31
Out 11
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Out 11

Depósitos: taxas de juro estão altas. Aproveite!

Hoje é o Dia Mundial da Poupança. Se tem algum dinheiro de parte, pode, por exemplo, depositá-lo num banco. As instituições bancárias estão a pagar taxas de juro mais altas, porque precisam de dinheiro e não conseguem financiar-se no mercado. Para os aforradores, é uma boa oportunidade.

A taxa de juro média nos depósitos a prazo a um ano chegou aos 4% em Agosto, um valor muito acima do registado há um ano e que tem vindo a subir mais intensamente nos primeiros seis meses do ano.

Se tem depósitos a prazo, o conselho da Deco é que tente negociar com o seu banco. Segundo a Associação de Defesa do Consumidor, uma boa negociação pode fazer com que alcance uma rentabilidade até sete vezes superior ao que inicialmente pensava.

A DECO fez um teste prático anónimo em 20 instituições bancárias da zona de Lisboa, que vem publicado na PROTESTE INVESTE. «Para um depósito de 25 mil euros pode conseguir uma rentabilidade sete vezes superior à de tabela. Ao fim de seis meses, são mais 334 euros no mealheiro», lê-se no estudo.

Os bancos mais abertos à negociação são, segundo a Deco, o Crédito Agrícola, o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA), o BPI, o Banco Popular, o Banif, a CajaDuero, a Novacaixagalicia, o PrivatBank e o Santander Totta.

A equipa da PROTESTE INVESTE conseguiu uma taxa de quatro por cento brutos (3,1% líquidos) no Crédito Agrícola, «ou seja, sete vezes mais do que os 0,6% brutos inscritos no preçário». Nos restantes bancos, conseguiu aumentar o rendimento em 0,5% a 2% brutos.

O Deutsche Bank, o Millennium bcp, o Montepio e a Caixa Geral de Depósitos, por seu turno, «só aceitam discutir a taxa para montantes acima de 50 mil ou de 100 mil euros».

Outros, como o Barclays e o Banco Espírito Santo, «aproveitam a negociação para promover seguros de capitalização, obrigações e depósitos de taxa crescente, que nem sempre se adequam ao perfil do cliente».

Os novos valores não convenceram a PROTESTE. «Nenhuma supera a rentabilidade dos melhores super depósitos do Banco Best, do Banco Invest e do Finantia, que pagam 6% brutos a seis meses (4,7% líquidos)».

Normalmente, quanto maior é o prazo do depósito, maior a taxa de juro. Os bancos oferecem frequentemente depósitos a taxas crescentes, em que as elevadas taxas, a rondar 5% ou mais, apenas se verificam nos últimos anos da aplicação. É uma forma de manter a fidelidade do cliente, ou seja, de manter o dinheiro ali aplicado por vários anos.

Mas estas são oportunidades que podem não durar muito mais tempo, por isso, são de aproveitar. Por um lado, o Banco de Portugal tem alertado para os riscos que os bancos correm ao oferecerem taxas tão elevadas, tendo mesmo proposto a penalização, para efeitos de rácio de capital, dos bancos que oferecem taxas mais elevadas, o que pode levá-los a baixar a remuneração.

Por outro lado, a taxa de referência do Banco Central Europeu parou de subir (está em 1,5%) e provavelmente vai começar a descer em breve. As taxas oferecidas nos depósitos deveriam seguir a tendência e só não descem também porque os bancos precisam do dinheiro, à falta de financiamento no mercado. Mas quando o mercado reabrir, pode dizer adeus à generosidade bancária.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt

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28
Out 11

Mais de 20 mil reformados da banca terão subsídios assegurados

Presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas diz que recebeu a garantia das Finanças de que os bancários receberão os subsídios de Natal e de férias.

Governo, sindicatos e representantes da banca estiveram ontem reunidos. Em declarações à TSF, o presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas confessou ter saído satisfeito da reunião, depois de todas as pessoas terem acordado que os subsídios vão manter-se para os reformados da banca, assim como o aumento das reformas.

O sindicalista explicou que o aumento das pensões tem a ver com a negociação das tabelas salariais, logo, "se houver uma aumento salarial para os bancários do activo há também, na mesma proporção, para os bancários reformados".

Segundo Rui Riso, "os fundos de pensões da banca estão devidamente provisionados para essas responsabilidades também e não faz sentido que, estando eles provisionados, possa ser diferente do que é até hoje", considerou.

