31
Mar 14
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Mar 14

BBVA poderá estar de saída de Portugal

Depois das vendas feitas no ano passado do negócio de pensões na América Latina e de algumas filiais em países como o Panamá, o BBVA poderá estar de saída de Portugal. A notícia é avançada hoje pelo 'El Confidencial', segundo o qual o banco espanhol já terá começado a sondar possíveis compradores da sua atividade em Portugal, que nos últimos anos tem gerado perdas.

Fontes financeiras confirmaram ao jornal espanhol que o BBVA contratou os serviços do Nomura para analisar o interesse de potenciais comprados que queiram ficar com o negócio em Portugal que conta com ativos de 5,5 mil milhões de euros. A filial perdeu 107 milhões de euros no ano passado mas o grupo com sede em Bilbao conta com outras atividades, como sociedades imobiliárias, gestão de pensões, fundos de investimento.

Numa declaração ao Dinheiro Vivo, fonte oficial do BBVA Portugal afirmou apenas que "o BBVA não comenta rumores de mercado".

O 'El Confidencial' salienta que "a operação, que poderá ascender a 300 milhões de euros, é pequena dentro do balanço da casa-mãe mas representaria a saída de um país que não tem dado muitas alegrias a Paco González e a centralização em negócios considerados estratégicos".

No entanto, o jornal admite que encontrar "uma noiva para o BBVA não será fácil", uma vez que a maioria dos bancos fechou com prejuízos no ano passado ou com quebra de lucros. A somar a isto, alguns bancos portugueses têm de devolver as ajudas recebidas do Estado para se recapitalizar.

"A CGD e o Espírito Santo surgem como favoritos nesta venda, ainda que não se descarte a entrada em jogo de um private equity que esteja a tomar posições na Península Ibérica para aproveitar a reestruturação, como tem feito a Apollo em Espanha com o Evo Banco", conclui o 'El Confidencial'.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/M

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30
Mar 14

Oito maiores bancos obrigados a fazer provisões de mil milhões

O Banco de Portugal reviu as imparidades e provisões de crédito que os oito maiores grupos bancários nacionais  tinham afetas a 12 grandes grupos empresariais, tendo concluído pela necessidade de um reforço de cerca de mil milhões de euros. 


A inspeção à situação financeira destes 12 grupos empresariais, que são, simultaneamente, clientes de vários bancos decorreu em Setembro do ano passado e os resultados foram divulgados ontem pelo supervisor bancário.  

A principal preocupação do Banco de Portugal foi perceber se o valor das empresas estaria adequado ao seu nível de crédito bancário, ou seja, se tinham capacidades para gerarem fluxos financeiros de modo a cumprir com o pagamento desses empréstimos. Além disso, foi também analisada se os ativos dados como garantia dos empréstimos estavam devidamente avaliados.

Esta foi a quarta inspeção especial realizada pela instituição liderada por Carlos Costa a partes das carteiras de crédito mais afetadas pela evolução da atividade económica. Um processo que pretende evitar más surpresas na passagem da supervisão bancária para o Banco Central Europeu, que irá ocorrer em Novembro deste ano.

O exercício abrangeu ativos da Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, Espírito Santo Financial Group (a ‘holding’ que controla o BES), BPI, Santander Totta, Montepio, Banif e Crédito Agrícola, que representam mais de 80% do total do sistema bancário nacional.

Entre os 12 grupos empresariais cujas contas foram analisadas, segundo noticiou o Jornal de Negócios, empresas do sector de media (Prisa/Media Capital, Impresa, Controlinveste e Ongoing), da construção (Soares da Costa, Sacyr e Lena), promoção turística (Promovalor), indústria (Artland), engenharia (Efacec) e “holdings” com vários interesses (Grupo SGC e Espírito Santo International).

De um universo total de 9,4 mil milhões de euros afetos aos 12 grupos económicos foram alvo de uma análise individual 8,4 mil milhões de euros, ou seja, quase 90% do total desta carteira.

Esta inspeção do Banco de Portugal envolveu 18 colaboradores do Banco de Portugal e 37 colaboradores e auditores externos do supervisor.

Com este exercício de avaliação, o Banco de Portugal dá por encerrado o ciclo de inspeções especiais às carteiras de crédito dos bancos, que teve início em junho de 2011. 

