28
Set 11

Cavaco critica exigências da troika aos bancos

O Presidente da República considera que o que está a ser exigido aos bancos portugueses é superior aos bancos de outros países.

"Penso que o aperto ao nível do crédito está a ser excessivo", afirmou hoje Cavaco Silva, em entrevista à TVI.

O Presidente disse que "as exigências colocadas neste momento aos bancos portugueses estão a ser superiores às que estão a ser colocadas a bancos de outros países". "Talvez aqui a troika tenha ido demasiado longe", frisou.

Apesar de tudo, Cavaco Silva espera que os bancos nacionais continuem a financiar as empresas portuguesas, sobretudo as PME e as que demonstrem capacidade exportadora.

Sobre o plano de privatizações levado a cabo pelo Governo, o Presidente da República espera "o processo e caderno de encargos das privatizações seja preparado com muito cuidado" e que sirvam os interesses económicos e estratégicos do país. Nesse sentido, foi claro: "Ao desbarato, nunca!".

fonte:http://economico.sapo.pt/

publicado por adm às 22:33 | comentar | favorito
tags:

Depósitos de clientes já pesam 57% no financiamento dos bancos

O peso dos depósitos de clientes no financiamento dos bancos portugueses aumentou de 45% para 57% num ano.

Os depósitos de clientes representam hoje uma parcela mais significativa no financiamento dos bancos portugueses. No espaço de um ano, o peso destes recursos no financiamento da banca aumentou de 45% para 57%, tornando as instituições nacionais menos dependentes do mercado interbancário e do financiamento do Banco Central Europeu (BCE). No entanto, o preço a pagar é elevado.

O economista-chefe do Santander, Rui Constantino, considera a tendência positiva por duas razões: "Primeiro pela sustentabilidade dos recursos. Os recursos de clientes são, em teoria, mais estáveis que o ‘funding wholesale' nos mercados financeiros globais. Em segundo, como previsto pelo memorando de entendimento com a ‘troika' os bancos têm de reduzir o seu rácio de transformação. Nesse sentido podem fazer duas coisas, reduzir crédito e aumentar depósitos. O aumento dos depósitos ajuda a cumprir esse objectivo". Cristina Casalinho, economista-chefe do BPI, salienta ainda que o aumento do peso dos depósitos no financiamento da banca permite "um aperto menor no crédito à economia, sendo por isso um factor positivo".

Mas o aumento dos recursos de clientes tem sido apenas possível através de um forte aumento das taxas de juro oferecidas nos depósitos. Actualmente, os juros dos depósitos a um ano chegam aos 4,75%, enquanto nas aplicações a seis meses chegam aos 6%. Nos últimos 12 meses, a taxa média praticada nos novos depósitos mais do que duplicou, de 1,75% para 3,82%, sendo mesmo a que mais subiu em toda a zona euro. Números que já levaram o Banco de Portugal a questionar a solidez do sistema bancário, obrigando os bancos portugueses a reportar a existência de depósitos a prazo com juros superiores em três pontos percentuais à taxa Euribor aplicável ao período de cada aplicação. O que nos depósitos a seis meses significa actualmente juros máximos de 4,738%. Mas enquanto o Banco de Portugal se limita, por enquanto, a monitorizar as taxas de juro praticadas, o Banco de Espanha já foi mais longe, impondo penalizações aos bancos que pratiquem taxas de juro acima de determinado limite.

Cristina Casalinho alerta para os perigos inerentes ao actual nível dos juros praticados para captar as poupanças dos portugueses. A economista-chefe do BPI considera que existe um "potencial limitado" para a saída de capital de fundos de investimento, certificados de aforro e do Tesouro para depósitos a prazo, além de que "a poupança cresce lentamente". Assim, "a subida das taxas poderá deixar de atrair novos depósitos e apenas encarecer esta forma de financiamento, pois sobretudo tratar-se-á de canibalização de uns bancos pelos outros em que todos ficam a perder, porque a totalidade de depósitos não aumenta", explica a responsável do BPI.

No entanto as alternativas são escassas. Permanecem as dificuldades de financiamento no mercado interbancário. De acordo com os relatórios e contas da CGD, BCP, BES, Santader Totta, BPI, Montepio e Banif, o financiamento das "outras instituições de crédito" sofreu uma quebra de 5,4 mil milhões de euros no primeiro semestre deste ano face ao homólogo. Ainda assim, CGD, BPI, Montepio e BCP aumentaram a exposição a este tipo de recursos, por norma mais caros do que os fundos do BCE. Aos custos de financiamento há que somar ainda a necessidade de deter colateral para dar como garantia quer junto do BCE quer, em muitos casos, no interbancário.

