24
Abr 14
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Abr 14

BPI continua a despedir. São 250 este ano

O BPI vai diminuir em cerca de 250 o número de trabalhadores este ano, sobretudo através de reformas antecipadas, confirmou o presidente do banco, Fernando Ulrich.

O banco quer antecipar em um ano - para o final deste ano, em vez de no final de 2015 - o fim do plano de reestruturação acordado com a Comissão Europeia, que foi obrigatório depois de ter recebido dinheiro público.

Para isso, o banco tem de cumprir as metas quantitativas acordadas, sendo que uma delas é a redução para no máximo seis mil trabalhadores em Portugal.

fonte:http://rr.sapo.pt/i

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23
Abr 14
23
Abr 14

Comissões cobradas aos clientes estão a ajudar a salvar a banca

Há 40 anos, se um banco decidisse cobrar pelos serviços que presta aos clientes (manutenção de uma conta, fornecimento de cheques…), provavelmente, estava condenado à inexistência. Nessa altura, os bancos pagavam juros por uma conta à ordem e nas suas contas oficiais não existia a rubrica comissões.

Hoje, o panorama mudou radicalmente e, só no ano passado, os cinco principais bancos a operar em Portugal somaram mais de 2600 milhões de euros cobrados aos seus clientes pelos serviços que lhes prestaram - as chamadas comissões que existem para tudo, até para depositar moedas.

Num ano de 2013, que foi negro para alguns dos pesos-pesados da finança portuguesa - principalmente para o banco público (CGD) e o Banco Espírito Santo -, o valor global das comissões cobradas aumentou 5% face ao ano precedente. Sem esta almofada, o descalabro seria total. Basta ver que, enquanto em 2012 o valor total das comissões representou pouco mais de um quarto do produto bancário apurado pelas cinco maiores instituições financeiras portuguesas, no ano passado esse peso era superior a 36% das receitas geradas pela actividade bancária.

Em 2013, o valor das comissões cobradas pela CGD, pelo BES, pelo BCP, pelo BPI e pelo Santander Totta, ascendeu a 2661 milhões de euros, para um produto bancário (juros, comissões e outras receitas) de 7265 milhões de euros. No ano precedente, as comissões totalizaram 2534 milhões de euros, para um total de receitas de 9546 milhões de euros. 

Na tabela das comissões cobradas, o campeão é o Banco Espírito Santo. No ano passado, os 808 milhões de euros cobrados representam 43% do total de receitas apuradas. No último lugar da lista de cinco bancos, o BPI está em último lugar, com uma percentagem de 29,5% de comissões face ao produto bancário. O BCP colheu em comissões 37,5% do produto total, a Caixa Geral de Depósitos 32,3% e o Santander 36,4%.

Depois do 25 de Abril, o que valia para o apuro final da banca era a margem financeira conseguida entre as taxas de juro que cobrava nos empréstimos e aquilo que pagava pelos depósitos (um valor residual naqueles em que o dinheiro estava à ordem, mas mais atractivo nas contas de depósito a prazo). E o facto de as principais instituições bancárias estarem nacionalizadas e a funcionar num ambiente relativamente protegido face à concorrência exterior foi mantendo o quadro, até que o Estado autorizou a entrada de bancos privados no jogo do mercado e começou a privatizar o que lhe restava em carteira, à excepção da Caixa Geral de Depósitos. A partir daí, o contexto mudou e as práticas também.

Comissões a reboque da crise
No início do século, a actividade bancária ficou marcada pela concessão, em larga escala, de crédito ao sector imobiliário e às famílias, nestas últimas para a compra de casa e outros bens de consumo. A estratégia gerou lucros elevados aos bancos, que na concorrência desenfreada esmagaram margens comerciais, como foi o caso dos spreads no crédito à habitação, aproximando-os quase do zero.

A crise financeira internacional, a partir de 2007, trocou as voltas às contas aos bancos. Para além de encarecer brutalmente o preço do dinheiro que os próprios tinham de pedir, para refinanciar empréstimos contraídos, fez disparar o incumprimento de empresas e famílias. O valor das imparidades disparou nas contas dos bancos e a carteira de crédito à habitação, garantem os banqueiros, dá prejuízo. Paralelamente, por força da crise, mas também pela escassez de falta de dinheiro da própria banca e a necessidade de reequilibrar o rácio crédito/depósitos, a actividade de concessão de crédito foi congelada.

Em resultado deste mix de factores, os lucros caíram a pique e chegarem mesmo a prejuízos elevados.

