22
Set 14

Barclays quer fechar 60 balcões em Portugal

O Barclays quer fechar mais cerca de 60 balcões em Portugal, país onde a presença deixou de ser estratégica, e reduzir entre 350 a 400 postos de trabalho. 

O novo plano - o terceiro em três anos - está já aprovado por Londres e vai ser lançado nas próximas semanas, segundo disseram fontes da instituição bancária à agência Lusa. O objectivo é, segundo as mesmas fontes, implementá-lo até ao final do ano. 

Outra fonte explicou à Lusa que, desde que foi conhecida a estratégia do grupo, "o negócio do banco [em Portugal] tem vindo a cair, com fuga de depósitos". 

Contactado pela Lusa, o Barclays Portugal enviou a seguinte posição oficial por escrito: "Em Maio, a operação de retalho do Barclays Portugal foi incluída pelo Grupo Barclays na unidade 'non-core' do mesmo. Continuamos a gerir activamente e a proteger o negócio em Portugal e a assegurar que prestamos um serviço de qualidade aos nossos clientes". 

"Se, a dado momento, isto significar uma reorganização da operação de retalho em Portugal, assim o faremos, tratando todos os envolvidos com respeito, gerindo o processo de forma responsável e informando os colaboradores, os clientes, os reguladores e a imprensa no momento oportuno", acrescentam. 

A comunicação dos planos do grupo aos sindicatos deve acontecer "muito em breve". 

A 8 de Maio, o presidente executivo do Barclays, Antony Jenkins, anunciou a revisão da estratégia do grupo, para se focar nas "áreas onde tem capacidade e vantagem competitiva", e que passava pela supressão de 14 mil empregos só este ano. 

O britânico Barclays já vem a reestruturar a operação em Portugal nos últimos anos, tendo saído mais de 400 trabalhadores entre 2012 e 2013, além do fecho de dezenas de balcões. Em Maio, segundo fonte oficial do banco, trabalhavam no grupo em Portugal 1.600 funcionários, continuando abertas 147 agências.

fonte:http://rr.sapo.pt/inf

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08
Mai 14

Barclays quer abandonar a operação em Portugal

A operação do Barclays em Portugal deixou de ser considerada estratégica para o grupo britânico, o que deverá implicar o fim da actividade de retalho no país a médio prazo. O Barclays emprega 1600 pessoas em Portugal.

O presidente executivo do Barclays, Antony Jenkins, anunciou esta quinta-feira na bolsa de Londres a revisão da estratégia do grupo, para se focar nas “áreas onde tem capacidade e vantagem competitiva", e que passa pela supressão de 14 mil empregos só este ano.

Segundo foi conhecido, essa reestruturação passará pelo agrupamento das actividades do grupo consideradas não estratégicas, uma vez que, para a gestão do Barclays, não dão retornos adequados e não se perspectiva que o façam.

Estão aí incluídas as operações de retalho na Europa continental, que podem ser vendidas ou fechadas.

O banco britânico está em Espanha, Itália, França e também em Portugal.

O Barclays anunciou ainda que vai suprimir 14 mil empregos este ano e que no próximo ano serão dispensados mais 5 mil colaboradores.

O banco tem vindo a reestruturar a sua operação em Portugal, nos últimos anos. Mais de 400 trabalhadores saíram do banco entre 2012 e 2013, além do fecho de dezenas de balcões.

fonte:http://rr.sapo.pt/in

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07
Abr 14

Barclays foi o banco que mais reclamações teve de clientes

O banco britânico Barclays foi o que teve mais reclamações de clientes, em 2013, no crédito ao consumo e nas contas de depósito, enquanto o BIC liderou as queixas referentes a crédito à habitação.
 

O Banco de Portugal divulgou hoje o Relatório de Supervisão Comportamental de 2013, ano em que houve 17.911 reclamações por parte dos clientes bancários, mais 15% do que em 2012.
As queixas sobre crédito aos consumidores e crédito à habitação foram as que mais aumentaram em 2013, enquanto as reclamações relativas às contas de depósito diminuíram ligeiramente, posicionando-se, ainda assim, no segundo lugar entre as matérias mais reclamadas.
 

O Barclays foi o banco em que os clientes mais se queixaram sobre o crédito ao consumo, com 291 queixas por 100 mil contratos, seguido do FCE Bank (de financiamento automóvel, com 259) e o Banque PSA Finance em Portugal (1,83).

