28
Mar 15

Montepio com prejuízos superiores a 180 milhões de euros

É um resultado negativo mas, ainda assim, melhor que o do ano anterior quando registou prejuízos a rondar os 300 milhões de euros.

Uma das justificações do banco para este resultado negativo tem a ver com a exposição ao Grupo Espírito Santo.

Os depósitos de clientes cresceram 1,4%, atingindo um total de 14.242 milhões de euros, sendo que os recursos totais de clientes, incluindo recursos fora de balanço, cifraram-se em 17.373 milhões de euros, evidenciando um incremento homólogo de 0,3%.

fonte:http://rr.sapo.pt/i

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18
Ago 14

Presidente do Montepio tranquiliza clientes

O presidente do Montepio, António Tomás Correia, garantiu esta segunda-feira que os clientes e mutuários da instituição podem estar descansados, já que o grupo está "muito bem capitalizado", tem muita liquidez e está bem provisionado.

"Os clientes e os mutuários podem estar descansados. O Montepio é um grupo muito bem capitalizado, muito líquido e com um balanço e ativos muito bem provisionados", afirmou o gestor, numa entrevista à estação televisiva TVI.

Estas declarações surgem dias depois de ter sido noticiado que está em curso uma auditoria forense ao Montepio, a pedido do Banco de Portugal.

"Aquilo que está em causa é uma avaliação de procedimentos na carteira de crédito, sendo a maioria crédito à habitação e não crédito às empresas a que se referiu [do universo Grupo Espírito Santo]", sublinhou Tomás Correia.

Segundo o presidente do Montepio, a auditoria forense que está em curso no Montepio "é um procedimento de rotina, normal e desejável", tendo-lhe sido comunicada através de uma carta do Banco de Portugal datada de 30 de outubro de 2013.

"Há sempre diversas auditorias em curso desde que a 'troika' [União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional] veio para Portugal", frisou, reforçando que esta inspeção do supervisor "insere-se num quadro de normalidade".

Tomás Correia revelou que o Monteio tem um rácio de cobertura para o crédito em incumprimento de 136% e afastou a ideia de que a entidade tenha um montante de crédito sem garantia exagerado.

"Desafio que olhem para o crédito sem garantia no Montepio e o que é prática corrente no sistema financeiro", disse, sublinhando que o mesmo tem por base financiamento a "grandes empresas", bem como as áreas do crédito ao consumo e dos cartões de crédito.

Numa altura em que decorre uma auditoria forense no Banco Espírito Santo (BES), além de mais duas noutras instituições que ainda não se sabe quais são, segundo revelou recentemente o governador do Banco de Portugal, o facto de ter sido noticiado que está a decorrer uma auditoria forense no Montepio poderá causar preocupações aos clientes e mutuários do banco mutualista, um cenário que Tomás Correia fez questão de afastar.

"Sendo isso potencialmente penalizador, tenho a dizer que ao longo do dia de hoje não houve qualquer anormalidade no acesso dos clientes do Montepio aos balcões, nem aos outros canais do banco", assegurou.

E salientou: "Hoje foi um dia completamente normal".

A auditoria forense visa as contas do período entre 2009 e 2012, revelou Tomás Correia.

O responsável garantiu ainda que a Associação Mutualista - que é atualmente supervisionada pelo Ministério da Segurança Social, aplicando as regras prudenciais do código mutualista, e cuja casa-mãe (onde se encontra a área seguradora) vai passar a ser supervisionada pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP) - "está preparada para cumprir as regras da atividade seguradora".

Já a Caixa Económica Montepio Geral, ou seja, a parte bancária do grupo, continuará sob a alçada do Banco de Portugal.

 

fonte:http://www.jn.pt/P

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21
Mai 14

Montepio passa de prejuízos a lucros de 35 milhões no primeiro trimestre

O Montepio regressou aos lucros nos primeiros três meses do ano. A instituição liderada por Tomás Correia anunciou hoje que registou lucros de 35,5 milhões de euros até março, valor que compara com os prejuízos homólogos de 15,8 milhões.

