30
Mar 14

Oito maiores bancos obrigados a fazer provisões de mil milhões

O Banco de Portugal reviu as imparidades e provisões de crédito que os oito maiores grupos bancários nacionais  tinham afetas a 12 grandes grupos empresariais, tendo concluído pela necessidade de um reforço de cerca de mil milhões de euros. 


A inspeção à situação financeira destes 12 grupos empresariais, que são, simultaneamente, clientes de vários bancos decorreu em Setembro do ano passado e os resultados foram divulgados ontem pelo supervisor bancário.  

A principal preocupação do Banco de Portugal foi perceber se o valor das empresas estaria adequado ao seu nível de crédito bancário, ou seja, se tinham capacidades para gerarem fluxos financeiros de modo a cumprir com o pagamento desses empréstimos. Além disso, foi também analisada se os ativos dados como garantia dos empréstimos estavam devidamente avaliados.

Esta foi a quarta inspeção especial realizada pela instituição liderada por Carlos Costa a partes das carteiras de crédito mais afetadas pela evolução da atividade económica. Um processo que pretende evitar más surpresas na passagem da supervisão bancária para o Banco Central Europeu, que irá ocorrer em Novembro deste ano.

O exercício abrangeu ativos da Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, Espírito Santo Financial Group (a ‘holding’ que controla o BES), BPI, Santander Totta, Montepio, Banif e Crédito Agrícola, que representam mais de 80% do total do sistema bancário nacional.

Entre os 12 grupos empresariais cujas contas foram analisadas, segundo noticiou o Jornal de Negócios, empresas do sector de media (Prisa/Media Capital, Impresa, Controlinveste e Ongoing), da construção (Soares da Costa, Sacyr e Lena), promoção turística (Promovalor), indústria (Artland), engenharia (Efacec) e “holdings” com vários interesses (Grupo SGC e Espírito Santo International).

De um universo total de 9,4 mil milhões de euros afetos aos 12 grupos económicos foram alvo de uma análise individual 8,4 mil milhões de euros, ou seja, quase 90% do total desta carteira.

Esta inspeção do Banco de Portugal envolveu 18 colaboradores do Banco de Portugal e 37 colaboradores e auditores externos do supervisor.

Com este exercício de avaliação, o Banco de Portugal dá por encerrado o ciclo de inspeções especiais às carteiras de crédito dos bancos, que teve início em junho de 2011. 

No conjunto das quatro inspeções, os bancos tiveram de reforçar as imparidades e provisões para crédito em 3,8 mil milhões de euros.

ESFG reforça 700 milhões
Dos mil milhões de euros de provisões que os oito maiores grupos bancários tiveram constituir, o  Espírito Santo Financial Group (ESFG) foi aquele que teve de fazer o maior reforço.

A ‘holding’ que controla o Banco Espírito Santo (BES) anunciou esta semana que teve de constituir uma almofada financeira de 700 milhões de euros para cobrir o risco de não pagamento de papel comercial de empresas do grupo que tinha sido vendido pela rede de retalho.

Embora em montantes distintos, o Dinheiro Vivo sabe que os restantes sete grupos bancários tiveram todos de fazer provisões.

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/M

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15
Out 13

Bancos: reclamações de clientes disparam quase 25%

O número de reclamações dos clientes bancários cresceu 24,5% no primeiro semestre deste ano, face ao mesmo período do ano passado, revelam dados do Banco de Portugal publicados esta segunda-feira.

No total, o regulador da banca recebeu 9.715 reclamações até ao final de junho, a maioria das quais referente ao crédito ao consumo.

«O Banco de Portugal recebeu 9.715 reclamações, numa média mensal de 1.619 reclamações (aumento de 24,5% em relação à média mensal de 2012)», refere a Síntese Intercalar de Atividades de Supervisão Comportamental.

«As matérias mais reclamadas dizem respeito a crédito aos consumidores (29,1% do total de reclamações apresentadas), a contas de depósito (25,2%) e a crédito à habitação (13,1%)», refere.

