23
Abr 14

Comissões cobradas aos clientes estão a ajudar a salvar a banca

Há 40 anos, se um banco decidisse cobrar pelos serviços que presta aos clientes (manutenção de uma conta, fornecimento de cheques…), provavelmente, estava condenado à inexistência. Nessa altura, os bancos pagavam juros por uma conta à ordem e nas suas contas oficiais não existia a rubrica comissões.

Hoje, o panorama mudou radicalmente e, só no ano passado, os cinco principais bancos a operar em Portugal somaram mais de 2600 milhões de euros cobrados aos seus clientes pelos serviços que lhes prestaram - as chamadas comissões que existem para tudo, até para depositar moedas.

Num ano de 2013, que foi negro para alguns dos pesos-pesados da finança portuguesa - principalmente para o banco público (CGD) e o Banco Espírito Santo -, o valor global das comissões cobradas aumentou 5% face ao ano precedente. Sem esta almofada, o descalabro seria total. Basta ver que, enquanto em 2012 o valor total das comissões representou pouco mais de um quarto do produto bancário apurado pelas cinco maiores instituições financeiras portuguesas, no ano passado esse peso era superior a 36% das receitas geradas pela actividade bancária.

Em 2013, o valor das comissões cobradas pela CGD, pelo BES, pelo BCP, pelo BPI e pelo Santander Totta, ascendeu a 2661 milhões de euros, para um produto bancário (juros, comissões e outras receitas) de 7265 milhões de euros. No ano precedente, as comissões totalizaram 2534 milhões de euros, para um total de receitas de 9546 milhões de euros. 

Na tabela das comissões cobradas, o campeão é o Banco Espírito Santo. No ano passado, os 808 milhões de euros cobrados representam 43% do total de receitas apuradas. No último lugar da lista de cinco bancos, o BPI está em último lugar, com uma percentagem de 29,5% de comissões face ao produto bancário. O BCP colheu em comissões 37,5% do produto total, a Caixa Geral de Depósitos 32,3% e o Santander 36,4%.

Depois do 25 de Abril, o que valia para o apuro final da banca era a margem financeira conseguida entre as taxas de juro que cobrava nos empréstimos e aquilo que pagava pelos depósitos (um valor residual naqueles em que o dinheiro estava à ordem, mas mais atractivo nas contas de depósito a prazo). E o facto de as principais instituições bancárias estarem nacionalizadas e a funcionar num ambiente relativamente protegido face à concorrência exterior foi mantendo o quadro, até que o Estado autorizou a entrada de bancos privados no jogo do mercado e começou a privatizar o que lhe restava em carteira, à excepção da Caixa Geral de Depósitos. A partir daí, o contexto mudou e as práticas também.

Comissões a reboque da crise
No início do século, a actividade bancária ficou marcada pela concessão, em larga escala, de crédito ao sector imobiliário e às famílias, nestas últimas para a compra de casa e outros bens de consumo. A estratégia gerou lucros elevados aos bancos, que na concorrência desenfreada esmagaram margens comerciais, como foi o caso dos spreads no crédito à habitação, aproximando-os quase do zero.

A crise financeira internacional, a partir de 2007, trocou as voltas às contas aos bancos. Para além de encarecer brutalmente o preço do dinheiro que os próprios tinham de pedir, para refinanciar empréstimos contraídos, fez disparar o incumprimento de empresas e famílias. O valor das imparidades disparou nas contas dos bancos e a carteira de crédito à habitação, garantem os banqueiros, dá prejuízo. Paralelamente, por força da crise, mas também pela escassez de falta de dinheiro da própria banca e a necessidade de reequilibrar o rácio crédito/depósitos, a actividade de concessão de crédito foi congelada.

Em resultado deste mix de factores, os lucros caíram a pique e chegarem mesmo a prejuízos elevados.

É precisamente a partir da crise financeira internacional que o sector bancário acelera nas comissões bancárias, um movimento facilitado pelo banco público, que não só acompanhou o movimento, como chega a liderar em algumas rubricas.

Sem possibilidade de cobrar comissões pelos levantamentos nas caixas automáticas, vulgarmente designadas de multibanco, a pressão transfere-se para os serviços prestados nos diferentes canais: rede de balcão, serviço telefónico e Internet.

Também as comissões cobradas aos comerciantes pelo pagamento de compras e serviços por meios electrónicos (cartões de débito e de crédito) atingiram valores elevados.