A suportar a melhoria das contas esteve a evolução positiva da margem financeira, diferença entre os juros cobrados no crédito e os juros pagos nos depósitos, que atingiu os 81,9 milhões de euros, mais 60% face aos homólogos 51,3 milhões de euros.

Igualmente a contribuir para a inversão das contas para terreno positivo esteve o produto bancário que atingiu os 307 milhões de euros, uma melhoria face aos 92 milhões registados em igual período do ano passado.

"Para esta evolução tão positiva, de +30,5 milhões de euros, o maior contributo provém da redução dos custos relativos aos Passivos Financeiros (-24,8 milhões de euros), principalmente via redução da taxa de juro média dos Depósitos e dos Outros Passivos, em 29 e 167 pontos base, respetivamente, tendo-se observado, assim, um acréscimo da taxa de margem financeira, que se situou em 1,56% no 1º trimestre de 2014", justifica a instituição.

Já a penalizar as contas estiveram os gastos operacionais, que totalizaram 81,7 milhões de euros, representando um crescimento de 4,1%, "por via do acréscimo dos Gastos Gerais Administrativos e das Amortizações. Sem considerar esta última componente, o crescimento ter-se-ia situado em 2,1%".

Igualmente a pesar nos resultados do Montepio estiveram as provisões e imparidades, que atingiram 169,0 milhões de euros, representando um aumento de 137,9 milhões de euros face ao 1º trimestre de 2013.

"Esta evolução esteve mais uma vez relacionada com a prudência e conservadorismo na leitura dos fatores de risco, num quadro de elevada taxa de desemprego e de (ainda) fraco crescimento económico. A prudência revelada no julgamento dos níveis de risco da carteira permitirá à CEMG enfrentar o difícil contexto económico, onde a incerteza ainda prevalece, com níveis de cobertura e robustez económica mais acentuados, facto que transmitirá maior confiança aos seus stakeholders", adianta o Montepio.

A instituição revelou ainda que o total do crédito concedido a clientes atingiu os 16 mil milhões de euros, um valor praticamente idêntico ao registado no período homólogo do ano passado.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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14
Abr 14

Montepio fecha 2013 com prejuízos de 299 milhões

O Montepio fechou as contas do último ano com prejuízos de 298,6 milhões de euros, o primeiro resultado negativo da instituição em, pelo menos, uma década. Reforço de imparidade e provisões disparou por indicação do regulador.

 

Em Portugal os prejuízos 311 milhões de euros, que foram parcialmente compensados pelos 12,3 milhões de euros de lucros da actividade internacional. O resultado operacional do banco caiu 46,7% em 2013, para 37,6 milhões de euros, a reflectir uma quebra de 20% na margem financeira, enquanto o produto bancário diminuiu 12,3%, para 377,7 milhões de euros. O resultado operacional positivo do Montepio foi no entanto anulado pela constituição de provisões no valor de 372 milhões de euros, mais do dobro do registado em 2012.

Segundo o Relatório e Contas da instituição, o aumento das provisões e imparidades para risco de crédito cifraram-se em 127,5 milhões de euros (+74,4%), em 2013, a que se junta o aumento de provisões e imparidades associadas a outros activos, essencialmente imóveis detidos para negociação e propriedades de investimento. Um reforço que teve origem nas inspecções transversais ao sector bancário promovidas pelo Banco de Portugal, e que incluíram ainda uma revisão das metodologias de cálculo de imparidade utilizadas pelo banco.

O rácio de crédito em incumprimento aumentou de 6,3% para 7,1%, e o crédito em risco atingiu os 12,2%.

O crédito total a clientes diminuiu 1,5%, enquanto a base de depósitos aumentou 7,1%.

