26
Nov 13

Nova lei de resgate à banca salvaguarda Estado e contribuintes

A alteração da lei da recapitalização da banca, cujos trabalhos estão em curso, deve garantir que os dinheiros públicos e os contribuintes só serão chamados a intervir num processo de resgate a um banco em última análise, segundo a CMVM.

«A CMVM [Comissão do Mercado de Valores Mobiliários] concorda que o contribuinte só deve ser chamado a suportar custos [com o resgate a uma instituição financeira] depois de os acionistas e os titulares de instrumentos financeiros», afirmou hoje Maria dos Anjos Capote, vogal do conselho de administração do supervisor do mercado.

A responsável participava na Comissão de Orçamento e Finanças dedicada à sétima revisão da lei 63A/2008, conhecida como a lei da recapitalização da banca. A CMVM foi uma das três entidades convidadas pelos grupos parlamentares a expressar-se sobre o conteúdo da reforma que está a ser preparada para alinhar a lei nacional às diretivas comunitárias.

Seguem-se-lhe as audições da Associação Portuguesa de Bancos (APB), que decorre ainda hoje, e do Banco de Portugal, agendada para a próxima quinta-feira.

No documento produzido pela CMVM para ser distribuído pelos deputados que integram a comissão, a que a Lusa teve acesso, lê-se que o supervisor tem uma «concordância genérica com as orientações das alterações propostas» à lei.

Entre elas, a «responsabilização prioritária dos acionistas e dos credores titulares de obrigações convertíveis contingentes e de obrigações subordinadas (com exceção do Estado)», e o «reforço da salvaguarda dos dinheiros públicos e dos contribuintes».

Maria dos Anjos Capote reforçou aos deputados que, além dos acionistas, «os obrigacionistas titulares de dívida subordinada é que são chamados» a intervir no esforço de anulação das perdas de uma entidade em dificuldades, e que «os depositantes e os obrigacionistas comuns não são».

A responsável realçou ainda que, atualmente, em Portugal, os titulares de instrumentos financeiros dos bancos têm em mãos valores muito próximos do valor total que o Estado injetou nas instituições.

Por isso, defendeu que tem que haver uma «maior responsabilização do investidor» e que, os prospetos de emissões de dívida têm que conter alertas sobre a possibilidade de haver conversão da dívida em ações.

De resto, a CMVM expressou a sua concordância com «a adequação das medidas de reforço da solidez financeira das instituições de crédito às regras do direito comunitário da concorrência (em matéria de auxílios estatais).

Entre as medidas de repartição de encargos pelos acionistas e credores subordinados, a CMVM reforçou que a nova lei determina que os «acionistas absorvem as perdas em primeiro lugar (redução do capital por amortização ou redução do valor nominal das ações ou supressão do respetivo valor nominal)« e que os «detentores de instrumentos de capital híbrido e de dívida subordinada, em segundo lugar, através da conversão em ações ou redução do valor nominal dos instrumentos».

fonte:http://www.tvi24.iol.pt/

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26
Nov 13

Banif emite 50 milhões de dólares em dívida sénior

Banco vai pagar uma taxa de juro anual de 5% na emissão de obrigações denominadas em dólares.

O Banif anunciou esta segunda-feira que realizou uma emissão de obrigações com uma maturidade de três anos, que pagam uma taxa de juro nominal bruta de 5,00% ao ano.

 

A emissão tem o valor de 50 milhões de dólares e contempla o reembolso antecipado por parte do Banif em cada data de pagamento de juros a partir do final do primeiro aniversário da emissão.

 

O Banif recebeu, em Janeiro, 1.100 milhões de euros de dinheiros públicos (700 milhões em acções e 400 milhões em instrumentos de dívida convertíveis em acções [as chamadas 'CoCo' bonds], no âmbito do processo de recapitalização que deixou o Estado com o controlo de cerca de 99% da instituição.

 

Na sequência desta operação, o banco ficou obrigado a realizar um aumento de capital de 450 milhões de euros, para que o Estado veja a sua participação reduzida a 60,57% do capital e 49,41% dos direitos de voto.

 

Até ao momento, o banco arrecadou 312,7 milhões de euros e está assim a 137,3 milhões de euros de sair do controlo público. O Estado tem actualmente 68,8% das acções do Banif.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

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25
Nov 13

Montepio lança fundo para captar 200 milhões de euros de capital

A Caixa Económica propõe a subscrição de unidades de participação por um euro de valor nominal.

