25
Mai 13

Clientes da banca nacional voltam a ser encaminhados para os PPR

As entregas para PPR dispararam 57% no primeiro trimestre do ano, dada a menor necessidade dos bancos em captar depósitos.

A banca nacional está novamente a direccionar as aplicações dos seus clientes para Planos Poupança Reforma, resolvidas que estão as necessidades de liquidez e de alavancagem. De acordo com o presidente da associação do sector, esta é uma das principais razões que justificam um aumento de 56,8% nas entregas feitas pelos portugueses para estes produtos só nos primeiros três meses do ano. 

Na larga maioria dos casos, os bancos funcionam como pontos de venda de PPR, os quais são geridos pela seguradora do mesmo grupo. E se nos últimos dois anos se assistiu à tendência inversa - grande concorrência da banca via depósitos a prazo dada a necessidade de reduzir rácios de transformação e reforçar liquidez - o processo parece estar agora a inverter-se. No entanto, esta dinâmica estará a ser provocada principalmente por uma seguradora, a BES Vida, que fez uma forte aposta recentemente na captação de poupanças para PPR de investimento.

fonte:http://economico.sapo.pt

publicado por adm às 14:29 | comentar | favorito
19
Abr 13

Banca proibida de mexer nos spreads a quem mobilizar PPR

A proposta de clarificação da lei que permite a mobilização de valores depositados em PPR para pagar os créditos das famílias vai mais longe do que a primeira versão, proibindo expressamente os bancos de cobrar comissões e de aumentar os spreads (margem comercial) no âmbito deste processo.

A necessidade de clarificação surgiu na sequência dos problemas levantados por bancos e seguradoras face à redacção do diploma (Lei 57/2012) que entrou em vigor em Janeiro do corrente ano. A redacção agora proposta reúne o consenso de todos os partidos com assento parlamentar.

Com a clarificação, passam a estar incluídos todos os empréstimos que tenham subjacente o pagamento de habitação própria. Na versão anterior, poderia entender-se que apenas os empréstimos para compra de habitação é que estavam abrangidos, ou seja, estavam excluídos os empréstimos para construção de habitação.

Para além de passar a estar expresso o impedimento de cobrança de comissões e de aumentos de spreads, a que não se fazia referência na versão anterior, o novo diploma também clarifica a matéria fiscal, não só para este caso da mobilização dos PPR/E para pagamento da prestação da casa, mas também para outras situações, como levantamentos por desemprego de longa duração e problemas de saúde graves.

Carlos Silva, deputado do PSD, explicou ao PÚBLICO que, depois de clarificação das Finanças, na mobilização de PPR/E ou de entregas feitas há menos de cinco anos haverá lugar à devolução dos benefícios fiscais de que os contribuintes tenham beneficiado.

Todos os montantes que tenham sido entregues há mais de cinco anos passam a poder ser mobilizados para pagar a casa e outros fins previstos na lei sem penalização fiscal.

A nova lei continua a referir que a mobilização dos PPR será feita para pagamento de prestação mensal. Isto não implica que, por portaria ou por clarificação do Instituto Português de Seguros, não possa ser encontrada uma solução que permita aos clientes dar ordens de pagamento das prestações do empréstimo sem terem de ir, todos os meses, renovar o pedido ao banco. Para o deputado Duarte Cordeiro, do PS, não fazia sentido entrar nesses pormenores na lei geral.

O BE pretendia ver na proposta a possibilidade do amortizações de empréstimos e não apenas o pagamento de prestações, mas não conseguiu reunir apoios, avançando ontem uma proposta de lei nesse sentido.

Apesar do consenso dos partidos, a nova lei terá de ser votada em plenário, descer à especialidade e voltar à votação em plenário, pelo que os deputados do PSD e PS não arriscam uma data para a sua publicação.

fonte:http://www.publico.pt/

publicado por adm às 21:00 | comentar | favorito
30
Ago 11

Banca reforça depósitos à custa dos fundos e PPR

A transferência está a ser incentivada pela banca que, assim, ganha liquidez, mas prejudica as seguradoras.

Os bancos nacionais estão a incentivar os seus clientes a transferirem os montantes aplicados em fundos de investimento e Planos Poupança Reforma (PPR) para depósitos a prazo. No espaço de um ano, os cinco grandes bancos portugueses canalizaram para depósitos até seis mil milhões de euros de aplicações dos seus clientes, revelam os relatórios e contas do primeiro semestre.

Segundo as contas da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Millennium BCP, Banco Espírito Santo (BES), BPI e Santander Totta, no final de Junho os depósitos ascendiam a 178,3 mil milhões de euros, mais 16 mil milhões que um ano antes. Já os recursos de desintermediação e fora de balanço - rubricas que incluem fundos de investimento, PPR e outras aplicações dos clientes - diminuíram em 6,3 mil milhões de euros face ao primeiro semestre do ano passado, para um total de 92 mil milhões de euros.

Não é possível quantificar de forma exacta quanto desta descida superior a seis mil milhões de euros corresponde a verbas canalizadas para depósitos a prazo, mas as fontes do sector contactadas pelo Diário Económico consideram que a estratégia de captação de liquidez dos bancos é o principal factor a ter em conta. Só em seguros PPR o montante poderá ascender a quase 900 milhões de euros, segundo os últimos dados revelados pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP). 

fonte:http://economico.sapo.pt/

publicado por adm às 16:29 | comentar | favorito