31
Out 13

CGD com prejuízo de 278 milhões de euros

Este valor compara com prejuízos de 130 milhões registados no período homólogo.

A Caixa Geral de Depósitos registou um resultado líquido negativo, no valor de 277,8 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano, o que compara com prejuízos de 130 milhões registados no período homólogo.

O produto bancário e da actividade seguradora recuou 26,8%, para 1,6 mil milhões de euros, pressionado principalmente por uma queda superior a 38% na margem financeira do banco.

Espanha também pressionou, ao registar prejuízos na ordem dos 110 milhões de euros. O contributo da área internacional para o resultado líquido consolidado foi de -48,9 milhões de euros. Excluindo Espanha este valor seria positivo em 61,4 milhões de euros. O negócio internacional contribuiu no entanto para o aumento da captação de recursos de clientes, cuja base total de depósitos cresceu 1,1% em termos consolidados. O crescimento global dos depósitos na área internacional foi de 10,8% face ao homólogo, com os contributos da Ásia, África e Espanha.

A CGD informa ainda, em comunicado enviado à CMVM, que o nível de provisões e imparidades, quer ao nível do crédito, quer nos outros activos, registaram uma nova redução, para 703 milhões de euros em Setembro. Isto apesar do rácio de crédito em incumprimento ter aumentado para 6,6%, o que compara com os 5,7% registados em Dezembro de 2012. 

 fonte:http://economico.sapo.pt/n

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07
Out 13

CGD avança com despedimento colectivo em Espanha

O grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai avançar com um despedimento colectivo em Espanha.

Em carta enviada à comissão de trabalhadores do Banco Caixa Geral, a que o SOL teve acesso, a administração informa "de modo irrefutável a intenção da empresa iniciar o processo de despedimento colectivo, procedimento que afectará a totalidade dos centros da empresa".

A carta, datada de 3 de Outubro e assinada pelo director de Recursos Humanos, Pedro Clemente Mateo, pede que seja constituída uma comissão representativa dos trabalhadores para dialogar com a administração da empresa, de acordo com as regras das leis laborais.

O banco acrescenta ainda que abre, "ao mesmo tempo, um período informal de duração limitada no tempo antes de abordar os processos de reestruturação de carácter colectivo". Por isso, amanhã de manhã, realiza-se, num hotel em Madrid, uma reunião para, como diz a carta, "dar cumprimento ao objectivo citado".

Fonte oficial da CGD, afirmou ao SOL que se "trata de uma obrigação legal que decorre do processo de reestruturação do Banco Caixa Geral em Espanha, consequência do processo de reestruturação da CGD, ao abrigo de ajuda de Estado".

Segundo dados da comissão de trabalhadores, até ao final de 2012, 98 trabalhadores pediram a pré-reforma, 71 rescisões amigáveis e sete suspensões de contrato. Nessa altura, a administração do Banco Caixa Geral dizia que o objectivo era reduzir 176 postos de trabalho, o que representava 18% dos trabalhadores de Espanha.

Segundo os planos da Caixa Geral, a província onde seriam encerrados mais balcões é a Galiza (11), seguindo-se Estremadura (12) e Castilla y Léon (5).

Em 2012, a CGD anunciou que iria fechar 36 balcões em Espanha e despedir até 135 trabalhadores.

 

fonte:http://sol.sapo.pt/i

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21
Jan 13

CGD vai lançar seguradora especializada em produtos de poupança

A Caixa Seguros, detida pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), vai lançar nos próximos dias uma nova seguradora, a Caixa Poupança, especializada em seguros de poupança e capitalização, confirmou a Lusa junto de fonte oficial do banco público.

"A Caixa Seguros está prestes a lançar no mercado uma nova seguradora, a Caixa Poupança, que será detida a 100% pela Caixa Seguros", revelou à agência Lusa uma fonte próxima do processo.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da CGD confirmou que está a ser preparado o lançamento da nova seguradora, escusando-se a avançar, para já, com mais detalhes sobre a Caixa Poupança.