O Montepio fecha 2013 com um rácio de solvabilidade de 13,03%, abaixo dos 13,58% atingidos no período homólogo, melhorando no entanto o rácio Core Tier I, de 10,6% para 11%.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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23
Dez 13

Crédito à habitação e construção obriga Montepio a assumir perdas de 250 ME

O Montepio vai ter que assumir perdas de 250 milhões de euros este ano devido a incumprimentos com créditos à habitação e construção, terminando o ano com prejuízos históricos, disse à Lusa o presidente do banco.

"Temos vindo a fazer face a provisões crescentes em virtude da crise. Mas enquanto nos outros anos foi possível conter o nível de provisionamento e ter resultados positivos, ainda que ligeiros, este ano temos um reforço de provisões muito intenso", disse Tomás Correia em entrevista à Agência Lusa .

O responsável garantiu que este ano "foi absolutamente extraordinário" no que diz respeito à dimensão das perdas assumidas pelo banco com os problemas na carteira de crédito, mas antevê reconhecimento de novas imparidades em 2014.



fontes: http://expresso.sapo.pt/

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16
Dez 13

Montepio levantou 200 milhões para crédito às empresas

O presidente do Montepio disse nesta segunda-feira que a emissão de 200 milhões de euros em unidades de participação que o banco fez não foi por falta de capital, mas porque quer aumentar o crédito às empresas e sobretudo às exportadoras.


"A emissão não foi feita para suprir dificuldades de capital. Mesmo depois das provisões que constituímos em setembro, tínhamos um rácio de capital 'core tier 1' de 11%", disse Tomás Correia, na bolsa de Lisboa. 

O responsável sublinhou que, depois desta emissão, o Montepio ficará com 13% de core tier 1', a medida de avalia a solvabilidade de um banco. 

"Reforçamos capital porque queremos apoiar a economia, sobretudo as empresas de bens transacionáveis. Uma boa base de capital é uma garantia de que podemos desenvolver esse trabalho", reforçou o responsável.

Apesar disso, Tomás Correia garantiu que o banco não tem problemas de capitalização e disse que quando entrarem em vigor as novas regras de rácio de capital ao abrigo do quadro regulamentar de Basileia III, a 1 de janeiro, que o Montepio estima que ficará "com um excesso entre 500 e 600 milhões de euros".

"Estamos a trabalhar para voltar aos lucros. Temos a expectativa de ter bons resultados em 2014", disse Tomas Correia.


Segundo o responsável, o prejuízo de 205 milhões de euros que a Caixa Económica Montepio Geral apresentou até setembro (que comparam com lucros de 1,2 milhões de euros de setembro de 2012) teve a ver com o objetivo da gestão em "ter um balanço sólido", O que levou ao reforço das provisões e imparidades.

O Montepio divulgou, numa sessão na bolsa de Lisboa, que colocou a totalidade dos 200 milhões de euros em unidades de participação que contam para capital do banco, através de 25 mil subscritores.

 

O presidente da associação mutualista considerou esta emissão um "sucesso" e destacou que todos os títulos foram colocados "no retalho".

 


"Não houve institucionais a subscrever", frisou Tomás Correia, destacando os "quase 25 mil subscritores" que "confiaram as suas poupanças no Montepio".

fonte~.http://www.cmjornal.xl.pt/n


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25
Nov 13

Montepio lança fundo para captar 200 milhões de euros de capital

A Caixa Económica propõe a subscrição de unidades de participação por um euro de valor nominal.

A Caixa Económica Montepio Geral anunciou hoje o lançamento de uma oferta pública de subscrição de 200 milhões de unidades de participação de um Fundo de Participação que permitirá angariar até 200 milhões de euros de capital. Cada unidade de participação tem o valor nominal de um euro.

As unidades de participação são elegíveis para core tier 1, refere o prospecto hoje comunicado ao mercado. Em Junho, o rácio do banco era de 13,2%, sendo o core tier 1 de 10,38%. O montante líquido das receitas resultantes da oferta deverá ser de "aproximadamente" 199,76 milhões de euros tendo em conta as despesas associadas à oferta.

