25
Fev 14

Quase três cartões em cada mil foram alvo de fraude em Portugal

Cada português tinha em média dois cartões bancários em 2012, um dos valores mais elevados da zona euro, segundo um relatório do BCE hoje divulgado, que indica que em Portugal 2,7 em cada mil cartões foram alvo de fraude.

Segundo o Banco Central Europeu (BCE), em 2012, por cada 1000 cartões 2,7 foram alvo de fraude, abaixo da média de 11,2 da zona euro. Já por cada mil habitantes foram defraudadas 5,1 pessoas, também neste caso abaixo das 16,1 de média da zona euro.

A fraude com cartões de pagamento fixou-se em 0,012%, em Portugal em 2012, em termos de valores, e em 0,003% em volume. O relatório do BCE indica ainda que cada português tinha em média 1,9 cartões em 2012, acima da média da zona euro (1,4), sendo Portugal apenas ultrapassado por Luxemburgo (3,7), Grã-Bretanha (2,4) e Suécia (2,2) e igualado por Malta e pela Bélgica.

O relatório publicado hoje pelo BCE abrange os países que fazem parte do SEPA, espaço único de pagamentos em euros (os 28 da União Europeia mais Islândia, Liechtenstein, Mónaco, Noruega e Suíça) e indica que as fraudes com cartões na Europa aumentaram em 2012 pela primeira vez desde 2008 devido, principalmente, a um maior número de 
burlas na internet.

O montante total das fraudes em 2012 foi avaliado em 1,33 mil milhões de euros, ou seja, mais 14,8% que em 2011. No entanto, este valor representa um decréscimo de 9,3% face ao nível de 2008, tendo as transações com cartões bancários aumentado 17% em 2012 comparativamente a 2008.

Relativamente aos valores nacionais, a gestora da rede multibanco SIBS sublinhou hoje em comunicado que este relatório aponta Portugal como um dos que "continua a apresentar menores níveis gerais de fraude", entre os países com maior utilização de cartões, sendo que 
as fraudes mais comuns se dão no uso dos cartões por Internet, telefone e 'e-mail'.

"Todavia, mesmo neste segmento, a fraude em Portugal é menos de metade da média da zona euro, cerca de um terço da média da área SEPA e, por exemplo, aproximadamente 20% dos níveis verificados na Grã-Bretanha ou em França", afirmou a SIBS, considerando que o sistema português de pagamento é "reconhecido como um dos mais seguros da Europa e do mundo".

 fonte:http://economico.sapo.pt/

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17
Jul 13

Cartões bancários: maioria das fraudes acontece na Internet

A fraude com cartões bancários tem vindo a diminuir desde 2007 devido aos avanços da tecnologia, sendo mais de metade registada em transações na Internet, segundo um relatório do Banco Central Europeu (BCE).

Em 2011, o volume total de fraude nos 32 países pertencentes à Área Única de Pagamentos em Euros (SEPA) ascendeu a 1,16 mil milhões de euros (menos 5,8% do que em 2010), dos quais 56% resultaram de pagamentos sem apresentação física de cartão (por correio, telefone ou Internet).

Este tipo de fraude, designado por CNP (card-not-present) tem vindo «a registar uma trajetória ascendente» e um aumento, em termos absolutos, de 648 milhões de euros, em 2010, para 655 milhões, em 2011.

A maioria destes pagamentos (73%) foi feita através da Internet. No caso dos cartões de crédito e de débito diferido, usados sobretudo em transações na Internet e transfronteiras, um em cada 1100 euros (0,09%) foi usado numa transação fraudulenta.

Um quarto das fraudes com cartões aconteceu nos pontos de venda e cerca de um quinto nas caixas automáticas (Multibanco).

O relatório do BCE justifica a tendência de diminuição da fraude com as melhorias verificadas na segurança dos cartões, destacando a adoção generalizada dos chips como a mais importante.

Porém, a fraude está a migrar para países onde esta tecnologia não está tão desenvolvida.

Em 2011, cerca de 78% do total da fraude com cartões falsificados ocorreu fora da SEPA.