No total, estes sete bancos financiaram-se no primeiro semestre de 2011 em menos 34 mil milhões de euros face ao homólogo, o que representa uma quebra de 10%.


BES
O BES é o banco onde o peso dos recursos de clientes no seu financiamento mais aumentou, de 33% em Junho de 2010, para 55% em Junho deste ano, seguido pelo Santander Totta, cujo peso passou de 37% para 51%.

Banif
Embora se tenha mantido praticamente inalterado, o Banif detém o maior peso de recursos de clientes no seu financiamento, seguido pelo Montepio, com 64% e pela CGD, com 62%. O BPI é o único banco onde a expressão destes recursos no total do financiamento permanece abaixo dos 50% (48%).

fonte:http://economico.sapo.pt/

publicado por adm às 22:32 | comentar | favorito
28
Set 11

Banca: Governador alerta que "alguma coisa irá acontecer" nas taxas para depósitos

O governador do Banco de Portugal disse hoje no Parlamento que "alguma coisa irá acontecer" em relação às taxas de juro praticadas pela banca na angariação de depósitos.

Carlos Costa, respondendo a uma questão do deputado do PCP Honório Novo na comissão parlamentar de orçamento e finanças, afirmou que em relação às taxas de juro nos depósitos praticadas pelas instituições financeiras "alguma coisa irá acontecer, isso já está a ser negociado".

O Jornal de Negócios escreve hoje na primeira página que o Banco de Portugal quer travar a alta de juros nos depósitos.

fonte:lusa

publicado por adm às 13:39 | comentar | favorito
26
Set 11
26
Set 11

Banca tem mais de três mil milhões de euros em imóveis para vender

Os maiores bancos de Portugal possuíam, no final de Junho, mais de três mil milhões de euros em imóveis para vender, devolvidos por falta de pagamento, avança o Diário Económico.

De acordo com uma notícia avançada esta segunda-feira pelo Diário Económico, os seis maiores bancos de Portugal tinham, no final de Junho, mais de três mil milhões de euros em imóveis para vender, os quais foram devolvidos por falta de pagamento.
 
Um analista financeiro afirmou ao jornal que o montante é bastante significativo, visto que os "bancos nao existem para vender casas".

fonte:http://noticias.portugalmail.pt/
 

publicado por adm às 22:36 | comentar | favorito
tags: ,
25
Set 11
25
Set 11

Os bancos europeus mais "odiados" pelos analistas

Há bancos europeus que têm mais de 75% das recomendações de “vender” por parte das casas de investimento.

O banco Pastor é aquele em que os analistas estão mais pessimistas.

A banca europeia está há três anos sob fogo cerrado. Mas há instituições que estão a ser mais pressionadas do que outras. O Diário Económico foi à procura dos bancos europeus cotados mais "odiados" pelos analistas. Ou seja, as instituições que têm um maior peso de recomendações de "vender" no total de avaliações atribuídas pelas casas de investimento. E os resultados não são surpreendentes. Segundo os dados da Bloomberg, os títulos de alguns bancos espanhóis e gregos não merecem estar nas carteiras dos investidores neste momento. O caso mais flagrante é o do Banco Pastor. A s acções da instituição espanhola- uma das que chumbou na última edição dos testes de stress- são seguidas por 13 casas de investimento. Mas 11 têm uma recomendação de "vender". Ou seja, 85% das avaliações são negativas. O banco apresentou uma queda dos resultados no primeiro semestre de 38%. Além disso, o Expansion dava conta na última semana que o Pastor era o banco espanhol com maior exposição relativa à dívida grega.

O top5 dos "patinhos feios" da banca europeia é ainda composto por mais duas instituições espanholas: o Sabadell e o Bankinter, com um rácio de recomendações de "vender" de 84% e 74%, respectivamente.

Os bancos gregos- os mais afectados pela crise da dívida soberana helénica-também saem mal nesta fotografia. Segundo a Bloomberg, o Agricultural Bank of Greece e o Piraeus Bank ocupam, respectivamente, o terceiro e quinto lugar na lista dos bancos europeus com um maior peso de recomendações de "vender"- 80% e 63%- no total das análises feitas pelos analistas.