No conjunto das quatro inspeções, os bancos tiveram de reforçar as imparidades e provisões para crédito em 3,8 mil milhões de euros.

ESFG reforça 700 milhões
Dos mil milhões de euros de provisões que os oito maiores grupos bancários tiveram constituir, o  Espírito Santo Financial Group (ESFG) foi aquele que teve de fazer o maior reforço.

A ‘holding’ que controla o Banco Espírito Santo (BES) anunciou esta semana que teve de constituir uma almofada financeira de 700 milhões de euros para cobrir o risco de não pagamento de papel comercial de empresas do grupo que tinha sido vendido pela rede de retalho.

Embora em montantes distintos, o Dinheiro Vivo sabe que os restantes sete grupos bancários tiveram todos de fazer provisões.

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/M

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30
Mar 14

BCP quer ajudar as famílias a poupar

Leiloar a taxa de juro de um depósito ou ter uma conta que tem apenas a duração do objetivo de poupança são apenas duas das novas opções que o BCP apresenta no “Centro de Poupanças”.

O BCP quer ajudar as famílias a poupar e desenvolveu um novo conceito, lançado esta semana, que agrega produtos, ferramentas e serviços num portal.

“A poupança tem um papel cada vez mais central na vida das famílias, e o BCP quer ser o parceiro, na lógica de poupança ajustada a cada tipologia de família”, explicou Ricardo Valadares, diretor de marketing do Millennium bcp, em declarações ao Dinheiro Vivo.

 

O banco agregou num único portal “um conjunto de produtos, área de multimédia e dicas da poupança porque as pessoas valorizam cada vez mais o que os outros dizem. Temos dicas bastantes simples como por exemplo como fazer uma lista de supermercado, a outras de gestão do orçamento das famílias”, adiantou o diretor de marketing da instituição financeira.

A estes juntam-se ainda ferramentas de apoio à gestão do orçamento familiar, informação de caráter fiscal e legal, de uma área de perguntas e respostas.

Uma das novas contas a prazo que o banco criou (e que não tem custos para o cliente) é a poupança objetivo. Trata-se de um depósito com possibilidade de associar uma imagem ligada ao objetivo que se pretende. Permite fixar um objetivo e receber informação segundo o grau de concretização desse objetivo. Ou seja, se o objetivo é poupar para os livros da escola, a conta a prazo tem apenas a duração necessária até atingir esse objetivo. Além disso, no site poderá ver quanto lhe falta para atingir o objetivo.

Já a poupança duodécimos,  aproveita o facto de o subsídio de férias ser pago em doze mensalidades e incentiva à poupança programada com entregas mensais. Para tal é aplicada uma grelha de taxas de juro progressivamente aplicada por parcelas de montante.

O depósito net leilão é outro dos novos produtos e que apenas pode ser subscrito online. Trata-se de um depósito que feito em sistema de leilão com prazo a definir previamente. Na licitação a apresentar a leilão, o cliente indicará a taxa de juro pretendida, que deverá situar-se dentro do intervalo mínimo e máximo definido pelo banco no leilão em questão. O banco efetuará o apuramento das licitações, as quais serão tratadas de acordo com critérios e ordem de prioridades até que o somatório dos montantes das mesmas atinja o “plafond” definido pelo banco para esse leilão.

Ricardo Valadares dá o exemplo: “Imaginando que o BCP disponibiliza um milhão de euros para o leilão com um intervalo de taxas entre 1% e 3%. Um cliente que tenha 10 mil euros pode propor uma taxa, por exemplo, 1,5%. Quando o banco for apurar as taxas irá começar por satisfazer as mais baixas, até ter distribuído o plafond que definiu, neste caso um milhão”.

O depósito net flexível permite que um cliente contrate um depósito entre 15 e 360 dias, havendo uma grelha extensa que varia em função do montante e prazo.

Segundo responsável de marketing do BCP, mais do que “captar poupança e recursos”, o banco pretende, com o lançamento deste novo conceito “aproximar-se mais das famílias dando-lhes ferramentas que as possam ajudar a gerir o seu dinheiro”.

“Para criarmos esta solução fomos ouvir os clientes. Fizemos um focus group e as soluções apresentadas no ‘Centro de Poupança’ são o resultado do que os clientes nos disseram que querem”, concluiu Ricardo Valadares.