Segundo a fonte, que pediu para não ser identificada por razões profissionais, "a nova seguradora estará vocacionada para operações de 'bancassurance' [produtos e serviços da área dos seguros vendidos através de agências bancárias], sendo especializada em seguros de poupança e capitalização".

A Caixa Poupança vai assegurar a gestão dos atuais contratos que tenham sido subscritos pelos clientes da CGD através dos balcões do banco estatal, revelou a mesma fonte.

"Além dos benefícios decorrentes da maior especialização, esta iniciativa destina-se igualmente a facilitar a tomada de decisões relativas ao anunciado processo de alienação da área seguradora do Grupo CGD, mantendo o banco público a ligação à nova seguradora", acrescentou.

Desta forma, segundo esta fonte, "a CGD vai ter todas as condições para acompanhar as aplicações dos seus clientes e coordenar os diferentes instrumentos de gestão das suas poupanças".

Já foi solicitada ao Instituto de Seguros de Portugal (ISP) a luz verde para a constituição de uma nova companhia para operar no ramo Vida, bem como para a transferência para a mesma de uma carteira de seguros (detida pela Fidelidade) relativa a contratos do ramo Vida que tenham sido subscritos pelos clientes da CGD, através da sua rede de balcões.

O supervisor do setor segurador português irá, de acordo com a legislação aplicável, proceder à consulta dos respetivos segurados, que terão a garantia de que as condições contratuais existentes serão mantidas na íntegra após a transferência das suas aplicações para a Caixa Poupança.

"Em termos operacionais e das equipas comerciais e de gestão, não haverá modificações relevantes, mantendo-se como ponto de contacto fundamental dos clientes a sua agência da CGD", concluiu a referida fonte.

A Caixa Seguros e Saúde (CSS) é detida integralmente pela CGD e, desde que foi concretizada a fusão entre a Fidelidade Mundial e a Império Bonança, tem por base a seguradora universal Fidelidade.

Depois, há um conjunto de seguradoras especializadas, como a Multicare (seguros de saúde), a Via Directa (OK Teleseguros), a seguradora com base no canal telefónico e na internet, a Cares (seguros de assistência) e a CPR (companhia de resseguro)

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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06
Nov 12

CGD perde 130 milhões devido a imparidades e provisões

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou um prejuízo de 130 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, o que compara com lucros de 12,9 milhões no mesmo período do ano passado.

De acordo com o comunicado do banco, as perdas devem-se sobretudo à realização de 1.094,7 milhões de euros em provisões e imparidades, valor que deverá subir para 1.200 milhões de euros até final do ano.

A maior fatia, de 773,7 milhões, diz respeito a imparidades de crédito e os restantes 321 milhões a provisões e imparidades de outros ativos. Entre eles estão participações em empresas, como a Portugal Telecom (55 milhões), La Seda Barcelona (15 milhões), BCP (13 milhões) e Caixa Seguros (85 milhões). 30 milhões de euros destinam-se a cobrir desvalorizações de imóveis recebidos em dação em pagamento, entregues por famílias e empresas que deixaram de pagar as prestações.

Depósitos aumentam, crédito cai

Nos depósitos, as coisas correram melhor ao banco estatal, com um crescimento de 2,4% para 65,6 mil milhões de euros. Se tomarmos apenas a rede comercial em Portugal, os depósitos de particulares subiram dois mil milhões de euros ou 4,6% em termos homólogos.

Em setembro, a CGD tinha concedido em crédito a clientes 79,6 mil milhões de euros, menos 5,9% do que há um ano, «refletindo o contexto recessivo da economia portuguesa». Olhando apenas para Portugal, a queda foi de 6%, fixando-se em 62,23 mil milhões. O crédito às empresas cedeu 5,9% para 23,0 mil milhões e nos particulares recuou 3,9% para 33,6 mil milhões de euros.

Ainda assim, a CGD diz que as quedas registadas pelo banco em concessão de crédito são inferiores à média do mercado, pelo que considera ter reforçado a posição como principal concessor de crédito em Portugal. A CGD é responsável por 21,5% de todo o crédito e por 17% do crédito às empresas.