Já entre os principais bancos portugueses, o destaque sobre reclamações referentes ao crédito ao consumo vai para o Montepio Crédito, ao ocupar o 5.º lugar com 152 queixas por cada 100 mil contratos. Também o Banif Mais, Caixa Leasing e Factoring (da CGD), Banco Santander Consumer Portugal, Banif e Caixa Económica Montepio Geral ficam acima da média do sistema, que foi em 2013 de 48 queixas por 100 mil contratos.

Nas contas de depósito, o Barclays voltou a liderar nas reclamações, com 121 por 100 mil contas de depósitos à ordem, enquanto o Banco ActivoBank (do Millennium BCP) teve a média de 59 e o Deutsch Bank ¿ sucursal em Portugal de 52.
Santander Totta, BCP e BES tiveram também uma média de reclamações acima da média do sistema, que foi o ano passado de 21 reclamações por 100 mil contas.

Já no crédito à habitação, o ano passado, o banco que teve mais queixas por parte dos clientes foi o Banco BIC Português, com 345 por 10 mil contratos de empréstimos à habitação, seguido do Barclays, com 287, e do Santander Totta, com 211.

A Caixa Económico Montepio Geral ficou acima da média do sistema (101 por cada 10 mil contratos) quanto às reclamações sobre crédito à habitação.

À semelhança deste ano, também em 2012 o Barclays estava nos lugares cimeiros das reclamações. Era a instituição com mais queixas nos depósitos à ordem (183 por 100 mil contas) e crédito à habitação (249 por 10 mil contratos) e no terceiro lugar no crédito ao consumo (150 por 100 mil contratos).

 

fonte:http://www.tvi24.iol.pt/e

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13
Fev 14

Barclays Portugal regista aumento de 60% de incumprimentos no crédito habitação

O Barclays tinha em Portugal, no final do ano passado, mais de 500 casas no balanço por falta de pagamento das famílias portuguesas.

Segundo o Jornal de Negócios desta quinta-feira, a instituição britânica registou um forte aumento (60%) no número de imóveis que entraram para o balanço fruto do incumprimento de crédito.

A filial do Barclays em Portugal fechou o ano na posse de 540 casas que pertenciam a clientes nacionais, refere o jornal indicando que duas 2000 famílias portuguesas «arriscam perder a casa» para o banco.

fonte:http://dinheirodigital.sapo.pt/

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11
Fev 14

Barclays quer despedir até 12 mil trabalhadores este ano

O banco britânico Barclays planeia extinguir este ano entre 10 a 12 mil postos de trabalho no grupo, que emprega 139 mil pessoas, anunciou esta terça-feira o diretor executivo Antony Jenkins.

O anúncio foi feito no mesmo dia em que o banco divulgou os seus resultados anuais, segundo os quais o bónus dos diretores e administradores serão aumentados em 10% e irão custar ao grupo 2,8 mil milhões de euros.

O Barclays voltou em 2013 a registar lucro, atingindo 650 milhões de euros, depois de ter tido prejuízos de 624 milhões no ano anterior, num ano marcado por pesadas provisões destinadas a compensar clientes lesados por vendas abusivas de produtos financeiros.

No ano passado, o Barclays já tinha anunciado um corte de pelo menos 3.700 empregos.

Nessa altura, o grupo planeou fechar pelo menos 100 agências e despedir 300 a 400 trabalhadores.

O Barclays está presente em Portugal desde 1981 e emprega cerca de 1.600 funcionários.

Em 2012, o Barclays encerrou 19 das suas 279 agências em Portugal, na sequência do plano de redução da base de custos no país.

fonte:http://www.tvi24.iol.pt/

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09
Fev 14

Barclays investiga milhares de ficheiros desviados

Documentos incluem dados como números do passaporte e da segurança social, rendas, hipotecas, estado de saúde, investimentos e mesmo dados sobre a situação de risco dos clientes.

 

O banco Barclays garante que não sabia mas já está a investigar os cerca de 27 mil ficheiros com dados pessoais de clientes que terão sido desviados e vendidos a agentes financeiros.

A notícia é avançada pelo diário britânico "Mail on Sunday", que teve acesso a cerca de dois mil desses documentos. Ficheiros que incluem dados como os números do passaporte e da segurança social, rendas, hipotecas, estado de saúde, investimentos e mesmo dados sobre a situação de risco dos clientes.