Isto porque, frisou o responsável, "os fundos são privados" e as medidas que foram negociadas para o sector público no âmbito do Orçamento do Estado para 2012 não se podem aplicar ao sector privado.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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28
Out 11

Banca volta a reduzir as avaliações das casas

Há um ano que os valores das avaliações bancárias estão a cair. Os últimos dados, referentes a Setembro, voltam a revelar quebras para valores mínimos. Lisboa e Alentejo são as regiões onde as descidas são mais pronunciadas. Já a Região Autónoma da Madeira continua a destacar-se, com os valores das avaliações a subirem.

O valor médio da avaliação bancária dos imóveis desceu 3,2% para 1.104 euros por metro quadrado, em Setembro quando comparado com o mesmo período do ano passado. Os preços das avaliações bancárias estão a cair há um ano, de acordo com os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). 

Já face ao mês anterior, a queda foi de 0,1%, o que corresponde à menor descida desde que os valores começaram a cair (Maio).

A região do Alentejo foi protagonista da maior queda homóloga, ao registar uma descida de 5% para um valor médio de 1.003 euros. A segunda que maior descida observou foi a de Lisboa (-4,6%).

Do lado contrário, esteve apenas a Região Autónoma da Madeira, onde os valores da avaliação bancária verificaram um acréscimo de 4%, em termos homólogos. Esta é também a região com o preço por metro quadrado mais elevado de Portugal (1.462 euros).

Em cadeira, houve mais regiões a registar aumentos nas avaliações bancárias: Centro, Lisboa, Algarve e Madeira.

Os valores concedidos na avaliação bancária são determinantes para quem quer comprar casa. É com base neste valor que se define o montante que o banco empresta. E actualmente, as instituições emprestam até 80% da avaliação. Ou seja, se o imóvel em questão for avaliado em 100 mil euros, no máximo, os bancos financiam 80 mil euros. O que pode significar que um cliente tenha de pagar uma entrada significativa ou deixar cair o negócio.
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/
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23
Out 11
23
Out 11

Recapitalização da banca: consequências para Portugal

As agências internacionais avançaram ainda no sábado que Portugal ter-se-á mostrado contra a recapitalização da banca, mas o certo é que os ministros das Finanças da União Europeia chegaram a um acordo preliminar sobre um mecanismo que prevê o reforço do capital da banca europeia

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, já veio garantir quePortugal não mostrou reservas quanto a esta matéria. Aliás, até deu «um contributo bastante positivo para a fórmula acordada em Bruxelas».

Ao lado das reticências de Portugal terão estado, segundo as agências internacionais, Espanha e Itália, também obrigadas a ceder nestas negociações, e também contra os novos critérios para a recapitalização da banca, que passam a ter em conta títulos da dívida soberana, que cada banco possui. 

Como os bancos portugueses têm mais títulos de dívida portuguesa - e essa é tida como mais perigosa, e pela mesma lógica estão também os bancos italianos, espanhóis e gregos - terão de fazer mais esforço para aumentar o capital de um banco do que, por exemplo, um banco holandês.

A par desta recapitalização, o problema da Grécia, também abordado nesta cimeira, persiste: em cima da mesa está a reestruturação da dívida detida pelos privados, em cerca de 50 ou 60%, correndo o risco de as agências de rating declararem uma reestruturação desta magnitude como um evento de crédito, o que irá provocar uma reacção em cadeira sobre os bancos e os países, sobretudo aqueles que estão em dificuldades.

Certo é que a reestruturação da dívida grega na mão dos privados contém um potencial perigo e poderá mesmo assim não ser muito eficiente porque mesmo com um corte de 50%, a dívida ficará sempre acima dos 100% do PIB do país.

Em torno destes dias de maratona europeia - da qual só sairá alguma decisão na cimeira da próxima quarta-feira -, subsiste a incerteza sobre a existência de recursos na Zona Euro e a vontade política de tomar decisões radicais. 

Está afastada a possibilidade de haver «dinheiro fresco» para acudir aos países em dificuldades, assim como a proposta francesa de ligar o Fundo Europeu de Estabilidade 
Financeira (FEEF) ao BCE, que tem recursos ilimitados. 

É exactamente o que também defende Cavaco Silva, um papel maior do Banco Central Europeu na resolução da crise dívida soberana, que pudesse actuar como um «emprestador ilimitado» aos Estados-membros que necessitassem de refinanciar a sua dívida. 

A proposta alemã para reforçar o FEEF implica um esquema complexo de engenharia financeira, que não tem a adesão do governo francês ou então o pedido de maior participação do Fundo Monetário Internacional. Das hipóteses, esta parece a mais credível, mas vai contra a lógica do próprio FEEF e seria o reconhecimento de que a Zona Euro é incapaz de resolver os seus próprios problemas.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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22
Out 11
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Out 11

Banqueiros portugueses são dos que menos ganham na Europa

Os principais banqueiros portugueses são dos que menos recebem em salários na Europa, mas mesmo assim estão à frente dos dinamarqueses, noruegueses, holandeses e belgas, refere um estudo de analistas da Alphaville.

