25
Abr 12

Bancos europeus continuam a restringir crédito

Os bancos da zona euro continuaram a impor condições mais restritivas para conceder crédito no primeiro trimestre deste ano, mas a um ritmo mais moderado que no final de 2011, segundo dados do Banco Central Europeu (BCE), divulgados esta quarta-feira.

Nos primeiros três meses do ano, os bancos da «eurolândia» registaram também uma quebra na procura de empréstimos da parte das empresas.

Estes dados constam do inquérito ao crédito na zona euro do BCE, que abrange 131 bancos da zona euro. Os resultados são divulgados em termos agregados, sem especificar números por país.

O inquérito revela que o saldo entre os bancos que apertaram as suas condições de concessão de crédito às empresas e os que facilitaram o acesso a empréstimos foi 9 por cento no primeiro trimestre do ano. No último trimestre de 2011, este saldo tinha atingido os 35 por cento. 

No crédito à habitação para particulares, o saldo entre os bancos que restringiram e os que alargaram o acesso aos empréstimos foi 17 por cento, menos que os 29 por cento do trimestre anterior. Ou seja, a banca europeia continua também a restringir a concessão de crédito à habitação, mas a um ritmo mais moderado que no final do ano passado.

«Pacto para o crescimento» 

Mario Draghi, admitiu que a União Europeia também precisa de um «pacto para o crescimento», além do «pacto orçamental» já acordado pelos líderes europeus.

Draghi rejeitou a ideia defendida por alguns eurodeputados no sentido de o BCE ter uma intervenção mais direta, defendendo que o crescimento passa por os Estados-membros prosseguirem os esforços no sentido de porem as suas finanças públicas em ordem e prosseguirem as reformas estruturais, designadamente no mercado de trabalho.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt

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27
Dez 11

Crédito bancário já supera em 190% o PIB

O financiamento à economia continua a ser concentrado em apenas cinco bancos.

O crédito concedido pela banca à economia, no final do primeiro semestre, totalizou 330 mil milhões de euros, o equivalente a 191% do produto interno bruto (PIB). Isto significa que por cada euro de riqueza criado em Portugal, a banca concedeu 1,91 euros em crédito.

Segundo dados do último boletim estatístico da Associação Portuguesa de Bancos (APB), o financiamento à economia nacional no mesmo período registou uma ligeira correcção de apenas 1% face ao mesmo período de 2010. Destaque para o forte papel dos cinco maiores bancos nacionais (Caixa, BCP, BES, Banco BPI e Santander Totta) ao longo do primeiro semestre do ano, que foram responsáveis por mais de 80% dos empréstimos concedidos aos agentes económicos. A verdade é que a concentração do sector em apenas cinco ‘players' não é um caso único da concessão do crédito. É antes uma característica do sector financeiro português desde há muito: de acordo com os dados recolhidos pelo Diário Económico, a Caixa, BCP, BES, Banco BPI e Santander continuam a ser responsáveis por mais de 80% do crédito concedido à economia, por 81% do produto bancário do sector e por 82% dos recursos captados de clientes.

No capítulo dos lucros, os cinco maiores bancos são responsáveis por 97% dos lucros do sector. Isto apesar de os "cinco gigantes" terem registado, entre Janeiro e Junho, uma correcção homóloga média de 45,7% dos seus lucros. 

fonte:http://economico.sapo.pt/

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30
Nov 11

Banca: «Não haverá crise de crédito»

O presidente da Caixa Geral de Depósitos declarou-se esta quarta-feira confiante que Portugal não entrará num clima de crise de crédito, referindo que a própria entidade pública aumentou este ano o número de créditos que formalizou.

«Estou perfeitamente confiante que não haverá crise de crédito», disse Fernando Faria de Oliveira, em entrevista à agência Lusa, em Madrid.

O responsável da CGD garantiu ainda que o banco público enfrenta uma fase exemplar - «O caso da CGD é paradigmático. Nos primeiros 10 meses deste ano aumentámos o crédito em relação a 2010. Um aumento de mais de dois por cento».

Faria de Oliveira negou a atribuição dos problemas das empresas às dificuldades de créditos, garantindo que o mal advém, quer de questões de «exiguidade de capital», quer do momento actual, pautado por «muitos atrasos nos pagamentos». 

Sobre a situação da banca portuguesa, o banqueiro anunciou que o sector vive um momento «muito forte» de desalavancagem e que os bancos nacionais têm feito «o seu trabalho de casa com muito rigor».

Apesar do clima de «agonia» global que «consequentemente» abala os bancos, Faria de Oliveira revelou que, apesar das dificuldades, a prestação das instituições financeiras tem sido «muito positiva».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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05
Set 11

Banca volta a reduzir os empréstimos à economia

A banca emprestou um total de 4,87 mil milhões de euros à economia, com as empresas a absorverem a grande maioria dos financiamentos. Ainda assim, este montante representa uma quebra superior a 20%, quando comparado com igual período do ano passado.

 

Os bancos financiaram as empresas e as famílias em 4,87 mil milhões de euros, em Julho, menos 26% do que há um ano, mas mais 7,5% do que em Junho, de acordo com os dados provisórios divulgados hoje pelo Banco de Portugal.

O grande bolo foi destinado ao financiamento de empresas. Entre os financiamento até um milhão de euros e os superiores a esse montante, os bancos emprestaram 4 mil milhões de euros às empresas.

