05
Dez 13

Faria de Oliveira admite pagamento de comissões pelos levantamentos no Multibanco

A implementação de limites às comissões pagas pelos comerciantes à banca pelos pagamentos com cartões electrónicos, que está a ser preparada por Bruxelas, pode levar os bancos a cobrarem comissões pelos levantamentos na rede Multibanco, considerou hoje Faria de Oliveira.

"Pode ser isso, [ou] pode ser o custo mais caro dos cartões. Há muitas modalidades que poderão vir a ser adoptadas", admitiu aos jornalistas o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), à margem de uma conferência sobre o sistema de pagamentos promovida pela entidade que representa a banca, em Lisboa.

 

"Tudo o que agrava, em termos de custos, a actividade bancária, para melhorar a rentabilidade, tem que ter uma contrapartida de obtenção de receitas de uma outra qualquer via", acrescentou.

 

E realçou: "Certo é que, nesta fase pela qual nós passamos, a rentabilidade dos bancos é negativa. É negativa e os resultados da banca europeia foram extremamente pesados em 2011, 2012, vão ser em 2013, e podemos estimar que 2014 ainda será um ano com resultados globais negativos. Talvez, menos maus do que nos anos anteriores".

 

Tal como já havia feito no seu discurso perante uma plateia atenta, composta essencialmente por profissionais do sector financeiro, Faria de Oliveira voltou a lançar críticas sobre a implementação de um tecto máximo, a nível europeu, às comissões cobradas pela banca junto do retalho pela utilização de meios de pagamento electrónicos.

 

"O princípio da subsidiariedade está a ser posto em causa com este tipo de legislação e devem ser atendidas as circunstâncias específicas dos Estados-membros e permitir que haja uma regulação interna deste tipo de situações", frisou o banqueiro.

 

"A concorrência existe plenamente, esse factor não está em causa, portanto, não se consegue perceber a razão da limitação, por via administrativa, sobre um exercício normal de uma actividade numa economia de mercado", assinalou.

 

Segundo Faria de Oliveira, "todas as medidas que são aplicadas devem ser analisadas nos seus impactos", pelo que "este regulamento que impõe o plafonamento das taxas que são aplicadas é manifestamente desvantajoso para o conjunto dos países da periferia, em particular para Portugal, em relação ao conjunto dos países do resto da Europa".

 

O responsável puxou dos números, salientando que "95% das transacções com cartões são realizadas em termos internos, não são efectuadas entre países, e esta legislação pretende fazer uma harmonização para os pagamentos que se realizam 'cross border', isto é, entre países".

 

Por isso, na sua opinião, a implementação desta medida pela Comissão Europeia "não faz sentido".

 

Por outro lado, vincou o porta-voz da banca portuguesa, "enquanto se verificar uma fragmentação financeira como a que existe, penalizando fortemente a concessão de crédito à economia em que, como é sabido, o custo é muito mais elevado em Portugal do que noutros países, criar condições de agravamento da situação da banca que acabam por se repercutir na economia é profundamente desvantajoso".

 

Questionado sobre o estudo de David Evans, professor da Universidade de Chicago, hoje apresentado na mesma iniciativa da APB, acerca do impacto da aplicação desta regra em Portugal, que poderá implicar a perda de receitas anuais próximas de 140 milhões de euros para os bancos, Faria de Oliveira voltou a dizer que os bancos vão ter que compensar esta quebra com algum tipo de iniciativa.

 

"Sim, [as perdas podem atingir o valor estimado pelo especialista] se esta medida vier a ser tomada. Têm que ser repercutidas de outra maneira", concluiu.

 

Para que os bancos pudessem começar a cobrar comissões pelo levantamento de numerário na rede Multibanco teria que haver uma alteração legislativa, já que neste momento tal não é permitido.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/e

publicado por adm às 22:31 | comentar | favorito
04
Dez 13

Bancos admitem cobrar taxas por levantamentos no Multibanco

A implementação de limites às comissões pagas pelos comerciantes à banca pelos pagamentos com cartões eletrónicos, que está a ser preparada por Bruxelas, pode levar os bancos a cobrarem comissões pelos levantamentos na rede Multibanco, considerou, esta segunda-feira, Faria de Oliveira.

"Pode ser isso, [ou] pode ser o custo mais caro dos cartões. Há muitas modalidades que poderão vir a ser adotadas", admitiu aos jornalistas o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), à margem de uma conferência sobre o sistema de pagamentos promovida pela entidade que representa a banca, em Lisboa.