Rácio de transformação cumprido

O rácio de transformação de depósitos em crédito acabou nos 116,5%, abaixo da meta exigida pelo Banco de Portugal até 2014 (120%).

Os custos operacionais baixaram 3% para 1.263,2 milhões. Em Portugal, a queda foi de 8,9% para 648,8 milhões, ajudada pelo recuo de 11,8% nos custos com pessoal para 340 milhões de euros. Os trabalhadores da CGD, recorde-se, são abrangidos pelos cortes dos subsídios de férias e Natal em 2012 e pelo corte de um subsídio em 2013.

O resultado bruto de exploração foi de 1.030,6 milhões em setembro, mais 23,3%.

Destaque para os resultados em operações financeiras, que se fixaram em 326,4 milhões de euros (no período homólogo tinham-se fixado nos 2,9 milhões), em grande parte graças à recuperação do valor da dívida pública portuguesa. 

Rácios de capital acima dos limites

Em setembro, a CGD apresentava um rácio core tier 1 de 11,8%, de acordo com os critérios do Banco de Portugal, e de 9,8% segundo as exigências da Autoridade Bancária Europeia (EBA na sigla do inglês). O banco central exige um mínimo de 10% no final deste ano, ao passo que o regulador europeu tem como limite mínimo os 9%.

O financiamento do banco público junto do Banco Central Europeu fixou-se em 7 mil milhões de euros até setembro, menos dois mil milhões do que em dezembro Neste valor, incluem-se 4 mil milhões destinados a financiar as sociedades veículo do BPN.

A atividade internacional foi, até setembro, negativa em seis milhões de euros, penalizada pelos prejuízos de 78,5 milhões de euros da operação em Espanha. Sem o país vizinho, o resultado da atividade internacional seria positivo em 72,5 milhões de euros.

O presidente do banco público anunciou ainda que a venda da HPP Saúde deverá ser feita ainda este ano e disse que a instituição prepara o regresso ao mercado para se financiar.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

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31
Out 12

Trabalhadores da CGD em greve na sexta-feira

Colaboradores contestam cortes nos salários e pensões.

Os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos vão estar em greve na sexta-feira, dia 2. Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) explica que em causa está o protesto contra os "cortes nas remunerações e nas pensões de reforma" que os trabalhadores e reformados da CGD "estão a sofrer", os "novos cortes que o Orçamento de Estado de 2013 prevê", a alienação de activos do Grupo CGD, nomeadamente a área da Saúde e Seguros" e "a anunciada Privatização da CGD".

Às 15 horas de sexta-feira ocorrerá uma concentração em frente ao edifício-sede da Caixa.

 fonte:http://economico.sapo.pt/

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30
Out 12

CGD já tem «luz verde» para estudar banco de investimento

O Governo já deu instruções à Caixa Geral de Depósitos (CGD) para que estude a criação de uma «instituição financeira especializada em processos de investimento», adiantou esta terça-feira o primeiro-ministro.

«O Governo já deu instruções à Caixa Geral de Depósitos para que possa preparar uma medida que vise a criação de uma instituição financeira especializada em processos de investimento e desenvolvimento», declarou Passos Coelho, em resposta ao deputado do PSD, Luís Campos Ferreira, no debate do Orçamento do Estado para 2013.

O primeiro-ministro referiu que não pode ainda comprometer-se sobre se a instituição a criar será «estritamente de capitais públicos ou de capitais mistos».

No debate, Pedro Passos Coelho foi acusado pelo deputado do PS e ex-secretário de Estado Pedro Marques de «guardar 7,5 mil milhões de euros num fundo» destinado à capitalização bancária que «poderia ser utilizado na estabilização económica».

Passos Coelho respondeu que o montante de 12 mil milhões de euros para ser eventualmente utilizado na recapitalização da banca «não está disponível para outras utilizações» e que ainda que colocasse a troika perante a necessidade de «outras utilizações» essa não poderá ser uma decisão unilateral do Estado português.