A situação atingiu proporções tais, penalizando essencialmente os clientes com menores rendimentos e pequenos comerciantes, que a Comissão Europeia tem em curso várias iniciativas legislativas para limitar os valores. A nível nacional, também há vários projectos de lei em discussão.

fonte:http://www.publico.pt/ec

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16
Mar 14

Banca cobra 65 euros nas contas com menos dinheiro

Os bancos, a braços com uma quebra nos lucros nos últimos anos, estão a aumentar as comissões cobradas aos clientes. Mesmo para ter uma conta à ordem é preciso pagar uma comissão de manutenção. E o custo subiu, e muito, sobretudo para quem tem menos recursos. Em média, um cliente com menos dinheiro numa conta à ordem paga 65 euros anuais de comissão de manutenção; se tiver um saldo médio mensal mais elevado pode mesmo ficar isento do pagamento. O Banco de Portugal já alertou que “é inadequado” indexar as comissões ao dinheiro que se tem na conta.

O Dinheiro Vivo analisou os preçários dos principais bancos a operar em Portugal e comparou as comissões de manutenção de uma conta à ordem normal, ou seja, sem pertencer a um segmento específico, como, por exemplo, as contas jovem ou premium. Bancos há que não alteraram muito os valores nos últimos tempos, mas muitas instituições, além de aumentarem os preços, criaram até novos escalões de comissões. E a lógica é comum a praticamente todos: quanto mais baixo o saldo médio mensal da conta à ordem mais elevada a comissão. No entanto, alguns bancos dão a possibilidade de os clientes não pagarem esta comissão caso domiciliem o ordenado ou subscrevam algum produto. Caso contrário, só mesmo tendo um saldo médio mensal superior a 1500, 2000 ou 3500 (dependendo da instituição) conseguirá ficar isento da comissão.

Esta prática comum entre as instituições financeiras levou a que o Banco de Portugal publicasse um conjunto de recomendações de boas práticas nas contas à ordem. “O Banco de Portugal reconhece como inadequada a prática comercial de fazer variar o montante da comissão de manutenção em função de saldos médios das contas de depósito à ordem”, revelou o regulador bancário liderado por Carlos Costa. 

Além disso, no documento o Banco de Portugal “recomenda que a comissão de manutenção da conta de depósito à ordem englobe a anuidade do cartão de débito e a realização de, no mínimo, três levantamentos mensais ao balcão”.

Esta semana, a limitação das comissões bancárias nas contas à ordem foi debatida no Parlamento. Os partidos da oposição apresentaram propostas para limitar as comissões bancárias, tendo desafiado a maioria a dizer o que pretende sobre a matéria e se está “do lado” dos cidadãos ou dos bancos.

Na sequência da recomendação do Banco de Portugal, a Associação Portuguesa de Bancos (APB) referiu que as instituições financeiras “devem ter liberdade de cobrança de remunerações por todos os serviços que prestam” aos clientes, por considerar que “nenhuma atividade económica subsiste sem uma adequada remuneração”.

“A excessiva uniformização de procedimentos e a adoção de modelos demasiado rígidos pode originar, ao restringir a concorrência entre os bancos, impedindo estes de proporem diferentes soluções, também em matéria de preços, à livre escolha dos seus clientes”, defende a APB.

A iniciativa do Banco de Portugal não agradou sequer à Deco. Jorge Morgado, o secretário-geral da associação de defesa do consumidor, considerou que as recomendações surgem “fora de tempo” e ficaram “aquém do desejável”.

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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01
Mar 14

Bancos contornam taxas de cobrança em cartões

O Banco de Portugal diz que há bancos a cobrar taxas em cartões e linhas de crédito acima do limite legal. As instituições de crédito estão a aproveitar uma brecha na lei, que o regulador quer corrigir, para ultrapassar os limites da usura calculados pelo BdP. 

O supervisor assume que há bancos "a desenvolver campanhas publicitárias que incentivam a utilização de crédito no âmbito de cartões de crédito e linhas de crédito". As ações têm como alvo clientes que assinaram contratos antes da atua lei, o que leva os bancos a cobrarem taxas acima do máximo. Para o BdP, "as novas utilizações que os clientes fazem de cartões e linhas não devem estar sujeitas a condições que passem os limites". Por isso, vai pedir ao Governo que mude a lei, para corrigir o problema.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/

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27
Fev 14

CGD cobra por operação na Internet

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está, desde 19 de fevereiro, a cobrar 52 cêntimos por cada transferência bancária online para outras instituições financeiras. Trata-se de um valor fixo para todas as transações abaixo dos 100 mil euros, que está a ser cobrado desde 19 de fevereiro.

Ninguém está isento, concretizou fonte da CGD. Não está previsto, neste momento, a cobrança pelas operações de transferências nos multibancos, garantiu ao CM a mesma fonte. O valor consta do preçário que entrou em vigor a 1 de janeiro, mas a instituição só começou a aplicar a comissão no dia 19 deste mês. A comissão é de 0,50 euros, a que se soma dois cêntimos do imposto de selo.