"Tudo o que agrava, em termos de custos, a atividade bancária, para melhorar a rentabilidade, tem que ter uma contrapartida de obtenção de receitas de uma outra qualquer via", acrescentou.

E realçou: "Certo é que, nesta fase pela qual nós passamos, a rentabilidade dos bancos é negativa. É negativa e os resultados da banca europeia foram extremamente pesados em 2011, 2012, vão ser em 2013, e podemos estimar que 2014 ainda será um ano com resultados globais negativos. Talvez, menos maus do que nos anos anteriores".

Tal como já havia feito no seu discurso perante uma plateia atenta, composta essencialmente por profissionais do setor financeiro, Faria de Oliveira voltou a lançar críticas sobre a implementação de um teto máximo, a nível europeu, às comissões cobradas pela banca junto do retalho pela utilização de meios de pagamento eletrónicos.

"O princípio da subsidiariedade está a ser posto em causa com este tipo de legislação e devem ser atendidas as circunstâncias específicas dos Estados-membros e permitir que haja uma regulação interna deste tipo de situações", frisou o banqueiro.

"A concorrência existe plenamente, esse fator não está em causa, portanto, não se consegue perceber a razão da limitação, por via administrativa, sobre um exercício normal de uma atividade numa economia de mercado", assinalou.

Segundo Faria de Oliveira, "todas as medidas que são aplicadas devem ser analisadas nos seus impactos", pelo que "este regulamento que impõe o plafonamento das taxas que são aplicadas é manifestamente desvantajoso para o conjunto dos países da periferia, em particular para Portugal, em relação ao conjunto dos países do resto da Europa".

O responsável puxou dos números, salientando que "95% das transações com cartões são realizadas em termos internos, não são efetuadas entre países, e esta legislação pretende fazer uma harmonização para os pagamentos que se realizam 'cross border', isto é, entre países".

Por isso, na sua opinião, a implementação desta medida pela Comissão Europeia "não faz sentido".

Por outro lado, vincou o porta-voz da banca portuguesa, "enquanto se verificar uma fragmentação financeira como a que existe, penalizando fortemente a concessão de crédito à economia em que, como é sabido, o custo é muito mais elevado em Portugal do que noutros países, criar condições de agravamento da situação da banca que acabam por se repercutir na economia é profundamente desvantajoso".

Questionado sobre o estudo de David Evans, professor da Universidade de Chicago, hoje apresentado na mesma iniciativa da APB, acerca do impacto da aplicação desta regra em Portugal, que poderá implicar a perda de receitas anuais próximas de 140 milhões de euros para os bancos, Faria de Oliveira voltou a dizer que os bancos vão ter que compensar esta quebra com algum tipo de iniciativa.

"Sim, [as perdas podem atingir o valor estimado pelo especialista] se esta medida vier a ser tomada. Têm que ser repercutidas de outra maneira", concluiu.

Para que os bancos pudessem começar a cobrar comissões pelo levantamento de numerário na rede Multibanco teria que haver uma alteração legislativa, já que neste momento tal não é permitido.

fonte:http://www.jn.pt/P


publicado por adm às 23:07 | comentar | favorito
03
Dez 13

Deco contra taxas no multibanco

O secretário-geral da Deco, Jorge Morgado, considerou esta terça-feira que o sistema português de multibanco é "exemplar" e que a banca deve promover uma maior oferta de serviços aos consumidores e não "tentar" taxá-los ainda mais.

"Este sistema português de multibanco é completamente exemplar no mundo e esperamos que continue como está e que a banca, em vez de tentar taxar os consumidores, pelo contrário, tire mais partido desse serviço e rentabilize o investimento que fez em mais facilidades para o próprio sistema que beneficiem os consumidores", disse Jorge Machado em declarações à Lusa

O secretário-geral da Deco falava à Lusa numa altura em que uma proposta de regulamento da Comissão Europeia aguarda para ser discutida no Parlamento Europeu e onde são definidos limites para o que se chama Monetary Interchange Fees (MIF), comissões cobradas pela entidade gestora dos pagamentos por cartões (em Portugal a Unicre) a quem disponibiliza terminais para a utilização desse meio de pagamento.

Ou seja, quando por exemplo é pago um jantar num restaurante com recurso a um cartão de débito ou crédito é cobrada uma comissão ao dono do estabelecimento pela operação. Essa comissão é entregue à gestora dos meios de pagamento, que se encarrega depois de distribuir uma percentagem desse montante ao banco emissor do cartão, bem como aos sistemas internacionais (Visa, Mastercard e American Express).