A Caixa Económica Montepio Geral anunciou hoje o lançamento de uma oferta pública de subscrição de 200 milhões de unidades de participação de um Fundo de Participação que permitirá angariar até 200 milhões de euros de capital. Cada unidade de participação tem o valor nominal de um euro.

As unidades de participação são elegíveis para core tier 1, refere o prospecto hoje comunicado ao mercado. Em Junho, o rácio do banco era de 13,2%, sendo o core tier 1 de 10,38%. O montante líquido das receitas resultantes da oferta deverá ser de "aproximadamente" 199,76 milhões de euros tendo em conta as despesas associadas à oferta.

A Caixa Económica prevê a admissão à negociação na Euronext Lisbon das novas unidades de participação a 17 de Dezembro.

A 28 de Outubro, o Montepio havia já anunciado a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária sobre esta emissão agora lançada.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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25
Nov 13

Banco de Fomento arranca com 1,5 mil milhões de fundos estruturais

Novo banco terá licença bancária e arranca em Julho de 2014 com fundos estruturais e linhas de financiamento.

O novo banco público terá uma licença bancária, "embora com um perfil diferente dos bancos comerciais", será complementar e "um catalisador de financiamentos", explica o ministro da Economia.

Portugal precisa de um Banco de Fomento?


A crise que estamos a viver afectou particularmente as condições de financiamento das empresas, nomeadamente das PME. Além disso, a banca comercial portuguesa foi obrigada a fazer um esforço de reestruturação dos seus balanços. Portanto, um Banco de Desenvolvimento não é uma originalidade portuguesa, tivemos a oportunidade de estudar instituições semelhantes ou de carácter semelhante que existem noutros países europeus, por exemplo, o alemão KfW... E o próprio Governo inglês está a constituir um ‘business bank', um banco destinado a suprir as carências de financiamento das PME.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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24
Nov 13
24
Nov 13

Bancos com prejuízo superior a 1,5 mil milhões de euros

Das 24 entidades financeiras analisadas, metade teve lucros e a outra metade prejuízos até Setembro.

Os resultados globais de 24 bancos que operam no mercado português nos primeiros nove meses do ano traduzem-se num prejuízo de 1,55 mil milhões de euros, segundo os números disponíveis no portal do Banco de Portugal.

Das 24 entidades financeiras analisadas, metade teve lucros e a outra metade prejuízos. Porém, como a maioria dos principais bancos registou perdas consideráveis, o resultado final revela que as contas da atividade 'como um todo' estão 'no vermelho'.

Entre janeiro e setembro, o BCP liderou os prejuízos (597 milhões de euros), seguido pelo BES (381 milhões de euros), pela CGD (278 milhões de euros), pelo Banif (243,5 milhões de euros) e pelo Montepio (205,2 milhões de euros).

Só estas cinco instituições têm perdas superiores a 1,7 mil milhões de euros, sendo as responsáveis pela 'fatia de leão' dos prejuízos do sector. Juntando a estes resultados os prejuízos do BBVA Portugal (57,5 milhões de euros), do Banco Madesant (12,5 milhões de euros), do Banco Popular Portugal (7,5 milhões de euros), do Crédito Agrícola (4 milhões de euros), do Banco Invest (2,6 milhões de euros), do AtivoBank (2,5 milhões de euros), e do Banco BIC (850 mil euros), o montante global dos prejuízos sobe para 1,8 mil milhões de euros.

O resultado global do setor é atenuado pelos lucros obtidos, principalmente, pelo BPI (72,7 milhões de euros), pelo Santander Totta (60,5 milhões de euros), pelo Banco BiG (42 milhões de euros), pelo BNP Paribas Personal Finance (26 milhões de euros) e pelo Credibom (14,2 milhões de euros).

Some-se o contributo positivo do Banco Best (8,6 milhões de euros), do Banco Carregosa (7,7 milhões de euros), do BAI Europa (3,6 milhões de euros), do Banco Privado Atlântico Europa (1,9 milhões de euros), do Banco Primus (1,8 milhões de euros), do Banco Finantia (1,5 milhões de euros), e do Banco Rural Europa (1,1 milhões de euros), e obtêm-se lucros combinados pouco acima dos 241 milhões de 
euros.

Nota para a ausência nesta análise de algumas entidades que, apesar de terem uma certa dimensão no mercado português, não têm obrigação legal de comunicar os resultados trimestrais, pelo que não são abrangidos. É o caso do Barclays Portugal e do Deutsche Bank.