 

O BCP cobra pela  transferências online um mínimo de um euro (abaixo de mil euros) e um máximo de 19,50 euros. Já o Santander cobra uma comissão de 1,25 euros para transferências abaixo de 100 mil euros. O BES e o BPI não cobram. Recorde-se que a CGD teve prejuízos de 576 milhões de euros em 2013.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/n

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23
Fev 14

Bancos dizem que redução nas comissões dos pagamentos não beneficia consumidores

A APB destacou em comunicado que "Portugal tem hoje um dos melhores sistemas de pagamentos com cartões eletrónicos do mundo, em termos de abrangência de serviços, eficiência, conveniência e segurança"

A aplicação de tetos às comissões dos pagamentos com cartões eletrónicos decidida a nível europeu terá um impacto negativo no sistema de pagamentos português e será desfavorável aos interesses dos consumidores, considerou hoje a Associação Portuguesa de Bancos (APB).

Segundo a entidade liderada por Faria de Oliveira, esta medida, "se vier a traduzir-se em norma legal no âmbito do trílogo decisório (Conselho Europeu, Comissão Europeia e Parlamento Europeu), [vai ter] um impacto negativo no desenvolvimento do sistema de pagamentos português e acabará por ser desfavorável aos interesses dos consumidores".

A APB destacou em comunicado que "Portugal tem hoje um dos melhores sistemas de pagamentos com cartões eletrónicos do mundo, em termos de abrangência de serviços, eficiência, conveniência e segurança".

Assim, na opinião da entidade que representa a banca, "reduzir administrativamente a principal fonte de financiamento deste sistema (as comissões cobradas aos comerciantes), quando este já é deficitário, não poderá deixar de ter consequências negativas, quer nos investimentos na preservação e melhoria da qualidade do sistema, quer na inevitável busca de financiamento junto de outros seus beneficiários".

E realçou: "O que nos mostra a experiência de outros mercados onde medidas destas foram aplicadas foi que os benefícios retirados das mesmas são grandemente concentrados no grande comércio e não são traduzidos em baixas de preços para os consumidores".

Em contraponto, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) congratulou-se na quinta-feira com a aprovação pelo Parlamento Europeu de um novo limite às comissões interbancárias cobradas aos comerciantes pelo uso de cartões de débito e crédito dentro da União Europeia.

"Trata-se de um grande avanço a nível europeu e a nossa expectativa é que estas regras rapidamente sejam implementadas em Portugal para que os consumidores portugueses possam beneficiar de um sistema de pagamentos mais justo, mais transparente e mais eficiente", referiu a associação em comunicado.

No documento, a APED salientou a "injustiça" de ser cobrado aos portugueses mais do que aos alemães ou aos espanhóis pela utilização de cartões de débito e crédito e criticou que os comerciantes portugueses tenham de pagar uma das comissões interbancárias "mais altas em toda a Europa".

A proposta aprovada pelo Parlamento Europeu prevê harmonizar as comissões interbancárias nos Estados-membros, balizando a taxa por transação com cartão de débito num máximo de 0,2% (de uma média ponderada do valor do pagamento) e num máximo de 0,3% para pagamento com cartão do crédito.

Estes limites passam a aplicar-se tanto para transações nacionais como internacionais dentro da União Europeia e entram em efetividade um ano após a legislação ser aprovada totalmente.

A Visa e a Mastercard, as maiores empresas mundiais de cartões, já vieram criticar a medida e rejeitam que esta resulte numa redução dos preços para os consumidores.

As comissões interbancárias nos pagamentos com cartões de débito e de crédito custam cerca de 10 mil milhões de euros por ano aos retalhistas europeus.

fonte:http://www.ionline.pt/a

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16
Out 13

DECO defende anulação das comissões nas contas à ordem

A DECO - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor defendeu hoje no parlamento a anulação das comissões das contas à ordem, considerando que os bancos devem equilibrar os seus balanços sem ser à custa dos depositantes.

A associação foi esta tarde ouvida na Comissão Parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, onde defendeu uma petição que em dois meses reuniu mais de 81 mil assinaturas, e que solicita ao parlamento a adoção de medidas legislativas que limitem a cobrança de comissões ou outros encargos de manutenção de contas à ordem, e ainda que promovam a transparência da sua publicitação e atualização.

"Sabemos que o valor das comissões corresponde a uma cada vez maior parte das receitas da banca e também compreendemos que essa seja uma matéria sensível, mas os deputados foram sensíveis aos argumentos da DECO. O que dizemos é que não tem que ser à custa dos depositantes que os bancos devem equilibrar as suas contas", disse à Lusa à margem da audição o presidente da associação, Vasco Colaço.

"As comissões de manutenção das contas à ordem aumentaram em média cerca de 41%, desde 2007 até hoje, de acordo com um estudo que publicámos em julho último", exemplificou o mesmo responsável.

