02
Ago 14

Lucros do Totta sobem com mais margem e menos provisões

O banco apresentou um resultado de 80,2 milhões de euros no primeiro semestre.

O Santander Totta registou, nos primeiros seis meses de 2014, um lucro de 80,2 milhões de euros, resultado que compara com os 30,9 milhões de igual período do ano passado. A justificar esta subida nos lucros esteve, nomeadamente, a subida de 6,5% da margem financeira e a redução das imparidades e provisões líquidas em 21,9%.

O banco liderado por António Vieira Monteiro registou ainda uma mais-valia de 65,7 milhões de euros com a venda de dívida pública. Este resultado extraordinário, contabilizado no primeiro trimestre, fez subir os resultados de operações financeiras dos 11,4 milhões de Junho de 2013 para os 79,3 milhões de Junho deste ano. No entanto, a equipa de gestão explicou ontem que estes ganhos "foram totalmente anulados pela constituições de provisões de natureza voluntária e por uma amortização extraordinária de ‘software'". Ainda nas receitas, e ao contrário do que aconteceu na margem financeira e resultados de ‘trading', o banco apresentou uma queda de 21,6% nas comissões.

Nos principais indicadores de balanço, o Totta contabiliza uma descida de 3,7% nos depósitos e, no crédito, uma queda de 3,4%. Dentro dos empréstimos, é no crédito à habitação que há um maior decréscimo de 3,4%.

Totta garante estar bem sozinho

António Vieira Monteiro sublinhou ontem o facto de o banco nunca ter apresentado prejuízos durante a crise e de ter sempre "uma situação rentável", ao mesmo tempo que garantiu que o grupo está satisfeito com a posição no mercado português.

Questionado sobre um eventual interesse em participar num eventual reforço de capital do BES, respondeu dizendo: "somos obrigados a olhar para todas as oportunidades que nos surgem mas estamos muito contentes com a operação em Portugal". O responsável assegurou ainda que "o banco não contactou o Banco de Portugal nem foi contactado" no sentido de avaliar uma eventual entrada no BES.

Sobre a eventual existência de exposição do Santander Totta ao Grupo Espírito Santo (GES), Vieira Monteiro garantiu não existir qualquer crédito concedido às empresas que pediram protecção contra credores - Rioforte, ESI e ESFG. Existe apenas, explicou, algum crédito "relativamente pequeno" a empresas operacionais do grupo.

Sobre o caso GES/BES, o CEO do Totta foi parco em comentários, referindo apenas que "surpreendidos estamos todos nós" e, a propósito dos prejuízos ontem apresentados pelo BES assumiu tratar-se de "algo de inédito".

 

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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26
Jul 12

Totta renegoceia 3 mil créditos habitação em 20 dias

O Santander Totta lançou há pouco tempo um programa de renegociação das condições do crédito à habitação para famílias em dificuldades e, no espaço de 20 dias, resolveu a situação de três mil clientes, revelou o presidente do banco.

«Três mil clientes vieram ter com o banco renegociar os empréstimos. Lançámos um programa e em 15, 20 dias, conseguimos resolver três mil situações», disse Vieira Monteiro, presidente do Santander Totta, no decorrer da apresentação dos resultados semestrais do banco.

«Com este sistema não estamos a ir buscar casas às pessoas. As soluções mais drásticas só para os casos limite, tentando que sejam cada vez menos», frisou, citado pela Lusa.

«O nosso negócio é dinheiro, não é casas, nem cimento», reforçou Vieira Monteiro.

De acordo com o gestor, o programa em curso no Santander Totta faz, em primeiro lugar, uma avaliação de quais são os clientes que estão em dificuldades.

Feita a sua segmentação, os clientes são contactados e confrontados com as soluções sugeridas pelo Santander Totta: carências de capital, aumentos de par e, nalguns casos, valores residuais no fim mais altos do que normalmente se aceitam.

«É feita a negociação com o cliente, em busca da melhor solução e o resultado tem sido extremamente positivo», realçou Vieira Monteiro.