O documento, publicado hoje no 'Le Parisien', indica que os executivos dos principais bancos portugueses receberam em 2010, em média, cerca de 845 mil euros por ano, estando em nono lugar num 'ranking' que inclui treze países.

A lista dos mais bem pagos banqueiros europeus é liderada pelos britânicos (5,7 milhões de euros), logo seguido dos suíços (4,4 milhões) e dos espanhóis (3,7 milhões).

A seguir aos banqueiros espanhóis, situam-se os máximos responsáveis dos bancos alemães (3,3 milhões), italianos (1,9 milhões), suecos (1,3 milhões), austríacos (1,2 milhões), franceses (865 mil euros) e portugueses, de acordo com o estudo.

A lista dos treze países estudados fecha com os dinamarqueses, com 796 mil euros, os holandeses (623 mil euros), os noruegueses (537 mil euros) e os belgas (250 mil euros).

Individualmente, a maior remuneração pertence a Robert Diamond, presidente do Barclay's, com 11,5 milhões de euros, logo seguido de Brady Dougan, do Crédit Suisse, com 9,2 milhões, Alfredo Sáenz, do Santander, com 7,9 milhões e Stuart Gulliver, de HSBC, com 7,2 milhões.

O estudo refere ainda que, em alguns casos, uma parte do dinheiro, para além do salário propriamente dito, é pago com acções atribuídas aos executivos.

Essas acções representaram, por exemplo, 7,8 milhões de euros da remuneração de Robert Diamond.

fonte:Lusa/SOL

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20
Out 11
20
Out 11

Famílias apostam em depósitos com prazos mais longos

Novos depósitos cresceram 60% em relação a 2010, com os clientes a procurarem as aplicações a prazo superiores a um ano.

Os bancos têm vindo a aumentar o número de depósitos com prazos mais longos, onde oferecem taxas crescentes que chegam a superar os 6%. E os clientes estão a responder, optando cada vez mais por aplicações superiores a 12 meses. 

As instituições financeiras intensificaram nos últimos meses os esforços para a captação de depósitos, encontrando nos clientes uma alternativa para financiarem a sua actividade, num momento em que os mercados de crédito estão praticamente fechados. E os portugueses continuam a dar primazia aos depósitos enquanto destino para as suas poupanças. 

As novas operações de depósitos por parte das famílias têm vindo a registar taxas de crescimento mais robustas, face a 2010. Segundo os últimos dados estatísticos doBanco de Portugal, em Agosto foram depositados 11.121 milhões de euros, o valor mensal mais elevado desde Janeiro de 2009. O elevado valor registado faz crer que os portugueses aproveitaram o subsídio de férias para reforçar as poupanças. 

Outra tendência que se tem verificado nos últimos meses é a diminuição do peso dos depósitos com prazos até um ano. Se em Janeiro representavam 86% das novas operações, agora ficam-se pelos 72,7%. Agosto é já o terceiro mês em que a percentagem rondou os 70%. 

Esta análise evidencia que os clientes estão a canalizar mais poupanças para as ofertas com prazos mais longos. Uma evolução que acompanha a estratégia comercial da banca, que tem apostado em "segurar" o dinheiro por mais tempo, nomeadamente através do lançamento de produtos com taxas crescentes, que chegam aos 6,5% no caso doBES. 

O relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal mostra que 32% dos depósitos lançados em 2010 tinham um prazo superior a um ano, contra 23% no ano anterior. 

Crédito em queda 

O esforço na captação de poupanças visa também cumprir as metas acordada com a troika, que obrigam a que os empréstimos não excedam em mais de 20% o total dos depósitos. Para o conseguir as instituições estão também a cortar na concessão de crédito. E Agosto voltou a ser disso um exemplo. Os bancos financiaram a economia em 4,25 mil milhões de euros naquele mês, menos 30,5% do que em Janeiro. O crédito às famílias caiu para metade e desceu 23% no caso das empresas. 

A tendência é para que este aperto no crédito se intensifique. O último inquérito do Banco de Portugal às instituições de crédito, revelado na sexta-feira, conclui que estas vão continuar a aumentar a restritividade no acesso ao financiamento exigindo, por exemplo, "spreads" mais elevados. 

