27
Jan 14
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Jan 14

Banco Best com lucros de 10,2 milhões em 2013

Resultado líquido aumentou 21%. Total de activos de clientes ultrapassa 2,3 mil milhões de euros.

O Banco Best registou, em 2013, um resultado líquido de 10,2 milhões de euros, um aumento de 21% face ao ano anterior.

"Num ano de crescimento sustentado, o total de activos de clientes sob custódia progrediu 18%, ultrapassando os 2,3 mil milhões de euros", sublinha um comunicado difundido pelo Banco Best.

"A estratégia diferenciadora assente na inovação, até no próprio modelo de internacionalização, e no serviço de proximidade com os clientes, ditaram os robustos rácios financeiros e a prossecução de um crescimento sustentado de 20% ao ano", refere Isabel Ferreira, CEO do Banco Best, no referido comunicado.

"Num ano marcado pela exigência macroeconómica, o banco soube assim reforçar a sua solidez e capacidade de adaptação aos desafios do mercado", conclui a mesma responsável do Banco Best.

A evolução do resultado líquido para 10,2 milhões de euros colocou o ROE (return on equity) do Banco Best em 20%, "um indicador claro da solidez para os accionistas, reforçado por uma posição confortável ao nível do rácio de transformação de depósitos em crédito nos 58%", sublinha o mesmo comunicado.

 fonte:http://economico.sapo.pt/n

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08
Jan 14

Caixa paga 3,1% por dívida a cinco anos

Banco público reduz custo de financiamento em emissão de obrigações hipotecárias realizada na véspera de o Tesouro português regressar ao mercado de dívida.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi hoje ao mercado buscar 750 milhões de euros numa emissão de obrigações hipotecárias (‘covered bonds') a cinco anos, a um custo de 3,125%, com um ‘spread' de 188 pontos base sobre a taxa de mid-swaps e um cupão de 3%. Estes valores comparam com os 3,75% de cupão e 285 pontos base conseguidos há um ano, numa operação feita em Janeiro de 2013 pelo mesmo prazo e montante.

Do total colocado, 63% foi retido por fundos, 13% por bancos e 8% por seguradoras, para um total de 212 investidores. Já em termos de distribuição geográfica, 26% são provenientes da Alemanha e Áustria, 25% do Reino Unido, 12% de Espanha, 11% de França e 9% de Portugal.

"Estamos a regularizar o acesso aos mercados internacionais por parte da Caixa e a dar indicações à nossa base de investidores que a CGD é um emitente estável", adiantou o CFO do banco estatal ao Económico. João Nuno Palma admite que a Caixa pode "voltar aos mercados", nomeadamente noutro tipo de formatos. O volume de ordens finais chegou a atingir cerca de quatro mil milhões de euros, adianta o mesmo responsável, que diz que poderia ter sido emitido um montante superior a 750 milhões, caso em que provavelmente não seria ao mesmo preço.

O CFO da Caixa recorda que o facto de o banco conseguir financiamento a um custo mais baixo se reflecte no preço depois do crédito concedido a famílias e empresas. "Vai tornar-nos mais competitivos na capacidade de financiamento da economia", acrescenta João Nuno Palma. A operação permite ainda que a Caixa diversifique fontes de financiamento.
Esta operação foi concretizada um dia antes de Portugal regressar aos mercados com uma emissão sindicada de dívida a cinco anos.

 fonte:http://economico.sapo.pt/n

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08
Jan 14

BES e BCP entre os três bancos que mais sobem na Europa

A banca dos países periféricos está a registar fortes ganhos neste arranque do ano, com vários bancos a atingirem máximos. No “top” três constam duas instituições financeiras portuguesas.

O índice europeu que agrega os maiores bancos, o Stoxx Banks, sobe mais de 0,5% esta quarta-feira para 201,51 pontos, atingindo um novo máximo de 2011. São várias as instituições financeiras neste índice que estão a negociar em níveis recorde. O BES brilha. 

 

A contribuir para este comportamento está a queda generalizada das taxas de juro implícitas nas obrigações europeias. Estes juros têm vindo a descer, mas acentuaram esta tendência depois da Irlanda ter regressado ao mercado de dívida após ter terminado o programa de resgate, a 15 de Dezembro.