Sobre a discussão política acerca das novas regras para os contratos de crédito à habitação que estão nas mãos dos deputados, o banqueiro disse que não se queria intrometer, remetendo a sua posição para a que foi transmitida pela Associação Portuguesa de Bancos (APB) no Parlamento.

«A APB está em contacto com os vários grupos parlamentares e transmitiu a posição do sistema bancário, em conjunto», afirmou.

«Nós adiantámo-nos e lançámos uma série de soluções para ir ao encontro das necessidades das famílias», rematou o gestor.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

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09
Mai 12

Totta aceita entrega da casa para saldar dívidas

O banco Santander Totta aceita, desde «sempre», a entrega do imóvel para saldar o empréstimo, mas apenas «para pessoas que não possam pagar».

«Sempre fizemos isso para quem não tem capacidade para pagar o empréstimo. Temos vindo a aceitar que a casa sirva para pagar o total dívida», disse António Vieira Monteiro, na conferência de imprensa para apresentação dos resultados do banco.

Mas atenção: Vieira Monteiro é claro quando explica que o Santander Totta concorda com a regra espanhola, mas desde que se «comprove que as famílias não podem mesmo pagar».

O banqueiro defende que as famílias endividadas que não consigam pagar os seus créditos habitação possam arrendar a própria casa, temporariamente, ao banco.

O presidente do banco Santander Totta deu o exemplo de Espanha onde a renda definida corresponde a 3% do valor que é devido ao banco.

Ainda para combater a crise, o novo presidente executivo do Totta disse que «o banco criou produtos e situações concretas para famílias em condições de endividamento, lançando uma campanha especial há 15 dias que consiste numa coordenação do valor a pagar e dos rendimentos das pessoas».

António Vieira Monteiro disse ainda que a campanha está a correr bem e que só em casos extremos é que os processos vão a tribunal.

Ainda sobre esta questão, o presidente referiu que o banco colabora com a Associação Portuguesa de Bancos(APB) para solucionar as diferentes situações e confirmou que o Santander Totta colabora com um fundo para habitações que servem para arrendamento social.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

 

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16
Dez 11

Exame da troika: Totta não precisa de reforçar imparidades

O Santander Totta não precisava, em Junho deste ano, de qualquer reforço relativo às imparidades com crédito, segundo concluiu a inspecção feita aos bancos portugueses a pedido da troika.

O Banco de Portugal divulgou hoje os primeiros resultados globais do Programa Especial de Inspecções (SIP) e concluiu «ser adequado o valor global da imparidade registada nas contas consolidadas do Grupo para cobertura do risco de crédito da carteira analisada». 

O exercício incidiu sobre créditos no valor de 30,1 mil milhões de euros, cobrindo a totalidade da carteira de crédito do Grupo Santander Totta. 

O impacto agregado destes resultados na avaliação da solvabilidade do Grupo a 30 de Junho de 2011 traduzir-se-ia num aumento do rácio de Tier 1 de 11,3% para 11,4%, mantendo-se acima do mínimo de 8% exigido naquela data. 

No contexto do SIP, foi também apurada a necessidade de efectuar correcções pontuais aos valores dos activos ponderados pelo risco, que implicariam uma redução de 2% no montante total calculado para aquela data. 

«Refira-se, contudo, que as alterações regulamentares aplicáveis após a data de referência do SIP, em especial a entrada em vigor, no final de 2011, das alterações introduzidas pela legislação comunitária (CRD III), irão implicar uma redução adicional do valor dos activos ponderados pelo risco, equivalente a 0,8% tendo por base os dados de 30 de Junho de 2011», lembra.

Tendo sido identificadas algumas oportunidades de melhoria em matéria de políticas e procedimentos seguidos na gestão do risco de crédito, «o Grupo Santander Totta irá estabelecer e apresentar ao Banco de Portugal um plano para a implementação a curto prazo das situações que ainda subsistam».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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