É precisamente a partir da crise financeira internacional que o sector bancário acelera nas comissões bancárias, um movimento facilitado pelo banco público, que não só acompanhou o movimento, como chega a liderar em algumas rubricas.

Sem possibilidade de cobrar comissões pelos levantamentos nas caixas automáticas, vulgarmente designadas de multibanco, a pressão transfere-se para os serviços prestados nos diferentes canais: rede de balcão, serviço telefónico e Internet.

Também as comissões cobradas aos comerciantes pelo pagamento de compras e serviços por meios electrónicos (cartões de débito e de crédito) atingiram valores elevados.

A situação atingiu proporções tais, penalizando essencialmente os clientes com menores rendimentos e pequenos comerciantes, que a Comissão Europeia tem em curso várias iniciativas legislativas para limitar os valores. A nível nacional, também há vários projectos de lei em discussão.

fonte:http://www.publico.pt/ec

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14
Abr 14

Contas de serviços mínimos bancários triplicaram num ano

Os Serviços Mínimos Bancários (SMB) foram criados com o objetivo de proporcionar acesso a uma conta à ordem e um conjunto de serviços financeiros às pessoas com rendimentos mais baixos, que outra forma não poderiam pagar as comissões exigidos pelos bancos. Mas a alteração legislativa de 2012, que possibilitou que qualquer pessoa possa ter acesso a estas contas, levou a um aumento da procura. Num ano, a abertura destas contas mais que triplicou: em 2012, o número de contas constituídas no âmbito dos serviços mínimos bancários totalizou 1849; no ano passado, esse número ascendeu a 6528, o que representa um aumento de 253%, segundo os dados do Relatório de Supervisão Comportamental, do Banco de Portugal.

Das contas constituídas, uma fatia de 18,9% foram criadas “por conversão de uma conta de depósito à ordem já anteriormente detida pelo cliente bancário”, adianta o relatório do Banco de Portugal.

Apesar de se ter verificado um aumento de 50% do encerramento de contas, no final o balanço é positivo. Em 2013, o número total destas contas ascendeu a 9646, ou seja, mais 186% face ao ano anterior.

Para abrir uma ‘conta mínima’, os interessados devem “declarar em documento assinado que não são titulares de outra conta de depósito à ordem e que autorizam a instituição de crédito a confirmar a veracidade dessa declaração”, adianta o portal do Cliente Bancário, do Banco de Portugal. Uma das vantagens destas contas é o custo reduzido, ou mesmo inexistente.

Atualmente apenas seis instituições disponibilizam este serviço: Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, BES, BPI, Santander Totta e Montepio. Destes bancos, apenas o BPI e CGD não cobram qualquer comissão pela manutenção desta conta low cost. Os restantes cobram entre 4,64 euros e 4,85 euros (acrescido de imposto de selo.)

As contas de serviços mínimos bancários incluem abertura e manutenção da conta, cartão de débito, acessos aos balcões e caixas automáticas, serviço de homebanking, depósitos, levantamentos, pagamentos de bens e serviços, débitos diretos e transferências intrabancárias.

Os bancos não podem cobrar, por esses serviços, comissões, despesas ou outros encargos que, anualmente e no seu conjunto, representem um valor superior a 1% do salário mínimo nacional, ou seja, 4,85 euros.  

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/M

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14
Abr 14

Montepio fecha 2013 com prejuízos de 299 milhões

O Montepio fechou as contas do último ano com prejuízos de 298,6 milhões de euros, o primeiro resultado negativo da instituição em, pelo menos, uma década. Reforço de imparidade e provisões disparou por indicação do regulador.

 

Em Portugal os prejuízos 311 milhões de euros, que foram parcialmente compensados pelos 12,3 milhões de euros de lucros da actividade internacional. O resultado operacional do banco caiu 46,7% em 2013, para 37,6 milhões de euros, a reflectir uma quebra de 20% na margem financeira, enquanto o produto bancário diminuiu 12,3%, para 377,7 milhões de euros. O resultado operacional positivo do Montepio foi no entanto anulado pela constituição de provisões no valor de 372 milhões de euros, mais do dobro do registado em 2012.

Segundo o Relatório e Contas da instituição, o aumento das provisões e imparidades para risco de crédito cifraram-se em 127,5 milhões de euros (+74,4%), em 2013, a que se junta o aumento de provisões e imparidades associadas a outros activos, essencialmente imóveis detidos para negociação e propriedades de investimento. Um reforço que teve origem nas inspecções transversais ao sector bancário promovidas pelo Banco de Portugal, e que incluíram ainda uma revisão das metodologias de cálculo de imparidade utilizadas pelo banco.