 

O país emitiu 3,75 mil milhões de euros a 10 anos, tendo pago um juro inferior a 3,6%, e tendo registado uma procura por 14 mil milhões de euros. A taxa a 10 anos da Irlanda está hoje nos 3,519%, a de Espanha recua para os seis pontos para 3,74% e a de Portugal cai 1,1 pontos para um novo mínimo de Maio, nos 5,367%.

 

A banca está assim em alta na Europa desde o início do ano, com as acções portuguesas em destaque. O título que mais aprecia entre os principais bancos europeus é o do BES que, em 2014, já sobe quase 18%.

 

As acções do banco liderado por Ricardo Salgado atingiram mesmo esta quarta-feira um máximo de Setembro de 2011, depois de ter tocado nos 1,26 euros.

 

O segundo banco que mais sobe na Europa desde o início do ano é o Banco Popular, com uma subida igualmente próxima dos 18%. E em terceiro surge o BCP, com um ganho superior a 13%. As acções do banco liderado por Nuno Amado também já tocaram esta quarta-feira num recorde de Agosto de 2011, ao superarem os 19 cêntimos por acção.

 

Ainda entre os maiores bancos portugueses, o BPI soma 16,12%, contudo, não pertence ao índice Stoxx Banks.

 

No “top” 10 dos bancos europeus que mais sobem este ano não há nenhum que provenha de fora da periferia. As instituições financeiras continuam assim a recuperar parte das perdas provocadas, primeiro, pela crise financeira e, depois, pela crise de dívida que assolou a Europa.

 fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

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07
Jan 14

BES sobe mais de 8% para máximos de Setembro de 2011

O alívio nas taxas de juro associadas às dívidas europeias, sustentado pela possível ida da Irlanda ao mercado, está a conduzir a uma forte subida da banca nacional. BES em máximos de 2011 e BPI no valor mais alto desde 2010.

O BES está a ganhar mais de 8% e já tocou em valores que não eram alcançados desde Setembro de 2011 na sessão desta terça-feira, 7 de Janeiro. O banco liderado por Ricardo Salgado (na foto) lidera os ganhos no sector financeiro português.

 

O início de ano continua a ser positivo para a banca nacional, com as perspectivas de recuperação da economia portuguesa no ano em que se prevê chegar ao fim do programa de resgate, solicitado em Abril de 2011.

 

A Irlanda, que já terminou o seu resgate, prepara-se para ir ao mercado para se financiar autonomamente. Esse facto está a levar a uma descida das taxas de juro associadas à dívida dos países periféricos, o que reflecte uma maior confiança por parte dos investidores. E isso tem efeitos na banca.

 

O BES é o banco que mais está a subir. A cotada está a ganhar 7,77% para negociar nos 1,22 euros, tendo já subido cerca de 9% numa altura em que tocou nos 1,233 euros. É a cotação mais elevada desde Setembro de 2011. A “holding” que o controla, o Espírito Santo Financial Group, segue nos 5 euros com um avanço de 1,71%.

 

O BPI, que ontem já subiu mais de 5%, segue a somar 4,57% para os 1,395 euros. A instituição financeira está num máximo desde Novembro de 2010.


Em alta expressiva também negoceia o Banif. O banco, que ainda procura um investidor de referência internacional para concluir o processo de capitalização, marca um avanço de 4,59% para ser transaccionado nos 1,14 cêntimos.

 

Depois do seu melhor ano de sempre em 2013, o BCP também segue a tendência positiva. O banco está a subir 1,99% para os 17,93 cêntimos.

 

O sector financeiro está a impulsionar o PSI-20. O índice de referência nacional está na pontuação mais elevada desde Agosto de 2011, com um ganho de 1,86% que o coloca nos 6.917,25 pontos.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

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07
Jan 14

Banca reduz dependência do BCE para mínimos de Março

Os bancos portugueses voltaram a diminuir os seus empréstimos junto do Banco Central Europeu (BCE), em Dezembro.

