28
Fev 14
28
Fev 14

Banca preparada para financiar o setor agrícol

As jornadas de empreendedorismo agrícola começaram hoje com uma conferência realizada na Casa da Música, no Porto. Nuno Amado, presidente do BCP, na sua intervenção considerou o setor agrícola muito importante. Acredita que poderá incentivar a economia portuguesa, no entanto, não sendo especialista no setor agrícola prefere falar do papel da banca e das formas que banca tem para apoiar o desenvolvimento desse setor, adiantando que a banca está agora preparada para financiar a agricultura. Manuel Tavares, diretor do Jornal de Notícias, apresentou o painel.

Considerando "clara" a retoma económica do país, acredita que "o nosso défice está a convergir para níveis sustentáveis. E a banca também está melhor preparada do que há uns anos", diz o presidente do Millennium BCP admitindo Nuno Amado as dificuldades da banca. Portanto, pode estar ao serviço do desenvolvimento da agricultura de "forma mais clara", garante.

Nuno Amado está certo que "sem estabilidade política não há melhoria e a melhor forma de medir um indicador da nossa tendência de melhoria como país é analisarmos os preços que os bancos e Portugal consegue emitir no mercado internacional". Acrescenta que os bancos estão disponíveis para analisar os projetos apresentados.

O presidente do BCP sublinha que as taxas estão a descer e portanto "há empréstimos a empresas que estão a 6% mas outras estão a 3%".

Explica que a prioridade do BCP é neste momento o setor produtivo: "o setor primário tem grande potencial de desenvolvimento". E lembra que o banco do qual é presidente ainda é aquele que" mais crédito dá às empresas", com uma quota de mercado "que andará entre os 15 e os 16%", de crédito ao setor agrícola mas pretende atingir os 20% em poucos anos.

Defensor de explorações de maior dimensão diz que "há espaço para o artesanato mas também tem de haver espaço para a indústria", considerando, no entanto, a necessidade de existência de "mais capitais próprios para apoiar esta estrutura"

"Estamos preparados para vos financiar mas era bom que os projetos tivessem uma estrutura adequada. Os nosso financiamento têm de ter um prazo e um perfil adequado ao vosso ciclo de investimento e de exploração, e isso vamos fazer", diz referindo que esta é a visão da banca para o setor.

O setor agrícola é um dos que podem garantir a sustentabilidade do país mas "há muito a fazer", conclui.

fonte;:http://www.dn.pt/ini

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27
Fev 14
27
Fev 14

CGD cobra por operação na Internet

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está, desde 19 de fevereiro, a cobrar 52 cêntimos por cada transferência bancária online para outras instituições financeiras. Trata-se de um valor fixo para todas as transações abaixo dos 100 mil euros, que está a ser cobrado desde 19 de fevereiro.

Ninguém está isento, concretizou fonte da CGD. Não está previsto, neste momento, a cobrança pelas operações de transferências nos multibancos, garantiu ao CM a mesma fonte. O valor consta do preçário que entrou em vigor a 1 de janeiro, mas a instituição só começou a aplicar a comissão no dia 19 deste mês. A comissão é de 0,50 euros, a que se soma dois cêntimos do imposto de selo.

 

O BCP cobra pela  transferências online um mínimo de um euro (abaixo de mil euros) e um máximo de 19,50 euros. Já o Santander cobra uma comissão de 1,25 euros para transferências abaixo de 100 mil euros. O BES e o BPI não cobram. Recorde-se que a CGD teve prejuízos de 576 milhões de euros em 2013.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/n

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25
Fev 14
25
Fev 14

Quase três cartões em cada mil foram alvo de fraude em Portugal

Cada português tinha em média dois cartões bancários em 2012, um dos valores mais elevados da zona euro, segundo um relatório do BCE hoje divulgado, que indica que em Portugal 2,7 em cada mil cartões foram alvo de fraude.