A cobrança de comissões "é abusiva" por um conjunto alargado de razões, no entendimento da DECO, que considera que "o dinheiro depositado pelos consumidores não pode ser considerado um fardo para os bancos".

"Nunca foi. Se fosse, como se justifica que até há poucos anos as contas à ordem fossem remuneradas?", perguntou o presidente da associação aos deputados.

"Os bancos precisam destes fundos para se financiarem e gerarem mais dinheiro. Assim que entram na conta do cliente, os fundos são aplicados e investidos em benefício dos seus fiéis depositários. Ao suportar esta comissão não estará o consumidor a pagar para emprestar dinheiro ao banco?", questionou ainda Vasco Colaço.

A DECO manifestou-se ainda sensível às dúvidas colocadas por vários deputados no sentido de perceberem qual é a eficácia do regulador relativamente à questão levada à comissão pela associação de defesa do consumidor, assim como também quanto à questão da definição do serviço mínimo bancário, e da melhor resposta à sua "quase ineficácia".

A DECO considera, porém, que os problemas começam a montante. Mais do que a atuação do regulador, sublinhou Vasco Colaço à Lusa, "é preciso mudar uma lei que permite coisas tão bizarras como oito métodos diferentes de cálculo de saldos médios bancários. Logo aí se verifica como a regulação não pode funcionar", disse.

A DECO recebeu em 2012 cerca de 51 mil pedidos de informação, denúncias e reclamações relativos a práticas da banca, fazendo do setor o segundo com maior número de reclamações, anunciou a associação.

Entre os motivos das queixas, a DECO destacou a publicidade agressiva, "por vezes enganosa", de promoção dos serviços, que "cria a convicção no consumidor de que a sua utilização não acarreta despesas acrescidas, ou quando acarreta são irrelevantes nos orçamentos familiares".

Outro dos motivos de denúncias é o da introdução de "cláusulas gerais contratuais abusivas, constantes dos contratos de abertura de conta, de cartão de crédito e débito e mesmo de contratos de crédito pessoal ou à habitação".

A DECO chamou ainda a atenção dos deputados para o facto de as taxas de juro associadas aos cartões de crédito serem "ainda muito elevadas", "apesar de medidas recentes impondo tetos máximos".

"Todos estes problemas requerem uma particular atenção por parte dos intervenientes no setor, designadamente os consumidores.

 

fonte:http://dinheirodigital.sapo.pt/

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31
Ago 13

Comissões de gestão das contas bancárias subiram 23% desde 2008

Em resposta a um requerimento do CDS-PP, o Banco de Portugal recorda que não tem competências para limitar o valor ou o crescimento das comissões cobradas pela banca - essa é uma atribuição do legislador ? mas volta a recomendar maior comparabilidade e clareza nos preçários dos bancos.

Por Jornal de Negócios

Desde 2008 até 2013 (inclusive) as comissões de manutenção de conta cobradas pelas instituições de crédito subiram 23%, o que equivale a um aumento médio anual de 4,7%.
 
Estes dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Banco de Portugal na resposta enviada a um requerimento do CDS-PP motivado por um estudo da DECO segundo o qual desde 2007 as comissões de manutenção de conta haviam subido 41%.
 
O BdP começa por referir que desconhece os dados de base usados na análise da DECO, mas usando uma amostra semelhante embora um horizonte temporal mais curto (só a partir de 2008 é que lhe foram legalmente atribuídas competências de supervisão comportamental, que permitem analisar a evolução destas comissões) chega a valores muito distintos.
  

“Analisados os preçários das dezoito maiores instituições de crédito, que representam cerca de 99% do número de contas de depósito em Portugal, no período decorrido entre 2008 e 2013, e usando, tal como a DECO, um saldo médio mensal de 250 euros, conclui-se que, em 2008, a média das comissões anuais apresentadas por estas instituições era de 40,46 euros, correspondendo esse valor, em 2013, a 49,86 euros. Esta evolução representa um acréscimo acumulado de 23% no período analisado e equivale a um aumento médio anual de 4,7%”.
 
Na resposta ao CDS-PP, a instituição liderada por Carlos Costa recorda que não tem competências para limitar o valor ou o crescimento das comissões cobradas pela banca - essa é uma atribuição do legislador – mas volta a recomendar maior comparabilidade e clareza nos preçários dos bancos.
 