A instituição acredita que o forte aumento das queixas se deve aos novos regimes de incumprimento. «Com o recente alargamento do quadro normativo, no qual se destacam os novos regimes do incumprimento, as reclamações efetuam-se num quadro mais amplo de direitos atribuídos aos clientes na sua relação com as instituições», explica.

«A média mensal das reclamações relativas a crédito aos consumidores aumentou 48,2% no primeiro semestre de 2013, face a 2012, sendo cerca de metade deste aumento justificado pelas reclamações relativas a situações de incumprimento, nomeadamente sobre matérias enquadradas pelo regime geral», acrescenta.

Além de reclamarem mais, os portugueses reclamam também com mais razão: a percentagem das queixas em que o cliente tinha razão aumentou face a 2012. «A evolução face a 2012 evidencia um ligeiro aumento da proporção de reclamações consideradas com fundamento», esclarece.

«O Banco de Portugal não observou indícios de infração por parte da instituição de crédito em 43% das reclamações encerradas; em 57% dos casos, a instituição de crédito resolveu a situação apresentada, por sua iniciativa ou por recomendação e/ou determinação específica do Banco de Portugal», conclui.


fonte:http://www.tvi24.iol.pt/5

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13
Ago 13

Bancos lançam crédito para arrendar casa. Juros podem chegar aos 14%

Os bancos estão a lançar produtos de crédito para quem quer arrendar casa. Depois de ter restringido o acesso ao crédito para a compra de habitação, a banca oferece agora soluções para quem quer arrendar, mas com taxas de juro mais elevadas do que as que são oferecidas a quem quer comprar casa, avança esta terça-feira o "Jornal de Negócios".

O presidente da Associação de Inquilinos Lisbonenses, Romão Lavadinho, já alertou, em declarações à Renascença, para o risco de endividamento das famílias. "Se a família ainda se vai endividar mais para o consumo, é transferir mais-valias para os bancos, endividando as famílias e pondo em causa a sua estabilidade no futuro", diz.

"É uma forma de propor que sejam as famílias a decidir uma coisa que não são elas que vão decidir. Vão ser incentivadas, como já foram no passado. Por outro lado, os valores das rendas hoje continuam a ser 40% a 50% do rendimento do agregado familiar", aponta ainda Romão Lavadinho.

O presidente da Associação de Inquilinos Lisbonenses insiste que esta nova forma de crédito não serve às famílias. "Alerto para que as famílias não sigam esta espécie de 'conto do vigário', no qual, parecendo que vão ter facilidades, vão ter, antes pelo contrário, a vida muito mais difícil e vamos ter novas situações de insolvências, como já há muitas, neste momento."

fonte:http://rr.sapo.pt/inf

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Bancos europeus encerraram 5.500 agências em 2012

Os bancos europeus eliminaram 5.000 agências no ano passado, depois de em 2011 terem encerrado 7.200 sucursais. Contas feitas, desde o início da crise financeira já foram eliminadas 20 mil agências. Os dados pertencem ao Banco Central Europeu (BCE) e foram analisados pela agência Reuters.

O encerramento de balcões por toda a Europa surge com o objetivo de reduzir custos e aumentar as receitas, ao mesmo tempo que o uso da internet e de outros canais alternativos acelerou esta tendência.

Os dados revelam que os bancos europeus eliminaram 8% das suas agências desde 2008 até 2012, ficando com um total de 218.687 sucursais, ou seja uma por cada 2.300 pessoas. As reduções mais fortes do ano passado aconteceram, na sua maioria, nos países periféricos.

A Grécia viu uma das maiores contrações em 2012, perdendo 5,7% das suas sucursais, devido a fusões de bancos locais que originaram o encerramento de 219 balcões. Estima-se que esta tendência continue em 2013, quando o Piraeus eliminar alguma das suas 312 agências que comprou em março a bancos cipriotas em dificuldades.

Já em Espanha, as avultadas perdas colocaram pressão na banca para reduzir custos, com o sector a fechar 4,9% da sua rede em 2012, o equivalente a 1.963 agências. O número de sucursais encerradas na Irlanda contraiu-se em 3,3% e espera-se uma nova redução em 2013, enquanto que a rede italiana diminuiu 3,1%.