O Barclays agradeceu a denúncia e já fez saber que vai iniciar uma investigação interna com vista ao apuramento de responsabilidades.

fonte:http://rr.sapo.pt/

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11
Fev 13

Barclays fecha agências em Portugal. Mais de 300 ficam sem trabalho

Trata-se de uma redução de mais de um terço das agências que o banco tem no país.

O Barclays vai anunciar uma reestruturação da operação em Portugal na área do retalho que passa pelo fecho de cerca de 100 agências e a redução de, pelo menos, 300 trabalhadores.

"A informação que temos é que os cortes em Portugal vão atingir entre 300 a 400 trabalhadores, tendo sido decidido o encerramento de cerca de 100 agências" bancárias, disse uma fonte do banco à agência Lusa, que pediu para não ser identificada. 

Trata-se de "uma redução de mais de um terço das agências que o banco tem em Portugal", sublinhou a mesma fonte. 

Estes cortes para Portugal devem ser conhecidos esta terça-feira, no âmbito de um plano de reestruturação mais alargado que prevê ainda, segundo o jornal britânico “Financial Times”, a supressão de dois mil postos de trabalho só na banca de investimento. 

Contactado pela agência Lusa, fonte oficial do Barclays não quis comentar. 

Em 2012, o Barclays encerrou 19 das suas 279 agências em Portugal, na sequência do plano de redução da base de custos no país. Na altura, fonte oficial do banco disse que esta redução da rede não implicava despedimentos, mas confirmou a abertura de um plano de rescisões amigáveis, que teve a adesão de cerca de 200 trabalhadores. 


O Grupo Barclays apresenta as suas contas na terça-feira em Londres, quando deve ser conhecido oficialmente, e ao longo do dia país a país, o seu plano de reestruturação.

fonte:http://rr.sapo.pt/

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27
Jul 12

Barclays protege-se de uma eventual saída de Portugal e Espanha do euro

O banco britânico admitiu que tomou "medidas importantes" para cobrir o risco de Portugal e Espanha abandonarem a Zona Euro.

A instituição chama-lhes "riscos de redenominação". Ou seja, riscos relacionais com perdas financeiras caso "um ou mais países saiam do euro e se registe uma desvalorização dos activos e passivos em moeda local", escreve o "El País" na sua edição online, citando declarações dos responsáveis do banco britânico perante analistas e investidores.

No comunicado com a apresentação de resultados, o Barclays não vai tão longe na explicação das medidas que tem estado a tomar em Portugal e Espanha. Admite que servem para mitigar os "riscos de redenominação" e que o grupo continua a reduzir o "desnivelamento no financiamento local". Ou seja, entre os níveis dos activos que detém em cada país e o financiamento do grupo desses mesmos activos. 

O Barclays faz habitualmente uma gestão de liquidez centrada em Londres, mas agora alterou esta estratégia. Segundo o "El Pais", o banco britânico chegou à conclusão que esta política aumenta o risco de perdas se Espanha sair do euro, tendo desta forma decidido adoptar uma série de "medidas mitigadoras".

Uma delas passa pela retirada de capitais do Barclays em Espanha e também em Portugal. No último empréstimo a 3 anos realizado pelo BCE à banca europeia, o Barclays pediu 8,2 mil milhões de euros através das unidades em Portugal e Espanha. Além disso está agora muito mais activo na captação de depósitos nos dois países.

Medidas "mitigadoras" que visam reduzir o financiamento directo do Barclays em Londres às suas unidades naPenínsula Ibérica. E que estão já a produzir resultados. De acordo com os dados que constam no comunicado do Barclays, em seis meses a exposição directa do banco britânico à unidade espanhola caiu de 12,1 para 2,5 mil milhões de libras (15,4 para 3,2 mil milhões de euros) e em Portugal baixou de 6,9 para 3,7 mil milhões de libras (8,8 para 4,7 mil milhões de euros). 

Desta forma, as unidades do Barclays em Espanha e Portugal estão agora com um menor desnível no financiamento local, pois aumentaram a exposição ao BCE e estão a captar mais fundos junto das famílias dos dois países. O que reduzirá as perdas para o Barclays caso se concretize o cenário dos dois países saírem do euro.