Segundo o Banco Central Europeu (BCE), em 2012, por cada 1000 cartões 2,7 foram alvo de fraude, abaixo da média de 11,2 da zona euro. Já por cada mil habitantes foram defraudadas 5,1 pessoas, também neste caso abaixo das 16,1 de média da zona euro.

A fraude com cartões de pagamento fixou-se em 0,012%, em Portugal em 2012, em termos de valores, e em 0,003% em volume. O relatório do BCE indica ainda que cada português tinha em média 1,9 cartões em 2012, acima da média da zona euro (1,4), sendo Portugal apenas ultrapassado por Luxemburgo (3,7), Grã-Bretanha (2,4) e Suécia (2,2) e igualado por Malta e pela Bélgica.

O relatório publicado hoje pelo BCE abrange os países que fazem parte do SEPA, espaço único de pagamentos em euros (os 28 da União Europeia mais Islândia, Liechtenstein, Mónaco, Noruega e Suíça) e indica que as fraudes com cartões na Europa aumentaram em 2012 pela primeira vez desde 2008 devido, principalmente, a um maior número de 
burlas na internet.

O montante total das fraudes em 2012 foi avaliado em 1,33 mil milhões de euros, ou seja, mais 14,8% que em 2011. No entanto, este valor representa um decréscimo de 9,3% face ao nível de 2008, tendo as transações com cartões bancários aumentado 17% em 2012 comparativamente a 2008.

Relativamente aos valores nacionais, a gestora da rede multibanco SIBS sublinhou hoje em comunicado que este relatório aponta Portugal como um dos que "continua a apresentar menores níveis gerais de fraude", entre os países com maior utilização de cartões, sendo que 
as fraudes mais comuns se dão no uso dos cartões por Internet, telefone e 'e-mail'.

"Todavia, mesmo neste segmento, a fraude em Portugal é menos de metade da média da zona euro, cerca de um terço da média da área SEPA e, por exemplo, aproximadamente 20% dos níveis verificados na Grã-Bretanha ou em França", afirmou a SIBS, considerando que o sistema português de pagamento é "reconhecido como um dos mais seguros da Europa e do mundo".

 fonte:http://economico.sapo.pt/

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23
Fev 14
23
Fev 14

Bancos dizem que redução nas comissões dos pagamentos não beneficia consumidores

A APB destacou em comunicado que "Portugal tem hoje um dos melhores sistemas de pagamentos com cartões eletrónicos do mundo, em termos de abrangência de serviços, eficiência, conveniência e segurança"

A aplicação de tetos às comissões dos pagamentos com cartões eletrónicos decidida a nível europeu terá um impacto negativo no sistema de pagamentos português e será desfavorável aos interesses dos consumidores, considerou hoje a Associação Portuguesa de Bancos (APB).

Segundo a entidade liderada por Faria de Oliveira, esta medida, "se vier a traduzir-se em norma legal no âmbito do trílogo decisório (Conselho Europeu, Comissão Europeia e Parlamento Europeu), [vai ter] um impacto negativo no desenvolvimento do sistema de pagamentos português e acabará por ser desfavorável aos interesses dos consumidores".

A APB destacou em comunicado que "Portugal tem hoje um dos melhores sistemas de pagamentos com cartões eletrónicos do mundo, em termos de abrangência de serviços, eficiência, conveniência e segurança".

Assim, na opinião da entidade que representa a banca, "reduzir administrativamente a principal fonte de financiamento deste sistema (as comissões cobradas aos comerciantes), quando este já é deficitário, não poderá deixar de ter consequências negativas, quer nos investimentos na preservação e melhoria da qualidade do sistema, quer na inevitável busca de financiamento junto de outros seus beneficiários".

E realçou: "O que nos mostra a experiência de outros mercados onde medidas destas foram aplicadas foi que os benefícios retirados das mesmas são grandemente concentrados no grande comércio e não são traduzidos em baixas de preços para os consumidores".

Em contraponto, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) congratulou-se na quinta-feira com a aprovação pelo Parlamento Europeu de um novo limite às comissões interbancárias cobradas aos comerciantes pelo uso de cartões de débito e crédito dentro da União Europeia.