Em sentido inverso, o aumento de balcões da banca registou-se na Europa de Leste, em países como a Polónia (4%), República Checa (2,3%) e Lituânia (1,8%).

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/M

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27
Jun 13

Deco: "Os bancos fazem uma dupla tributação aos seus clientes"

Joaquim Rodrigues Silva, responsável pela área jurídica e económica da Deco, explica por que razões a Deco está determinada em acabar com as comissões bancárias.

Porque é que a Deco decidiu lançar esta petição?
Tomámos essa decisão porque desde há muito que nos preocupamos com o valor elevado das comissões de manutenção de contas à ordem. Desde há muito que nos batemos pela disciplina das comissões, e tendo em conta que, até ao momento, não houve legislação que as regulasse, entendemos que era necessário, para sensibilizar melhor o Parlamento, ter o apoio dos consumidores e mostrar através dos números que esta é uma área que preocupa efetivamente os cidadãos. Neste momento, os bancos estão a fazer uma dupla tributação aos seus clientes.

Mas a legislação já existente não limita a cobrança de comissões pelos bancos?
Não é suficiente. Só através de legislação foi impossível impedir os bancos de cobrarem comissões no passado que nós considerámos, já na altura, inaceitáveis. Dou-lhe dois exemplos: a legislação criada para impedir as comissões por amortização antecipada de créditos foi conseguida através da nossa pressão. Conseguimos finalmente impedir os bancos de cobrar valores que chegavam aos 5% sobre o capital em dívida, e hoje isso está condicionado. Foi também fruto da nossa pressão a criação de legislação que impede os gestores de fundos de planos poupança-reforma (PPR) e de seguros poupança-reforma de cobrarem comissões pela transferência desses fundos para outros PPR. Muitos cobravam 5% sobre o valor que estava em posse do cliente. Portanto, infelizmente, a concorrência não funcionou como forma de os limitar na criação de comissões. Pelo contrário, alinharam todos pela mesma bitola, com uma ou outra nuance.

Mas os serviços mínimos bancários não garantem contas correntes sem comissões?
O problema é que estes serviços mínimos não resolvem esta situação. Estes serviços, como os bancos sabem bem, exigem que a pessoa tenha apenas uma conta bancária. Apenas dão um determinado conjunto de serviços e estes podem não ser o necessário para muitos consumidores. Por outro lado, há que ter em consideração que o sistema de serviços mínimos bancários funciona por adesão voluntária. Na realidade, salvo erro, apenas seis bancos aderiram. A ineficácia dos serviços mínimos bancários é facilmente demonstrável pelo número de contas que foram abertas até ao final de 2012, quando pouco mais de 3300 contas tinham sido abertas nesse sistema.

Na petição, a Deco refere as comissões cobradas pelas operações no homebanking. Não será normal cobrar quando o serviço tornou-se mais acessível para o cliente?
Atualmente, a maior parte das alterações pode ser feita pelos titulares a partir de casa, através do homebanking, mas ainda assim são cobradas essas comissões. Se eu quiser um extrato, tenho de ir à página do meu banco recolhê-lo, ninguém mo envia para casa. Se eu quiser fazer uma transferência, eu não telefono para o banco, tenho de efetuá-la através do homebanking. Os serviços que um banco poderia prestar diretamente, ou prestava no passado, estão agora a ser feitos pelos próprios clientes. Não devem ser cobrados.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/M

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24
Jun 13

Bancos centrais aconselhados a subir juros

Banco Internacional de Pagamentos (BIS, na sigla original) considera que os bancos centrais foram excessivamente sobrecarregados durante a crise e terão ido longe demais na acomodação das suas políticas monetárias, criando novos riscos e espaço para uma gestão de bancos e de países mais complacente do que o exigido pelas circunstâncias

“Os bancos centrais tornaram-se progressivamente sobrecarregados, depois de ao longo de anos terem sido fortemente chamados a estimular as economias através de políticas monetárias acomodatícias. Há agora preocupações crescentes sobre a eficácia destas políticas e sobre os seus efeitos negativos”, adverte o Banco Internacional de Pagamentos (BIS, na sigla original).