No debate, o deputado socialista Eduardo Cabrita afirmou que o primeiro-ministro falhou nas previsões das receitas fiscais e de não antecipar a «desgraça da recessão».

«Não há ninguém que acredite na viabilidade de uma explosão fiscal que põe quem tem 580 euros por mês a passar de 14,5 por cento para 28 por mês. Aquela que é a visão para a Europa que este Orçamento nos traz é uma divida à italiana, um desemprego á espanhola e um caos social à grega», acusou.

No final da segunda ronda de debate, o primeiro-ministro considerou que a situação presente é «historicamente sensível e grave», dizendo que ao fim de ano e meio o Governo «orgulha-se de ser visto como um parceiro credível e fiável».

Passos Coelho disse que será a capacidade de o país se mostrar unido que «dará a Portugal um cheque de saída para esta crise».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

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10
Out 12

CGD vende casas para arrendar com inquilino já incluído

Banco público aposta na venda a investidores estrangeiros e a luso-descendentes.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) iniciou uma nova modalidade de venda de imóveis, destinada a investidores nacionais, luso-descendentes e estrangeiros que queiram apostar no mercado de arrendamento, avança hoje o Público.

A oferta de imóveis para arrendamento, já com o inquilino incluído, está reunida num novo site que a CGD lançou ontem e que arrancou com um universo de 35 imóveis, número que será reforçado brevemente, podendo chegar a várias centenas, disse ao Público Paulo Sousa, da Direcção de Financiamento Imobiliário da CGD.

O responsável explicou que a oferta de imóveis com rendimento garantido arranca com casas residenciais, mas será alargada, numa segunda fase, a imóveis comerciais, também com contrato de arrendamento assegurado.

Paulo Sousa explicou que a estratégia de venda de casas com contrato de arrendamento visa responder a uma nova necessidade do mercado, "a do investimento no imobiliário para rendimento".

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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02
Out 12

CGD: trabalhadores avançam para greve contra privatização

O Sindicato dos Trabalhadores Grupo Caixa (STGC) marcou greve dos trabalhadores do banco público para 2 de novembro contra a privatização do banco e o não pagamento dos subsídios de férias e de Natal.

Segundo disse à Lusa João Lopes, presidente do STGC, a greve é uma «forma de dizer basta e tomar uma posição pública contra um conjunto de situações» a que os funcionários do banco público se opõem.

Os trabalhadores criticam a administração da CGD, liderada por José de Matos, de não pagar os subsídios de férias e de Natal este ano, considerando que o corte das remunerações dos funcionários serve para «financiar a empresa», afirmou o dirigente sindical.

Outro das razões do protesto prende-se com a eventual privatização da CGD, depois das notícias surgidas nas últimas semanas que dão conta do interesse do Governo numa alienação (ainda que parcial) do banco público a privados.

«A adesão à greve será uma prova da nossa recusa da privatização», afirmou João Lopes, adiantando que a propósito desse assunto vão ser pedidas audiências aos grupos parlamentares e ao Presidente da República, Cavaco Silva.

No dia da greve, a 2 de novembro, deverá haver uma concentração de trabalhadores junto à sede do banco, em Lisboa.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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27
Set 12

Privatização da CGD: os prós e os contras

O presidente do BES, Ricardo Salgado, admite uma privatização parcial da Caixa Geral de Depósitos (CGD), desde que o banco continue a ser controlado pelo Estado.

«Disse várias vezes que era contra a privatização da CGD. Atendendo à situação difícil do nosso país, parece que a privatização não seria um problema», afirmou Ricardo Salgado à margem de uma conferência realizada pela revista «Exame», num hotel de Lisboa, e citado pela Lusa.

Apesar de aceitar a privatização da CGD, o banqueiro afirmou que esta instituição deve «continuar a ser controlada pelo Estado atendendo à missão que tem para desempenhar na área bancária e financeira».

Questionado sobre se os próximos tempos seriam o melhor momento para uma privatização do banco público, Salgado reiterou que «o Estado tem de privatizar, não tenhamos dúvidas, vamos ver qual será melhor altura».