O rácio de crédito em incumprimento aumentou de 6,3% para 7,1%, e o crédito em risco atingiu os 12,2%.

O crédito total a clientes diminuiu 1,5%, enquanto a base de depósitos aumentou 7,1%.

O Montepio fecha 2013 com um rácio de solvabilidade de 13,03%, abaixo dos 13,58% atingidos no período homólogo, melhorando no entanto o rácio Core Tier I, de 10,6% para 11%.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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08
Abr 14

Saiba quais são as soluções para financiar o seu MBA

Muitos dos programas têm bolsas de estudo e linhas de crédito específicas para os alunos.

 

Muitas das escolas oferecem bolsas de estudo que financiam parte ou a totalidade do MBA. E, em quase todos os programas, há acordos com a banca para linhas específicas de crédito mais vantajosas.

1 Onde se deve dirigir? 
Há várias soluções junto da banca para conseguir financiar o seu MBA: pode pedir um crédito para formação ou pode optar pelo sistema de empréstimos com garantia mútua. Se optar por um crédito para formação pode recorrer a qualquer banco mas só há sete - CGD, Santander Totta, BPI-1.62%, Millennium bcp, Montepio, Crédito Agrícola e BES-2.5% - que oferecem o sistema de garantia mútua.

2 O que deve ter em atenção?
No caso de recorrer ao crédito para formação peça várias simulações para facilitar a decisão. Na garantia mútua as condições são semelhantes em qualquer um dos bancos, mas fora deste sistema o crédito para a formação oferece condições diferentes. Depois de estudar as ofertas de crédito disponíveis, escolha a que tiver a Taxa Anual Efectiva Global (TAEG) mais baixa. Entre as duas soluções na banca o sistema de crédito com garantia mútua pode ser vantajoso. Isto porque o ‘spread' é mais baixo e é possível a qualquer estudante conseguir o financiamento sem dar qualquer tipo de garantia ao banco.


3 Quanto pode pedir?
O montante máximo dos empréstimos de garantia mútua é de 25 mil euros. Nos restantes empréstimos o valor pode subir até aos 60 mil euros. Qualquer um destes créditos pode ser aplicado em licenciatura, mestrado, doutoramento ou MBA. No entanto, este ano o crédito com garantia mútua deixou de estar disponível para as pós-graduações.

4 Qual é o ‘spread'? 
No crédito com garantia mútua o ‘spread' máximo é de 1%, que pode baixar para os alunos que tenham mais de 14 valores de média. Para os estudantes com médias entre os 14 e os 16 valores, o ‘spread' pode descer para os 0,65%e, se o estudante conseguir ultrapassar esta média, desce até aos 0,2%. Se o banco permitir, opte por receber o dinheiro em tranches. É a opção mais vantajosa porque só paga juros sobre o valor entregue em cada tranche. Nos restantes tipos de crédito o ‘spread' médio ronda os 3% a 3,5% indexado à Euribor a três ou a seis meses.

5 Quanto tempo tenho para pagar o empréstimo? 
No sistema de garantia mútua, após a conclusão do curso o aluno tem um ano para começar a pagar o crédito. Enquanto frequenta o curso não é exigido qualquer pagamento ao banco, é o chamado período de carência. depois deste período o aluno tem entre seis a dez anos para concluir o pagamento. Nos outros créditos o período de carência pode variar entre seis e os 42 meses.

6 Posso candidatar-me a uma bolsa de estudo? 
Sim. Existem várias programas de MBA que oferecem bolsas de estudo para os melhores estudantes que cobrem parte ou a totalidade das propinas. No entanto, os alunos de MBA não são elegíveis para as bolsas de estudo públicas que são geridas pela Direcção Geral do Ensino Superior (DGES). Isto porque, a maioria dos MBA não confere grau académico. Apenas os estudantes de licenciaturas e mestrados podem concorrer a uma bolsa da DGES. Os alunos de doutoramento têm um outro sistema gerido pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).

 fonte:http://economico.sapo.pt/n

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08
Abr 14

BCP lidera banca pelo telemóvel

Os portugueses estão cada vez mais a utilizar os telemóveis para aceder aos serviços bancários. Segundo os dados do estudo BASEF Internet Banking, 26% dos utilizadores que utilizam a banca online em Portugal, com mais de 15 anos, usam também o serviço de mobile banking. Isto significa que são já cerca de 641 mil portugueses que usam o telemóvel para aceder ao seu banco.