“Tendo em conta as competências do Banco de Portugal, e que o regime do comissionamento é uma matéria complexa (...) prevê-se que o aprofundamento da regulação passe por um incremento da comparabilidade de comissões, designadamente através da harmonização de designações das comissões e das regras de referência utilizadas pelas várias instituições de crédito, dando prioridade aos serviços mais frequentemente utilizados pelos clientes bancários e cuja comparabilidade não está ainda assegurada por outros meios (como o custo total do crédito para os produtos de crédito), em particular aqueles que se relacionam com as contas de depósito e serviços de pagamento”.
fonte:http://www.sabado.pt/Ul
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29
Mai 12

Bancos cobram mais por comissões nos créditos à habitação e pessoal

Os bancos aumentaram as comissões no crédito  à habitação e no crédito pessoal em 2011, passando a cobrar mais nestes  produtos bancários, de acordo com informação hoje divulgada pelo regulador.

 

"Da análise efetuada, conclui-se que em 2011 se registou tendencialmente  um aumento das comissões praticadas pelas instituições de crédito face ao  ano anterior", lê-se no Relatório de Supervisão Comportamental, hoje disponibilizado  pelo Banco de Portugal (BdP).  Segundo a instituição liderada por Carlos Costa, o aumento foi "mais  significativo e generalizado" nas comissões iniciais cobradas nos contratos  de crédito à habitação e crédito pessoal.  

O crédito à habitação e crédito pessoal têm comissões em três momentos:  na realização do contrato (comissões iniciais), enquanto este dura e no  seu termo. Neste tipo de crédito, as comissões iniciais praticadas para um contrato  de 150.000 euros subiram 18 por cento, segundo contas do BdP, ao passarem  de uma média de 530,31 euros em janeiro de 2011 para 623,44 em janeiro deste  ano. 

No crédito pessoal, tendo em conta um empréstimo de 10.000 euros sem  finalidade específica e sem condições particulares, as comissões iniciais  médias passaram de 99,89 euros em janeiro de 2011 para 179,48 no primeiro  mês deste ano, ou seja, subiram cerca de 80 por cento. 

Já noutros produtos bancários, como os depósitos à ordem, o BdP afirma  que as comissões cobradas pelos bancos em 2011 revelaram "maior estabilidade"  face aos valores de 2010, havendo "subidas apenas pontualmente". 

fonte:http://sicnoticias.sapo.pt/e

publicado por adm às 23:45 | comentar | favorito
23
Abr 12

Conheça os bancos que mais sobem as comissões

Desde o pedido de ajuda financeira de Portugal, em Abril de 2011, as comissões bancárias das contas à ordem subiram, em média, 10%.

Os portugueses já se habituaram a receber notícias que, inevitavelmente, lhes vão pesar no "bolso". Passaram a ter de lidar com mais impostos, combustíveis mais caros, tarifas de energia mais elevadas ou menos benefícios fiscais. Os encargos com os bancos também têm sido agravados. Foi o que se passou com a subida de ‘spreads' que tornou praticamente proibitivo o recurso ao crédito à habitação. Outra área que tem vindo a encarecer são as comissões bancárias. Há algumas semanas, o Bloco de Esquerda pediu esclarecimentos ao Ministro das Finanças a propósito da subida deste tipo de encargos na CGD. Contudo, o banco estatal não é a única instituição que tem vindo a inflacionar as comissões bancárias. Trata-se de uma tendência transversal à generalidade das instituições.

O Diário Económico analisou quanto estão a cobrar os dez maiores bancos e, segundo as nossas contas, os encargos com as comissões habitualmente associadas às contas à ordem subiram 10% desde que Portugal avançou com o pedido de ajuda financeira em Abril de 2011. Nessa altura, ter uma conta à ordem, fazer uma requisição de 20 cheques ao balcão, e 15 transferências interbancárias, também ao balcão, custava em média 127,9 euros, por ano. Hoje, o mesmo cabaz de operações custa 140,1 euros.

Este agravamento de custos é fácil de explicar. Perante o agudizar da crise, os bancos foram obrigados a encontrar fontes alternativas para captar receitas e contrariar os resultados menos positivos de outras áreas de actividade. Recorde-se que em 2011, os principais bancos a operar em Portugal registaram prejuízos históricos. Foi o que se passou com CGD, BCP, BES, BPI ou o Banif. Numa altura em que o preço cobrado para emprestar dinheiro- os ‘spreads'- começa a dar sinais de estagnação, uma das vias disponíveis para os bancos aumentarem as suas receitas é através da subida das comissões. Basta ter em conta que em Portugal existem cerca de 25 milhões de contas à ordem.