Já as famílias receberam financiamentos no valor de 864 milhões de euros. 

Os financiamentos à economia têm vindo a ser reduzidos, depois da crise financeira ter levado a uma recessão mundial e, posteriormente, a uma crise de dívida. Evoluções que têm levado a maiores dificuldades da banca em conseguir aceder ao mercado de crédito. O que acaba por levar a um corte nos financiamentos à economia.

Os bancos têm alertado para esta realidade e para a continuação deste cenário. Menos financiamentos e a preços mais elevados. Este é a actual conjuntura para quem está à procura de crédito.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

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22
Ago 11

Famílias depositam mais 2,2 mil milhões entre maio e junho

As famílias portuguesas depositaram mais 2.265 mil milhões de euros em junho do que no mês anterior, o que significa um aumento da poupança em 1,9 por cento. Em termos homólogos, ou seja, comparando com igual período do ano passado, os depósitos aumentaram 5,2 por cento, de acordo com o boletim mensal do Banco de Portugal. Por outro lado, o crédito malparado das famílias cresceu 8,5 por cento em termos homólogos.

 

A subida das taxas de juro terá contribuído para estimular a poupança dos particulares, que em junho atingiu o valor total de 124.514 mil milhões de euros, mais 2,265 mil milhões do que no mês anterior. 

As taxas de juro subiram dos 3,54 por cento em maio para os 3,63 por cento em junho, o valor mais alto desde finais de 2008. 

Em comparação com junho do ano passado, os depósitos aumentaram 5,2 por cento, ao crescerem dos 118.402 mil milhões de euros contabilizados em junho de 2010 para os 124.514 mil milhões de euros do mesmo mês em 2011. 

Crédito malparado das famílias cresce 8,5 por cento
O crédito malparado atingiu 3.350 milhões de euros em junho e pesa 2,5 por cento no total dos empréstimos concedidos. Os atrasos no pagamento à banca aumentaram entre as famílias. As falhas nos pagamentos à banca verificam-se com maior incidência no crédito de consumo.

Já as dívidas das empresas recuaram em junho, quando comparados com os registos de maio, que apontavam para 5,90 mil milhões de euros. No entanto, chegaram aos cinco por cento, atingindo 5,78 mil milhões de euros, o que revela uma diminuição de 3,3 por cento face a maio, mas um aumento de quase 12 por cento em comparação com junho de 2010.

Os bancos concederam também menos empréstimos em junho: 116.989 milhões de euros face aos 117.251 milhões de euros emprestados em maio.

fonte:http://tv2.rtp.pt/

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10
Jul 11

Banca sem crédito sobe comissões

Os bancos estão a subir as comissões que cobram aos seus clientes pelos mais comuns actos bancários, como pedir cheques, numa altura em que o financiamento da Banca está estrangulado.

Quem quiser por exemplo pedir uma carteira de dez cheques no Millennium BCP vai pagar 8,25 euros, mais dois euros do que até agora. Saber quanto deve, pedindo um extracto de conta de empréstimos em vigor na Caixa Geral de Depósitos, vai passar a ter um custo de 40,65 euros mais IVA. Quem precisar de uma segunda via da declaração de IRS vai pagar 31,41 euros no Santander Totta. Alterar a data de pagamento da renda custa 20,33 euros mais IVA no BES.

A maioria dos bancos justifica a actualização dos preçários com "as actuais condições do mercado". Portugal viu o rating da República cair para lixo e a revisão dos níveis dos bancos estará concluída nas próximas semanas pela agência de notação financeira Moody's, sendo pouco provável que consigam evitar um corte. Com o acesso ao financiamento a ser cada vez mais complicado, a Deco admite que pode haver uma subida das comissões "para equilibrar os resultados de outros produtos financeiros". Vinay Pranjivan, economista da Deco, recorda que os bancos são livres de estipular as comissões, sendo apenas exigido um pré-aviso de 30 dias. A única saída para o cliente é deixar o banco, mas, "dependendo do grau de envolvimento, como ter um crédito à habitação", é extremamente complicado, alerta o especialista. O presidente da Associação Portuguesa de Bancos, António de Sousa, alertou em Junho para o expectável aumento das comissões e do preço dos serviços prestados pelos bancos. Em 2010, os cinco maiores bancos em Portugal tiveram um crescimento das comissões cobradas aos clientes de 9,73% - mais 171,4 milhões, para 1,93 mil milhões de euros.

Os novos preçários já entraram em vigor no BPI, Santander e no BES. A Caixa implementa os novos preços a 1 de Agosto e o BCP a 15 de Outubro.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/

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22
Jun 11

Crédito estagnado mas depósitos e malparado disparam

Bancos emprestam praticamente o mesmo dinheiro mas os calotes crescem a olhos vistos. Depósitos são uma «garantia» para o futuro

 

São novas tendências, ditadas pela crise. O crédito concedido pela banca anda praticamente estagnado, mas o malparado está a disparar e os depósitos também. Em tempo de incerteza, os portugueses apostam no futuro.

De acordo com os dados do Banco de Portugal, o crédito concedido em Abril cresceu apenas 1%. Os empréstimos às empresas cresceram 1,3% e aos particulares só 0,8%, impulsionado apenas pela habitação, onde se registou um crescimento de 1,3%. O crédito ao consumo caiu 1,5% e o destinado a outros fins recuou 1,4%.

fonte:http://www.tvi24.iol.pt/

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