"Trata-se de um grande avanço a nível europeu e a nossa expectativa é que estas regras rapidamente sejam implementadas em Portugal para que os consumidores portugueses possam beneficiar de um sistema de pagamentos mais justo, mais transparente e mais eficiente", referiu a associação em comunicado.

No documento, a APED salientou a "injustiça" de ser cobrado aos portugueses mais do que aos alemães ou aos espanhóis pela utilização de cartões de débito e crédito e criticou que os comerciantes portugueses tenham de pagar uma das comissões interbancárias "mais altas em toda a Europa".

A proposta aprovada pelo Parlamento Europeu prevê harmonizar as comissões interbancárias nos Estados-membros, balizando a taxa por transação com cartão de débito num máximo de 0,2% (de uma média ponderada do valor do pagamento) e num máximo de 0,3% para pagamento com cartão do crédito.

Estes limites passam a aplicar-se tanto para transações nacionais como internacionais dentro da União Europeia e entram em efetividade um ano após a legislação ser aprovada totalmente.

A Visa e a Mastercard, as maiores empresas mundiais de cartões, já vieram criticar a medida e rejeitam que esta resulte numa redução dos preços para os consumidores.

As comissões interbancárias nos pagamentos com cartões de débito e de crédito custam cerca de 10 mil milhões de euros por ano aos retalhistas europeus.

fonte:http://www.ionline.pt/a

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20
Fev 14

Quatro maiores bancos portugueses venderam mais de 10 mil imóveis em 2013

Os quatro maiores bancos portugueses, BES, BCP e Santander e CGD, conseguiram “escoar” em 2013 mais de dez mil imóveis que detinham em carteira, fazendo com que uma em cada dez casas vendidas em Portugal tenham tido como proveniência a banca.

A notícia é avançada na edição desta quarta-feira do Jornal de Negócios, acrescentando que os números agora revelados equivalem a 29 imóveis vendidos por dia, pelos bancos. Sinónimo também de um aumento de 50% face a 2012, motivado pela recuperação que é possível sentir no mercado da habitação.

fonte:http://dinheirodigital.sapo.pt/

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20
Fev 14

Banca continua a «cortar» no crédito

O crédito concedido pelo setor bancário em Portugal diminuiu pelo terceiro ano consecutivo no ano passado, totalizando os 330,8 mil milhões de euros, menos 13,6 mil milhões de euros do que no final de 2012.

Segundo o boletim estatístico hoje divulgado pelo Banco de Portugal (BdP), este comportamento «traduziu-se em taxas de variação anual sistematicamente negativas durante o ano de 2013».

Ainda assim, de acordo com a informação divulgada, a contração do crédito abrandou no ano passado.

Em dezembro, a taxa de variação anual atingiu -5,6%, representando um aumento de 4,1 pontos percentuais relativamente aos -9,7% registados no período homólogo.

A contração do crédito verificou-se em todos os setores, com o crédito a sociedades não financeiras e o crédito a particulares a diminuir 7,6 e 5,9 mil milhões de euros, respetivamente.

À semelhança de anos anteriores, a redução do crédito a sociedades não financeiras verificou-se, sobretudo, nos empréstimos, que diminuíram 6,1 mil milhões de euros desde o final de 2012.

Em dezembro de 2013, a taxa de variação anual dos empréstimos a sociedades não financeiras fixou-se em -4,7%, representando um aumento de 1,9 pontos percentuais face a 2012 e invertendo a trajetória descendente que este indicador apresentava desde 2008, destaca o BdP.

Ajustada de vendas de carteiras de crédito por parte dos bancos, acrescenta, a taxa de variação anual dos empréstimos a sociedades não financeiras seria de -3% no final de 2013 (contra os -4,3% no final de 2012).

Os empréstimos a particulares, por sua vez, continuaram a diminuir em todas as finalidades, registando quedas de 3,9 mil milhões de euros na habitação, 1,3 mil milhões no consumo e 0,7 mil milhões de euros em outros fins.