O facto de o setor financeiro ter, em termos globais, prejuízos em Portugal não é uma novidade, mas antes uma tendência que se arrasta desde 2011, ano em que houve um agudizar da crise em termos nacionais e que ficou marcado pela entrada da 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) no país.

Ainda na semana passada, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Faria de Oliveira, admitiu num evento em Lisboa que os resultados dos bancos, em termos globais, deverão continuar pressionados durante mais dois anos, mas acredita que as entidades portuguesas vão passar sem dificuldades nos testes de 'stress' 
europeus.

"É difícil fazer uma previsão de quanto mais tempo poderão demorar os prejuízos. Os anos de 2011 a 2015 vão ser difíceis em termos de rentabilidade", afirmou o representante da banca portuguesa.

Pela positiva, Faria de Oliveira assinalou que "a banca portuguesa tem tido uma resposta notável ao conjunto de desafios que a banca tem enfrentado", apontando para a pressão do ambiente económico, a pressão regulatória e a pressão tecnológica.

A entrada em funcionamento da União Bancária Europeia é o próximo desafio para o sector.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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18
Nov 13
18
Nov 13

BES contrata bancos para emitir obrigações

A Bloomberg noticia que o Banco Espírito Santo (BES) contratou quatro instituições financeiras para realizar uma emissão de dívida.

Os bancos contratados são o Bank of America, Citigroup,  Espírito Santo Investment Bank e o MS, segundo a agência de informação americana.

 

A concretização da operação e a data da emissão deverá depender das condições do mercado, adianta a mesma fonte.

 

A Bloomberg cita pessoas próximas do processo, não identificadas por não estarem autorizadas a falar sobre este assunto.

 

Já na semana passada, a Galp Energai emitiu instrumentos de dívida num montante total de 500 milhões de euros, cuja maturidade é atingida em Janeiro de 2019. O cupão estabelecido foi de 4,125%. 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

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12
Nov 13
12
Nov 13

Ataque de pirataria coloca bancos ingleses em alerta vermelho

Sistema informático em baixa, caixas Multibanco sem funcionar, ataques ao mercado accionista. São situações que os bancos ingleses poderão enfrentar esta terça-feira. Mas, tudo não passa de um teste.

Os bancos ingleses estão em alerta máximo esta terça-feira. O sector financeiro britânico deverá enfrentar um ataque informático, que vai testar a capacidade de sobrevivência das instituições. Mas, tudo não passa de um jogo.

 

Milhares de funcionários da City estão preparados para trabalhar num “cenário de guerra”. Caixas Multibanco paradas, sistema avariado, ataques à bolsa, alertas falsos. São algumas das situações que o “crash” informático vai provocar.

 

Monitorizada pelo Banco de Inglaterra e pelo Tesouro, a operação “Waking Shark”vai testar a capacidade de resposta dos bancos, num exercício que pretende identificar os principais problemas em caso de um ataque informático continuado.

 

Na operação estarão envolvidas centenas de pessoas, que vão verificar a capacidade dos bancos para manterem dinheiro nas caixas Multibanco, ou como é que as empresas comunicam entre si, perante um ataque informático.

 

“Isto é um trabalho absolutamente vital e que nos vai permitir verificar como estão os trabalhos de defesa no caso de um ataque real e que áreas precisam de ser melhoradas”, adiantou uma fonte ao The Telegraph.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/e

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11
Nov 13
11
Nov 13

Banco BiG aumentou lucros em 85%

O Banco de Investimento Global (BiG) registou nos primeiros nove meses do ano de 2013, a 30 de Setembro, um lucro líquido consolidado de € 42,3 milhões, um aumento de 85% face ao mesmo período de 2012.

O aumento do produto bancário foi impulsionado pelo crescimento da margem financeira líquida (+37%), comissões líquidas (+21%) e dos resultados de tesouraria e operações financeiras (+115%), compensando largamente a subida ligeira de custos operacionais que suportam o crescimento moderado do banco e o significativo aumento de provisões para impostos. O ativo líquido aumenta 8% para 1.236 milhões, enquanto os ativos sob supervisão aumentaram 37% para 1.764 milhões. 

Os depósitos de clientes aumentaram 10,6%, para 629 milhões de euros, já o rácio de Crédito concedido/depósitos de clientes baixou para 29%.