Já o presidente executivo do BPI, que «sempre disse que era a favor da privatização da CGD», quer mais. «Penso que, para começar, uma privatização parcial é o mais indicado».

«Desde agora até concretizar uma operação destas ainda hão de acontecer muitas coisas. Uma vez feita, é preciso dar tempo para ver como a CGD se desenvolveria nesse cenário e, porque não, um dia ser privatizada mais», acrescentou.

Para Fernando Ulrich, com o capital parcialmente privatizado, o banco público seria «um ator importante no processo de consolidação da banca que possa ser necessário ocorrer», ou seja, poderia participar em fusões e aquisições.

«Se estiver cotada em bolsa tem mais agilidade para participar em operações de consolidação do que agora, em que a única forma de obter capitais é através do acionista Estado, que durante anos vai estar limitado na possibilidade de fornecer capitais», detalhou.

Ulrich disse ainda que com acionistas privados a gestão da Caixa «teria mais escrutínio e controlo».

«Se fosse feita uma auditoria à gestão CGD no tempo dos governos socialistas, nenhum dirigente socialista teria coragem para fazer qualquer pronunciamento sobre a CGD», afirmou.

Ex-ministros divididos

Também Mira Amaral e Carlos Tavares se manifestaram hoje favoráveis à privatização total ou parcial da Caixa Geral de Depósitos (CGD),.

«Vamos ser realistas e pragmáticos, se é para privatizar privatize-se 100%», defendeu Mira Amaral. «Todos os contribuintes são acionistas da CGD e eu falo como acionista da CGD».

O ex-presidente da CGD e atual presidente do banco BIC sustentou que o banco público não é «grande instrumento de apoio às pequenas e médias empresas (PME)», pelo que, «se a CGD é só para financiar grandes operações e grande capital, não é preciso o banco ser público».

Mas, se é para apoiar PME e empresas de risco privado, projetos de internacionalização interessantes para a economia portuguesa, «faz sentido» manter o banco público.

Mais moderadamente, Carlos Tavares defendeu uma eventual privatização parcial, na ordem de 40%, da CGD. «Contribuiria para eficiência da gestão da CGD ter acionistas privados», afirmou, lembrando «exemplos de negócios feitos pela CGD que ficaram caros ao país». 

Pelo contrário, Pina Moura e José Vieira da Silva são contra. «Não, de todo não!», afirmou o ex-ministro da Economia e Finanças de António Guterres, defendendo a manutenção de um perímetro financeiro e económico no setor publico, no qual «a CGD é um instrumento muito importante».

Já Vieira da Silva defendeu que uma CGD totalmente pública «é útil para a economia de um país como Portugal», ainda que tenha admitido terem «existido maus negócios». 

Augusto Mateus, também ele ministro da Economia no primeiro governo socialista liderado por António Guterres, afirmou que fazia uma distinção entre «empresas estatais e empresas públicas», para defender que «o modelo de transformar a CGD deve passar pela abertura do capital, mas não pela privatização».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

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03
Ago 12

Caixa renegociou mais de 12.500 contratos de crédito à habitação no semestre

Banco público tem em curso sistema de contacto com devedores, que envolve mil contactos diários.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) realizou no primeiro semestre um total de 12.579 operações de alteração de contratos de crédito à habitação, disse ao NegóciosJosé de Matos (na foto), CEO do banco do Estado. 

A negociação com os devedores envolveu alargamentos de prazo, períodos de carência ou ajustamentos de “spread”, de forma a evitar uma execução da hipoteca por parte do banco.

Tendo em conta o nível de endividamento dos particulares na área do crédito à habitação, o banco tem em curso um sistema de contacto com devedores, no âmbito do qual faz 1.000 contactos por dia de forma a prevenir situações de incumprimento.

No primeiro semestre deste ano, o banco público registou imparidades de crédito de 483,3 milhões de euros, situação que se deve deteriorar até ao final do ano.

O crédito à construção e imobiliário e o crédito para compra de acções foi o que mais penalizou o balanço da CGD no semestre. 
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/h
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