prejuízo teria sido inferior a 10% do capital.

Recurso ao BCE disparou 


O recurso ao crédito do BCE disparou nos países mais afetados pela crise da dívida soberana desde o início de 2010 e atingiu sucessivos recordes ao longo do ano passado. Em Portugal, chegou aos €49,124 mil milhões em agosto. Desde então teve uma ligeira descida, embora ainda a níveis historicamente elevados, e voltou a subir a partir de março deste ano para um valor na ordem dos €48 mil milhões. Nos últimos três meses tem estado a recuar e os dados de junho, os últimos disponíveis, apontam para €43,884 mil milhões.

O maior recurso aos empréstimos do BCE por parte da banca europeia - em particular nos países mais pressionados - foi possível porque o banco central abriu as torneiras da liquidez para compensar as dificuldades no mercado interbancário. Em resposta à crise financeira, depois da falência do Lehman Brothers em setembro de 2008, decidiu que os leilões semanais de colocação de fundos deixavam de ter limite (até aí existia um total pré-fixado) e a taxa seria fixa (antes era uma base de licitação). Foram também introduzidas operações de injeção de liquidez a prazos mais longos. Várias medidas que foram sendo renovadas ao longo deste tempo.

 Fonte:http://aeiou.expresso.pt/b

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18
Jul 11

Banca cria almofada para tempos difíceis

Os maiores bancos portugueses, conta o Jornal de Negócios, comprometeram-se com as autoridades internacionais a tomar medidas de reforço de solidez de valor superior ao custo do TGV.

Os quatro maiores bancos portugueses comprometeram-se junto do Banco de Portugal, da troika e da Autoridade Bancária Europeia a tomarem medidas concretas destinadas a reforçar a sua margem de solidez em mais de 9,2 mil milhões de euros.

Um valor, diz o Jornal de Negócios, que lhes permitirá resistir melhor aos tempos difíceis que se adivinham, tendo em conta os resultados positivos alcançados nos testes de stress europeus.

Num contexto diferente, a folga adicional de capital que CGD, BCP, BES e BPI se preparam para gerar seria mais que suficiente para financiar a totalidade do projecto do TGV.

fonte:http://www.dn.pt/

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Banca tem 2 meses para melhorar transparência

Bruxelas fixa meados de Setembro como data limite para serem apresentadas novas propostas sobre custos de gestão das contas correntes

 

O prazo é de dois meses. O comissário europeu responsável pelos serviços financeiros estabeleceu entre esta segunda-feira e até meados de Setembro o período limite para os bancos da União Europeia apresentarem novas propostas para melhorar a transparência dos custos de gestão das contas correntes.

«Os bancos têm dois meses para melhorar as suas propostas», afirmou Michel Barnier, durante uma conferência de imprensa, em Bruxelas, segundo a AFP.

Casos os bancos não avancem, «agiremos pela via legislativa» com uma proposta para regulamentar o sector, ameaçou, citado pela Lusa.

O comissário europeu sublinhou que todos os consumidores europeus devem ter acesso a «uma informação disponível e comparável», referindo que existe uma grande discrepância entre os Estados-membros.

Cerca de 30 milhões de pessoas na Europa não têm uma conta bancária e Bruxelas quer garantir o acesso de todos a uma conta de base

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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18
Jul 11

Banca portuguesa deve privilegiar venda de activos

Para António de Sousa os bancos portugueses vão privilegiar venda de activos para reforçar os seus rácios de capital.

Em entrevista à agência Bloomberg, António de Sousa, presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), disse não antecipar mais aumentos de capital na banca portuguesa. Para o responsável o cenário mais provável é a venda de activos para reforçar a solidez financeira das instituições em resposta às exigências da ‘troika' e do Banco de Portugal.

"Não penso que os accionistas sejam chamados para aumentar o capital. Talvez numa porção muito baixa", disse o presidente da APB e antigo governador do Banco de Portugal.

Na sexta-feira passada, a Autoridade Bancária Europeia (EBA) divulgou os resultados dos testes de stress à banca europeia.

No caso dos bancos portugueses, todas as instituições analisadas (Caixa, BES, BCP, BPI e ESFG) passaram nos testes de stress, embora com notas diferentes.
O BCP e o ESFG tiveram as notas mais baixas. O banco liderado por Carlos Santos Ferreira obteve um rácio ‘core tier 1' de 5,4% e a ESFG conseguiu 5,8%. O mínimo exigido era de 5%.

Em consequência, o Banco de Portugal impôs ao BCP e à ESFG medidas de recapitalização - como aumento de capital e alienação de activos - de modo a subir o rácio, nos próximos três meses, para o valor mínimo de 6%.

Algumas dessas medidas já fora contudo adoptadas pelas instituições, entre 30 de Abril e a sexta-feira passada, data da divulgação dos testes.

fonte:http://economico.sapo.pt/

 

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