O banco britânico tomou ainda outras medidas para se proteger contra a hipótese de agravamento da crise no euro. Nos primeiros seis meses do ano cortou a exposição à dívida soberana de Espanha, Itália, Portugal, Irlanda, Grécia e Chipre em 22% para 5,6 mil milhões de libras (7,14 mil milhões de euros).

Em Espanha reduziu em 13% para 2,2 mil milhões de libras (2,8 mil milhões de euros) e em Portugal cortou em 27% para 588 milhões de libras (750 milhões de euros). A unidade portuguesa tem um total de crédito concedido de 8,43 mil milhões de libras (10,75 mil milhões de euros), abaixo dos 9,86 mil milhões de libras (12,57 mil milhões de euros) no final de 2011.
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/h
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23
Abr 12

Conheça os bancos que mais sobem as comissões

Desde o pedido de ajuda financeira de Portugal, em Abril de 2011, as comissões bancárias das contas à ordem subiram, em média, 10%.

Os portugueses já se habituaram a receber notícias que, inevitavelmente, lhes vão pesar no "bolso". Passaram a ter de lidar com mais impostos, combustíveis mais caros, tarifas de energia mais elevadas ou menos benefícios fiscais. Os encargos com os bancos também têm sido agravados. Foi o que se passou com a subida de ‘spreads' que tornou praticamente proibitivo o recurso ao crédito à habitação. Outra área que tem vindo a encarecer são as comissões bancárias. Há algumas semanas, o Bloco de Esquerda pediu esclarecimentos ao Ministro das Finanças a propósito da subida deste tipo de encargos na CGD. Contudo, o banco estatal não é a única instituição que tem vindo a inflacionar as comissões bancárias. Trata-se de uma tendência transversal à generalidade das instituições.

O Diário Económico analisou quanto estão a cobrar os dez maiores bancos e, segundo as nossas contas, os encargos com as comissões habitualmente associadas às contas à ordem subiram 10% desde que Portugal avançou com o pedido de ajuda financeira em Abril de 2011. Nessa altura, ter uma conta à ordem, fazer uma requisição de 20 cheques ao balcão, e 15 transferências interbancárias, também ao balcão, custava em média 127,9 euros, por ano. Hoje, o mesmo cabaz de operações custa 140,1 euros.

Este agravamento de custos é fácil de explicar. Perante o agudizar da crise, os bancos foram obrigados a encontrar fontes alternativas para captar receitas e contrariar os resultados menos positivos de outras áreas de actividade. Recorde-se que em 2011, os principais bancos a operar em Portugal registaram prejuízos históricos. Foi o que se passou com CGD, BCP, BES, BPI ou o Banif. Numa altura em que o preço cobrado para emprestar dinheiro- os ‘spreads'- começa a dar sinais de estagnação, uma das vias disponíveis para os bancos aumentarem as suas receitas é através da subida das comissões. Basta ter em conta que em Portugal existem cerca de 25 milhões de contas à ordem.

Para a nossa análise foram comparados os preçários actuais com os que vigoravam em Abril do ano passado nos dez maiores bancos nacionais. Designadamente: CGD, BCP, BES, Santander, BPI, Barclays, Montepio, Banif, Crédito Agrícola e Popular. Deste leque, o BES foi a instituição financeira que mais subiu as comissões consideradas. No último ano, a instituição liderada por Ricardo Salgado aumentou em cerca de 20%, o valor das três comissões. Esta subida faz com que o BES seja também um dos que mais cobra por estes serviços. Essas comissões passaram de 128,5 euros, em Abril de 2011, para os actuais 154,1 euros. O Crédito Agrícola e o Montepio são, respectivamente, o segundo e o terceiro banco que mais agravaram as comissões. Estas subiram 18% e 17%, respectivamente, nas duas instituições. Do lado oposto, o Banco Popular, o BCP e o BPI são os que menos incrementos realizaram. O BPI e o Popular destacam-se, ainda como os bancos que menos cobram pela prestação dos três serviços considerados. No nosso cenário, a manutenção de conta, a requisição de cheques e a realização de transferências interbancárias tem um custo anual de 98,6 euros e de 127 euros, respectivamente, no BPI e no Popular.

Por tipos de comissões, verifica-se que a requisição de cheques ao balcão foi a que mais subiu. Em Abril do ano passado, este serviço custava, em média, 14,3 euros. Agora, o valor médio subiu para 17,1 euros. Contudo, foi nos custos de manutenção de conta que, em termos de montantes, ocorreram os maiores agravamentos. Estas subiram, em média, 5,8 euros (11%). Já o pacote de transferências interbancárias encareceu cerca de 6% e passaram a custar, em média, 62,5 euros.