Em Portugal, em 2013, as taxas médias aplicadas são de 1,02% para cartões de débito e de 1,5% para cartões de crédito, mas a proposta da Comissão que aguarda discussão no Parlamento Europeu limita as MIF em todos os países da União Europeia a 0,2% para pagamentos com cartões de débito e de 0,3% para cartão de crédito.

Uma medida que a ser concretizada irá provocar uma queda de receita para todos os intervenientes que dela usufruíam e que tem levado a banca a defender que, em alternativa, teria de taxas as operações multibanco.

O presidente da Unicre, Adão da Fonseca, por exemplo, fazia notar em entrevista ao Dinheiro Vivo no passado dia 16 que Portugal tem uma característica particular já que, por lei e ao contrário do que acontece noutros países, os bancos não podem cobrar taxas pela utilização de ATM (caixas multibanco). E concluía admitindo que "os bancos portugueses gostariam de ter estas regras".

Jorge Machado considera, no entanto, que "o sistema como existe neste momento é [um sistema] equilibrado, em que três partes utilizam - consumidores, comerciantes e a própria banca - e essas três partes devem comparticipar e os consumidores pagam a anuidade do seu cartão, sendo essa a forma de contribuir para o sistema".

Caso haja tentativas, por parte da banca, de mudar o sistema atual, passando a aplicar uma taxa sobre os consumidores que recorram ao multibanco, o vice-presidente da Deco garantiu que a associação irá mobilizar a opinião pública, os consumidores, para defender o que a Deco considera ser "uma conquista e uma situação perfeitamente justa".

Se, por um lado, o sistema atual "é cómodo e seguro para os consumidores, é cómodo e seguro para os comerciantes, mas fundamentalmente, é muito interessante para a banca porque fez com que a banca dispensasse muita mão-de-obra e portanto, foi um sistema que rapidamente se rentabilizou em termos dos custos de pessoal que dispensou".

Para a Associação de Defesa do Consumidor, "este pagamento tripartido é justo tal como está", não estando disponível para que seja mudado.

"Tem existido ao longo dos anos tentativas para o mudar, mas felizmente, quer em termos de opinião pública como de poder legislativo, a situação tem sido resolvida em função dos consumidores", disse Jorge Machado.

A proposta da Comissão Europeia de limitar as MIF em todos os países da União Europeia só será discutida até meados de fevereiro no Parlamento Europeu e como tal ainda poderá sofrer alterações que vierem a ser consideradas necessárias.

Espera-se que no final de fevereiro seja levado ao plenário no Parlamento Europeu para votação. Quando for aprovado, será publicado no jornal das comunidades para entrada em vigor. Não haverá assim necessidade de transposição, uma vez que não se trata de uma diretiva mas sim de um regulamento que entrará em vigor para todos os países.

 

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/n

publicado por adm às 21:59 | comentar | favorito
26
Nov 13

Nova lei de resgate à banca salvaguarda Estado e contribuintes

A alteração da lei da recapitalização da banca, cujos trabalhos estão em curso, deve garantir que os dinheiros públicos e os contribuintes só serão chamados a intervir num processo de resgate a um banco em última análise, segundo a CMVM.

«A CMVM [Comissão do Mercado de Valores Mobiliários] concorda que o contribuinte só deve ser chamado a suportar custos [com o resgate a uma instituição financeira] depois de os acionistas e os titulares de instrumentos financeiros», afirmou hoje Maria dos Anjos Capote, vogal do conselho de administração do supervisor do mercado.

A responsável participava na Comissão de Orçamento e Finanças dedicada à sétima revisão da lei 63A/2008, conhecida como a lei da recapitalização da banca. A CMVM foi uma das três entidades convidadas pelos grupos parlamentares a expressar-se sobre o conteúdo da reforma que está a ser preparada para alinhar a lei nacional às diretivas comunitárias.

Seguem-se-lhe as audições da Associação Portuguesa de Bancos (APB), que decorre ainda hoje, e do Banco de Portugal, agendada para a próxima quinta-feira.

No documento produzido pela CMVM para ser distribuído pelos deputados que integram a comissão, a que a Lusa teve acesso, lê-se que o supervisor tem uma «concordância genérica com as orientações das alterações propostas» à lei.