Malparado em alta 

Os dados estatísticos do regulador revelam ainda um novo aumento do crédito malparado, para níveis recorde. Os bancos têm em carteira 10,99 mil milhões de euros, o que corresponde a 4,67% do total da carteira de empréstimos, apesar de esta não ter encolhido. 

O incumprimento é maior nas empresas (5,57%) do que nas famílias (3,21%), continuando a ser reduzido nocrédito à habitação (1,81%). Ainda assim, segundo a APEMIP, entre Janeiro e Julho as famílias entregaram 3.900 imóveis à banca por incapacidade de pagamento, mais 1,9% que em 2010.
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/h
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19
Out 11
19
Out 11

Reformados da banca forçam Governo a manter subsídios

Os pensionistas da banca poderão escapar aos cortes dos subsídios de férias e de Natal. Os sindicatos do sector rejeitam medidas parecidas com as que serão impostas aos reformados da função pública e do regime geral.

As Finanças estão a pensar no assunto, porque precisam dos 2,7 mil milhões de euros dos fundos da banca, mas os bancários estão inflexíveis. Se o Governo insistir neste assunto, o negócio pode nem acontecer. Seria um problema grave, já que o dinheiro a transferir para a Segurança Social é decisivo para cumprir o défice deste ano. Entretanto, a austeridade imposta em três anos roubará cerca de cinco mil euros a cada família. Ontem, o ministro das Finanças admitiu cortar as subvenções vitalícias dos ex-políticos e prometeu novos limites à acumulação de pensões.

fonte:http://www.dn.pt/i

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18
Out 11
18
Out 11

Banca perde 160 milhões no dia seguinte ao Orçamento

BES, BCP, BPI e Banif fecharam em forte queda e emagreceram, no conjunto, 157 milhões de euros.

Um dia depois da entrega do Orçamento de Estado para 2012, onde se prevê que as necessidades de recapitalização da banca nacional atinjam os oito mil milhões de euros, os bancos cotados em bolsa tiveram uma sessão para esquecer. BPI e BCP afundaram em torno 3%, ao mesmo tempo que o BES e Banif recuaram 2,5%. E traduzindo estas quedas em 'market cap', só no dia de hoje os quatro maiores bancos privados nacionais emagreceram 157 milhões de euros.

A liderar as perdas esteve o banco liderado por Ricardo Salgado: o BES desvalorizou quase 90 milhões no mercado accionista depois de recuar 2,78% para valer 1,75 euros por acção. Segue-se o BCP, que desvalorizou 43 milhões de euros no dia em que fechou em novo mínimo histórico, nos 0,165 euros por acção. Já BPI e Banif emagreceram 18,8 e 7,9 milhões de euros, respectivamente.

Também a ameaça da Moody's de que poderá baixar o 'rating' máximo da França não deu razões aos investidores para investir em acções do sector da banca. E isto tanto cá como na Europa. O índice europeu para o sector recuou 1,23%, com a banca francesa em destaque pela negativa: o BNP Paribas tombou 4,44%, acompanhado pelo Société Générale, que cedeu 3,80%.

"Sem crescimento económico não há bancos saudáveis, não há contas saudáveis e não há redução da dívida", explicou Pedro Pintassilgo, da F&C Investments, ao ETV. "O sistema financeiro precisa de tempo", acrescentou.

Foi neste clima que praticamente nenhuma praça na Europa conseguiu escapar às perdas. O principal índice português, o PSI 20, recuou 0,12% para 5.995,65 pontos, numa sessão de altos e baixos. Além do sector financeiro, também as quedas de 1,79% da Brisa e de 0,77% da EDP Renováveis impediram que Lisboa registasse ganhos. Por outro lado, os bons desempenhos da Galp, que ganhou 1,59% para 14,68 euros, e da Jerónimo Martins e Portugal Telecom, com avanços de perto de 0,5%, retiraram pressão à praça nacional.

No Velho Continente, o CAC 40 de Paris e o IBEX 35 de Madrid recuaram 0,79% e 0,6%, respectivamente, ao passo que o Mib de Milão ganhou 0,35%. Fora dos mercados accionistas, o euro perdia há momentos 0,33% para 1,3693 dólares e o 'brent', que é a referência para as importações nacionais, cedia 0,52% para 109,59 dólares por barril.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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17
Out 11
17
Out 11

BPN: estimativa de prejuízos mantém-se

O Governo mantém a estimativa do prejuízo total do Banco Português de Negócios e não está inscrita qualquer despesa com o banco no Orçamento do Estado para 2012, dado o processo de venda da instituição já em curso.