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/M

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25
Mar 14
25
Mar 14

Santander Totta paga “spread” abaixo de 100 pontos base em emissão de mil milhões

Procura de obrigações hipotecárias do banco português superou a oferta em 2,7 vezes, levando o "spread" a descer para 88 pontos base.

O Santander Totta realizou esta terça-feira, 25 de Março, uma emissão de obrigações hipotecárias a 3 anos, tendo pago um “spread” inferior a 100 pontos base, o que o banco diz ter acontecido pela primeira vez na banca portuguesa nos últimos três anos.

 

O banco emitiu mil milhões de euros, com um cupão fixo anual de 1,5% e uma procura 2,7 vezes superior à oferta, refere o Santander Totta em comunicado.

 

“O sucesso desta emissão sublinha de forma muito positiva o processo de retoma da economia portuguesa e da capacidade de Portugal regressar aos mercados. Para além disto, reforça o posicionamento e competitividade do Banco Santander Totta no apoio às empresas e famílias portuguesas”, refere António Vieira Monteiro, presidente do Santander Totta, citado no comunicado.

 

O Santander Totta salienta que esta foi a primeira “emissão de bancos portugueses a 3 anos, com spread abaixo dos 100 pontos base, depois do pedido de resgate por parte de Portugal”, sendo que o spread inicial “estava marcado a 100 pontos base mas face ao nível da procura”, desceu para 88 pontos base.

 

O Crédit Agricole, BNP Paribas, Bank of America, Merryll Lynch, Unicredit e Santander integraram o sindicato de book runners que geriu a operação.  

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/e

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17
Mar 14
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Mar 14

Banif antecipa saída de 300 colaboradores e fecho de 60 balcões

Banco acelera reestruturação para concluir processo dois anos antes do previsto. Saídas ocorrerão através de "rescisões voluntárias e amigáveis".

 

O Banif decidiu antecipar a conclusão do seu plano de reestruturação para este ano, em vez de até final de 2016. Tal significa que "a comissão executiva do Banif deliberou acelerar o programa, antecipando o encerramento de mais cerca de 60 agências". Tal implicará "uma necessária redução de postos de trabalho" com "um programa de rescisões voluntárias e amigáveis" para a saída de cerca de 300 colaboradores.

Este programa, que vai incluir reformas antecipadas ou pré-reformas, será comunicado hoje aos colaboradores. O objectivo é concluir até 28 de Março o recebimento de propostas voluntárias e formalizar as saídas no início de Abril.

O Banif deverá gastar cerca de 12 milhões de euros neste processo e conseguir aproximadamente 15 milhões de euros de poupanças anuais nos seus custos operacionais.

O banco justifica em comunicado a antecipação do fim da reestruturação com a necessidade de "garantir de forma estrutural a rentabilidade do grupo".

 fonte:http://economico.sapo.pt/

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16
Mar 14
16
Mar 14

Banca cobra 65 euros nas contas com menos dinheiro

Os bancos, a braços com uma quebra nos lucros nos últimos anos, estão a aumentar as comissões cobradas aos clientes. Mesmo para ter uma conta à ordem é preciso pagar uma comissão de manutenção. E o custo subiu, e muito, sobretudo para quem tem menos recursos. Em média, um cliente com menos dinheiro numa conta à ordem paga 65 euros anuais de comissão de manutenção; se tiver um saldo médio mensal mais elevado pode mesmo ficar isento do pagamento. O Banco de Portugal já alertou que “é inadequado” indexar as comissões ao dinheiro que se tem na conta.

O Dinheiro Vivo analisou os preçários dos principais bancos a operar em Portugal e comparou as comissões de manutenção de uma conta à ordem normal, ou seja, sem pertencer a um segmento específico, como, por exemplo, as contas jovem ou premium. Bancos há que não alteraram muito os valores nos últimos tempos, mas muitas instituições, além de aumentarem os preços, criaram até novos escalões de comissões. E a lógica é comum a praticamente todos: quanto mais baixo o saldo médio mensal da conta à ordem mais elevada a comissão. No entanto, alguns bancos dão a possibilidade de os clientes não pagarem esta comissão caso domiciliem o ordenado ou subscrevam algum produto. Caso contrário, só mesmo tendo um saldo médio mensal superior a 1500, 2000 ou 3500 (dependendo da instituição) conseguirá ficar isento da comissão.