A percentagem de utilizadores deste serviço duplicou desde abril de 2013, até fevereiro deste ano. No último inquérito 13,9% dos utilizadores da banca através da internet utilizavam o mobile banking, número que passou para 26,3%.

Dos bancos em análise, o BCP é o que apresenta uma maior percentagem de utilizadores do ser-viço mobile banking do banco (22,3%), seguido do BES (21,6%), BPI (20,3%), CGD (19,9%) e Santander Totta (18,2%)

“Mais de 70% dos utilizadores deste serviço pela internet têm entre 25 e 44 anos, estando 42,6% no escalão etário dos 25 aos 34 anos”, acrescenta o estudo. Já nas faixas etárias seguintes a utilização é mais reduzida: de 45 a 54 anos (11,7%) e mais de 55 anos (6,8%). Os homens (57,6%) superam as mulheres (42,4%) na utilização deste meio.

Este serviço é também utilizado maioritariamente nas grandes cidades, com quase metade dos utilizadores a residirem nos grandes centros urbanos, e quase um terço a residir na Grande Lisboa (30,3%), seguido pelo Grande Porto (16,5%), Litoral Centro (16,9%), Litoral Norte (14,5%), Interior Norte (14,3%) e Sul (7,4%).

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/M

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07
Abr 14
07
Abr 14

Barclays foi o banco que mais reclamações teve de clientes

O banco britânico Barclays foi o que teve mais reclamações de clientes, em 2013, no crédito ao consumo e nas contas de depósito, enquanto o BIC liderou as queixas referentes a crédito à habitação.
 

O Banco de Portugal divulgou hoje o Relatório de Supervisão Comportamental de 2013, ano em que houve 17.911 reclamações por parte dos clientes bancários, mais 15% do que em 2012.
As queixas sobre crédito aos consumidores e crédito à habitação foram as que mais aumentaram em 2013, enquanto as reclamações relativas às contas de depósito diminuíram ligeiramente, posicionando-se, ainda assim, no segundo lugar entre as matérias mais reclamadas.
 

O Barclays foi o banco em que os clientes mais se queixaram sobre o crédito ao consumo, com 291 queixas por 100 mil contratos, seguido do FCE Bank (de financiamento automóvel, com 259) e o Banque PSA Finance em Portugal (1,83).

Já entre os principais bancos portugueses, o destaque sobre reclamações referentes ao crédito ao consumo vai para o Montepio Crédito, ao ocupar o 5.º lugar com 152 queixas por cada 100 mil contratos. Também o Banif Mais, Caixa Leasing e Factoring (da CGD), Banco Santander Consumer Portugal, Banif e Caixa Económica Montepio Geral ficam acima da média do sistema, que foi em 2013 de 48 queixas por 100 mil contratos.

Nas contas de depósito, o Barclays voltou a liderar nas reclamações, com 121 por 100 mil contas de depósitos à ordem, enquanto o Banco ActivoBank (do Millennium BCP) teve a média de 59 e o Deutsch Bank ¿ sucursal em Portugal de 52.
Santander Totta, BCP e BES tiveram também uma média de reclamações acima da média do sistema, que foi o ano passado de 21 reclamações por 100 mil contas.

Já no crédito à habitação, o ano passado, o banco que teve mais queixas por parte dos clientes foi o Banco BIC Português, com 345 por 10 mil contratos de empréstimos à habitação, seguido do Barclays, com 287, e do Santander Totta, com 211.

A Caixa Económico Montepio Geral ficou acima da média do sistema (101 por cada 10 mil contratos) quanto às reclamações sobre crédito à habitação.

À semelhança deste ano, também em 2012 o Barclays estava nos lugares cimeiros das reclamações. Era a instituição com mais queixas nos depósitos à ordem (183 por 100 mil contas) e crédito à habitação (249 por 10 mil contratos) e no terceiro lugar no crédito ao consumo (150 por 100 mil contratos).

 

fonte:http://www.tvi24.iol.pt/e

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02
Abr 14
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Abr 14

Número de contas bancárias 'low cost' triplica num ano

Os Serviços Mínimos Bancários (SMB) foram criados em 2000, mas só agora começam a ser mais visíveis os efeitos práticos da medida que visa promover a inclusão no sistema bancário dos consumidores em situação financeira mais frágil. Segundo dados do Banco de Portugal, no final do ano passado, existiam um total de 9.646 contas bancárias no âmbito dos SMB. Este número representa quase o triplo face às 3.371 contas ‘low cost' que existiam no fim de 2012. Valores que contrastam ainda face ao número ligeiramente acima das mil contas verificado nos anos anteriores.

fonte:_http://economico.sapo.pt/

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