Entre 2007 e 2011, o montante global das fraudes diminuiu 7,6%, enquanto o valor total das transações aumentou 10,3%, atingindo quase 3,3 biliões de euros por ano.

Em termos relativos, a percentagem de fraude em relação ao total das transações caiu para 0,036% em 2011, comparativamente aos 0,040% em 2010 e 0,044% em 2007.

O relatório foi elaborado pelo Eurosistema (o BCE e os 17 bancos centrais nacionais da zona euro) e usou dados de 25 sistemas de pagamento com cartões em 32 países, os 27 Estados-membros da União Europeia, mais a Islândia, o Liechtenstein, o Mónaco e a Suíça.

Portugal é, num conjunto de 32 países, o quarto maior utilizador de cartões bancários, mas surge no final da tabela quanto à percentagem de fraudes em proporção das transações, segundo um relatório do Banco Central Europeu publicado hoje.

O relatório do BCE mostra que existem grandes variações nos países da União Europeia quanto à utilização de cartões bancários, entre um mínimo de 0,6 cartões por habitante da Roménia e os 3,3 do Luxemburgo, o número de pagamentos por ano e por habitante, que vão dos 16 da Roménia aos 236 da Finlândia, enquanto o valor das transações vai dos 12.738 euros do Reino Unido aos 1.294 da Roménia.

Portugal, com uma média de 1,9 cartões por habitante, surge em quarto lugar, a seguir ao Luxemburgo (3,3), Reino Unido (2,3) e Suécia (2,1) e acima da média da União Europeia (1,4). Surge em sétimo lugar no que diz respeito ao número de pagamentos por ano e por habitante (158) e em décimo no que diz respeito ao valor das transações, com 8.067 euros.


fonte:http://www.tvi24.iol.pt/50

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10
Out 12

Vem aí cartão para pagamentos de baixo valor

Novo cartão não terá custos para os consumidores, mas resultará num impacto positivo para os comerciantes

Os pagamentos de compras de baixo valor poderá passar a ser feito através de um novo cartão que está em fase de testes e traz menos custos para os comerciantes, disse esta quarta-feira o representante da APB, Norberto Rosa.

De acordo com o responsável da Associação Portuguesa de Bancos (APB) e também administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD), atualmente as transações com cartões de crédito e débito têm um elevado grau de exigência para garantir um sistema seguro.

«Para as operações mais baixas podemos flexibilizar esse processo, usar cartões «contactless» [sem contacto] sem PIN e que não é preciso colocar na máquina», disse Norberto Rosa, à margem da comissão de Economia e Obras Públicas, onde hoje foi ouvido sobre as taxas cobradas nas transações com cartões de débito e crédito, escreve a Lusa.

Estas serão «operações mais rápidas e o custo da operação fica mais baixa para o comerciante», disse.

Norberto Rosa adiantou que este novo cartão não terá custos para os consumidores, mas resultará num impacto positivo para os comerciantes, já que os custos baixam.

Questionado sobre quando será o lançamento deste novo cartão, que até poderá estar associado ao de débito, Norberto Rosa sublinhou que este é um processo que está a decorrer com a SIBS e que a partir deste mês começam os primeiros testes piloto.

A comissão de Economia e Obras Públicas está a promover um conjunto de audições com vários intervenientes do setor sobre as taxas aplicadas nas transações com cartões, que os comerciantes dizem serem das mais elevadas da Europa.

«Há pouca racionalidade na decisão do Pingo Doce»

O responsável considerou ainda que há «pouca racionalidade» na decisão do Pingo Doce em só aceitar pagamentos com cartões a partir dos 20 euros.

Isto «porque as taxas que são pagas pelo comerciante são uma percentagem sobre a operação. Quando esse valor é inferior a 20 euros [o comerciante] também paga menos taxa de serviço», explicou Norberto Rosa aos jornalistas.

«Parece-nos pouco racional o comportamento porque o custo associado ao tratamento do numerário ou de cheques e depois do tranporte desses valores», associado ao facto de não ter as verbas imediatamente disponíveis nas contas, «é superior àqueles que resultariam da taxa de serviço ao cliente», acrescentou.