Entre elas, a «responsabilização prioritária dos acionistas e dos credores titulares de obrigações convertíveis contingentes e de obrigações subordinadas (com exceção do Estado)», e o «reforço da salvaguarda dos dinheiros públicos e dos contribuintes».

Maria dos Anjos Capote reforçou aos deputados que, além dos acionistas, «os obrigacionistas titulares de dívida subordinada é que são chamados» a intervir no esforço de anulação das perdas de uma entidade em dificuldades, e que «os depositantes e os obrigacionistas comuns não são».

A responsável realçou ainda que, atualmente, em Portugal, os titulares de instrumentos financeiros dos bancos têm em mãos valores muito próximos do valor total que o Estado injetou nas instituições.

Por isso, defendeu que tem que haver uma «maior responsabilização do investidor» e que, os prospetos de emissões de dívida têm que conter alertas sobre a possibilidade de haver conversão da dívida em ações.

De resto, a CMVM expressou a sua concordância com «a adequação das medidas de reforço da solidez financeira das instituições de crédito às regras do direito comunitário da concorrência (em matéria de auxílios estatais).

Entre as medidas de repartição de encargos pelos acionistas e credores subordinados, a CMVM reforçou que a nova lei determina que os «acionistas absorvem as perdas em primeiro lugar (redução do capital por amortização ou redução do valor nominal das ações ou supressão do respetivo valor nominal)« e que os «detentores de instrumentos de capital híbrido e de dívida subordinada, em segundo lugar, através da conversão em ações ou redução do valor nominal dos instrumentos».

fonte:http://www.tvi24.iol.pt/

publicado por adm às 20:15 | comentar | favorito
24
Nov 13

Bancos com prejuízo superior a 1,5 mil milhões de euros

Das 24 entidades financeiras analisadas, metade teve lucros e a outra metade prejuízos até Setembro.

Os resultados globais de 24 bancos que operam no mercado português nos primeiros nove meses do ano traduzem-se num prejuízo de 1,55 mil milhões de euros, segundo os números disponíveis no portal do Banco de Portugal.

Das 24 entidades financeiras analisadas, metade teve lucros e a outra metade prejuízos. Porém, como a maioria dos principais bancos registou perdas consideráveis, o resultado final revela que as contas da atividade 'como um todo' estão 'no vermelho'.

Entre janeiro e setembro, o BCP liderou os prejuízos (597 milhões de euros), seguido pelo BES (381 milhões de euros), pela CGD (278 milhões de euros), pelo Banif (243,5 milhões de euros) e pelo Montepio (205,2 milhões de euros).

Só estas cinco instituições têm perdas superiores a 1,7 mil milhões de euros, sendo as responsáveis pela 'fatia de leão' dos prejuízos do sector. Juntando a estes resultados os prejuízos do BBVA Portugal (57,5 milhões de euros), do Banco Madesant (12,5 milhões de euros), do Banco Popular Portugal (7,5 milhões de euros), do Crédito Agrícola (4 milhões de euros), do Banco Invest (2,6 milhões de euros), do AtivoBank (2,5 milhões de euros), e do Banco BIC (850 mil euros), o montante global dos prejuízos sobe para 1,8 mil milhões de euros.

O resultado global do setor é atenuado pelos lucros obtidos, principalmente, pelo BPI (72,7 milhões de euros), pelo Santander Totta (60,5 milhões de euros), pelo Banco BiG (42 milhões de euros), pelo BNP Paribas Personal Finance (26 milhões de euros) e pelo Credibom (14,2 milhões de euros).

Some-se o contributo positivo do Banco Best (8,6 milhões de euros), do Banco Carregosa (7,7 milhões de euros), do BAI Europa (3,6 milhões de euros), do Banco Privado Atlântico Europa (1,9 milhões de euros), do Banco Primus (1,8 milhões de euros), do Banco Finantia (1,5 milhões de euros), e do Banco Rural Europa (1,1 milhões de euros), e obtêm-se lucros combinados pouco acima dos 241 milhões de 
euros.

Nota para a ausência nesta análise de algumas entidades que, apesar de terem uma certa dimensão no mercado português, não têm obrigação legal de comunicar os resultados trimestrais, pelo que não são abrangidos. É o caso do Barclays Portugal e do Deutsche Bank.

O facto de o setor financeiro ter, em termos globais, prejuízos em Portugal não é uma novidade, mas antes uma tendência que se arrasta desde 2011, ano em que houve um agudizar da crise em termos nacionais e que ficou marcado pela entrada da 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) no país.