Recorde-se que o Agricultural Bank of Greece foi também um dos oito bancos que chumbou nos testes de stress. A instituição, que é controlada pelo Estado, reportou na última semana prejuízos no primeiro semestre de 905 milhões de euros.

Para este levantamento foram tidos em conta os títulos dos bancos europeus cotados que foram submetidos aos testes de stress elaborados pela Autoridade Bancária Europeia. Ou seja, 47 bancos. Além disso foram tidos em conta apenas os bancos com mais de três recomendações.

Os números mostram ainda que entre os bancos portugueses analisados, o BCP é aquele que reúne a menor preferência junto dos analistas ao apresentar cinco recomendações de "vender" num total de 12 avaliações. Segue-se o BPI com 27% das recomendações de "vender" e o BES com apenas uma recomendação de "vender" no conjunto de 13 avaliações.

Mas apesar do sector bancário ser neste momento um dos mais "mal-amados" tal não significa que todos os bancos mereçam o descrédito dos analistas. Há bancos em que os analistas são praticamente unânimes em recomendar a sua compra. É o caso dos bancos dinamarqueses Sydbank e o Jyske Bank e o banco esloveno Nova Kreditna Banka Maribor têm mais de 75% de notas de "comprar".


Os preferidos

- O esloveno Nova Kreditna Banka Maribor é o banco que no conjunto de 47 instituições tem o maior peso de recomendações de ‘comprar': 85%

- Seguem-se os dinamarqueses Sydbank e Jyske Bank com 75% de recomendações de comprar.

Os mais odiados

- O banco que mais analistas recomendam vender é o banco Pastor com 85% das avaliações de "vender".

- Seguem-se o Sabadell (84% de recomendações de "vender") e o Agricultural Bank of Greece (80%).

fonte:http://economico.sapo.pt

publicado por adm às 20:19 | comentar | favorito
23
Set 11
23
Set 11

CGD finaliza programa de reforço de capitais próprios

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) concluiu na quinta-feira a Oferta de Troca de ações preferenciais perpétuas e de obrigações perpétuas subordinadas por obrigações de dívida sénior do banco público, operação que permite aumentar as suas reservas de capital.

Esta operação, dirigida exclusivamente a investidores qualificados, resultará na emissão de 367,3 milhões de euros de novas obrigações sénior não garantidas com um cupão fixo anual de oito por cento e uma maturidade de quatro anos, e serão admitidas à negociação na bolsa do Luxemburgo.

O programa finalizado na quinta-feira permitirá ao banco estatal aumentar os seus fundos próprios, de forma a ir ao encontro com o rácio 'tier 1' de nove por cento até ao final do ano, tal como prevê o acordo estabelecido com a 'troika' no âmbito do plano de ajuda financeira a Portugal.

fonte:lusa

publicado por adm às 22:32 | comentar | favorito
20
Set 11
20
Set 11

Montepio admite rescisão para trabalhadores que recusem mudar do Porto para Lisboa

O presidente do Montepio, Antonio Tomás Correia, admitiu hoje a rescisão por mútuo acordo para os ex-funcionários dos serviços centrais do Finibanco do Porto que não se apresentem em Lisboa conforme o previsto.

"Caso os funcionáriso não se apresentem em Lisboa, aplicam-se as normas decorrentes do contrato de trabalho. Isto significa que têm de se apresentar senão têm de conversar com a instituição em ordem a encontrar uma solução que permita resolver os interesse da instituição e deles próprios", afirmou António Tomás Correia, à margem de uma conferência sobre os Desafios da Sucessão Empresarial, organizada pela Associação Empresarial de Lisboa.

Questionado pelos jornalistas sobre se a rescisão pro mútuo acordo poderá ser uma dessas soluções, o responsável admitiu essa possibilidade: "Sim pode ser, se os trabalhadores concordarem em rescindir. Temos de encontrar uma solução confortável para todos".

fonte:lusa

publicado por adm às 13:44 | comentar | favorito
17
Set 11
17
Set 11

Banca vê perdoada multa de 14 milhões

SIBS e Unicre concertam preços para impedir que outro operador entre no mercado. Autoridade da Concorrência arquivou processo

A entidade que gere o multibanco e a instituição responsável em Portugal pelas marcas Visa, Visa Electron, Mastercard e Maestro viram perdoada uma multa que nunca poderia ser inferior a 14,4 milhões de euros por concertarem preços.

