28
Fev 12

BCE socorre bancos com 123 mil milhões de euros

O Banco Central Europeu injectou esta terça-feira 133,89 mil milhões de euros a um dia, numa operação extraordinária, para que não falte liquidez aos bancos da Zona Euro.

O BCE emprestou aquele montante a 71 bancos, à taxa de juro fixa de 1,00 por cento, numa operação que vencerá na terça-feira, refere, num comunicado citado pela Lusa, o banco emissor europeu.

Este empréstimo extraordinário exige assim que aqueles bancos devolvam o dinheiro a 1 de março.

Note-se que o Banco Central vai emprestar na quarta-feira aos bancos da Zona Euro toda a liquidez de que precisarem, num prazo de três anos e em condições «muito favoráveis», já que a taxa de referência para a área do euro está atualmente em 1,00 por cento. 

A instituição liderada por Mario Draghi deixou hoje de aceitar dívida grega como colateral, na sequência do corte de rating para incumprimento seletivo decidido pela S&P.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

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Venda do BPN fechada até final de Março

A venda do BPN ao BIC será concluída até ao final do mês de Março, garantiu esta terça-feira o ministro das Finanças.

Vítor Gaspar, que falava na conferência de imprensa em que apresentou o resultado da terceira avaliação da troika ao programa de ajustamento português, afirmou que «está prevista a conclusão da venda do banco BPN até ao final de março».

Uma operação que «deverá minimizar os custos para os contribuintes e salvaguardar a estabilidade financeira».

CGD será reforçada sem recurso à linha de recapitalização

O Governo assegura que tomará todas as medidas necessárias para que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) cumpra as metas de rácios de capital core tier 1. O banco aumentará capital e sem recurso à linha de recapitalização.

«Tomaremos as medidas necessárias para que a CGD cumpra as metas exigidas», afirmou o ministro das Finanças.

«Para o aumento de capital, vamos disponibilizar recursos financeiros fora da linha de recapitalização», explicou.

No pacote de resgate a Portugal, no valor de 78 mil milhões de euros, acordado com a troika, existe um montante de 12 mil milhões de euros destinado a apoiar o reforço dos capitais da banca mas a CGD, enquanto banco público, não pode recorrer a este mecanismo.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt

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28
Fev 12

BCP: aprovada alteração do modelo de gestão

A primeira proposta que esta terça-feira foi submetida à votação dos acionistas do BCP, relativa à alteração do modelo de gestão do banco, foi aprovada por 99,21 por cento do capital representado.

Os 176 votos a favor, que representam 3.299.113.303 ações, significam que a esmagadora maioria dos acionistas presentes na assembleia-geral do banco aprovaram o primeiro ponto da ordem de trabalhos.

Depois, houve 14 votos contra (26.268.060 ações), isto é, 0,79 por cento. Quanto a abstenções houve 24 (16.343.468 ações), e zero votos nulos.

Os trabalhos da reunião de acionistas que decorre no Taguspark, em Oeiras, correm a bom ritmo, com a votação da primeira proposta a ser concluída cerca de uma hora depois do início do encontro.

A assembleia-geral do BCP conta com um quórum próximo dos 47 por cento.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt

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22
Fev 12

Barclays encerra 19 agências em Portugal

O Barclays vai encerrar 19 das suas 279 agências em Portugal, na sequência do plano de redução da base de custos no país, confirmou à Lusa fonte oficial do banco, acrescentando que esta redução da rede não vai implicar despedimentos.

"Devido à desaceleração do mercado bancário e na sequência do plano de redução da sua base de custos em Portugal, o Barclays anunciou o encerramento de 19 das suas 279 agências, menos de sete por cento da sua rede, não havendo lugar a despedimento de colaboradores", refere a mesma fonte do banco numa resposta escrita enviada à Lusa.

Segundo acrescenta a mesma nota, os "clientes [das agências a encerrar] serão transferidos para a agência mais próxima ou outra à sua escolha".

fonte:http://www.destak.pt/

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22
Fev 12

Financiamento do BCE à banca pode acabar este mês

O financiamento de longo prazo que o Banco Central Europeu (BCE) disponibilizou à banca europeia, pode estar prestes a esgotar-se. O Deutsche Bank acredita que a segunda ronda de empréstimos a três anos, marcada para o fim deste mês, pode ser a última do programa.