Apesar da subida que se tem vindo a verificar nas comissões bancárias, é importante ressalvar um outro aspecto que pode fazer baixar consideravelmente esse tipo de custos. Contas ordenado, para jovens ou para montantes mais elevados, normalmente são isentas de comissões de manutenção. Para além disso, se o canal escolhido para realizar requisições de cheques ou transferências interbancárias for a ‘internet' também mais reduzidos são esses encargos.

Cenário base
Foram analisadas três comissões associadas a serviços de contas à ordem. Foi tido em conta o caso de um cliente que tem uma conta à ordem com um saldo médio de 1.000 euros, que faz 15 transferências interbancárias pontuais por ano e requisita um livro de 20 cheques. Foram analisadas as comissões cobradas ao balcão. No caso dos cheques, na impossibilidade de ter o número exacto de cheques (20), optou-se pela solução mais próxima (exemplo: livro de 22 ou 25 cheques). Foram comparados os valores dos preçários actuais e os que vigoravam em Abril de 2011.


Quanto cobram os bancos

CGD
Desde Abril do ano passado, a CGD agravou em cerca de 7% as comissões analisadas. A manutenção de conta, a requisição de 22 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias custa 144 euros, o que compara com os 135,17 euros de há um ano. A requisição de cheques foi a que sofreu o maior agravamento de custos. Subiu 26 % para os actuais 33 euros. O banco estatal é, aliás, o que mais cobra por este serviço.

BCP
O BCP é uma das instituições que, no último ano, menos agravou as comissões analisadas. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias tem um custo de 145,3 euros. Este valor representa um acréscimo de cerca de 3% face aos 141,29 euros que eram cobrados em Abril de 2011. A requisição de cheques foi a única comissão que ficou mais cara: subiu 35%.

BES
O BES é o banco que no último ano mais subiu as suas comissões e, simultaneamente é uma das instituições que mais cobra por este tipo de serviços. Os encargos com a manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias subiram 20% nos últimos 12 meses, dos 128,5 euros para os actuais 154,10 euros. Neste banco, a maior subida de custos ocorreu na comissão de requisição de cheques (33%).

Santander
Trata-se da instituição bancária que mais cobra pelos serviços analisados. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias custa agora 167,4 euros. No último ano, estes encargos encareceram perto de 10%, sendo que os custos de requisição de cheques foram os que mais subiram nos últimos 12 meses: 60%. O Santander é ainda a instituição que mais cobra pelas transferências interbancárias: 81,6 euros.

BPI
O BPI é, simultaneamente, o banco que menos cobra pelos serviços considerados na análise e também um dos que menos agravou esses encargos no último ano. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias custa 98,6 euros. Mais cerca de 5% do que acontecia há 12 meses. Apenas o custo das transferências interbancárias sofreu um agravamento: de 10%.

Barclays
O Barclays é uma das instituições que mais cobra pelo conjunto de comissões consideradas. Neste banco, a manutenção de conta, a requisição de 25 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias tem um custo anual de 147,8 euros. Cerca de 8% a mais do que há um ano. Desde essa altura, o maior incremento de custos aconteceu na requisição de cheques que ficou 25% mais cara.

Montepio
Este banco foi um dos que mais subiu as comissões no último ano. Estas ficaram 17% mais caras. Por ano, a manutenção de conta, a requisição de 20 cheques e a realização de 15 transferências bancárias têm um custo de 136,6 euros, o que compara com os 116,58 euros que eram cobrados há um ano. Apesar disso, o Montepio continua a ser uma das instituições que menos cobra por este tipo de encargos.

Banif
O Banif cobra, por ano, 139 euros pela manutenção de conta, requisição de 20 cheques ao balcão e pela realização de 15 transferências interbancárias. Ou seja, mais 9% face a Abril de 2011. Nessa altura, o banco cobrava 127 euros na prestação dos mesmos serviços. Esta subida de custos deve-se exclusivamente à alteração na comissão de manutenção de conta. Este serviço encareceu 12 euros para os actuais 50 euros.