 

No seu relatório anual, divulgado neste domingo (23 de Junho), a organização integrada pelos governadores dos maiores bancos centrais do mundo, entre os quais Mário Draghi (BCE) e Ben Bernanke (Fed), considera que é tempo de começar a preparar o regresso a uma política monetária mais convencional, como já sinalizado pela Reserva Federal norte-americana.

 

Sublinha o BIS que “políticas prolongadas de baixas taxas de juro tendem a encorajar a tomada excessiva de risco, a acumulação de desequilíbrios financeiros e distorções de preços no mercado financeiro”. E os danos serão já concretos. Juros virtualmente nulos, acompanhados de iniciativas destinadas a baixar os custos de financiamento dos Estados criaram um quadro de “incentivos que têm enviado sinais errados às autoridades orçamentais (Governos) com graves problemas de sustentabilidade a longo prazo”, acusa o relatório que aponta o dedo designadamente a França e Itália que, segundo o BIS, não aproveitaram este período de acalmia proporcionado por políticas heterodoxas dos bancos centrais para recuperar competitividade.

 

O BIS considera ainda que a política extremamente acomodatícia dos bancos centrais também enviou sinais errados “àquelas instituições financeiras que não foram suficientemente longe no reconhecimento de perdas, no aumento de capital e que têm vindo a dilatar o prazo dos seus empréstimos”.

 

Por último, taxas de juro esmagadas nas maiores economias ocidentais puseram “pressão sobre as taxas de câmbio e encorajaram fluxos desestabilizadores de capitais para as economias emergentes de rápido crescimento e várias pequenas economias avançadas”.

 

O relatório não chega a sugerir prazos para o início de um novo ciclo de subida de juros e de retirada de estímulos. Mas ao referir que os mercados assumem que o “status quo” se prolongará por mais um ano, parece apontar para uma provável inversão de políticas depois desse prazo.

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/m

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30
Mai 13

Crédito malparado vai continuar a penalizar resultados dos bancos

Alerta é feito pelo governador do Banco de Portugal. Carlos Costa diz que o incumprimento vai prosseguir nas empresas de serviços.

O crédito malparado está na origem da queda dos lucros dos bancos portugueses, afirma o governador do Banco de Portugal. 

Carlos Costa não tem dúvida de que o problema do incumprimento vai prosseguir nas empresas de serviços.

“Vão apresentar perdas, em primeiro lugar, porque vão reflectir no seu balanço a degradação da situação económica. Isto no jargão técnico chama-se imparidades, isto é, crédito malparado”, disse o governador na conferência “Portugal pós-troika, desafios – Oportunidades e o papel da banca no financiamento da economia”.

Carlos Costa explica que “o incumprimento está a surgir de sectores que estão a sofrer o grande ajustamento estrutural da economia portuguesa, que são os sectores de bens não transaccionáveis para os quais está a haver uma quebra de procura”.

O governador do Banco de Portugal avisa que essa descida “vai ser duradoura, porque essa procura dependia muito do grau de endividamento que não poderá continuar a ser aquele que era no passado”.

fonte:http://rr.sapo.pt/i


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20
Mai 13

Como reclamar do seu banco

Os portugueses reclamaram mais em 2012 face ao ano passado e o Barclays Bank e o BBVA foram as instituições financeiras de quem os portugueses mais se queixaram. Os números foram recentemente divulgados pelo Banco de Portugal no seu Relatório de Supervisão Comportamental relativo a 2012.

Contas feitas, foram feitas 15.603 reclamações no ano passado, um crescimento de 6,2% face às 14.697 queixas feitas em 2011. Este aumento quebrou a tendência de queda do número de queixas que se tinha vindo a registar nos últimos anos, e deve-se não só "à situação económico-financeira das famílias portuguesas como à alteração do enquadramento regulatório e normativo", segundo explicou o governador do Banco de Portugal.