Ainda na semana passada, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Faria de Oliveira, admitiu num evento em Lisboa que os resultados dos bancos, em termos globais, deverão continuar pressionados durante mais dois anos, mas acredita que as entidades portuguesas vão passar sem dificuldades nos testes de 'stress' 
europeus.

"É difícil fazer uma previsão de quanto mais tempo poderão demorar os prejuízos. Os anos de 2011 a 2015 vão ser difíceis em termos de rentabilidade", afirmou o representante da banca portuguesa.

Pela positiva, Faria de Oliveira assinalou que "a banca portuguesa tem tido uma resposta notável ao conjunto de desafios que a banca tem enfrentado", apontando para a pressão do ambiente económico, a pressão regulatória e a pressão tecnológica.

A entrada em funcionamento da União Bancária Europeia é o próximo desafio para o sector.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

publicado por adm às 23:26 | comentar | favorito
12
Nov 13

Ataque de pirataria coloca bancos ingleses em alerta vermelho

Sistema informático em baixa, caixas Multibanco sem funcionar, ataques ao mercado accionista. São situações que os bancos ingleses poderão enfrentar esta terça-feira. Mas, tudo não passa de um teste.

Os bancos ingleses estão em alerta máximo esta terça-feira. O sector financeiro britânico deverá enfrentar um ataque informático, que vai testar a capacidade de sobrevivência das instituições. Mas, tudo não passa de um jogo.

 

Milhares de funcionários da City estão preparados para trabalhar num “cenário de guerra”. Caixas Multibanco paradas, sistema avariado, ataques à bolsa, alertas falsos. São algumas das situações que o “crash” informático vai provocar.

 

Monitorizada pelo Banco de Inglaterra e pelo Tesouro, a operação “Waking Shark”vai testar a capacidade de resposta dos bancos, num exercício que pretende identificar os principais problemas em caso de um ataque informático continuado.

 

Na operação estarão envolvidas centenas de pessoas, que vão verificar a capacidade dos bancos para manterem dinheiro nas caixas Multibanco, ou como é que as empresas comunicam entre si, perante um ataque informático.

 

“Isto é um trabalho absolutamente vital e que nos vai permitir verificar como estão os trabalhos de defesa no caso de um ataque real e que áreas precisam de ser melhoradas”, adiantou uma fonte ao The Telegraph.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/e

publicado por adm às 20:39 | comentar | favorito
07
Nov 13

Presidente do Santander Totta critica taxa sobre a banca e novos certificados

Vieira Monteiro não percebe a diferenciação no tratamento da banca e das empresas e mostra-se desagradado com o facto de o Estado actuar como “concorrente directo" dos bancos

"Não estamos de acordo com o aumento de impostos à banca. Não percebemos porque é que a banca é tratada de forma diferente das grandes empresas", defendeu Vieira Monteiro na apresentação dos resultados do Santander Totta.

 

O presidente do Santander Totta aproveitou ainda a conferência de imprensa para criticar o facto de o Governo ter lançado os novos certificados do tesouro, que oferecem taxas mais atractivas que os depósitos dos bancos. "Preferimos ver o Estado como regulador” em vez de “concorrente directo" lamentou Vieira Monteiro.

 

Vieira Monteiro salientou que o banco “não reduziu salários” tal como está a ser implementado por outras instituições financeira em Portugal. “Antes pelo contrário, aumentamos os salários de toda a rede em 0,5%", revelou Vieira Monteiro.

 

Acrescentou que o banco tem vindo a reduzir o quadro de pessoal em "algumas dezenas de pessoas" através de reformas antecipadas e de rescisões propostas por iniciativa dos trabalhadores.

 

O Santander Totta anunciou esta quinta-feira que nos primeiros nove meses do ano os lucros desceram 73,7%, para 60,5 milhões de euros.

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

publicado por adm às 22:10 | comentar | favorito

Taxas de juro: UE impõe multas multibilionárias a vários bancos

A União Europeia vai impor multas multibilionárias a um conjunto de bancos por manipulação de importantes taxas de juro, designadamente da Euribor, noticiou hoje o Tinancial Times na sua página na Internet.

O Royal Bank of Scotland, o Deutsche Bank e o Societe Generale já estão prontos para pagar as multas em dezembro, depois de terem chegado a um acordo com Bruxelas.

O JPMorgan, o HSBC e o Credit Agricole podem pagar mais tarde, sem terem chegado a qualquer acordo, adianta o diário económico britânico.