Esta prática comum entre as instituições financeiras levou a que o Banco de Portugal publicasse um conjunto de recomendações de boas práticas nas contas à ordem. “O Banco de Portugal reconhece como inadequada a prática comercial de fazer variar o montante da comissão de manutenção em função de saldos médios das contas de depósito à ordem”, revelou o regulador bancário liderado por Carlos Costa. 

Além disso, no documento o Banco de Portugal “recomenda que a comissão de manutenção da conta de depósito à ordem englobe a anuidade do cartão de débito e a realização de, no mínimo, três levantamentos mensais ao balcão”.

Esta semana, a limitação das comissões bancárias nas contas à ordem foi debatida no Parlamento. Os partidos da oposição apresentaram propostas para limitar as comissões bancárias, tendo desafiado a maioria a dizer o que pretende sobre a matéria e se está “do lado” dos cidadãos ou dos bancos.

Na sequência da recomendação do Banco de Portugal, a Associação Portuguesa de Bancos (APB) referiu que as instituições financeiras “devem ter liberdade de cobrança de remunerações por todos os serviços que prestam” aos clientes, por considerar que “nenhuma atividade económica subsiste sem uma adequada remuneração”.

“A excessiva uniformização de procedimentos e a adoção de modelos demasiado rígidos pode originar, ao restringir a concorrência entre os bancos, impedindo estes de proporem diferentes soluções, também em matéria de preços, à livre escolha dos seus clientes”, defende a APB.

A iniciativa do Banco de Portugal não agradou sequer à Deco. Jorge Morgado, o secretário-geral da associação de defesa do consumidor, considerou que as recomendações surgem “fora de tempo” e ficaram “aquém do desejável”.

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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14
Mar 14
14
Mar 14

BES lidera na satisfação dos clientes

O Banco Espírito Santo passou a liderar a banca nacional na satisfação de clientes em 2013, de acordo com o Índice Nacional de Satisfação de Clientes - ECSI Portugal, anunciou a instituição em comunicado.

"A lista elaborada pela ECSI Portugal coloca o BES na liderança absoluta a nível nacional, o que reflecte a aposta do banco nas necessidades e bem-estar dos seus clientes, estratégia que lhe permitiu evoluir de forma consistente nos últimos anos e que lhe garantiu o primeiro lugar entre os cinco maiores bancos nacionais em 2012 e agora a liderança absoluta em 2013", frisou.

"De acordo com o estudo, o BES é reconhecido pelos seus clientes como líder na satisfação global bem como nas várias dimensões estudadas. Neste âmbito destacam-se a qualidade global dos produtos e serviços; o atendimento, preocupação e capacidade de aconselhamento; a iniciativa de contacto por parte do banco; a rapidez na resposta a pedidos; a qualidade das agências e dos canais não presenciais; a inovação; a comunicação; e a relação qualidade/preço", acrescentou.

O ECSI Portugal é membro do European Customer Satisfaction Index e reconhecida pela ACSI - American Customer Satisfaction Index. Em Portugal, o estudo é realizado pela Associação Portuguesa para a Qualidade, o Instituto Português da Qualidade e Instituto Superior de Estatística e Gestão da Informação da Universidade Nova de Lisboa.

 

 

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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03
Mar 14
03
Mar 14

Bolsas de imóveis. Bancos estão a praticar spreads a preço de saldo

Além do spread abaixo da média do mercado, pode ainda beneficiar de condições iniciais mais vantajosas se comprar um imóvel à banca. O prazo máximo permitido pode ser alargado e o montante do financiamento pode chegar nalguns casos aos 100%

Oferecer condições mais atractivas é um dos truques utilizados pelas instituições financeiras para se libertarem dos imóveis que têm em carteira. Em muitos casos, apostam na oferta de spreads a preços de saldo. A bolsa de imóveis tem vindo a aumentar, não só devido à falta de capacidade de pagamento por parte dos particulares como também devido às dificuldades dos promotores imobiliários de venderem os imóveis, o que acaba por obrigá-los a entregarem as casas aos bancos, muitas vezes ainda por estrear.