Crédito Agrícola
O Crédito Agrícola foi um dos bancos que mais subiu os custos anuais com as três comissões analisadas. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e 15 transferências interbancárias custam 141 euros, o que representa um acréscimo de 18,5% face aos valores praticados em Abril do ano passado. A maior subida aconteceu na comissão de manutenção, que subiu 66% para 50 euros.

Popular
No último ano, o banco espanhol não alterou no seu preçário o valor das comissões analisadas. O Popular é também uma das instituições que menos cobra pela prestação destes serviços. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias custa neste banco 127 euros. Mais em conta, estão apenas as comissões em vigor no BPI.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/conheca-os-bancos-que-mais-sobem-as-comissoes_142930.html

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02
Mar 12

Barclays foi ao BCE buscar 2 mil milhões para Portugal

O banco britânico Barclays aproveitou a operação de financiamento promovida pelo BCE na quinta-feira para captar 8,2 mil milhões de euros: 6,2 mil milhões de euros destinam-se a Espanha e 2 mil milhões a Portugal.

«O Barclays confirma a captação de 8,2 mil milhões de euros através da Operação de Financiamento a três anos do Banco Central Europeu (BCE), realizada no dia 29 de Fevereiro de 2012. O financiamento obtido através desta operação será utilizado para gerir os riscos associados ao desfasamento entre empréstimos e depósitos de clientes, em euros, nos mercados em que o Barclays tem operações locais significativas», disse à agência Lusa fonte oficial do banco.

Do montante total, «6,2 mil milhões serão acedidos através do Banco de Espanha e os restantes 2 mil milhões através do Banco de Portugal, para aplicar nas operações do banco nestes países», confirmando assim as notícias publicadas esta sexta-feira em Espanha sobre o assunto e pelo «Dinheiro Vivo».

«Este financiamento de longo prazo trará estabilidade a estes negócios, ao mesmo tempo que o Barclays continua a reduzir os atuais desfasamentos de funding e a proceder à sua reorganização para se adequar à nova realidade do mercado, sem prejudicar a economia real e em especial as atividades bancárias nas áreas de retalho e pequenos negócios nestes mercados [Portugal e Espanha]».

Segundo o Barclays, «até à liquidação total do valor do financiamento, qualquer vantagem que possa resultar do recurso do Barclays ao mesmo - versus o custo do próprio financiamento - serão apresentados isoladamente nos resultados do Grupo Barclays e não serão utilizados para quaisquer remunerações a colaboradores».

O Barclays anunciou em dezembro do ano passado que não participaria na operação de financiamento que o Banco Central Europeu lançou nesse mês.

«Crédito já não é tão abundante»

As dificuldades de financiamento das empresas junto da banca têm aumentado significativamente e o administrador do Barclays Portugal, João Coutinho, explicou que apesar de as restrições à concessão de crédito terem aumentado, também há uma queda da procura.

«O crédito não é tão abundante nem tão barato como no passado, mas também há uma quebra da procura por parte das empresas». 

Ainda assim, «para boas empresas e bons projetos há crédito». A decisão de financiamento se baseia muito na existência de «uma boa equipa de gestão» e «níveis de alavancagem menores do que eram exigidos recentemente».

Na prática, isto significa que as empresas que pretendem novos financiamentos não podem estar afogadas em dívida.

Interesse dos chineses na banca nacional «faz sentido»

Por outro lado, o interesse de bancos chineses no capital dos principais grupos financeiros portugueses é visto com normalidade pelo diretor da divisão de comércio internacional do Barclays Corporate e presidente da unidade da banca da Câmara Internacional do Comércio.

«O interesse chinês nos bancos portugueses faz sentido. As entidades financeiras da China têm que ter participações em bancos ocidentais para potenciar a intensificação das relações comerciais», disse à Lusa Tan Kah Chye.

«Durante três mil anos a Índia e a China dominaram o comércio mundial. O domínio do mundo ocidental dos últimos 300 anos é quase uma margem de erro em termos históricos. Uma anomalia. E os gigantes asiáticos vão retomar as rédeas em breve».

Sobre a possibilidade de as empresas portuguesas atacarem os mercados chinês e indiano, o especialista disse que «as oportunidades nesses países nunca acabam», ainda que alertando que as empresas estrangeiras podem estar mais de 10 anos a fazer negócios na China e na Índia «sem nunca sair da ponta do icebergue».

Certo é que «as empresas portuguesas estão muito bem vistas lá fora», assegurou.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

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