Para a nossa análise foram comparados os preçários actuais com os que vigoravam em Abril do ano passado nos dez maiores bancos nacionais. Designadamente: CGD, BCP, BES, Santander, BPI, Barclays, Montepio, Banif, Crédito Agrícola e Popular. Deste leque, o BES foi a instituição financeira que mais subiu as comissões consideradas. No último ano, a instituição liderada por Ricardo Salgado aumentou em cerca de 20%, o valor das três comissões. Esta subida faz com que o BES seja também um dos que mais cobra por estes serviços. Essas comissões passaram de 128,5 euros, em Abril de 2011, para os actuais 154,1 euros. O Crédito Agrícola e o Montepio são, respectivamente, o segundo e o terceiro banco que mais agravaram as comissões. Estas subiram 18% e 17%, respectivamente, nas duas instituições. Do lado oposto, o Banco Popular, o BCP e o BPI são os que menos incrementos realizaram. O BPI e o Popular destacam-se, ainda como os bancos que menos cobram pela prestação dos três serviços considerados. No nosso cenário, a manutenção de conta, a requisição de cheques e a realização de transferências interbancárias tem um custo anual de 98,6 euros e de 127 euros, respectivamente, no BPI e no Popular.

Por tipos de comissões, verifica-se que a requisição de cheques ao balcão foi a que mais subiu. Em Abril do ano passado, este serviço custava, em média, 14,3 euros. Agora, o valor médio subiu para 17,1 euros. Contudo, foi nos custos de manutenção de conta que, em termos de montantes, ocorreram os maiores agravamentos. Estas subiram, em média, 5,8 euros (11%). Já o pacote de transferências interbancárias encareceu cerca de 6% e passaram a custar, em média, 62,5 euros.

Apesar da subida que se tem vindo a verificar nas comissões bancárias, é importante ressalvar um outro aspecto que pode fazer baixar consideravelmente esse tipo de custos. Contas ordenado, para jovens ou para montantes mais elevados, normalmente são isentas de comissões de manutenção. Para além disso, se o canal escolhido para realizar requisições de cheques ou transferências interbancárias for a ‘internet' também mais reduzidos são esses encargos.

Cenário base
Foram analisadas três comissões associadas a serviços de contas à ordem. Foi tido em conta o caso de um cliente que tem uma conta à ordem com um saldo médio de 1.000 euros, que faz 15 transferências interbancárias pontuais por ano e requisita um livro de 20 cheques. Foram analisadas as comissões cobradas ao balcão. No caso dos cheques, na impossibilidade de ter o número exacto de cheques (20), optou-se pela solução mais próxima (exemplo: livro de 22 ou 25 cheques). Foram comparados os valores dos preçários actuais e os que vigoravam em Abril de 2011.


Quanto cobram os bancos

CGD
Desde Abril do ano passado, a CGD agravou em cerca de 7% as comissões analisadas. A manutenção de conta, a requisição de 22 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias custa 144 euros, o que compara com os 135,17 euros de há um ano. A requisição de cheques foi a que sofreu o maior agravamento de custos. Subiu 26 % para os actuais 33 euros. O banco estatal é, aliás, o que mais cobra por este serviço.

BCP
O BCP é uma das instituições que, no último ano, menos agravou as comissões analisadas. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias tem um custo de 145,3 euros. Este valor representa um acréscimo de cerca de 3% face aos 141,29 euros que eram cobrados em Abril de 2011. A requisição de cheques foi a única comissão que ficou mais cara: subiu 35%.

BES
O BES é o banco que no último ano mais subiu as suas comissões e, simultaneamente é uma das instituições que mais cobra por este tipo de serviços. Os encargos com a manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias subiram 20% nos últimos 12 meses, dos 128,5 euros para os actuais 154,10 euros. Neste banco, a maior subida de custos ocorreu na comissão de requisição de cheques (33%).

Santander
Trata-se da instituição bancária que mais cobra pelos serviços analisados. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias custa agora 167,4 euros. No último ano, estes encargos encareceram perto de 10%, sendo que os custos de requisição de cheques foram os que mais subiram nos últimos 12 meses: 60%. O Santander é ainda a instituição que mais cobra pelas transferências interbancárias: 81,6 euros.

BPI
O BPI é, simultaneamente, o banco que menos cobra pelos serviços considerados na análise e também um dos que menos agravou esses encargos no último ano. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias custa 98,6 euros. Mais cerca de 5% do que acontecia há 12 meses. Apenas o custo das transferências interbancárias sofreu um agravamento: de 10%.

Barclays
O Barclays é uma das instituições que mais cobra pelo conjunto de comissões consideradas. Neste banco, a manutenção de conta, a requisição de 25 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias tem um custo anual de 147,8 euros. Cerca de 8% a mais do que há um ano. Desde essa altura, o maior incremento de custos aconteceu na requisição de cheques que ficou 25% mais cara.

Montepio
Este banco foi um dos que mais subiu as comissões no último ano. Estas ficaram 17% mais caras. Por ano, a manutenção de conta, a requisição de 20 cheques e a realização de 15 transferências bancárias têm um custo de 136,6 euros, o que compara com os 116,58 euros que eram cobrados há um ano. Apesar disso, o Montepio continua a ser uma das instituições que menos cobra por este tipo de encargos.