De acordo com a ronda feita pela Associação de Defesa do Consumidor (Deco), em Janeiro, cinco bancos tinham em carteira 5113 casas para alienar (BES com 2593, Santander Totta com 1319, Banco Popular com 800, BPI com 267 e Novagalicia Banco com 134). Para se libertarem destes activos apostam na criação de sites próprios para o efeito, recorrem a serviços de mediação e, acima de tudo, oferecem spreads muito abaixo do crédito tradicional.

Na bolsa de imóveis da banca é possível encontrar spreads a partir de 1% (ver gráfico ao lado. A média fica abaixo dos 3%. Aliás, este último é considerado o máximo a contratar e, mesmo assim, de acordo com a Deco, já será muito elevado. "Se os indexantes (Euribor) subirem a médio e longo prazo, o que é de esperar que venha a acontecer, o impacto no valor da prestação poderá ser incomportável. Neste momento, estes valores são praticamente impossíveis de contratar sem ser pela via da bolsa de imóveis", lembra.

Mas as vantagens não se ficam por aqui: as condições iniciais são mais acessíveis (às vezes nem se paga nada), o prazo máximo permitido pode ser mais alargado e o montante de financiamento pode chegar aos 100%.

NEGOCIAR PREÇO Na sua maioria, os bancos garantem facilidade em negociar os preços, mas isso nem sempre acontece. De acordo com o teste realizado pela Deco, apenas o Banco Popular, o BPI e o Novagalicia Banco se mostraram disponíveis a negociar, embora não para o valor proposto: 75% do valor inicial. Já o BES afirmou que, para avançar com a negociação, teria de ser formalizada a proposta, um exemplo seguido pelo BPI.

"Embora não nos tenha sido possível aferir se os preços dos imóveis vendidos pela banca estão realmente abaixo dos do mercado, confirmámos que as circunstâncias de financiamento são, por si só, um atractivo aliciante. Apesar de não ter havido, nalguns casos, abertura para negociar, o nosso conselho é que não deixe de tentar", refere a associação.

Apesar de as condições oferecidas para os imóveis do banco serem, na maior parte dos casos, mais vantajosas, deve ter em conta alguns critérios. Em primeiro lugar, deve encontrar um imóvel que lhe agrade. "As bolsas dos bancos não são assim tão extensas que possibilitem uma escolha quase incondicional. Há limitações ao nível da tipologia ou do estado de conservação, por exemplo. A maior dificuldade pode até estar na localização pretendida."

Outro cuidado diz respeito ao preço pedido. O valor de um imóvel vendido pelo banco não é necessariamente mais baixo. O ideal é comparar com o preço de outros em condições semelhantes que estejam no mercado ou noutros bancos. "Se tiver capitais próprios e não tiver de recorrer ao financiamento, a sua capacidade de negociação será certamente maior. Não correndo qualquer risco com o negócio, o banco poderá mais facilmente conceder uma redução no preço", diz.

Se, depois de analisar estes factores, continuar a achar a casa do seu interesse, avance com a aquisição. "Além de os montantes máximos de financiamento serem superiores, o que possibilita a compra com um volume de capitais próprios mais reduzido, tem a vantagem de ainda poder ficar isento de comissões, diminuindo o esforço inicial que lhe é exigido", conclui a Deco.

fonte:http://www.ionline.pt/a

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01
Mar 14
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Mar 14

Bancos contornam taxas de cobrança em cartões

O Banco de Portugal diz que há bancos a cobrar taxas em cartões e linhas de crédito acima do limite legal. As instituições de crédito estão a aproveitar uma brecha na lei, que o regulador quer corrigir, para ultrapassar os limites da usura calculados pelo BdP. 

O supervisor assume que há bancos "a desenvolver campanhas publicitárias que incentivam a utilização de crédito no âmbito de cartões de crédito e linhas de crédito". As ações têm como alvo clientes que assinaram contratos antes da atua lei, o que leva os bancos a cobrarem taxas acima do máximo. Para o BdP, "as novas utilizações que os clientes fazem de cartões e linhas não devem estar sujeitas a condições que passem os limites". Por isso, vai pedir ao Governo que mude a lei, para corrigir o problema.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/

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