A verificar-se a previsão do economista chefe do banco alemão, Thomas Mayer, este «corte» abrupto de financiamento aos bancos pode apanhar o mercado de surpresa, já que existe a convicção de que o programa continuaria pelo resto do ano.

«Prevemos que os membros do conselho do BCE que têm uma linha mais dura, provenientes sobretudo de países com rating de triplo A, se oponham à continuação destas generosas LTRO, advogando que essas operações reduzirão a pressão sobre os governos e os bancos para que façam os ajustamentos necessários», diz o responsável, citado pela Bloomberg.

Por isso, o Deutsche Bank prevê o fim das operações, a menos que «a crise do euro se agrave significativamente».

Nestas operações, o BCE empresta aos bancos europeus o montante pedido (ilimitado) desde que os bancos apresentem garantias suficientes e elegíveis para o efeito. Tem sido através deste mecanismo que os bancos dos países financeiramente mais vulneráveis, com maiores dificuldades de acesso ao mercado interbancário, se têm financiado.

Na primeira ronda do programa, realizada em Dezembro, o BCE emprestou-lhes 489 mil milhões de euros.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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21
Fev 12
21
Fev 12

Segurança Social pagou 56,2 milhões de euros em pensões a reformados da banca em janeiro

No âmbito da transferência parcial dos fundos de pensões de alguns bancos para a Segurança Social, que permitiu a Portugal cumprir os objetivos do défice orçamental para 2011, de 5,9 por cento, com que se havia comprometido com a 'troika' no Programa de Assistência Económica e Financeira, a Segurança Social fez em janeiro os primeiros pagamentos.

No primeiro mês do ano foram gastos assim 56,2 milhões de euros com as reformas dos pensionistas da banca transferidos para a Segurança Social, de acordo com a síntese orçamental de fevereiro divulgada esta segunda-feira pela Direção-Geral do Orçamento, referente à execução orçamental em contabilidade pública de janeiro.

fonte:http://noticias.sapo.pt/e

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20
Fev 12

Venda do BPN ao BIC pode ser impugnada

O Governo vendeu o Banco Português de Negócios (BPN) ao luso-angolano BIC Portugal por 40 milhões de euros, sem ter na sua posse, como a lei exigia, o parecer da Comissão de Acompanhamento das Reprivatizações, que sobre esta operação nunca foi consultada, avança o «Público».

O lapso pode abrir a porta a uma guerra jurídica pela impugnação do negócio, sobre o qual está a ser discutida a abertura de uma comissão de inquérito parlamentar.

Segundo o jornal, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, não seguiu os procedimentos legais na entrega do BPN ao BIC, liderado por Mira Amaral, negócio que foi anunciado a 30 de Julho de 2011.

Em causa está o facto de a operação não ter passado no crivo da Comissão de Acompanhamento das Reprivatizações (CAR). A entidade foi entretanto extinta, mas só a 13 de Setembro, ou seja, depois de a decisão ter sido tomada.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

 

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20
Fev 12

BCP emite 1,5 mil milhões em obrigações

O Banco Comercial Português (BCP) comunicou esta segunda-feira ao mercado que fez uma emissão de obrigações, garantida pelo Estado, no montante de 1.500 milhões de euros.

«O BCP realizou, a 17 de fevereiro de 2012, uma emissão de obrigações de taxa variável, garantida pela República Portuguesa, no montante de mil e quinhentos milhões de euros e prazo de cinco anos», informou o banco num comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O BCP acrescenta que a emissão foi feita no âmbito do Euro Notes Programme.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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17
Fev 12
17
Fev 12

Lucro do Banco Finantia cai 72% para 3,1 milhões

O lucro do Banco Finantia caiu para 3,1 milhões de euros no ano passado, uma descida homóloga de 72% face ao lucro de 10,9 milhões de euros obtido em 2010, anunciou o banco em comunicado.

«A diversificação da actividade por mercados internacionais (cerca de 60% dos proveitos) e a estratégia de desalavancagem do balanço desencadeada logo em 2008, aliados a uma forte redução de custos, permitiram ao banco ultrapassar com sucesso mais um ano cheio de desafios», comentou em comunicado António Guerreiro, presidente do Finantia, citado pela Lusa.

core tier 1 aumentou para 9,8% (acima do mínimo exigido pelo Banco de Portugal de 9%) e o rácio de solvabilidade (CAD) subiu para 14,3%, um dos mais elevados do sector, de acordo com as regras de Basileia II. Em 2010 estes rácios foram de 9,7% e de 13,8%, respectivamente.