No final do ano, os bancos portugueses tinham 47,8 mil milhões de euros em empréstimos junto do BCE, o que corresponde ao valor mais baixo desde Março de 2013, segundo os dados divulgados esta terça-feira, 7 de Janeiro, pelo Banco de Portugal.

 

Este foi também o terceiro mês consecutivo de redução da dependência da banca nacional junto da autoridade monetária. Em termos mensais a queda foi de 2,14%, ou 1,05 mil milhões de euros. Já quando analisados os dados homólogos, verifica-se uma redução de 9,3%, ou 4,9 mil milhões de euros.

 

O ano 2013 foi marcado por oscilações no valor total dos empréstimos, tendo sido verificados aumentos entre Junho e Setembro. Desde então os bancos têm vindo a reduzir a sua dependência, afastando-se cada vez mais do máximo histórico de 60,5 mil milhões de euros observado em Junho de 2012.

 

Ainda assim, os valores estão longe dos níveis antes da crise do sistema financeiro. Em Janeiro de 2008 os bancos tinham 1,88 mil milhões de euros de empréstimos junto do BCE. No final desse ano, marcado pela falência do Lehman Brothers, o montante disparou para 10,2 mil milhões, tendo a tendência sido agravada no final de 2009.

 

Os bancos europeus recorreram com maior intensidade ao BCE depois da crise financeira de 2008, provocada pela crise do subprime e pela falência do Lehman Brothers. O sistema financeiro “fechou-se”, com os bancos receosos que ocorressem novas falências e acabaram por não emprestar dinheiro uns aos outros ou a exigir juros elevados.

 

Neste contexto, os bancos com liquidez colocaram-na “estacionada” no BCE e quem precisava de financiamento recorreu ao banco central. O que levou a que o sistema financeiro bloqueasse.

 

O BCE já implementou medidas para tentar dinamizar o sistema, entre elas está a redução da taxa de juro dos depósitos, que se encontra em 0%, e que poderá ser cortada para um valor negativo. O que significa que os bancos que depositarem dinheiro no BCE terão de pagar um juro à autoridade. Esta é uma das medidas que está a ser ponderada pelo banco central para aumentar a liquidez do sistema financeiro.

 fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/em

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04
Jan 14
04
Jan 14

BCP aguarda portaria para avançar com cortes nos salários

O Millennium BCP está a aguardar a publicação da portaria que autorize a realização dos cortes salariais temporários acordados com os sindicatos. O banco sublinha que “o ajuste salarial será temporário e cessa no ano imediatamente a seguir ao pagamento do investimento público. É progressivo, por escalões remuneratórios, e não se aplica aos rendimentos mensais ilíquidos inferiores a mil euros”.

 

A instituição financeira presidida por Nuno Amado fica assim mais próxima de atingir as metas acordadas com a Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia (DGCom) pela ajuda estatal, de redução de custos com o pessoal entre 120 e 135 milhões de euros em 2017.

“A implementação do ajustamento salarial deverá ocorrer no decurso do primeiro semestre de 2014 por estar dependente da alteração das convenções coletivas e da aprovação de uma portaria de extensão, que permita a aplicação universal deste acordo dentro dum prazo adequado ao cumprimento dos compromissos assumidos com a DGCom e o Estado Português”, adiantava o comunicado emitido pelo BCP

Segundo o mesmo documento do Millennium, o ajustamento salarial temporário será feito nos salários acima de mil euros, e evita assim um despedimento de 400 funcionários.

Além dos cortes salariais negociados, fazem também parte dos planos de redução de custos com o pessoal “reformas antecipadas, rescisões por mútuo acordo e um programa de saídas por adesão voluntária”, adiantou o banco em comunicado.

Apesar de resultar em poupanças significativas com estas medidas de redução de custos com o pessoal e a reestruturação da rede de balcões, o banco liderado por Nuno Amado comprometeu-se ainda a vender as operações na Roménia e na Grécia (esta já concretizada). 

A manutenção da operação na Polónia está ainda dependente do reembolso de 2,3 mil milhões de euros dos CoCo’s (contingent capital) até 2016.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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