Com esta evolução, as taxas de variação mantiveram-se negativas (nos -3,8%, -7,2% e -4,7%, respetivamente).

Em 2013, o crédito ao setor financeiro não monetário manteve-se, por seu turno, praticamente inalterado.

No final do ano, de acordo com os dados do BdP, o crédito às administrações públicas totalizava os 39,9 mil milhões de euros, menos cerca de 0,2 mil milhões de euros do que no final de 2012, num decréscimo verificado essencialmente na componente de empréstimos.

 

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17
Fev 14
17
Fev 14

Mais de 4.000 trabalhadores deixaram principais bancos

BCP, BPI e Caixa lideraram as saídas entre 2011 e 2013, de acordo com dados divulgados pelas instituições.

Mais de quatro mil trabalhadores saíram dos principais bancos nos últimos três anos, período em que o sector acumulou prejuízos. Desses quatro mil, 1.200 saíram em 2013, segundo contas feitas pela Lusa a partir da informação divulgada pelas instituições.

O maior número de saídas entre 2011 e 2013 aconteceu no BCP (menos 1562 postos de trabalho em Portugal, mais de mil dos quais em 2012). O acordo feito com Bruxelas prevê que o banco reduza ainda mais de 1.000 trabalhadores até 2017, atingindo então 7.500 colaboradores, número que pode ser menor, em função dos cortes salariais em negociação com os sindicatos.

No mesmo período, o BPI registou 1.182 saídas, fechando 2013 com 6.274 funcionários. O banco terá de reduzir mais 274 até final de 2015 para cumprir o mesmo acordo com Bruxelas, que prevê 6.000 colaboradores em Portugal. 

A maior parte das saídas na Caixa Geral de Depósitos aconteceu no ano passado - 500 trabalhadores - levando a 893 saídas em três anos e a 9.892 funcionários no final do ano passado.

Santander Totta e BES registaram em conjunto quase 500 saídas no triénio, ficando respectivamente com 7.371 trabalhadores e 5.453 funcionários em 2013. A estes há que juntar mais 1000 colaboradores que saíram do Banif e do Barclays (400 neste caso, que está a reestruturar a sua operação em Portugal).

Saídas em período de prejuízos históricos

A saída de milhares de trabalhadores da banca, que acompanha também o fecho de centenas de balcões, acontece em três anos muito negativos, durante os quais foram registados prejuízos históricos.

Em 2011, apenas o Santander Totta teve lucros, com os restantes quatro maiores bancos a operarem em Portugal a registarem prejuízos acumulados de 1.587 milhões de euros. Já em 2012, além do Totta, também o BES e o BPI tiveram resultados positivos, mas insuficientes para evitarem que o setor fechasse no 'vermelho' perante os prejuízos de 1.219 milhões de euros do BCP e as perdas de 395 milhões de euros da Caixa.

Por fim, em 2013, o BES regressou a resultados negativos (517,6 milhões de euros), juntando-se à CGD (575,8 milhões de euros) e ao BCP (740 milhões de euros). Já BPI e Santander Totta tiveram lucros, de 66,8 milhões de euros e 102 milhões de euros, respetivamente.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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15
Fev 14

Novas regras contra lavagem de dinheiro entram domingo em vigor

As novas regras do Banco de Portugal de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento ao terrorismo entram domingo em vigor, apesar de a Associação Portuguesa de Bancos (APB) considerar que o «assunto não está fechado».

O aviso do Banco de Portugal que impõe aos bancos que adotem medidas de vigilância mais restritivas contra a lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo, no âmbito do esforço que está a ser feito a nível europeu, entram em vigor este domingo, mas informações recolhidas pela Lusa indicam que os bancos estão com dificuldades em ter prontos os procedimentos exigidos pelo supervisor a tempo e horas, sobretudo ao nível dos sistemas informáticos.

Questionada pela Lusa, a APB disse apenas que «o assunto não está fechado» e que enviou «um parecer ao Banco de Portugal», precisamente, sobre este tema.

