Uso de cartões trava comissões na Caixa

A domiciliação do salário já não garante, na CGD, a isenção dos custos de manutenção das contas à ordem. O banco público exige agora também a utilização de cartões de débito e de crédito, pelo menos de três em três meses, para não cobrar taxa aos clientes. Sem estas condições, os clientes terão em alternativa de aderir a uma das três contas que o banco disponibiliza, com custos fixos a partir de 31,20 euros, para reduzir encargos. A utilização dos cartões, que têm custos anuais a partir de 30 euros, é praticamente a única forma de escapar ao pagamento de comissões no banco público, a partir de dia 1 de setembro. A isenção contempla ainda reformados e contas com um único titular até 25 anos. Com exceção destes, todos os clientes passam a pagar. Se nada comunicarem à CGD, os serviços são cobrados individualmente, desde as transferências online aos cartões bancários. Aliás, uma simples conta com cartão de débito passa a custar por ano 80,52 euros. Mas se optarem por uma das três contas criadas pelo banco público (S, M ou L) terão acesso a pacotes de serviços, com descontos "entre 46,3% a 51,6%", diz ao CM fonte da CGD. A adesão pode ser feita em qualquer momento e o custo é mensal. A Caixa não foi o única a subir comissões: Novo Banco, BPI e EuroBic aumentaram preços. Mais dois mil milhões à ordem nos bancos  Os portugueses tinham, em julho, cerca de 48 mil milhões de euros em depósitos à ordem. São quase mais dois mil milhões do que no mês anterior, de acordo com o ‘Jornal de Negócios’. Em termos globais, os depósitos à ordem sem juros representam 33,4% dos depósitos. A prazo, os portugueses tinham em julho 143, 5 mil milhões de euros. Uma subida de 1296 milhões face a junho, apesar de as taxas de juro estarem praticamente em 0%. Só reformas até 835,5 € dão isenção Os clientes com mais de 65 anos anos continuarão a ter isenção nas contas à ordem mas só se a reforma não ultrapassar uma vez e meia o salário mínimo nacional, ou seja,  se receberem até 835,50 euros por mês, segundo a CGD. Câmara de Almeida acolhe serviços Um funcionário da CGD vai assegurar em breve alguns serviços bancários nas instalações da Câmara Municipal de Almeida. "Este acordo contudo não implica a reabertura da agência de Almeida, que foi definitivamente encerrada", esclarece fonte oficial da CGD. A autarquia manifestou-se satisfeita com esta solução.

fonte: http://www.cmjornal.pt/

publicado por adm às 13:44 | comentar | favorito