O produto bancário antes de resultados de operações financeiras atingiu os 101,9 milhões de euros (122 milhões de euros em 2010).

«Ressalte-se o bom comportamento das comissões e outros proveitos líquidos que cresceram 11% passando de 15,5 milhões de euros em 2010 para 17,2 milhões de euros em 2011. A queda do produto bancário deveu-se sobretudo à redução de activos e à subida do custo de fundos», sublinhou o Finantia.

Os custos operacionais situaram-se em 28,9 milhões de euros, uma redução de 16% face aos 34,6 milhões de euros registados no ano anterior, tendo o rácio de eficiência (cost-to-income) antes de resultados de operações financeiras atingido 28 por cento, um dos mais baixos entre os bancos portugueses.

Os activos totais consolidados situaram-se em 2524,1 milhões de euros, face aos 2628,4 milhões de euros em 2010.

Os depósitos de clientes aumentaram 33 por cento para 269 milhões de euros (202 milhões de euros em 2010), reflectindo um significativo alargamento da base de clientes do Banco Finantia e o fortalecimento da presença da sua banca privada.

O rácio de crédito (ajustado para securitizações) sobre depósitos situou-se em 103%.

«2011 foi mais um ano de grandes desafios na envolvente macro mas que o Banco Finantia soube ultrapassar. Perante a contracção do financiamento a longo prazo e, em particular, perante um mercado de securitização fechado para as instituições portuguesas, o nosso foco manteve-se nos serviços e em actividades de banca privada, assessoria financeira, colocação e venda de produtos de renda fixa e de trade financee comercialização de seguros», assinalou António Guerreiro. 

Segundo o responsável, «o aumento significativo da carteira de depósitos de clientes e o reembolso do empréstimo sindicado de 150 milhões de euros em Setembro contribuíram decisivamente para a redução da exposição do Grupo Banco Finantia aos mercados internacionais de financiamento e para o reforço da posição de liquidez do Banco».

E acrescentou que «embora se tenha verificado uma maior aversão ao risco de vários dos habituais intervenientes no mercado, o banco conseguiu manter praticamente inalterado o número de contrapartes activas, o que lhe permite encarar com confiança o ano de 2012».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

 

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13
Fev 12
13
Fev 12

Poupanças captadas pelos maiores bancos caíram em 2011

CGD, BCP, BES e BPI somaram prejuízos no ano passado. Dos cinco maiores bancos apenas o Totta apresentou lucros.

Não houve banco - dos cinco maiores do mercado - que não apresentasse em 2011 uma subida dos depósitos de clientes. No entanto, se este aumento é uma boa notícia para a necessidade de cumprir os novos rácios de alavancagem pedidos pela troika, não representa um real aumento de poupanças captadas junto dos depositantes.

Os balanços das várias instituições - CGD, BCP, BES, Totta e BPI - deixam-no claro. Os recursos totais de clientes caíram 2,6% em 2011, o correspondente a menos 7,5 mil milhões de euros do que o conseguido em 2010, para um total de cerca de 279,8 mil milhões de euros registados.

No entanto, e de acordo com os cálculos feitos pelo Diário Económico, esta realidade da queda das poupanças é muito mais gritante quando se compara a evolução dos depósitos e, por oposição, a performance dos seguros de capitalização/PPR e dos fundos de investimento, componentes importantes dos recursos de clientes da banca. Apesar do aumento de mais de 12 mil milhões de euros dos depósitos de clientes, a redução nos seguros de capitalização e nos fundos de investimentos (estes últimos recursos fora de balanço) foi de mais de 15 mil milhões de euros de clientes. Tais evoluções significam que, em 2011, não terá havido propriamente novo dinheiro, ou seja, novas poupanças a entrar nas contas dos bancos. Pelo contrário, foi a fuga dos aforradores da aplicação de dinheiro em fundos de investimento e produtos de capitalização que terá feito, em grande medida, subir os depósitos e não a entrada de ‘dinheiro fresco' nestas instituições. Os próprios analistas das casas de investimento têm alertado para este efeito quase artificial. 

fonte:http://economico.sapo.pt/n

 

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