A Caixa Económica prevê a admissão à negociação na Euronext Lisbon das novas unidades de participação a 17 de Dezembro.

A 28 de Outubro, o Montepio havia já anunciado a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária sobre esta emissão agora lançada.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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31
Ago 13

Montepio com prejuízos de 70 milhões

O Montepio registou prejuízos de 69,65 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, contra lucros de 4,77 milhões no final de Junho do ano passado. A deterioração dos resultados deveu-se à quebra dos proveitos e ao aumento das imparidades para crédito.

As perdas da instituição financeira de carácter mutualista só não foram mais elevadas graças a um crédito fiscal de quase 33,7 milhões de euros. Sem este impacto fiscal os prejuízos do Montepio teriam rondado os 100 milhões de euros.

 

A deterioração dos resultados reflectiu a quebra de 33,5% da margem financeira, que se fixou em 101,9 milhões de euros e da diminuição de 46,6% dos resultados em operações financeiras, para 32,8 milhões, o que levou a uma redução de 23,2% no produto bancário, que se fixou em 197 milhões, refere o relatório e contas do primeiro semestre, publicado esta sexta-feira, 30 de Agosto, no site da CMVM.

 

Também o aumento das imparidades – mais 66,5%, para 127,4 milhões – penalizou o desempenho da instituição liderada por António Tomás Correia. O reforço de provisões deveu-se, sobretudo, ao aumento do incumprimento de crédito, já que as imparidades para malparado mais que duplicaram para 81 milhões.

 

Os custos operacionais caíram 3,5%, para 164,5 milhões, sobretudo graças aos cortes conseguidos nos fornecimentos e serviços externos.

 

A nível da actividade, o crédito a clientes caiu 4%, para 16,28 mil milhões, enquanto os recursos de clientes no balanço subiram 8,2%, para 15,8 mil milhões.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

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20
Ago 13

Montepio transforma Finibanco em banco de investimento

O Montepio Geral acaba de criar o Montepio Investimento para se dedicar ao segmento de empresas, sobretudo PME.

O banco liderado por Tomás Correia acaba de transformar o Finibanco numa unidade especializada em banca de empresas: o Montepio Investimento, que irá oferecer serviços de assessoria financeira a empresas, nomeadamente operações de mercado de capitais (OPV e IPO). Será por isso essencialmente um banco de investimento com vocação para Pequenas e Médias Empresas (PME). 

"O Montepio quer alargar a sua oferta para as empresas, e vai especializar o antigo Finibanco, que passa a designar-se Montepio Investimento, numa unidade apta a desenvolver toda essa oferta na linha das necessidades modernas de financiamento às empresas", disse ao Diário Económico Tomás Correia, presidente do Montepio Geral. 

fonte.http://economico.sapo.pt/

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15
Jul 13

Montepio compra banco em Moçambique

Banco Terra dedica-se, especialmente, ao sector agro-pecuário. Negócio terá ainda que ser aprovado pelos accionistas do banco português.

A Caixa Económica Montepio Geral (responsável pela actividade bancária do Montepio) adquiriu uma participação financeira no Banco Terra, com sede em Maputo, de acordo com a CMVM. Os membros da Assembleia Geral vão deliberar sobre esta aquisição numa sessão extraordinária a realizar no dia 30 de Julho.

 

O moçambicano Banco Terra tem como accionistas o Rabobank, com sede na Holanda, a GAPI-SI, e o Norfund, também conhecido como Fundo de Investimento Norueguês para os Países em Desenvolvimento.

 

O Banco Terra dedica-se especialmente ao sector agro-pecuário, e ao financiamento de toda a cadeia de valor, incluindo agricultores, criadores emergentes, associações e processadores. Outro foco vai para a potencialização das pequenas e médias empresas.

 

O Montepio já tinha presença no continente africano através do Finibanco Angola, constituído em 2007, com uma participação de 60% no capital social da Finibanco Holding SGPS-SA.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/e

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