Qualquer cliente de uma instituição de crédito ou sociedade financeira pode exercer o seu direito de reclamar sempre que, na celebração de um contrato, no decurso do mesmo ou aquando da aquisição de um serviço bancário, entender que a instituição não agiu de forma adequada. O motivo da reclamação deverá estar diretamente relacionado com as atividades desenvolvidas pela respetiva instituição de crédito ou sociedade financeira.

A DECO PROTESTE tem, no seu site oficial, os passos que deve dar para reclamar, dependente do assunto em questão.

Crédito à habitação
Alguns associados da DECO queixam-se de o banco onde vão contratar o crédito à habitação ter alterado as condições negociadas. Na prática, depois de acordado o spread com o cliente, o banco comunica, entre o período de aprovação do empréstimo e a data da escritura, que o spread será agravado.

Com pouco tempo para reagir, dada a proximidade da escritura, o cliente vê-se obrigado a contratar um empréstimo mais caro do que o previsto ou a ver a sua palavra posta em causa perante o vendedor e a perder o imóvel. Além disso, nesse momento, já terá suportado vários encargos bancários, como despesas de processo e de avaliação, que rondam as centenas de euros.

Depois de aprovar o empréstimo, o banco é obrigado a entregar uma segunda ficha de informação normalizada (FIN), que o vincula às condições negociadas durante o período mencionado nesse mesmo documento. Dentro desse prazo, o banco nada pode alterar. Se o fizer, exija a manutenção das condições. Se o banco recusar, peça o reembolso de eventuais danos que daí resultem, por exemplo, a perda do sinal pago ao vendedor, e relate o sucedido ao Banco de Portugal. Em último caso, recorra ao tribunal.

Cartão de crédito
Existem seguros ou outros mecanismos de proteção que cobrem os gastos abusivos com o cartão de crédito, efetuados por terceiros, antes da comunicação do sucedido ao banco. A responsabilidade do titular do cartão só vai até ao limite do crédito disponível no momento em que ocorreu o desaparecimento do cartão.

Se ocorrerem movimentos após a notificação do desaparecimento do cartão, será o banco a ter de provar quando e como as operações foram realizadas, uma vez já tinha sido informado pelo cliente.

Não são raros os casos de falsificação do cartão de crédito, resultando várias compras em nome do titular. Regra geral, os bancos recusam responsabilidade sobre os danos causados, argumentando que o titular não seguiu as regras de segurança. Mas não é bem assim. Enquanto proprietário do cartão, o banco deve responder pelas situações abusivas por terceiros sempre que se prove que o titular não teve culpa. O cliente só deverá ser responsabilizado em caso de fraude, de não cumprir com os requisitos da guarda do cartão ou permitir a sua utilização por terceiros.

Serviços não solicitados
O banco não pode prestar serviços não solicitados e muito menos cobrá-los automaticamente, afixando apenas os seus custos ao balcão das dependências bancárias. Estas cobranças devem ser comunicadas previamente por escrito ao cliente, de forma personalizada, clara e completa. Caso contrário, o contrato pode ser cancelado.

Movimentos bancários
Não é permitido ao banco proceder a movimentação de dinheiro da conta do cliente para a conta de uma terceira pessoa, entidade ou estabelecimento sem conhecimento e autorização expressa do titular da conta. Esta proibição é válida independentemente das razões invocadas pelos interessados na cobrança do valor. Por exemplo, alguém que telefona de uma loja para a Unicre dizendo que, por lapso, só cobrou 10 euros ao cliente quando na realidade o preço era de 100 euros.

Onde reclamar
- Banco de Portugal: qualquer pessoa singular ou coletiva, cliente de uma instituição de crédito ou sociedade financeira registada no Banco de Portugal, pode reclamar de procedimentos que considere inadequados ou lesivos dos seus interesses.