Carlos Rodrigues, Presidente do Conselho de Administração e CEO do BiG, comentou:: «Os indicadores de atividade dos primeiros nove meses do ano, são resultado da focalização de todas as áreas do banco nos princípios básicos de banca e na absoluta prioridade em proteger os interesses e património dos nossos clientes e acionistas, mesmo que num ambiente de condições de mercado incertas e muitas vezes adversas».

fonte:http://www.tvi24.iol.pt

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07
Nov 13

BCP pretende cortar até 10% nos salários para "evitar despedimentos"

O presidente do BCP disse esta segunda-feira que o banco está a negociar com os sindicatos reduções salariais entre 5% a 10%. O objectivo, segundo Nuno Amado, é evitar uma maior saída de trabalhadores e o recurso ao despedimento colectivo.

Os sindicatos da banca e o BCP estão há algumas semanas a negociar uma redução dos salários até 2017. Nessa altura, o banco banco deverá ter recomprado todo o capital que o Estado injectou, para que se evite a redução de mais de 1.200 trabalhadores - esta medida foi acordada com a Comissão Europeia, devido ao facto de o Estado português ter injectado no BCP, em 2012, três mil milhões de euros para recapitalização.

Nuno Amado não quis adiantar pormenores sobre a redução salarial proposta, mas avançou que "o número andará entre 5% e 10%", sublinhando que este corte será "temporário", ou seja, durará "enquanto o banco tiver o apoio público". 

Já sobre quantos postos de trabalho serão mantidos caso a redução salarial avance, o presidente do BCP voltou a refugiar-se no facto de as negociações ainda decorrerem, mas disse que "a diferença entre um cenário e outro são 400 a 500 postos de trabalho". 

O presidente do BCP disse ainda que espera que, até final deste mês, haja pelo menos "um princípio de acordo". "Não havendo acordo, há o acordo que temos com a Direcção-Geral da Concorrência, que implica um conjunto de rescisões unilaterais, já que o banco tem de cumprir com os compromissos subjacentes", afirmou Nuno Amado. 

O BCP tinha 8.703 trabalhadores em Portugal no final de Setembro, cerca de menos 150 do que no fim do ano passado. Em 2012, o banco já tinha levado a cabo um amplo programa de corte de postos de trabalho, com mais de 900 trabalhadores a saírem, a maior parte através de rescisões amigáveis. 

Em Setembro, depois de acordar o plano de reestruturação com a Comissão Europeia, o BCP apresentou aos sindicatos as linhas-mestras desse plano. Na altura, o secretário-geral da Federação do Sector Financeiro explicou à Lusa que uma das exigências era a dispensa de pessoal. "Fala-se em mais de 1.200 trabalhadores. Com o ajustamento salarial temporário, o número de dispensados seria consideravelmente reduzido para 400", afirmou então o dirigente sindical. 

Prejuízos de 600 milhões
O Banco Comercial Português registou um resultado líquido negativo de 597 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2013, valor que compara com o prejuízo de 796 milhões de euros em igual período de 2012. 

"É um resultado claramente negativo, mas melhor do que no ano anterior, já que houve uma redução próxima de 200 milhões de euros no prejuízo", salientou o presidente do BCP, Nuno Amado, durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados, em Lisboa. 

Segundo o banco, este prejuízo está em linha com o plano estratégico definido e com a evolução macroeconómica.

fonte:http://rr.sapo.pt/i

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07
Nov 13

BPI antecipa fecho de 21 balcões

O BPI vai antecipar o encerramento de balcões e fechar, já no final deste mês, as 21 agências que deveriam encerrar as portas apenas no final de 2014.

O banco liderado por Fernando Ulrich vai propor aos mais de 100 trabalhadores afectados a reforma antecipada, adianta a agência Lusa através de fonte da comissão de trabalhadores.

O BPI justifica o encerramento de balcões com a necessidade de reduzir de custos e com imposições europeias, devido ao processo de recapitalização com dinheiros públicos.

Em cada um dos 21 balcões que vão encerrar trabalham entre três a oito pessoas.

O BPI vai fechar agências um pouco por todo o país. No Porto encerram três balcões e em Lisboa fecham cinco. Haverá também encerramentos em mais nove distritos do continente e ainda na Madeira.

O banco tinha 6.326 trabalhadores em Portugal, no final de Setembro, menos 74 do que no início do ano, e 704 balcões, uma redução de 30 agências face ao final de 2012.

Já em 2012, o banco tinha reduzido o quadro de pessoal, ao fechar o ano com menos 258 trabalhadores.

fonte:http://rr.sapo.pt/i

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