«A nossa estimativa do prejuízo total mantém-se nos 2,4 mil milhões de euros», afirmou a secretária de Estado do Tesouro e Finanças, ladeada pelo ministro das Finanças, na apresentação da versão final da proposta de Orçamento do Estado para 2012. 

«No próximo ano não esperamos despesa. O processo de alienação [do banco] deverá estar concluído», pelo que não há qualquer «reflexo do BPN no Orçamento de 2012», disse Maria Luís Albuquerque. 

Recorde-se que o BPN foi adquirido pelo banco BIC, instituição liderada por Mira Amaral. 

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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16
Out 11
16
Out 11

Crise leva banca a recorrer a mais leilões imobiliários

Procura por casas mais baratas leva ERA a lançar projecto de venda de casas a leilão.

A crise financeira está a levar empresas, bancos e particulares, a venderem casas a preço de saldo em leilões, pois esta parece ser a opção mais fácil para se ‘desfazerem' das dívidas contraídas com a compra de imóveis.

Diogo Pitta Livério, director comercial da Euro Estates, informa que os imóveis que a leiloeira leva a leilão, "são na maioria oriundos de entidades bancárias". O mesmo cenário é confirmado por Ana Ferro, directora comercial da Luso-Roux e corroborada por Miguel Poisson, director-geral da Era Portugal que afirmou ao Diário Económico que dos 150 mil imóveis que a ERA tem em carteira, "cinco mil são provenientes da banca e de grandes empresas". Uma realidade que levou a imobiliária a arrancar em Setembro com o projecto ‘Já Era online - Leilões de casas', que implicou um investimento de mais de um milhão de euros. O objectivo é responder às necessidades do mercado, sobretudo da banca, que devido ao crédito mal parado, está a recorrer cada vez mais aos leilões para vender casas.

Miguel Poisson, disse que do grupo de leilões previstos até ao final do mês, "existem 200 casas à venda, das quais 50 são de uma entidade bancária que quer o anónimato", revela, informando que as restantes são de particulares e empresas. A plataforma "tem merecido muita atenção por parte da banca", tendo a ERA já sido contactada por praticamente todos os bancos nacionais".

De facto, parece que os leilões de imóveis estão a ganhar adeptos. As duas maiores leiloeiras do país fazem um balanço positivo. Segundo Diogo Pitta Livério, "2010 foi um ano de consolidação". Sobre 2011, admite "haver cada vez mais participantes nos leilões", mas esclarece que 2011 "tem sido um ano difícil, já que a situação financeira têm retraído potenciais compradores de investir na área imobiliária". Mesmo assim, o responsável garante que "o mercado dos leilões tem conseguido crescer e consolidar-se sendo cada vez mais uma forma segura de realizar transacções". E frisa que as pessoas "estão a tomar consciência de que os leilões funcionam e são uma forma justa e vantajosa de comprar".

Daí que o balanço do ano seja positivo, uma vez que a Euro Estates prevê aumentar o número de leilões em comparação a 2010, ultrapassando os 30. O director comercial da Euro Estates informa estarem agendados até ao final do ano, 13 leilões. Diogo Pitta Livério revela ainda, que em média, por fim de semana, a Euro Estates leva a leilão 140 imóveis.

Também Ana Ferro, directora comercial da Luso-Roux, assume a boa performance desta área, salientando que "a solução do leilão está consolidada e universalmente aceite por todas as entidades envolvidas". A responsável informa que "2010 foi de consolidação da actividade de leilões imobiliários na Luso-Roux. Dos dois mil imóveis disponíveis para venda, num total de 107 milhões de euros, a Luso-Roux vendeu no ano passado 1.300 casas, totalizando mais de 75 milhões de euros". Ana Ferro adianta que a leiloeira prevê "fazer até ao final de 2011 o mesmo número de leilões efectuados em 2010".

De salientar que as leiloeiras não se limitam a organizar leilões, oferecendo um conjunto vasto de serviços. No caso da Luso-Roux, Ana Ferro diz que "tem vindo a desenvolver as suas valências sempre associada à banca e seguros, propondo serviços de avaliações, certificações energéticas, acompanhamento de obras e regularização documental de imóveis". Já a Euro Estates, criou "um produto especial de crédito à habitação com possibilidade de financiamento até 100%, um spread bastante competitivo, a isenção de custas de avaliação e de estudo de processo", explica Diogo Pitta Livério que acrescenta ser dispensada a realização de registos provisórios e ser disponibilizado ainda "um serviço documentos/habitação e os serviços de uma empresa do grupo habilitada a fazer avaliações , certificados energéticos e até pequenas obras".

fonte:http://economico.sapo.pt/n

 

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