- Pode deixar queixa no Livro de Reclamações, de presença obrigatória em todos os balcões dos bancos. Se preferir, pode apresentar a sua reclamação diretamente ao Banco de Portugal através de formulário online ou, em alternativa, imprimir o documento e enviá-lo por correio. Caso opte por esta solução, convém registar a carta e enviá-la com aviso de receção para ficar com uma prova da entrega da sua reclamação.

A intervenção do Banco de Portugal não envolve a resolução de questões estritamente contratuais entre as instituições de crédito e os clientes. Sempre que não seja possível chegar a acordo, a solução destes litígios exige o recurso a meios judicias ou arbitrais.
Site: http://clientebancario.bportugal.pt

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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24
Abr 13

Bancos têm pouca margem para baixar juros às empresas

Presidente da Associação Portuguesa de Bancos avisa que dada a conjuntura, só se as condições de mercado se alterarem é que a banca pode equacionar baixar “spreads”


O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) considera curta a margem para baixar os juros às empresas. Faria de Oliveira esteve esta manhã no Parlamento para falar sobre a recapitalização da banca, isto depois de o Governo ter declarado a intenção de fazer baixar os “spreads” do financiamento às PME, o também presidente não executivo da Caixa Geral de Depósitos diz que tudo depende das condições de mercado. 

“Na situação actual, em que o sistema bancário vive cheio de desvantagens competitivas, com custos de financiamento que continuam a ser muito elevados, com imparidades que têm vindo a aumentar, não se pode esperar a muito curto prazo uma grande diminuição dos ‘spreads’ das instituições”, avisa Faria de Oliveira. 

“A não ser”, sublinha o presidente da Associação Portuguesa de Bancos, “que haja possibilidades, de alguma maneira, de obter qualquer tipo de benefícios ou bonificações”. 

Ainda assim, o também presidente não executivo da CGD recorda que “nos últimos os quatro meses se te registado uma descida dos ‘spreads’ por parte das instituições”.

fonte:http://rr.sapo.pt/i

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07
Fev 13

10 dicas para fintar comissões bancárias

Os serviços bancários implicam custos: comissões bancárias, taxas, entre outros nomes significam alguns euros a menos na conta. Para conseguir reduzir ou eliminar alguns desses custos ficam as sugestões.  

1 - Banca ‘on-line’: As operações através da banca electrónica são, por norma, mais baratas do que se feitas ao balcão ou através da banca telefónica. Em alguns casos, as operações através da Internet são mesmo gratuitas.  

2 - Conta ordenado: Uma das vantagens é que, neste tipo de solução – em que o ordenado é depositado na mesma conta todos os meses – é a não cobrança de comissão de gestão de conta.  

3 - Conta especial: Estudantes, jovens, pensionistas ou emigrantes. Quase todos podem ter contas especiais com vantagens e encargos diferentes. Em muitos casos, os custos são bastante inferiores aos das outras contas comuns.  

4 - Multibanco: As operações realizadas através das caixas automáticas têm encargos mais leves do que as operações realizadas ao balcão do banco. Em alguns casos são mesmo gratuitas.  

5 - Bancos “virtuais”: Estes bancos, por não terem balcões físicos, conseguem poupar nos custos e oferecer melhores preços. São ideais para quem lida bem com novas tecnologias.  

6 - Cheques: Requisitar um livro de cheques através da Internet ou nas caixas automáticas próprias do banco permite uma poupança ainda considerável.  

7 - Transferências: Também nestes casos a Internet é o melhor local para realizar estas operações. Alguns bancos não cobram qualquer custo pela realização das transferências ‘on-line’.  

8 - Extracto bancário: Se costuma consultar muitas vezes os movimentos da sua conta, o melhor é ir arquivando, uma vez que pedir uma segunda via no balcão sai caro. Na Internet, pode sempre consultar sem custos.  

9 - Cartões sem anuidade: Verifique todas as propostas do banco e talvez encontre um cartão com uma anuidade reduzida ou mesmo nula.  

10 - Consolidar: Ao ter os produtos todos no mesmo banco, em princípio, pagará menos pelos serviços, além de o banco oferecer melhores taxas no crédito.  

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/G

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