Banif
O Banif cobra, por ano, 139 euros pela manutenção de conta, requisição de 20 cheques ao balcão e pela realização de 15 transferências interbancárias. Ou seja, mais 9% face a Abril de 2011. Nessa altura, o banco cobrava 127 euros na prestação dos mesmos serviços. Esta subida de custos deve-se exclusivamente à alteração na comissão de manutenção de conta. Este serviço encareceu 12 euros para os actuais 50 euros.

Crédito Agrícola
O Crédito Agrícola foi um dos bancos que mais subiu os custos anuais com as três comissões analisadas. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e 15 transferências interbancárias custam 141 euros, o que representa um acréscimo de 18,5% face aos valores praticados em Abril do ano passado. A maior subida aconteceu na comissão de manutenção, que subiu 66% para 50 euros.

Popular
No último ano, o banco espanhol não alterou no seu preçário o valor das comissões analisadas. O Popular é também uma das instituições que menos cobra pela prestação destes serviços. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias custa neste banco 127 euros. Mais em conta, estão apenas as comissões em vigor no BPI.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/conheca-os-bancos-que-mais-sobem-as-comissoes_142930.html

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26
Dez 11

Os bancos que mais subiram as comissões desde o início da crise

Desde 2010 que as instituições financeiras têm vindo a aumentar as comissões dos serviços associados às contas à ordem.

Abrir uma conta à ordem é um passo corriqueiro. Por isso não será de estranhar que, no final de 2010, existissem em Portugal mais de 25 milhões de contas com essas características. Isto equivale a um rácio de 2,5 contas por cada português. Contudo, a utilização de uma simples conta à ordem tem encargos associados. Custos que podem diferir bastante consoante a instituição e que sofreram um agravamento considerável desde que a crise da dívida soberana europeia despoletou no início de 2010. O Diário Económico analisou quanto estão a cobrar os dez maiores bancos e, segundo as nossas contas, os encargos com as comissões habitualmente associadas às contas à ordem subiram perto de 17% desde o início de 2010. Nessa altura, ter uma conta à ordem, fazer uma requisição de 20 cheques ao balcão, e 15 transferências interbancárias, também ao balcão, custava em média 114,6 euros, por ano. Hoje, o mesmo cabaz de operações custa 133,7 euros.

As razões para este agravamento de custos são fáceis de explicar. Perante o agravamento da crise, as instituições financeiras foram obrigadas a encontrar fontes alternativas para captar receitas e contrariar os resultados menos positivos de outras áreas de actividade. Uma das vias foi precisamente através do agravamento das comissões dos serviços prestados pelos bancos.

Para este trabalho foram comparados os preçários actuais com os que vigoravam em Fevereiro de 2010 nos dez maiores bancos a operar em território nacional. Designadamente: CGD, BCP, BES, Santander, BPI, Barclays, Montepio, Banif, Crédito Agrícola e Popular. Deste leque de instituições, o Montepio foi o que mais agravou o custo, ao balcão, do conjunto de três comissões analisadas. Desde o início de 2010, este banco aumentou em cerca de 61% o valor total das três comissões. Estas passaram de 72,5 euros para os 116,58 euros. A CGD e o Banif ocupam, respectivamente, o segundo e terceiro posto entre os bancos que mais encareceram nos últimos dois anos este tipo de serviços. O custo com essas operações subiu 41% e 25%, respectivamente, na CGD e no Banif. Já o Crédito Agrícola, o BPI e o Barclays estão entre as instituições que menos subiram o valor das suas comissões.

Contudo, existem algumas ressalvas importantes de fazer. No caso concreto do Montepio, apesar de se tratar da instituição que mais encareceu as comissões, ainda é uma das que menos cobra por esse conjunto de serviços. No lado oposto está o Barclays que, mesmo não sendo um dos bancos que mais agravou as comissões, é dos bancos que apresenta o preçário mais caro.

Analisando por tipos de comissões é possível constatar que foi nos custos de requisição de cheques que se registaram os maiores agravamentos. Contas feitas, o pedido de 20 cheques ao balcão representava, em Fevereiro de 2010, um encargo médio de 12,2 euros. Agora, esse valor médio subiu para 15,9 euros. O que representa uma subida de mais de 30%. Contudo, em termos de montantes, foi nas comissões de gestão de conta que se verificaram os maiores acréscimos. Desde Fevereiro de 2010, estas subiram em média 8,3 euros. Por sua vez, fazer 15 transferências interbancárias pontuais passou a custar agora mais 7,1 euros.

