27
Jan 15
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Jan 15

Santander e Caixabank deverão ter papel principal na compra do Novo Banco

A casa de investimento Autonomous analisou os diferentes cenários para a venda do Novo Banco. Consideram que o BPI está numa situação mais fragilizada para ser bem-sucedido neste processo.

O BPI poderá ter ficado numa situação menos favorável para comprar o Novo Banco, segundo uma análise da casa de investimento Autonomous."A exclusão de Angola da lista dos países considerados equivalentes à União Europeia para questões regulatórias baixou a base de capital do BPI em 90 pontos base".

Além da descida da base de capital, a exposição a Angola começou a ser contabilizada com uma maior ponderação pelo risco o que fez com que fosse ultrapassado o limite às grandes exposições. Este factor pode, segundo o Autonomous, ser "um entrave à aquisição do Novo Banco, que é a melhor oportunidade para o BPIrestaurar a sua rentabilidade doméstica". Referem ainda que "o BCE pode não permitir este negócio já que o BPInão cumpre integralmente os requisitos regulatórios".

O cenário da compra do Novo Banco pelo BPI é assim, segundo o Autonomous, menos provável. E poderá levar a um maior destaque do Caixabank, accionista de referência do BPI, e do Santander no processo de venda do Novo Banco.

"Poderemos ver o CaixaBank e o Santander a desempenhar papéis principais" no processo de venda do Novo Banco. E adianta que a competição pela compra da entidade "poderá fazer aumentar o preço".

Segundo os analistas da entidade britânica, o Caixabank pode envolver-se de duas formas. Uma passaria por um aumento de capital do BPI totalmente subscrito pelo banco catalão para que a entidade liderada por Fernando Ulrich pudesse competir com o Santander na compra do Novo Banco.

O outro cenário a envolver o Caixabank seria de ser esta entidade a tentar comprar o Novo Banco para, após os problemas de capital do BPI serem resolvidos, promover uma fusão entre o banco liderado por Fernando Ulrich e o Novo Banco.

Um dos outros cenários considerados como mais plausíveis passa pelo Santander. "O Santander continua a ser um forte concorrente com uma grande capacidade para pagar e pode superar facilmente o BPI", defendem. Acrescentam que o banco espanhol seria capaz ade extrair algumas sinergias do negócio.

Já em relação a alguns dos outros concorrentes, a Autonomous refere que a compra do Novo Banco não faz grande sentido em termos estratégicos.

Em relação ao Banco Popular, "é improvável que tenha músculo financeiro suficiente e dificilmente conseguirá ter sinergias". Já para o Sabadell, apesar de ter posição de capital para concorrer com o Novo Banco, a compra pode não fazer sentido estratégico devido à posição de 5% no BCP.

Também uma eventual compra por parte do BBVA aparenta ser improvável já que, segundo o Autonomous, "o interesse estratégico no mercado é relativamente baixo".

fonte:http://economico.sapo.pt/

publicado por adm às 20:42 | comentar | favorito
22
Jan 15
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Jan 15

Santander Totta baixa "spread" da casa para clientes "premium"

O banco passou a diferenciar as margens exigidas nos empréstimos destinados à compra de casa, cobrando um "spread" mínimo de 2,3% no caso dos clientes "premium". Os restantes mantêm uma taxa de 2,49%, uma das mais baixas do sector.

O Santander Totta reviu em baixa o "spread" mínimo aplicado nas operações de financiamento para a compra de habitação, mas não para todos os clientes. Passou a beneficiar os clientes "premium", que no banco são identificados como "Select", que podem ter acesso a um "spread" de 2,3%.

 

"O ‘spread’ é válido para todos os clientes Select, durante todo o prazo do empréstimo, premiando o seu maior relacionamento com o banco. Estes clientes beneficiam ainda de montantes de financiamento alargados, até 80% do valor de avaliação da nova casa", refere a instituição em comunicado.

 

Questionada sobre o que é necessário para ser um cliente "Select", a instituição revelou que as condições de acesso a esse estatuto são: "ordenado mensal domiciliado no banco igual ou superior a 2.500 euros, ou clientes com idade igual ou inferior a 45 anos e património superior a 50.000 euros e todos os clientes com mais de 75.000 euros".

 

Estes clientes "premium" passam a beneficiar de um dos "spreads" mais baixos do mercado. Entre os grandes bancos, o Santander Totta apresenta o mais reduzido, mas o Banco Popular tem a margem mínima mais atractiva, de 2,25%, e para todos os clientes. No caso do Totta, os clientes que não são "Select" podem obter uma taxa de 2,49%.

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

publicado por adm às 19:53 | comentar | favorito
17
Jan 15
17
Jan 15

Bancos esperam que corte nos certificados "reponha concorrência normal pela poupança"

A APB considera que a descida dos juros oferecidos nos produtos do Estado era "esperada" e defende que com a redução das taxas dos certificados a concorrência pelas poupanças será normalizada.

A Associação Portuguesa de Bancos (APB) vê com bons olhos a descida das taxas praticadas nos certificados, tanto nos de aforro como nos do Tesouro. Diz, em declaração ao Negócios, que acredita que com o corte, ainda que não seja conhecida a dimensão da descida dos juros, poderá ser reposta a normalidade na "concorrência pela poupança" das famílias portuguesas.

 

"Face à situação do mercado, a revisão [das taxas praticadas pelo Estado nos produtos de poupança] era, em termos de gestão, naturalmente esperada", diz a APB, associação que representa as instituições financeiras nacionais. Isabel Castelo Branco, secretária de Estado do Tesouro, revelou esta quarta-feira que as taxas vão descer nas subscrições realizadas em Fevereiro.

 

"Espera-se que a descida contribua também para repor condições de concorrência normais com outros produtos de poupança", acrescenta a associação liderada por Faria de Oliveira. Actualmente, o Estado paga uma taxa bruta média anual de 4,25% nos CTPM, sendo que nos certificados de aforro, o juro bruto está acima dos 3%.

 

Ambos os produtos do Estado remuneram bem mais do que os depósitos a prazo dos bancos cuja taxa média está em 1,34% (de acordo com os dados do Banco de Portugal relativos a Novembro). Esta diferença expressiva de taxas levou a que em 2014 o Estado tenha captado mais de 4.500 milhões de euros. O valor aplicado nos depósitos a prazo baixou em mais de mil milhões de euros.

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

publicado por adm às 16:47 | comentar | favorito