Norberto Rosa, que também é administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD), foi hoje ouvido em sede de comissão no âmbito de um requerimento do PSD sobre as taxas aplicadas às transações com cartões de débito e de crédito, que os comerciantes acusam de ser das mais elevadas da Europa.

Este é um assunto que é abordado há vários anos e que voltou a estar na ordem do dia depois da Jerónimo Martins ter anunciado que desde setembro último que a cadeia de supermercados Pingo Doce só aceita pagamentos com cartões em compras superiores a 20 euros.

Sobre a cobrança de taxas nos pagamentos com cartão, que levaram muitas lojas a proibir o uso de cartões para pagar contas de baixo valor, a Autoridade da Concorrência diz que não encontrou sinais de violação da lei.

fotne:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/e

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01
Set 12

Banco de Portugal: cartões de débito diferido são cartões de crédito

O Banco de Portugal esclareceu na noite de sexta-feira que os designados cartões de débito diferido são cartões de crédito e as instituições financeiras que os comercializam têm deveres legais de informação para com os clientes, noticia a Lusa.

O esclarecimento do Banco de Portugal sucede à edição de sexta-feira do jornal «Público», que avançou que «alguns bancos portugueses (BES, Santander e Caixa Geral de Depósitos) começaram este ano a distribuir aos seus clientes cartões que são um misto» de cartão de débito e crédito, o que lhes permite receber mais comissões.

Em declarações à agência Lusa, uma jurista do Departamento de Estudos da DECO, Carla Varela, disse que, do ponto de vista desta associação de defesa dos consumidores, «houve uma falta de transparência» no processo, mas que a alteração não tem custos para o consumidor, apenas para os distribuidores, ou seja, os comerciantes é que têm de pagar comissões mais elevadas.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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23
Abr 12

Dicas para evitar as fraudes com cartões bancários

Conheça as “regras de ouro” para prevenir as fraudes com cartões bancários.

Os cerca de 20 milhões de cartões bancários que existem em Portugal são um universo muito apetecível para burlões. Mas, a comodidade desta forma de pagamento não necessita de estar em causa se forem tomadas algumas cautelas. Aqui ficam cinco dicas a ter em conta quando utilizar o seu cartão.

1 - Proteger códigos
Quando receber o cartão memorize o código. Se anotar o código pessoal evite fazê-lo no telemóvel ou guardá-lo no mesmo local em que mantém o cartão. Evite ainda escolhas óbvias para o PIN e não use o mesmo número para todos os cartões. Quando usar uma caixa automática ou terminal proteja a digitação do código, para prevenir que outras pessoas o possam ver.

2 - Cartão sempre à vista
Quando utilizar o cartão no pagamento de compras nunca se afaste e preste atenção à forma como está a ser manipulado e certifique-se de que este é passado num único equipamento para prevenir que seja clonado.

3 - Não revelar dados
Se lhe ligarem a pedir dados pessoais ou do cartão de crédito, mesmo que digam que é um pedido do banco, nunca os forneça. Os bancos não contactam os clientes a pedi-los. Proceda da mesma forma em relação a e-mails com pedidos similares. Também não aceda a ‘links', supostamente do emissor do cartão, já que podem conter conteúdos maliciosos.

4 - Alerta na internet
Antes de fazer uma compra certifique-se de que o site tem garantia de segurança. Estas páginas têm o símbolo de um cadeado e o URL tem a seguinte indicação https://. Para minimizar o risco de fraudes nas compras pela internet, recorra aos cartões temporários com limite de crédito, como é o caso do MBNet.

5 - Como agir em caso de perda, extravio ou roubo
Caso o seu cartão desapareça ou seja roubado, reporte-o imediatamente ao banco. Assim, menor será o risco deste ser utilizado de forma fraudulenta, bem como menores serão as suas responsabilidades por utilização indevida. É que, após a notificação, o cliente deixa de ter responsabilidade sobre movimentos efectuados com o cartão. Deve também avisar as autoridades, já que alguns emissores exigem a participação para accionar o seguro do cartão.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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