Contudo, é necessário ter em conta que, apesar dos valores publicados nos preçários, na realidade os encargos com comissões podem ser consideravelmente mais baixos. Isto acontece sobretudo no caso das comissões de manutenção de conta. Estas, normalmente, são isentas no caso de se tratarem de contas ordenado, para jovens ou com saldos médios mais elevados. O recurso à internet para efectuar algumas das operações ainda pode fazer baixar mais a factura. Por exemplo, quatro das dez instituições consideradas isentam o pagamento de comissão nas transferências interbancárias realizadas através da "rede".

Cenário base
Foram analisadas três comissões associadas a serviços de contas à ordem. Foi tido em conta o caso de um cliente que tem uma conta à ordem com um saldo médio de 1.000 euros, que faz 15 transferências interbancárias pontuais por ano e requisita um livro de 20 cheques. Foram analisadas as comissões cobradas ao balcão. No caso dos cheques, na impossibilidade de ter o número exacto de cheques (20), optou-se pela solução mais próxima (exemplo: livro de 22 ou 25 cheques). Foram comparados os valores dos preçários actuais e os que vigoravam em Fevereiro de 2010. A única excepção foi o Montepio em que, pelo facto de não dispormos do preçário de Fevereiro de 2010, utilizamos o de Janeiro de 2010.

 

Quanto cobram os bancos em comissões

 

CGD
A CGD figura entre os bancos que mais subiram os custos anuais com as três comissões analisadas.A manutenção de conta, a requisição de 22 cheques ao balcão e 15 transferências interbancárias custam, por ano, 135,17 euros, o que representa um acréscimo de mais de 40% face aos valores praticados no início de 2010.

BCP
Apesar de ser um dos bancos que mais cobra pelas três comissões, o BCP está entre as instituições que menos as agravou desde o início de 2010. Os custos de gestão de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias pontuais por ano somam 145,29 euros: mais 8% face ao que se passava no início de 2010.

BES
Desde Fevereiro de 2010, o BES agravou em perto de 15% as comissões analisadas. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias têm um custo anual de 147,6 euros, o que compara com 128,5 euros de há cerca de dois anos.

Santander
Apesar de ser um dos bancos que menos subiu as comissões, é a instituição que mais cobra por esses serviços. Por ano, a manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e 15 transferências interbancárias custam 161,4 euros. Ou seja, mais 9,5% face aos 147,35 euros que cobrava em Fevereiro de 2010. É o que cobra mais tanto pelas transferências interbancárias como pela requisição de cheques.

BPI
O BPI é, simultaneamente, o banco que menos cobra em comissões e um dos que menos agravou o custo deste tipo de serviços desde Fevereiro de 2010. Os encargos com a manutenção de conta, a requisição de 20 cheques e a realização de 15 transferências interbancárias subiram nesse período perto de 5%, dos 94,13 euros para os actuais 98,63 euros.

Barclays
Apesar de ser um dos bancos que menos aumentou as comissões analisadas, o Barclays mantém-se como uma das instituições que mais as oneram. A gestão de conta, a requisição de 25 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias, têm um custo anual próximo de 148 euros. Em Fevereiro de 2010, o custo era de 137,26 euros. É também o banco que mais cobra pela manutenção de conta: 80 euros por ano.

Montepio
O Montepio foi a instituição que, desde o início da crise, mais subiu as suas comissões: 61%. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias custam 116,58 euros. Há dois anos, as mesmas operações custavam 72,5 euros. Apesar desse agravamento, o Montepio continua a ser uma das instituições que menos cobra por estas três comissões.

Banif
Trata-se de um dos bancos que mais subiu as comissões. A manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias subiram 25%, dos 111 euros que se verificava no início de 2010 para os 139 euros actuais. Esta subida deveu-se sobretudo ao incremento dos custos de manutenção de conta já que estes duplicaram de 25 para 50 euros, por ano.

Crédito Agrícola
Foi a instituição que menos subiu as comissões desde o início de 2010. A única comissão a sofrer um incremento foi a de requisição de cheques, que subiu um euro. Desta forma, a manutenção de conta, a requisição de 20 cheques ao balcão e a realização de 15 transferências interbancárias custa agora 119 euros por ano, quando em Fevereiro de 2010 custavam 118 euros. A instituição mantém-se também entre as que menos cobram por estes três serviços.

Popular
O Popular cobra, por ano, 127 euros pela manutenção de conta, requisição de 20 cheques ao balcão e pela realização de 15 transferências interbancárias. Ou seja, mais 18% face a Fevereiro de 2010. Nessa altura, o banco cobrava 107,5 euros na prestação dos mesmos serviços. Essa subida de custos deve-se apenas à alteração numa comissão: a aplicada nas transferências interbancárias. O custo de cada operação desta natureza subiu de 1,7 euros para 3 euros.

fonte:http://economico.sapo.pt/

publicado por adm às 18:41 | comentar | favorito