A Autoridade da Concorrência arquivou em 2009 o processo ¿ que remonta a 2004 - contra a SIBS e a Unicre. Ficou provado, num processo a que o «Correio da Manhã teve acesso», que estas duas entidades concertaram estratégias para falsear ou restringir a concorrência, quer através da concertação de preços quer da repartição de clientes, impedindo, dessa forma, que outro operador ousasse entrar no mercado.

Ora esta infracção é considerada muito grave, ao abrigo do artigo 4º da Lei da Concorrência. A coima pode ir até 10% do volume de negócios do último ano. A SINS apresentou proveitos operacionais de 113,2 milhões de euros em 2010 e a Unicre de 20,4 milhões, pelo que a multa a aplicar nunca poderia ser inferior a 14,4 milhões. 

Mas o processo foi arquivado em Novembro de 2009. O presidente da AdC alega que o Conselho da instituição «se deparou com as mesmas dificuldades que impediram a conclusão do processo com uma decisão de condenação durante os quatro anos em que o poderia ter feito». 

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

publicado por adm às 19:29 | comentar | favorito
14
Set 11
14
Set 11

Banca aplaude confiança dada por Banco de Portugal

O sector financeiro está a empurrar a bolsa em Lisboa para a zona de ganhos, depois do governador do Banco de Portugal ter afirmado que não deverão ser encontrados problemas nos bancos portugueses.

Esta quarta-feira, as cotadas do sector financeiro apresentaram - no seu conjunto - uma subida de 0,41 por cento. Também o PSI20, principal índice da Bolsa de Lisboa, crescia 1,22%.

O BPI registou a subida mais notável entre os títulos da banca, avançando 4,36% para 0,69 euros, seguido pelo BCP, que apreciava 0,50% para 0,20 euros.

Já o Banif valorizava 0,24% para 0,42 euros, enquanto que o BES contrariava o sentimento do sector e cedia 0,97% para 1,93 euros.

Segundo o governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, «as equipas que estão a avaliar os bancos portugueses não deverão encontrar esqueletos no armário», no entanto adiantou que a evolução da economia portuguesa é dinâmica, cita a Lusa.

De acordo com Carlos Costa, «as inspeções que estão a ser levadas a cabo nos bancos, com membro dos bancos centrais de Espanha, Bélgica e França, peritos da troika e peritos independentes escolhidos pelo BdP, servem para fazer uma fotografia e ver se corresponde à realidade».

Desde o início desde mês, uma equipa internacional tem avaliado as contas e balanços dos oito maiores bancos portugueses (BPI, BCP, BES, Caixa Geral de Depósitos, Banif, Santander Totta, Montepio e Crédito Agrícola), incluindo a carteira de créditos.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

publicado por adm às 22:56 | comentar | favorito
tags:
13
Set 11
13
Set 11

Bancos cada vez mais relutantes em emprestar dinheiro entre si

Um indicador da relutância dos bancos em emprestar dinheiro entre si, na Europa, está a dois pontos base do nível mais alto de dois anos e meio. Isto numa altura em que os fundos do mercado monetário norte-americano estão a cortar o financiamento aos bancos franceses.

O “spread” Euribor-OIS - que mede a diferença entre a taxa interbancária a três meses, em euros, e os swaps de um dia - caiu para 82,8 pontos base a meio da manhã no mercado londrino, contra 84,6 pontos base ontem, que foi o nível mais alto desde Março de 2009.

O BNP Paribas, maior entidade de concessão de crédito em França, viu-se na obrigação de refutar um artigo de opinião do “The Wall Street Journal”, de hoje, que citava uma fonte não identificada como dizendo que o banco já não estava a conseguir obter crédito em dólares. 

Os bancos franceses estão no centro das atenções devido à sua exposição à dívida grega, tendo ontem sido veiculada a notícia de que a Moody’s poderá cortar o “rating” dessas entidades financeiras. 

Recorde-se que a banca francesa é a maior credora dos gregos, com uma exposição total de 56,7 mil milhões de euros, refere a Bloomberg, citando um relatório do Banco de Pagamentos Internacionais divulgado em Junho.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

publicado por adm às 23:07 | comentar | favorito
tags: