16
Mar 14

Banca cobra 65 euros nas contas com menos dinheiro

Os bancos, a braços com uma quebra nos lucros nos últimos anos, estão a aumentar as comissões cobradas aos clientes. Mesmo para ter uma conta à ordem é preciso pagar uma comissão de manutenção. E o custo subiu, e muito, sobretudo para quem tem menos recursos. Em média, um cliente com menos dinheiro numa conta à ordem paga 65 euros anuais de comissão de manutenção; se tiver um saldo médio mensal mais elevado pode mesmo ficar isento do pagamento. O Banco de Portugal já alertou que “é inadequado” indexar as comissões ao dinheiro que se tem na conta.

O Dinheiro Vivo analisou os preçários dos principais bancos a operar em Portugal e comparou as comissões de manutenção de uma conta à ordem normal, ou seja, sem pertencer a um segmento específico, como, por exemplo, as contas jovem ou premium. Bancos há que não alteraram muito os valores nos últimos tempos, mas muitas instituições, além de aumentarem os preços, criaram até novos escalões de comissões. E a lógica é comum a praticamente todos: quanto mais baixo o saldo médio mensal da conta à ordem mais elevada a comissão. No entanto, alguns bancos dão a possibilidade de os clientes não pagarem esta comissão caso domiciliem o ordenado ou subscrevam algum produto. Caso contrário, só mesmo tendo um saldo médio mensal superior a 1500, 2000 ou 3500 (dependendo da instituição) conseguirá ficar isento da comissão.

Esta prática comum entre as instituições financeiras levou a que o Banco de Portugal publicasse um conjunto de recomendações de boas práticas nas contas à ordem. “O Banco de Portugal reconhece como inadequada a prática comercial de fazer variar o montante da comissão de manutenção em função de saldos médios das contas de depósito à ordem”, revelou o regulador bancário liderado por Carlos Costa. 

Além disso, no documento o Banco de Portugal “recomenda que a comissão de manutenção da conta de depósito à ordem englobe a anuidade do cartão de débito e a realização de, no mínimo, três levantamentos mensais ao balcão”.

Esta semana, a limitação das comissões bancárias nas contas à ordem foi debatida no Parlamento. Os partidos da oposição apresentaram propostas para limitar as comissões bancárias, tendo desafiado a maioria a dizer o que pretende sobre a matéria e se está “do lado” dos cidadãos ou dos bancos.

Na sequência da recomendação do Banco de Portugal, a Associação Portuguesa de Bancos (APB) referiu que as instituições financeiras “devem ter liberdade de cobrança de remunerações por todos os serviços que prestam” aos clientes, por considerar que “nenhuma atividade económica subsiste sem uma adequada remuneração”.

“A excessiva uniformização de procedimentos e a adoção de modelos demasiado rígidos pode originar, ao restringir a concorrência entre os bancos, impedindo estes de proporem diferentes soluções, também em matéria de preços, à livre escolha dos seus clientes”, defende a APB.

A iniciativa do Banco de Portugal não agradou sequer à Deco. Jorge Morgado, o secretário-geral da associação de defesa do consumidor, considerou que as recomendações surgem “fora de tempo” e ficaram “aquém do desejável”.

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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27
Fev 14

CGD cobra por operação na Internet

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está, desde 19 de fevereiro, a cobrar 52 cêntimos por cada transferência bancária online para outras instituições financeiras. Trata-se de um valor fixo para todas as transações abaixo dos 100 mil euros, que está a ser cobrado desde 19 de fevereiro.

Ninguém está isento, concretizou fonte da CGD. Não está previsto, neste momento, a cobrança pelas operações de transferências nos multibancos, garantiu ao CM a mesma fonte. O valor consta do preçário que entrou em vigor a 1 de janeiro, mas a instituição só começou a aplicar a comissão no dia 19 deste mês. A comissão é de 0,50 euros, a que se soma dois cêntimos do imposto de selo.

 

O BCP cobra pela  transferências online um mínimo de um euro (abaixo de mil euros) e um máximo de 19,50 euros. Já o Santander cobra uma comissão de 1,25 euros para transferências abaixo de 100 mil euros. O BES e o BPI não cobram. Recorde-se que a CGD teve prejuízos de 576 milhões de euros em 2013.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/n

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23
Fev 14

Bancos dizem que redução nas comissões dos pagamentos não beneficia consumidores

A APB destacou em comunicado que "Portugal tem hoje um dos melhores sistemas de pagamentos com cartões eletrónicos do mundo, em termos de abrangência de serviços, eficiência, conveniência e segurança"

A aplicação de tetos às comissões dos pagamentos com cartões eletrónicos decidida a nível europeu terá um impacto negativo no sistema de pagamentos português e será desfavorável aos interesses dos consumidores, considerou hoje a Associação Portuguesa de Bancos (APB).

Segundo a entidade liderada por Faria de Oliveira, esta medida, "se vier a traduzir-se em norma legal no âmbito do trílogo decisório (Conselho Europeu, Comissão Europeia e Parlamento Europeu), [vai ter] um impacto negativo no desenvolvimento do sistema de pagamentos português e acabará por ser desfavorável aos interesses dos consumidores".

A APB destacou em comunicado que "Portugal tem hoje um dos melhores sistemas de pagamentos com cartões eletrónicos do mundo, em termos de abrangência de serviços, eficiência, conveniência e segurança".

Assim, na opinião da entidade que representa a banca, "reduzir administrativamente a principal fonte de financiamento deste sistema (as comissões cobradas aos comerciantes), quando este já é deficitário, não poderá deixar de ter consequências negativas, quer nos investimentos na preservação e melhoria da qualidade do sistema, quer na inevitável busca de financiamento junto de outros seus beneficiários".

E realçou: "O que nos mostra a experiência de outros mercados onde medidas destas foram aplicadas foi que os benefícios retirados das mesmas são grandemente concentrados no grande comércio e não são traduzidos em baixas de preços para os consumidores".

Em contraponto, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) congratulou-se na quinta-feira com a aprovação pelo Parlamento Europeu de um novo limite às comissões interbancárias cobradas aos comerciantes pelo uso de cartões de débito e crédito dentro da União Europeia.

"Trata-se de um grande avanço a nível europeu e a nossa expectativa é que estas regras rapidamente sejam implementadas em Portugal para que os consumidores portugueses possam beneficiar de um sistema de pagamentos mais justo, mais transparente e mais eficiente", referiu a associação em comunicado.

No documento, a APED salientou a "injustiça" de ser cobrado aos portugueses mais do que aos alemães ou aos espanhóis pela utilização de cartões de débito e crédito e criticou que os comerciantes portugueses tenham de pagar uma das comissões interbancárias "mais altas em toda a Europa".

A proposta aprovada pelo Parlamento Europeu prevê harmonizar as comissões interbancárias nos Estados-membros, balizando a taxa por transação com cartão de débito num máximo de 0,2% (de uma média ponderada do valor do pagamento) e num máximo de 0,3% para pagamento com cartão do crédito.

Estes limites passam a aplicar-se tanto para transações nacionais como internacionais dentro da União Europeia e entram em efetividade um ano após a legislação ser aprovada totalmente.

A Visa e a Mastercard, as maiores empresas mundiais de cartões, já vieram criticar a medida e rejeitam que esta resulte numa redução dos preços para os consumidores.

As comissões interbancárias nos pagamentos com cartões de débito e de crédito custam cerca de 10 mil milhões de euros por ano aos retalhistas europeus.

fonte:http://www.ionline.pt/a

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31
Ago 13

Comissões de gestão das contas bancárias subiram 23% desde 2008

Em resposta a um requerimento do CDS-PP, o Banco de Portugal recorda que não tem competências para limitar o valor ou o crescimento das comissões cobradas pela banca - essa é uma atribuição do legislador ? mas volta a recomendar maior comparabilidade e clareza nos preçários dos bancos.

Por Jornal de Negócios

Desde 2008 até 2013 (inclusive) as comissões de manutenção de conta cobradas pelas instituições de crédito subiram 23%, o que equivale a um aumento médio anual de 4,7%.
 
Estes dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Banco de Portugal na resposta enviada a um requerimento do CDS-PP motivado por um estudo da DECO segundo o qual desde 2007 as comissões de manutenção de conta haviam subido 41%.
 
O BdP começa por referir que desconhece os dados de base usados na análise da DECO, mas usando uma amostra semelhante embora um horizonte temporal mais curto (só a partir de 2008 é que lhe foram legalmente atribuídas competências de supervisão comportamental, que permitem analisar a evolução destas comissões) chega a valores muito distintos.
  

“Analisados os preçários das dezoito maiores instituições de crédito, que representam cerca de 99% do número de contas de depósito em Portugal, no período decorrido entre 2008 e 2013, e usando, tal como a DECO, um saldo médio mensal de 250 euros, conclui-se que, em 2008, a média das comissões anuais apresentadas por estas instituições era de 40,46 euros, correspondendo esse valor, em 2013, a 49,86 euros. Esta evolução representa um acréscimo acumulado de 23% no período analisado e equivale a um aumento médio anual de 4,7%”.
 
Na resposta ao CDS-PP, a instituição liderada por Carlos Costa recorda que não tem competências para limitar o valor ou o crescimento das comissões cobradas pela banca - essa é uma atribuição do legislador – mas volta a recomendar maior comparabilidade e clareza nos preçários dos bancos.
 


“Tendo em conta as competências do Banco de Portugal, e que o regime do comissionamento é uma matéria complexa (...) prevê-se que o aprofundamento da regulação passe por um incremento da comparabilidade de comissões, designadamente através da harmonização de designações das comissões e das regras de referência utilizadas pelas várias instituições de crédito, dando prioridade aos serviços mais frequentemente utilizados pelos clientes bancários e cuja comparabilidade não está ainda assegurada por outros meios (como o custo total do crédito para os produtos de crédito), em particular aqueles que se relacionam com as contas de depósito e serviços de pagamento”.
fonte:http://www.sabado.pt/Ul
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03
Abr 13

Bancos: Contas com saldo negativo deixam de pagar comissões

A partir de 1 de Julho os bancos vão deixar de poder cobrar comissões pelo saldo negativo não autorizado nas contas.

A medida, publicada em Diário da Republica e de que dá conta hoje o Jornal de Negócios, isenta a ultrapassagem de crédito do pagamento de qualquer encargo além dos juros.

As comissões aplicadas pelos bancos variam atualmente entre os 5 e os 30 euros.

A ultrapassagem de crédito refere-se, segundo o diploma, ao «descoberto aceite tacitamente pelo credor permitindo a um consumidor dispor de fundos que excedem o saldo da sua conta de depósito à ordem ou da facilidade de descoberto acordada».

No caso de se verificar esta situação por um período superior a um mês os bancos ficam obrigados a informar imediatamente o cliente.

fonte:http://www.tsf.pt/

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15
Mar 13

As novas regras das comissões bancárias

Novas regras vão beneficiar desde já 750 mil famílias e empresas com créditos em atraso.

Os bancos passam a poder cobrar apenas uma comissão bancária por cada prestação em atraso, "em vez das actuais comissões sucessivas - que muito pesavam sobre os incumpridores, chegando a ultrapassar muitas vezes o valor da prestação mensal", explicou o Secretário de Estado Adjunto da Economia, António Almeida Henriques. O Governo aprovou em Conselho de Ministros o último pacote legislativo fundamental no que toca à protecção dos consumidores endividados. Entre as principais novidades estão o limite aos juros de mora e o fim das comissões bancárias abusivas por situações de incumprimento, medidas que irão beneficiar tanto famílias como empresas. Ou seja, a medida abarca desde já mais de 65 mil empresas e quase 680 mil famílias com créditos em atraso. Esta lei entra em vigor 120 dias após a sua publicação, o que deverá acontecer até ao final de Abril, tornando efectiva a sua aplicação entre Agosto e Setembro. Existem ainda novidades nas taxas máximas do crédito ao consumo, em vigor a partir de Julho.

Bancos só podem cobrar uma comissão por incumprimento
Ao contrário do que acontece hoje - em que os bancos multiplicam as comissões associadas ao incumprimento bancário - passa a ser permitida a cobrança de apenas uma comissão relativa à recuperação de valores em dívida, por cada prestação vencida e não paga. Ou seja, por cada prestação em que falhe o pagamento o banco cobrar-lhe-á uma comissão única. Uma realidade bem distinta da que existe actualmente, onde além da gestão da prestação em atraso, o banco pode chegar a cobrar várias dezenas de euros por cada aviso de incumprimento, de pré-contencioso e de contencioso. A comissão de saída de contencioso no mercado nacional pode chegar actualmente a 400 euros.

Comissão única fica indexada ao valor da prestação mensal
O valor desta comissão única passa a estar limitada a 4% do valor da prestação mensal, com o limite mínimo de 12 euros e um máximo de 150 euros. Ou seja, atendendo ao valor actual da prestação média mensal do crédito à habitação, por exemplo, o valor desta comissão seria de 10,5 euros (4% de 263 euros mensais), sendo assim ajustada para os 12 euros. Já uma família ou empresa cujo valor da prestação mensal do seu crédito seja de 500 euros, pagará uma comissão de 20 euros. O Governo indexa assim o preço da comissão ao valor da prestação mensal, eliminando desta forma práticas discricionárias. Até agora, um cliente com uma prestação de 250 euros e outro com uma mensalidade de 1.500 euros estariam sujeitos ao mesmo valor sancionatório.

Taxa de juros de mora passa a estar limitada
O Governo estabelece também um limite aos juros de mora cobrados pelos bancos. O limite máximo da taxa anual de juros moratórios foi fixada em 3%, "por oposição às actuais práticas arbitrárias que traduziam taxas muito variáveis", notava Almeida Henriques.

Novo limite às taxas máximas no crédito ao consumo 
A fórmula de cálculo das taxas máximas no crédito ao consumo foi revista. Embora a nova fórmula ainda não seja conhecida, o Secretário de Estado garantiu ontem que "este tecto é também um travão. Um travão a uma escalada de taxas de juro no mercado português para níveis excessivos e muitas vezes usurários". Até agora o limite resultava da média das taxas praticadas no trimestre anterior em cada um dos segmentos de crédito acrescida de um terço. Uma fórmula que deu azo a subidas constantes das taxas máximas desde a sua criação. Almeida Henriques afirmou que, de acordo com a nova fórmula, as taxas máximas dos cartões de crédito ficarão sujeitas a um limite de 27,5% e que todos os restantes segmentos de crédito ao consumo ficarão abaixo deste limite. Por exemplo, para os créditos pessoais sem finalidade específica o limite será de 19,5%.

Descobertos bancários também ficam sujeitos a limites
Actualmente os descobertos bancários (com obrigação de reembolso até um mês) - como por exemplo, os descobertos associados a contas ordenado - e as ultrapassagens de crédito (descobertos não autorizados) não estão sujeitos aos limites aplicados às taxas de juro no crédito ao consumo. O Governo decide agora aplicar as taxas máximas também a estes créditos, ficando sujeitos à taxa máxima dos cartões de crédito. 
bancos passam a enviar extracto periódico


Tal como já acontece no crédito à habitação, as instituições financeiras terão de passar a enviar um extracto periódico aos clientes com crédito ao consumo, de forma a contribuir para uma melhor gestão destes créditos.

 fonte:http://economico.sapo.pt/

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07
Fev 13

10 dicas para fintar comissões bancárias

Os serviços bancários implicam custos: comissões bancárias, taxas, entre outros nomes significam alguns euros a menos na conta. Para conseguir reduzir ou eliminar alguns desses custos ficam as sugestões.  

1 - Banca ‘on-line’: As operações através da banca electrónica são, por norma, mais baratas do que se feitas ao balcão ou através da banca telefónica. Em alguns casos, as operações através da Internet são mesmo gratuitas.  

2 - Conta ordenado: Uma das vantagens é que, neste tipo de solução – em que o ordenado é depositado na mesma conta todos os meses – é a não cobrança de comissão de gestão de conta.  

3 - Conta especial: Estudantes, jovens, pensionistas ou emigrantes. Quase todos podem ter contas especiais com vantagens e encargos diferentes. Em muitos casos, os custos são bastante inferiores aos das outras contas comuns.  

4 - Multibanco: As operações realizadas através das caixas automáticas têm encargos mais leves do que as operações realizadas ao balcão do banco. Em alguns casos são mesmo gratuitas.  

5 - Bancos “virtuais”: Estes bancos, por não terem balcões físicos, conseguem poupar nos custos e oferecer melhores preços. São ideais para quem lida bem com novas tecnologias.  

6 - Cheques: Requisitar um livro de cheques através da Internet ou nas caixas automáticas próprias do banco permite uma poupança ainda considerável.  

7 - Transferências: Também nestes casos a Internet é o melhor local para realizar estas operações. Alguns bancos não cobram qualquer custo pela realização das transferências ‘on-line’.  

8 - Extracto bancário: Se costuma consultar muitas vezes os movimentos da sua conta, o melhor é ir arquivando, uma vez que pedir uma segunda via no balcão sai caro. Na Internet, pode sempre consultar sem custos.  

9 - Cartões sem anuidade: Verifique todas as propostas do banco e talvez encontre um cartão com uma anuidade reduzida ou mesmo nula.  

10 - Consolidar: Ao ter os produtos todos no mesmo banco, em princípio, pagará menos pelos serviços, além de o banco oferecer melhores taxas no crédito.  

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/G

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