O Societe Generale e o Credit Agricole recusaram-se a comentar o assunto, quando questionados pela agência noticiosa AFP.

Os bancos que chegaram a acordo podem esperar uma multa reduzida.

A Libor e a Euribor são estimativas das taxas às quais os bancos se emprestam dinheiro uns aos outros e são baseadas em informação fornecida por um painel de bancos.

Estes valores são usados depois para estabelecer um vasto conjunto de contratos e produtos financeiros, no qual servem de referência.

A manipulação destes produtos já conduziu a significativas multas a bancos.

O escândalo surgiu à luz do dia em 2012, quando o Barclays foi multado em 339 milhões de euros pelos reguladores britânico e norte-americano por manipulação das taxas interbancárias entre 2005 e 2009.

Mas recentemente, em outubro, o holandês Rabobank anunciou ter chegado a um acordo para pagar uma multa de 774 milhões de euros para encerrar um processo por manipulação da Libor.

fonte:Dinheiro Digital com Lusa

publicado por adm às 21:08 | comentar | favorito
03
Nov 13

BE quer taxa sobre banca direcionada para fundo de gestão de dívida pública

O Bloco de Esquerda (BE) apresentou hoje um plano fiscal para a recuperação da economia, incorporando nesse documento a criação de uma taxa sobre a banca direcionada para um fundo de gestão da dívida pública.

A criação de uma taxa de 0,2% sobre o ativo das instituições de crédito (exceto 'tier' 1 - medida para avaliar a solvabilidade de um banco), e cuja receita, estimada em mil milhões de euros, seja "direcionada diretamente para um fundo de gestão da dívida pública", é uma das propostas do partido para o setor fiscal português.

As medidas foram apresentadas em conferência de imprensa na sede do Bloco, em Lisboa, pela coordenadora do partido, Catarina Martins, que acusou o Governo de, com a sua política de austeridade, "deitar ao lixo" um total de 22 mil milhões de euros "da capacidade produtiva do país".

Os bloquistas elencam três princípios no campo fiscal para uma maior justiça económica: a utilização estratégica do IRC e do IRS, acabar com o planeamento fiscal e taxar a banca para pagar a dívida.

No que diz respeito ao IRC, o BE quer criar uma sobretaxa de 10% sobre os lucros empresariais acima dos 12,5 milhões de euros, numa receita fiscal estimada de 800 milhões de euros, e lançar também uma taxa de IRC reduzida de 15% para entidades cuja atividade principal se situe em áreas prioritárias, como as zonas do interior ou as de taxa de desemprego acima da média nacional.

O partido quer também modificar o IRS, para este ser "completamente progressivo, mais simples, justo e verificável" e onde todos os rendimentos passem a ser englobados e taxados de forma progressiva.

Além dos salários, todas as mais-valias, juros, dividendos e rendas seriam englobados no IRS, defendeu ainda Catarina Martins.

O BE quer ainda acabar com a "fuga consentida" aos impostos das grandes empresas que é o planeamento fiscal, propondo, por exemplo, a eliminação das isenções concedidas na distribuição de dividendos e mais-valias para o exterior.

"As medidas combinadas de IRC e IRS que propomos permitem anular os cortes em salários e pensões bem como a sobretaxa de IRS. Permitem, portanto, proteger as pessoas que vivem em Portugal, proteger as famílias, ao mesmo tempo que permitem dinamizar a economia", declarou a coordenadora do Bloco.

 

fonte:http://www.dn.pt/p

publicado por adm às 20:18 | comentar | favorito
02
Nov 13

Nível de capitalização dos bancos permite absorver prejuízos

Faria de Oliveira garantiu hoje depois de uma reunião com Maria Luís Albuquerque que o balanço dos bancos portugueses é sólido.

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) considerou hoje, após uma reunião com a ministra das Finanças e o ministro da Economia, em Lisboa, que o balanço dos bancos portugueses é sólido.

"O nível de capitalização dos bancos permite absorver estes prejuízos", comentou o banqueiro, em declarações à estação televisiva TVI, considerando que não há motivos para alarme face aos prejuízos que grandes bancos portugueses, como o BES ou a CGD, apresentaram nos primeiros nove meses do ano.

"O próximo ano também, provavelmente, será um ano difícil", admitiu o presidente da APB.

fonte:http://economico.sapo.pt/

publicado por adm às 09:46 | comentar | favorito