Já a instituição liderada por Carlos Costa não esclareceu a Lusa sobre se deu resposta ao documento enviado pela associação que representa os principais bancos e nem deu qualquer indicação sobre se pondera responder às preocupações do setor relativamente ao assunto.

Entre as várias obrigações que impõe aos bancos, as novas regras obrigam a que as instituições financeiras identifiquem quem pretenda depositar (nome e dados do cartão de identificação) dinheiro numa conta em caso de montantes iguais ou superiores a 10.000 euros, mesmo que através de várias operações.

Devem os bancos ainda identificar quem deposite pelo menos 5.000 euros numa conta que não é sua se os sistemas internos de alerta indiciarem suspeitas de «risco elevado» de branqueamento de capitais ou de financiamento ao terrorismo.

Além disso, as transferências bancárias feitas presencialmente ou através de multibanco ou Internet a partir de 15.000 euros, sejam feitas só numa operação ou em várias operações relacionadas entre si, devem ser mais vigiadas e os bancos devem ter um registo centralizado dessas operações ocasionais com a data e o valor de cada operação e a identificação do cliente bancário.

O Banco de Portugal define disposições transitórias para a execução pelos bancos destes procedimentos de controlo interno, caso dos registos centralizados em que os bancos ainda têm até meados de março para terem prontos.

 

fonte:http://www.tvi24.iol.pt/

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Lucros do BPI e do Santander Totta não compensam perdas do BCP e do BES

Foi um ano misto para a banca portuguesa: somadas as contas dos quatro maiores bancos privados a operar em Portugal, estes apresentaram um resultado negativo superior a mil milhões em 2013, agravando as perdas face ao ano anterior. Enquanto o Banco Português de Investimento (BPI) e o Santander Totta fecharam com lucros, o Banco Espírito Santo (BES) e o Banco Comercial Português (BCP) encerraram o ano passado com prejuízos.

Embora este último tenha reduzido as perdas, o Banco Espírito Santo (BES) passou de lucros a prejuízos de 2012 para 2013, e os outros dois bancos tiveram lucros mais baixos. Com isto, no seu conjunto, o resultado negativo agravou-se em 74,6%.

Se, em 2012, os prejuízos tinham chegado a 623,6 milhões de euros, no ano passado, saltaram para 1089,3 milhões. Mesmo quando se comparam os prejuízos destes quatro bancos com as perdas de 2012 incluindo a Caixa Geral de Depósitos, o resultado negativo é superior.

Nas instituições financeiras privadas (o banco público ainda não apresentou as contas anuais) houve uma queda do produto bancário e uma diminuição do crédito aos clientes, tendência que já não se verificou nos depósitos. Neste caso, o conjunto dos quatro bancos registava em Dezembro de 2013 um montante de 151.293 milhões de euros em depósitos, contra 149.579 milhões um ano antes.

Com a fraca conjuntura económica, os bancos continuaram a aumentar as provisões para imparidades, o que teve um impacto negativo nos seus balanços. O único que conseguiu reduzir este esforço foi o BCP, apesar de continuar a apresentar os maiores prejuízos. O banco presidido por Nuno Amado conseguiu diminuir as perdas (superiores a 1200 milhões de euros em 2012) para 740,5 milhões, beneficiando da actividade no exterior. Contrariando a contracção do mercado interno, a operação na Polónia, em Moçambique e em Angola gerou um lucro de 253 milhões que ajudou a atenuar o resultado negativo do banco.

O mesmo se passou com o BES, que nesta quinta-feira apresentou os resultados anuais: embora em forte contracção, a actividade internacional representou lucros de 21,9 milhões de euros, enquanto no mercado português o exercício foi negativo em 539,5 milhões de euros (que compara com lucros de 8,5 milhões em 2012).

Somando os prejuízos do BES com os do BCP, as perdas chegam aos 1258 milhões de euros.

BPI destaca-se pela positiva
Já o BPI apurou um lucro de 66,8 milhões, menos 73,2% do que em 2012(249,1 milhões de euros). Neste caso, o resultado positivo na actividade internacional compensou as perdas na actividade doméstica.

Quem também apresentou uma descida acentuada foi o Santander Totta, com um recuo nos lucros de 59,2%. A redução, para 102 milhões de euros, foi justificada pelo banco com o facto de, em 2012, ter registado receitas extraordinárias relacionadas com a operação de monetização da carteira de risco na área de seguros do grupo.

 

fonte:http://www.publico.pt/e

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15
Fev 14

Banca agrava cobrança de comissões bancárias. Quem tem menos, continua a pagar mais

CGD e Santander procederam a uma revisão que implica o pagamento de comissões por parte de quem estava isento até à data. Quem tem menos dinheiro no banco paga comissões mais altas. As contas com valores inferiores custam, em média, aos seus titulares, 67 euros por ano.

 

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Santander alteraram recentemente os patamares de valor em conta que são considerados para efeitos da cobrança de comissões bancárias, segundo noticia o Jornal de Negócios.

Até meados de 2013, os titulares de conta com um saldo médio acima de 3000 euros durante o trimestre estavam isentos do pagamento de comissões. Atualmente, já pagam um encargo de 5 euros por trimestre, ao qual acresce o imposto de selo de 4%, o que equivale a um total de mais de 20 euros por ano.

Atualmente, a isenção pressupõe, para titulares que não tenham o vencimento domiciliado na instituição, um saldo médio superior a 3500 euros.

Já o Santander passou apenas a isentar aqueles que tenham um saldo médio de 5000 euros, ou que o total dos recursos – como por exemplo um depósito a prazo, supere esse patamar. Os titulares de contas com valores que oscilem entre os 3000 euros e os 5000 euros pagam 12,5 euros por trimestre, acrescido de imposto de selo, o que perfaz mais de 50 euros por ano.

Das 13 instituições bancárias analisadas pelo Jornal de Negócios, sete cobram comissões a contas com 3000.

Quem tem menos, continua a pagar mais

Os cidadãos com menores recursos são os mais flagelados pelas comissões bancárias.

Se aos titulares de contas com 3000 euros são cobrados, em média, 3,67 euros mensais, já aos titulares de contas com 1500 euros esse valor ascende a 4,53 euros, o equivalente a um acréscimo de 23%. No final de 12 meses a diferença atinge os 10 euros.

A uma conta com um valor médio de 850 euros já corresponde, por sua vez, uma comissão média de 5,63 euros mensais. No final de um ano, as contas de valores inferiores implicam uma despesa média de 67 euros.

Das 13 instituições bancárias analisadas pelo Jornal de Negócios, e quando está em causa um saldo médio de 850,01 euros, o Barclays (6,93 euros), o Deusche Bank (6,24 euros) e o BCP (6,24 euros) são aqueles que aplicam comissões bancárias mais elevadas. O BIC não cobra comissões a saldos superiores a 500 euros. Banif (5,20 euros), Montepio (5,20 euros) e Caixa Agrícola (4,85 euros) são os que apresentam comissões mais baixas.

Tendo em conta um saldo médio de 1500,01 euros, o Barclays (6,93 euros), o Deusche Bank (6,24 euros) e o BCP (5,51 euros) ocupam os primeiros lugares do pódio. BBVA, Banco Popular e BIC não aplicam comissões nestes casos e BPI (3,46 euros), BCP (3,12 euros) e Banif (3,12 euros) aplicam as comissões mais baixas.

Para os titulares de contas com um saldo médio de 3000,01 euros, o Barclays (6,93 euros), o Deusche Bank (6,24 euros) e o Santander (4,17 euros) são os que apresentam custos mais elevados. BPI, Banif, Montepio, BBVA, Banco Popular e BIC assumem que estas contas estão isentas do pagamento de comissões. BES (1,73 euros), CGD (1,73 euros) e Caixa Agrícola (1,73 euros) apresentam os valores mais baixos.

 

fonte:http://www.esquerda.net/a

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